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sexta-feira, 30 de junho de 2017

DEVOCIONAL - 1º DE JULHO DE 2017

Porque serão cumpridas as palavras... do Senhor. (Lc 1.45)

..minhas palavras, as quais a seu tempo se cumprirão. (Lc 1.20)

Elias subiu ao monte
E disse ao servo:
— Vá ver Da banda do mar, que certo
Virão nuvens. Vai chover.
Volta o servo:
— Não há nada.
— Sete vezes torne lá.
Pois ele orava ao Deus vivo,
Que, quando promete, dá.
Lá ia o moço, e voltava.
Nenhum sinal pelos céus.
Mas Elias, rosto em terra,
Olhava só para Deus.

Sétima vez. Vem o moço:
— !
Veio rápida, veloz...
...E Elias era sujeito
Às mesmas paixões que nós! (1 Rs 18.1.)

Um servo de Deus, Matthew Henry, disse: "Precisamos contar com o cumprimento da promessa, mesmo que todos os caminhos que conduzem a ela nos pareçam fechados. Pois 'quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele (Jesus) o sim; porquanto também por ele é o amém para a glória de Deus, por nosso intermédio' (2 Co 1.20)."

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Devocional - 29/06/2017

Vimos ali gigantes. (Nm 13.33)

Sim, eles viram gigantes, mas Josué e Calebe viram a Deus! Os que duvidam dizem: "Não poderemos subir". Os que creem dizem: "Subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela." Os gigantes representam, para nós, as grandes dificuldades; e os gigantes estão à espreita em toda parte. Estão na família, na igreja, na vida social, e até em nosso próprio coração; ou nós os vencemos, ou eles nos devorarão, como disseram aqueles homens a respeito dos gigantes de Canaã.
 
Disseram os homens de fé: "Como pão os podemos devorar". Em outras palavras: vencendo-os, ficaremos mais fortes do que se não houvesse gigantes para vencer.
 
Portanto, se não possuirmos a fé vitoriosa, seremos devorados, consumidos pelos gigantes que há em nosso caminho. Tenhamos o mesmo espírito de fé que havia em Josué e Calebe; vejamos Deus; Ele tomará conta das dificuldades. — Selecionado
 
É quando nos encontramos no caminho do dever que surgem os gigantes. Quando Israel avançou, pareceram os gigantes. Quando eles voltaram para o deserto, não encontraram nenhum.
 
Há uma ideia muito comum de que o poder de Deus na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades e dos conflitos. O fato, porém, é que o poder de Deus sempre traz um conflito e combate. É de se pensar que em sua viagem missionária a Roma Paulo estivesse, por alguma poderosa manifestação de Deus, livre das tempestades e dos inimigos. Mas, ao contrário, sua viagem foi uma luta dura e longa contra as perseguições dos judeus, contra violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno, e quando foi salvo, foi salvo nadando até à ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.
 
Era isto próprio de um Deus todo-poderoso? Sim, exatamente. E Paulo nos diz que, quando colocou o Senhor Jesus Cristo como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito; aliás, um conflito que nunca terminou, uma pressão que foi persistente, mas da qual ele sempre saiu vitorioso pela força de Jesus Cristo.
 
A linguagem em que ele descreve isto é a mais eloquente. "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
 
Que luta incessante! É impossível expressarmos em nossa língua a força das expressões do texto no original. Há ali cinco figuras seguidas. Na primeira a ideia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a uma distância razoável para que ele se livrasse. A tradução literal poderia ser: "Somos apertados de todos os lados, mas não esmagados".
 
A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, no entanto, avança; há luz suficiente para mostrar-lhe o próximo passo.
 
A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só: o divino Defensor está ao seu lado.
 
A quarta figura é ainda mais vivida e dramática. O inimigo o alcançou, feriu e derrubou. Mas não foi um golpe fatal: ele é capaz de levantar-se novamente. A tradução poderia ser: "derrubado, mas não derrotado".
 
A quinta figura vai mais além, e agora parece ser a própria morte: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus". Mas a vida de Jesus vem em seu auxílio, e ele vive na vida de Cristo, até completar o seu trabalho na terra. Sim, lugares difíceis são a própria escola da fé e do caráter. — Selecionado
 
 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Devocional - 28 de Junho de 2017

Uma porta aberta no céu. (Ap 4.1)

Devemos lembrar-nos de que João, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, estava na ilha de Patmos — lugar solitário, pedregoso, inóspito. Contudo, no meio de tais circunstâncias, separado de todos os queridos de Éfeso, privado do culto com a Igreja, condenado à companhia de prisioneiros desagradáveis, foram-lhe concedidas estas visões. A ele, também, foi aberta uma porta.
 
Estamos lembrados de que Jacó, exilado da casa paterna, deitou-se num lugar deserto para dormir, e em seu sonho viu uma escada que ligava o céu à terra; escada em cujo topo estava Deus.
 
Não somente a estes homens, mas a muitos outros, as portas do céu têm sido abertas em circunstâncias que, aos olhos do mundo, pareciam as mais desfavoráveis para aquelas revelações.
 
Prisioneiros e cativos; pessoas confinadas a um leito de enfermidade; peregrinos solitários e errantes; mulheres impedidas de ir à casa do Senhor por causa das exigências do lar; e muitos outros nessas condições viram as portas do céu abrirem-se diante deles.
 
“...Quando Deus é tudo em tudo para nós, quando vivemos, nos movemos e existimos no Seu favor, a porta se abre para nós também.” — Daily Devotional Commentary
 
 

terça-feira, 27 de junho de 2017

FIQUE CONTENTE



FIQUE CONTENTE: Quatro Grandes Exortações de Filipenses 4

Daniel Juster

Filipenses é uma das epístolas de Paulo escritas na prisão. Como um prisioneiro, ele não sabia se viveria ou morreria. Numa situação como essa, uma pessoa escreveria o que seria de máxima importância para uma congregação que ele havia plantado com alto custo.

No primeiro capítulo, Paulo se esforça para encorajar os filipenses a saber que a sua prisão foi pelo bem do Reino e que o Evangelho se espalhou ainda mais por seu testemunho na prisão. O segundo capítulo apresenta o exemplo do Messias, que deixou o trono de seu Pai, sofreu e morreu com a humilhação mais dolorosa possível e depois foi exaltado em sua ressurreição e ascensão. Então, devemos mostrar a mesma humildade e estar dispostos a entregar nossas vidas para podermos ser ressuscitados como ele para a vida eterna. O capítulo três adverte contra falsos mestres, afirmando que nosso objetivo é conhecê-lo, o poder de sua ressurreição e a comunhão de seus sofrimentos que conduzem à vida eterna.

No entanto, as exortações finais são notáveis por sua clareza e poder. Se fizermos as quatro coisas ordenadas no capítulo quatro, nossas vidas serão revolucionadas além da nossa imaginação. Primeiro, devemos nos alegrar sempre. (v. 4) Isto é alcançado por não estar ansiosos, mas fazer todos os nossos pedidos conhecidos a Deus e entrar na paz de Deus que excede todo o entendimento (v. 6).

Em segundo lugar, devemos disciplinar nossas mentes (v. 8). Ou seja, devemos pensar em tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama (virtuoso e digno de louvor). Essa disciplina de pensamento é a chave para caminhar em fé, paz e alegria. Uma pessoa cuja mente está sempre cheia de coisas boas é uma pessoa que atrai fé e otimismo.

Em terceiro lugar, devemos seguir bons líderes. Neste caso, Paulo apresenta seu próprio exemplo. As pessoas precisam de líderes para seguir na medida em que seguem o Messias. Paulo diz que devemos segui-lo assim como ele segue o Messias. Precisamos de bons exemplos de liderança para crescer. (v. 9)

Quarto e último, devemos ficar contentes. (v. 11-13, 19) Esse contentamento é por meio de confiar no Messias e saber que estamos na vontade de Deus. Estaremos contentes em todas as circunstâncias, seja quando hospedados por ricos ou sentados numa cela. Podemos todas as coisas por meio do Messias. (v.13) Os grandes santos que passaram por prisões e sofrimento testemunharam esse grande contentamento, e Paulo estava de fato testemunhando exatamente isso. Quando você é contente e generoso, Deus supre abundantemente. (v.19)

Que todos possamos obedecer às Escrituras nessas quatro coisas, alegrar-nos sempre, disciplinar nosso pensamento, seguir o ensinamento e o exemplo dos bons líderes e, finalmente, contentar-nos em todas as coisas.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Devocional - 21/06/2017

E logo correu que ele estava em casa. (Mc 2.1)

Os pólipos que constroem os recifes de coral trabalham no fundo dágua, sem imaginar que estão edificando os alicerces de uma nova ilha, sobre a qual, mais tarde, viverão plantas e animais, e onde nascerão filhos de Deus, que serão preparados para a eterna glória como coerdeiros de Cristo.
Amado leitor, se o seu lugar nas fileiras de Deus é um lugar escondido e isolado, não murmure, nem se queixe. Se Ele o colocou ali, não procure sair da Sua vontade; pois, sem os pólipos, os recifes de coral não seriam construídos. Deus precisa de homens que estejam dispostos a ser pólipos na Sua obra e trabalhem na obscuridade, longe da vista dos homens; sustentados, porém, pelo Espírito Santo e plenamente visíveis aos olhos do céu.
O dia virá em que Jesus dará a recompensa, e Ele não comete enganos; embora alguns talvez se admirem de como você terá chegado a merecer tal recompensa, se nunca haviam ouvido nada a seu respeito. — Selecionado

Quero estar à mão,
Onde estou.
Onde a Sua mão
Designou.
Quieto, executando
O que for mandando.
Sempre a Seu dispor
Onde estou.

Não precisamos depender das reuniões concorridas, nem de experiências gloriosas de euforia espiritual, nem da comunhão edificante dos irmãos. Podemos ir para a obscura Emaús; ou para a temível Colossos; ou ainda para a distante Macedônia, no campo missionário. Podemos ir confiantes, sabendo que, onde quer que Ele nos coloque, no curso da vida, as fronteiras podem ser conquistadas e a vitória ganha, porque Ele já o ordenou. — Northcote Deck

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Não Dobre seus Joelhos a Baal



Não Dobre seus Joelhos a Baal

O apóstolo Paulo se referiu aos judeus que criam em Yeshua como “remanescente de Israel” (Romanos 11.5). Ele os comparou aos 7 mil do tempo de Elias que “não dobraram os joelhos diante de Baal” (verso 4). Já que sou um judeu messiânico e não participo de idolatria, eu certamente me qualifico como um dos que não dobram os joelhos a Baal.

Será?

Baal era o deus cananeu promovido por Jezabel. Em Apocalipse 2.20, somos exortados a não tolerar o espírito de Jezabel (e, portanto, a não tolerar a Baal). Esse espírito permeia a sociedade moderna por meio de rebelião, pecados sexuais e entretenimento carnal. “Dobrar os joelhos” pode ser um ato físico, mas também pode se referir a ceder à tentação nos pensamentos e emoções. Será que tenho dado lugar a imaginações impuras?

Talvez eu esteja dobrando meus joelhos à sensualidade e ao comodismo de Baal-Jezabel mais do que gostaria de admitir. E talvez você também. Compartilhei essa mensagem com nossa equipe na semana passada, e todos nós nos ajoelhamos ali mesmo e nos arrependemos. Logo depois, eu fui ao shopping local; e próximo à entrada havia um anúncio gigante com uma mulher vestida apenas em roupas íntimas.

Eu senti o temor de Deus (Provérbios 1.7; 8.13). Entrei na loja e pedi educadamente, porém com firmeza, para que o pôster fosse removido, e que meu pedido fosse enviado para a gerência dessa rede de lojas ao redor do país. Tive a sensação de que o pôster seria removido em três dias. Na terceira manhã, alguns operários chegaram para trocá-lo. Que Deus nos conceda graça para não dobrarmos nossos joelhos a Baal!

Asher Intrater

sábado, 17 de junho de 2017

Devocional - 17/06/2017

Veio uma voz de cima do firmamento, que estava sobre as suas cabeças. Parando eles, abaixaram as asas. (Ez 1.25)

O que é este abaixar de asas? Muitas vezes as pessoas dizem: "Como é que se ouve a voz do Senhor?" Aqui está o segredo. Eles paravam e abaixavam as asas.
 
Todos nós já vimos um passarinho adejando as asas; embora parado, suas asas continuam bulindo. Mas aqui lemos que aqueles seres pararam e abaixaram as asas.
 
Algumas vezes, quando nos ajoelhamos diante de Deus, temos a sensação de um adejar em nosso espírito. Não ficamos realmente quietos na Sua presença.
 
Uma pessoa amiga falou-me, há alguns dias, de um assunto sobre o qual tinha orado. "Mas", disse ela, "não esperei até a resposta chegar."
 
Ela não soube conservar-se quieta para ouvi-lO falar, mas desistiu de esperar e tomou suas próprias providências. O resultado foi desastroso e ela depois teve de voltar atrás.
 
Ah, quanta energia desperdiçada! Quanto tempo perdido por não deixarmos de agitar o nosso espírito e não permanecermos bem quietos diante dEle! Oh, a calma, o descanso, a paz que nos vêm quando esperamos na Sua presença até ouvirmos a Sua resposta.
 
Então, ah, então podemos sair imediatamente, sem nenhuma hesitação, e seguir avante na direção que o Espírito nos indicar.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Devocional - 16/06/2017.

Dele vem a minha esperança. (Sl 62.5)

A negligência que geralmente demonstramos para com a resposta às bênçãos que pedimos, mostra como há pouca realidade em nossas orações. O agricultor não se satisfaz sem a colheita; o atirador observa se a bala atinge o alvo; o médico aguarda o efeito do remédio que aplicou; por que não se importará o crente com o efeito da sua oração?
 
Toda oração, feita com fé, segundo a vontade de Deus, segundo as Suas promessas, oferecida no nome de Jesus e sob a influência do Espírito Santo, quer seja por bênçãos temporais ou espirituais, é ou será plenamente respondida.
 
Deus sempre atende às orações de Seu povo, fazendo aquilo que mais contribuirá para a Sua glória e para o bem-estar espiritual e eterno dos Seus. Assim como sabemos que Jesus Cristo nunca rejeitou ao pecador que se achegou a Ele buscando misericórdia, também cremos que nenhuma oração feita em Seu nome será vã.
 
A resposta à oração é certa, embora talvez não estejamos discernindo a sua chegada. A semente que jaz sob o solo no inverno está lançando raiz, com vistas a florescer e frutificar, embora ainda não apareça na superfície do solo e pareça morta e perdida. — Bickersteth
 
As respostas demoradas não apenas provam a fé, como nos dão oportunidade de honrar a Deus por nossa firme confiança nEle, mesmo diante das aparentes recusas. — C. H. Spurgeon