MATEMÁTICA BÍBLICA
No
grande jornal "SUN" de Nova York, apareceu uma carta de um leitor com
conteúdo especial. Nesta, um cético, chamando-se Mr. W. R. Laughlin
desafiava um crente da Bíblia que trouxesse de uma vez por todas fatos
ao público, que provassem que a Bíblia seria de fato a Palavra de Deus.
Então o matemático e linguista, Dr. Ivan Panin publicou o seguinte
artigo, que apareceu no mesmo jornal "SUN" como resposta à carta do
leitor contestante:
Prezado
Senhor Redator, Na edição do seu jornal de hoje, desafia o senhor W.R.
Laughlin a um defensor da fé cristã, para subir ao palco e lhe trazer
"fatos". Aqui estão alguns: Os primeiros 17 versículos do Novo
Testamento contém a genealogia de Jesus Cristo. Esta genealogia
separa-se em duas partes: Os versículos de 1-11 contém as gerações de
Abraão, pai do povo judaico, até o exílio babilônico, quando os judeus
pararam, deixando de ser uma nação autônoma. Nos versículos 12 a 17
temos a genealogia do exílio até Cristo. Nos primeiros 11 versículos que
são usados ao todo 49 palavras diferentes, que são sete vezes sete
(7X7). Destas, 42 (6X7) são substantivos e as outras sete não são
substantivos. Dos 42 substantivos, 35 (5X7) são nomes próprios, e os
sete restantes são substantivos comuns. Destes 35 nomes próprios, 28
(4X7) são antecedentes masculinos de Jesus, e os sete restantes não. No
alfabeto grego estas 49 palavras se agrupam conforme suas primeiras
letras da seguinte maneira: De Alpha até Epsilon tem 21 (3X7) De Beta
até Kappa tem 14 (2X7) De Mi até Chi tem 14 (2X7). Estas 49 palavras deu
todo 266 letras, ou seja (38X7). Estas se agrupam de novo no alfabeto
em grupos de sete, que dizem as palavras que iniciam com: Alpha até
Gamma tem 84 (12X7) letras. Delta tem 7 (1X7) letras. Epsilon até Zeta
tem de 21 (3x7) letras. Tsêta até Jota tem 70 (10X7) letras. Kappa até
Mi tem 21 (3X7) letras. Mmi tem 7 (1X7) letras. Omikron até Phi tem 49
(7X7) letras. Chi tem 7 (1X7) letras. Disto resulta que toda esta
genealogia foi construída no plano artístico de grupos de sete. Voltemos
para a genealogia ao todo. Eu não quero cansar os leitores com todas
curiosidades numéricas que estão aqui, isto iria ocupar várias páginas
de seu jornal.Somente uma coisa característica quero ainda destacar: Os
gregos não tinham números, mas usavam para isto suas letras. Assim Alpha
era igual a 1, Beta igual a 2, desta maneira toda palavra grega tem um
certo valor numérico, que resulta da adição do valor de cada letra.
Agora a genealogia completa, contém 72 palavras. Se somarmos todos os
valores destas 72 palavras temos a soma de 42.364 (6.952X7). Estes
(6.952X7) não são jogados de qualquer maneira no alfabeto, mas de novo
em grupos de sete palavras, que começam com o Alpha e Beta com valor
total de 9.821 (1.405X7). Assim sendo, não são somente os onze primeiros
versículos desta genealogia, mas tudo é construído sob o plano
minucioso de 7. Outro traço: As 72 palavras aparecem em 90 formas
diferentes. Se as tomarmos esses valores teremos um total de 54.075
(7.725X7), e está novamente distribuída em grupos de 70 diversas letras
do alfabeto, precisamente em grupos de sete. O Sr. Laughlin deve se
sentar uma vez e tentar fazer um tratado, com mais ou menos 300
palavras, tão compreensível como essa genealogia e nisto incluir algumas
características numéricas aqui descritas. De boa vontade vamos lhe dar
um mês de tempo para a experiência. Mateus provavelmente não demorou uma
semana para escrever a genealogia. Isso significa: Um anel dentro do
outro. No parágrafo seguinte do primeiro capítulo, nos versículos 18 a
25, é relatado o nascimento de Jesus, contém 161 palavras (23X7). São
usados 77 diferentes palavras (11X7) que aparecem em 105 formas
diferentes (15X7). O anjo que falou com José, utiliza 28 das 77 palavras
(4X7) e deixa 49 (7X7) sem usar. Das 105 formas o anjo só usa 35 (5X7),
e 70 (10X7) ele não usa. No alfabeto estas 77 palavras novamente se
encontram em grupos de 7, como também nas suas 105 formas, como também
na frequência do aparecimento das 161 palavras ao todo. A soma dos
valores numéricos das 77 palavras dá 52.605 (7.515X7), a soma das formas
dá 65.429 (9.347X7), com agrupamentos de sete correspondentes de
maneiras diferentes. Outro fato é que a mensagem do anjo forma o seu
próprio sistema de 7, fazendo disso um anel dentro do outro, uma roda
dentro da roda. Se o Sr. Laughlin puder escrever uma história semelhante
com 160 palavras e com sistema semelhante de grupo de sete no valor
numérico das letras e palavras, então ele se distingue. De boa vontade
vamos dar-lhe 2 meses de tempo para que ele experimente. Mateus
provavelmente não gastou mais do que duas semanas para isso. Harmonia
completa.
O
segundo capítulo do evangelho de Mateus relata a meninice de Jesus. São
usadas 161 palavras (23X7), que são usadas em 238 formas diferentes
(34X7). Elas contêm 896 letras (128X7), com um valor numérico de 123.529
(17.647X7) enquanto os 238 formas tem um valor de 166.985 (23.855X7).
Se tratássemos disto em particular iríamos cansar-lhe. Neste capítulo
temos quatro parágrafos lógicos, dos quais cada um novamente apresenta
as mesmas características numéricas como o capítulo todo. Assim temos
nos primeiros 6 versículos o número de 56 palavras (8X7). Nelas são
apresentados vários discursos, o de Herodes, o dos magos e o do Anjo
Gabriel. As características numéricas destes discursos são tão
manifestas, que embora, de certo modo, cada uma em si é perfeita e mesmo
assim fica em harmonia com o todo.
Se
o Sr. Laughlin poder escrever um capítulo dessa maneira que em mais ou
menos 500 palavras apresente um tão grande número de cálculo tecidos um
ao outro e assim mesmo sendo análogos, digamos então num prazo de cinco
anos, esperaremos. Suponhamos que Mateus não gastou, mais do que um ano.
Um milagre Literário. Entre todas as centenas de parágrafos no
evangelho de Mateus, não encontramos nenhum que não os caracterize por
esta descrição numérica. Só que em cada novo parágrafo aumenta a
dificuldade de combinação e construção, e isto não em progresso
aritmético, mas potencial. Porque Mateus entende, escrevendo seus
parágrafos de uma maneira que ele continuamente constrói novas
combinações numéricas, tanto naquilo que já foi escrito como daquilo com
que segue. Assim, por exemplo, ele consegue usar no seu último
capítulo, precisamente sete novas palavras, que ele não usou antes em
todo o seu evangelho. Ele também usa exatamente 140 palavras, isto é
(20X7), que não existem em todo o Novo Testamento. Sendo assim, fica
muito fácil para calcular, e que o Sr. Laughlin precisaria de ao menos
uns100 anos para poder escrever um livro semelhante a Mateus. Quanto
tempo Mateus trabalhou no seu, não sabemos mas ele conseguiu terminar
entre o ano 30, depois de Cristo ter sido crucificado - porque ele não
poderia começar antes nem depois do anos 70 em que foi destruída
Jerusalém, visto que faz referência a esta destruição e isto nos leva a
crer que era um homem sensato. Ora, o fato é certo que ele fez
referências a esta destruição, e isto simplesmente também significa um
milagre. Sendo assim ele se apresenta para nós como um Gênio
Lliterário-Matemático, que antes nunca houve, nem igual ou parecido, o
que é totalmente inexplicável. Este é o primeiro dos fatos que queremos
dar ao Sr. Laughlin para que reflita e pense alguns minutos a respeito.
Um outro fato ainda mais curioso e importante do que já foi dito vamos
mencionar, é este que Mateus usa 140 palavras (20X7) que não se acham em
todo o resto do Novo Testamento. A pergunta se impõe, como poderia este
homem saber que Marcos, Lucas, João, Tiago, Pedro, Judas e Paulo não
usariam estas palavras? Se não levarmos em consideração as seguintes
hipóteses é totalmente impossível ter sido escrito como o foi: Ou Mateus
tinha combinado isto antes com todos eles; ou, ele tinha todo o resto
do Novo Testamento na sua frente antes de começar a escrever; ou então,
do Novo Testamento todo, deve ter sido o evangelho de Mateus o livro que
foi escrito por último. Entretanto, nenhuma hipótese satisfaz. Como
pode isto ser humanamente possível? Vemos que o acontece no evangelho de
Marcos é também um milagre literário e matemático igual ao de
Mateus. E de conformidade com o mesmo princípio pelo qual descobrimos
que Mateus sem falta tinha que ter escrito por último, também é certo
que Marcos tem que ter feito o mesmo. Isso quer dizer, que sem dúvida
Marcos só pode ter escrito após Mateus. Mas agora ainda temos que dizer
que o evangelho de Lucas apresenta exatamente as mesmas características
como de Mateus e Marcos, e do mesmo modo João, Tiago, Pedro, Paulo e
Judas. Assim não temos somente dois gênios literários-matemáticos
milagrosos e nunca vistos, mas oito, e cada um deles tem escrito somente
depois do outro. E isso não é tudo. Como Lucas e Pedro tem escrito cada
um dois livros do Novo Testamento, João 5 e Paulo 13 ou 14, terá que se
comprovar que cada um só por ter sido escrito após todos os outros.
Dessa mesma forma pode ser comprovado que das 537 páginas do texto grego
(edição de Westcott e Host) também tem que ter sido escrito por último,
assim como também cada parágrafo, dos quais aparecem muitos várias
vezes numa página só. As mesmas características estão em tudo e não
existe possibilidade humana para explicar isto. Oito homens
impossivelmente podem ter escrito cada um por último, 27 livros, 537
páginas e milhares de parágrafos? Como também é impossível ter sido
escrito cada um após outro, sendo que cada um é o último. Imaginemos
entretanto, que um único Espírito dominante ordenava tudo, então o
problema é solucionado de modo bem simples e natural, tão fácil como uma
equação algébrica. Isto portanto, significa uma expressão verbal de
cada Jota ou Til do Novo Testamento. Só quero acrescentar ainda que do
mesmo modo podemos provar e comprovar de que o texto hebraico do Antigo
Testamento foi também inspirado literalmente.
Traduzido
de: "DER UNS DEN SIEG GIBT", pags. 97-106; de FRIEDHELM KÖNIG. Artigo
acima, extraído do livro "DER UNS DEN SIEG GIBT", é do cientista Dr.
Ivan Panin, nascido na Rússia, estudou mais tarde na Alemanha, e depois
nos EUA na universidade de Haward. Foi um gênio matemático bem como um linguista. Na idade de de 85 anos ele apresentou fatos científicos, que
tem deixado o mundo estarrecido. Os manuscritos originais de sua obra
somam quase 40.000 páginas, nas quais ele trabalhou durante uns 50 anos
de 12 a 18 horas diárias.