por Richard Morrock, publicado em eSkeptic, 12 out 2010
Traduzido por colaboração de Lisângelo Berti
As idéias do psicanalista dissidente Wilhelm Reich tendem a ser encontradas na costa mais distante da vida intelectual americana, onde abundam as teorias de conspiração, OVNIs assombram os céus, e a esquerda radical começa a confundir-se com o ultra-direitismo. Ofuscado ainda na década de 1960 por seu rival, Herbert Marcuse, Reich continuou a ser um herói e mártir para um pequeno mas fragmentado grupo de seguidores, e uma grande influência sobre o pensamento de um grupo muito maior de não-conformistas políticos e sexuais que podem não se intitular como Reichianos.
Wilhelm Reich nasceu e cresceu no remoto interior oriental do Império Austríaco por volta da virada do século. Após mudar-se para Viena ao fim da Primeira Guerra Mundial, ele envolveu-se com o crescente movimento da psicanálise de Sigmund Freud, e logo veio a ser considerado como o seu discípulo mais produtivo. Ao mesmo tempo, Reich envolveu-se com a política marxista; ele era um membro do Partido Comunista da Áustria, e mais tarde foi um membro do Partido Comunista Alemão por um breve período.
Reich não era de longe o único a combinar uma profissão psicanalítica com uma ocupação proletária revolucionária, embora tivesse uma propensão peculiar para discutir com outros, tais como Marcuse e Otto Fenichel, que compartilhavam essas duas orientações. Reich, entretanto, combinou o político e o pessoal de tal forma que o distinguiu até mesmo de seus colegas psicoanalíticos mais radicais. Ele argumentou que a repressão sexual era a base da opressão classista, e que só a libertação do indivíduo do seu complexo de Édipo poderia preparar o caminho para o surgimento da justiça social após a revolução vindoura.
Essa teoria estabelecia um desafio tanto para os fundamentos comunistas como para os psicanalíticos. Dos primeiros, Reich exigiu um compromisso com a revolução sexual que, após um curto período de experimentação, no levante da revolução bolchevique, os seguidores de Lenin não estavam dispostos a fazer. Dos últimos, Reich exigiu apoio tanto à revolução sexual como social, mas os psicanalistas não estavam preparados para exigir a eliminação de toda a repressão sexual, e a maioria estava muito confortável em sua vida profissional para erguer barricadas em nome da classe trabalhadora internacional. Consequentemente, em 1935, Reich tinha sido expulso das fileiras tanto do movimento comunista como da Associação Psicanalítica Internacional.
Apesar de seus seguidores ignorarem o fato, há uma contradição na prescrição de Reich para a sociedade. Se, como Reich argumenta, a repressão sexual é essencial para a sobrevivência da sociedade classista opressora e se, como ele também afirma, a sociedade classista opressora impõe a repressão sexual, então por onde é que se começa a eliminar a opressão? Não pode ser através da psicoterapia, porque a classe dominante não permitiria, nem pode ser feito através da revolução, porque os trabalhadores sexualmente reprimidos não seriam capazes de criar uma sociedade verdadeiramente livre – basta olhar para a Rússia. Dadas as hipóteses de Reich, progresso social significativo é quase impossível. Não deveria ser surpresa, então, que seu grupo mais ativo de adeptos, o Colégio Americano de Orgonomia, já se afastou das idéias originais esquerdistas de seu fundador e apoia uma variedade linha dura de ultra-conservadorismo. O próprio Reich, no final de sua vida, idolatrava Eisenhower e apoiou a Guerra da Coréia, mas mesmo ele teria hesitado em pedir mais autoritarismo nas escolas públicas ou insinuar que a queda do comunismo na Europa Oriental era na verdade uma conspiração comunista.
A ascensão do nazismo na Alemanha e na Áustria obrigaram Reich a emigrar para os Estados Unidos, após uma curta estadia na Escandinávia onde, mesmo na relativamete liberal Noruega, seus pontos de vista sexuais radicais levaram-no a ter problemas com as autoridades. Chegando em Nova York, Reich estabeleceu-se na região classe média Forest Hills e fundou uma escola de pensamento psicanalítico que posteriormente ampliou para incluir as opiniões sobre tudo, desde a educação sexual até as origens do universo. Depois de sua morte, seus seguidores dividiram-se em facções rivais. Existem agora três organizações Reichianas “ortodoxas” que lutam ferrenhamente entre si, enquanto ao mesmo tempo desprezam os “neo-Reichianos” como Alexander Lowen, fundador da bioenergética.
Para seu crédito, Reich foi o primeiro teórico a levar o corpo humano para dentro da psicoterapia, continuando um processo que foi iniciado, de modo algo hesitante, por Freud. Reich argumentava que as emoções reprimidas foram enterradas no que ele descreveu como armadura muscular. Algumas vezes ele ilustraria o que chamava de “segmentos” do corpo – cabeça, tórax, pélvis, etc – em mapas notavelmente parecidos com aqueles usados por médicos hindus para retratar os chacras, ou centros de energia. Essencial para a terapia Reichiana é a liberação de emoções reprimidas através da manipulação física do corpo do paciente, em conjunto com a psicoterapia de orientação mais ou menos freudiana. Às vezes isso teve resultados dramáticos, mas nem sempre positivos. Nos casos em que o paciente não está preparado para aceitar os sentimentos que são liberados, os efeitos são semelhantes a uma “bad trip” de LSD. Após sua experiência, o paciente começa a acreditar em algumas coisas bem estranhas.
Paradoxalmente, maus resultados na terapia Reichiana apoiam suas teorias, tanto quanto o ouro transformado em chumbo, ainda que sem proveito, ao menos prova que os alquimistas foram de fato capazes de transmutar metais.
Anna Freud, que bem conheceu Reich durante seus dias em Viena, considerava-o psicótico. Não se pode aceitar sem reservas essa afirmação, desnecessário dizer, já que basta lembrar que a defesa de Reich pela liberação sexual pode não ter se encaixado muito bem com o celibato da Sra. Freud. Mas nos últimos anos de sua vida, Reich estava mostrando sinais de paranóia, que até mesmo seus seguidores mais devotados foram duramente pressionados a negar. Dois de seus últimos livros, “Escute, Zé Ninguém” e “O Assassinato de Cristo“, podem ser lidos como sermões bizarros, onde Reich expunha a perversidade dos tolos tacanhos que não o reconhecem como o messias secular. Estas duas obras fazem Reich soar como a quintessência dos cientistas loucos.
Mas nenhum destes livros se compara com seu último, Contact With Space. Enquanto Reichianos acusam o governo dos Estados Unidos de táticas totalitárias porque a Food and Drug Administration (FDA – Administração de Alimentos e Remédios), em um excesso de zelo burocrático, queimou os livros de Reich quando fecharam seu laboratório, os Reichianos têm mantido Contact With Space impublicado, para garantir que o público permaneça sem conhecimento das curiosas noções de Reich sobre discos voadores hostis.
Diferentemente de grupos conhecidos pelos céticos, como MUFON e CUFOS, Reich não se limitou a sustentar que a Terra estava sendo visitada por alienígenas. Ele chegou até a alegar que os OVNIs eram hostis, pilotados por seres que ele chamava de “povo CORE” que vinha para roubar a energia orgônica de nosso planeta. Ele até mesmo divagou se seu pai não seria um desses “povo CORE“, que faria de Reich o produto de miscigenação interplanetária. Pela maneira hesitante na qual ele expressou esta opinião, parece que sua formação psicanalítica alertou-o sobre a possibilidade de que esta noção seria ilusória.
Seus seguidores nem sempre tiveram essas dúvidas. Um graduado em terapia Reichiana, Jerome Eden (já falecido), fundou um grupo chamado Conselho de Cidadãos Planetários Profissionais, cujo título pretensioso disfarçava o fato de nunca ter tido mais de oito ou dez membros. Eden não só alardeava a teoria de que a Terra estava sendo atacada por discos voadores hostis, como ainda afirmava ter traduzido um manual de “Combate Cósmico“, supostamente encontrado em um local de pouso de OVNI junto com um conveniente dicionário bilíngue, entregando os planos dos alienígenas para subjugar a Terra através de dissimulação e trapaça. “Se alguém detectar a nossa intenção“, as supostas criaturas espaciais furtivamente declaram: “a melhor defesa é publicamente afirmar que tal alegação é absurda e tachar essa pessoa como obviamente insana“. O autor do documento cita o grande teórico militar prussiano Clausewitz , levantando algumas suspeitas em minha mente de que ele/ela (ou ser) deve ter sido do nosso próprio planeta, embora alguém possa se opor a tão precipitadas conclusões!
Reichianos relataram enfrentamentos com OVNIs, usando seus “Cloudbusters” (arrasa-nuvens) – dispositivos de controle climático de valor não comprovado. Em fevereiro de 1955, um grupo de cientistas reichianos alegou ter expulsado OVNIs invasores de Tucson, Arizona, sofrendo uma baixa de um heróico defensor ferido por uma explosão radioativa. Os invasores nunca retornaram. O próprio Reich uma vez disse ter rechaçado um OVNI com seu próprio cloudbuster perto de seu laboratório em Rangeley, Maine.
Reichianos não têm enfatizado a ameaça dos OVNIs em anos recentes. No entanto, Peter Robins de Nova York tem falado em reuniões do Colégio Americano de Orgonomia sobre os visitantes espaciais, e parece aspirar ao título de Eden como principal autoridade reichiana sobre OVNIs.
Uma questão controversa sobre a qual Reichianos têm muito a dizer é o controle climático. Reichianos, com os seus “cloudbusters” baseados em “energia orgônica”, exigem reconhecimento cada vez que uma seca termina no Ocidente, embora grupos reichianos rivais frequentemente briguem entre si sobre quais experiências realmente causaram a chuva. A alegação não comprovada de controle climático tende a afastar algumas pessoas que poderiam ser atraídas para as idéias reichianas; salvar o mundo é uma coisa, brincar de Deus é outra. Reichianos de carteirinha, no entanto, esperam que suas experiências de fabricar chuva obriguem os céticos a aceitar toda sua cosmologia.
Outra teoria aceita pelos Reichianos é a geração espontânea. Reich argumentava que formas de vida poderiam surgir de matéria inorgânica em tubos de ensaio lacrados e esterilizados, contendo entulho de quintal comum fervido em água. Se isso fosse verdade, invalidaria todas as pesquisas biológicas dos últimos séculos. Reich desdenhou dos críticos que argumentavam que o surgimento de amebas e outros micro-organismos nos tubos de ensaio era devido a seus controles inadequados, que permitiram que esporos sobrevivessem no composto. Seus seguidores alegam que os cientistas convencionais são incapazes de apreciar as descobertas de Reich porque estão “blindados” por suas neuroses – uma espécie de equivalente moderno à Roupa Nova do Imperador. Dizem que se outros cientistas passassem pela terapia orgonômica, veriam os mesmos fenômenos que o Reichianos relatam em seus próprios laboratórios. Isso pode até ser verdade, se assumirmos que a terapia reichiana é tão prejudicial que frequentemente leva as pessoas a ver coisas que não existem.
Reich terminou sua vida na prisão, morrendo de ataque cardíaco pouco antes do prazo para ser liberto. A acusação original contra ele era vender “acumuladores orgônicos” além da fronteira estadual, o que o levou a ter problemas com a FDA. No entanto, ele poderia facilmente ter se livrado desta acusação se assim quisesse. Reich recusou-se a contestar a acusação em tribunal, alegando que suas doutrinas “científicas” não poderiam ser discutidas em uma corte de justiça. Ele foi condenado não por fraude ou charlatanismo, mas por desrespeito ao tribunal.
Seguidores de Reich sustentam que seu líder foi enquadrado como parte de uma conspiração comunista e que o governo americano, no auge da Guerra Fria e depois de anos de histeria macarthista, estava atuando como instrumento de Moscou, quando processou Reich.
Ironicamente, o objetivo original de Reich era eliminar da doutrina de Freud sua bagagem metafísica e colocá-la numa base científica sólida. Mas enquanto sua escola de pensamento desenvolvia-se, ela passou a incluir mais e mais teorias há muito descartadas e histórias populares, vestidas com terminologia pseudocientífica e confirmadas através de experimentos duvidosos que não-Reichianos não foram capazes de repetir. A geração espontânea é revivida nas descrições de Reich dos “Bacilos T”. Magnetismo animal se transforma em energia orgônica e o Yin e Yang do Budismo Mahayana são retrabalhados na teoria de Reich sobre a sobreposição cósmica.
Com o quê Reich nunca rompeu na psicanálise foi a noção de reducionismo, que vê os eventos sociais como nada mais do que o reflexo da realidade psicológica. Reich, de fato, levou-o ainda mais longe, tentando reduzir a psicologia à biologia e física, sendo esta última, como Martin Gardner salientou, um assunto sobre o qual Reich tinha muito pouco conhecimento. Juntamente com o seu autoritarismo e sua própria aparente incapacidade de distinguir o objetivo de fenômenos subjetivos, o reducionismo de Reich levou-o a desenvolver uma psicoterapia pseudocientífica que excede todas as outras, tanto em seu âmbito e dogmatismo como na intolerância de seus adeptos.
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Bioenergía y medicina cuántica: el fraude se disfraza de ciencia
Hace unos días recibimos una pregunta en el buzón de Esceptica.org (os recuerdo que es ese botón que pone “Contacto”, justo debajo de nuestro logo, entre el “Quiénes somos” y el “Iniciar sesión”).
El amigo Juan Carlos nos preguntaba lo siguiente:
Hola, seré lo más breve posible:
En una conferencia de “coaching” la ponente, una doctora, nos estuvo hablando sobre como la “Bioenergía” (Alexander Lowen) y la ” Medicina Cuántica” le habían curado un cáncer de tiroides, a mi me suena a timo, pero en internet no pone nada en contra de estas dos “disciplinas”, y al menos los “gurúes”" tienen estudios, ¿Qué os
parecen?
Esta es una pregunta muy interesante, ya que muchas veces las pseudociencias y, sobre todo las terapias llamadas alternativas, se disfrazan de ciencia. Este disfraz lo consiguen introduciendo conceptos científicos innovadores, o poco conocidos por la sociedad, como puede ser la física cuántica, las energías, vibraciones, y mis favoritas: las propiedades químicas inventadas, como la memoria del agua en la homeopatía.
Vamos con la respuesta a la pregunta de Juan Carlos.
Bioenergía:
Tenemos varios nombres para esta misma terapia: bioenergía, bioenergética o análisis bioenergético.
Por tanto, vemos de nuevo cómo se adoptan términos que realmente tienen evidencia científica para disfrazar una terapia de dudosa utilidad y hacerla pasar por ciencia.
A partir de ahora hablaremos de análisis bioenergético, que es a lo que se refiere Juan Carlos en su pregunta.
El análisis bioenergético nace como un método de relajación, podríamos decir que es la versión occidental del Tai-Chi o el yoga.
Alexander Lowen lo fundó con el objetivo de “liberar a las personas de sus ataduras físicas y psíquicas, y se basa en el concepto de que todas las experiencias vividas se reflejan o manifiestan en el cuerpo”.
Uno de los principios de la bioenergética es que las personas pueden moldear su propia vida con el control de esa energía.
Como vemos, en principio no es más que un método de relajación y autoayuda. Hasta aquí, podríamos decir que no tiene nada de malo, la relajación tiene efectos beneficiosos si complementa al tratamiento convencional de enfermedades, sobre todo cuando éstas son traumáticas.
Pero desde que fue creado en los años 1950, el análisis bioenergético ha evolucionado, y podríamos decir que el paso del tiempo no le ha sentado bien.
En la actualidad, la bioenergética ha pasado de ser un método de relajación a ser una terapia que cura cualquier enfermedad. ¿Cómo? Con el poder de nuestra energía interna y su control.
Algunos practicantes de esta terapia dicen que controlando el flujo de energías que mantenemos con el medio, podemos llegar a curar cualquier dolencia que tengamos. Algunos incluso aseguran que han visto cómo se regeneraban miembros amputados, otros lo utilizan para vender mantas bioenergéticas que “alojan diversos cristales minerales en una serie de celdas. Estos cristales actúan como transformadores y amplificadores de energía, equilibrando y re-energizando los sistemas biológicos desde su nivel celular, por medio de vibraciones oscilantes.”
Como vemos, jerga supuestamente científica que carece de todo sentido.
Si nos pasamos por bioenergetica.org, autoproclamado “sitio de las medicinas bioenergéticas” y pinchamos para entrar, veremos lo que considera este sitio como medicinas: acupuntura, cromoterapia, magnetoterapia, posturología y reiki. Todas ellas carentes de cualquier efecto terapéutico más allá del simple placebo.
Mi conclusión sobre la bioenergética: utilizada como método de relajación, puede ser un complemento terapéutico en el tratamiento de enfermedades. Como medicina, carece de cualquier fundamento científico y es un fraude más.
Un artículo extenso, muy completo y de más que recomendable lectura sobre el análisis bioenergético lo podéis encontrar en La Ciencia y sus Demonios.
Medicina Cuántica:
Ejemplos de medicina cuántica son: la homeopatía, por ejemplo, en muchas ocasiones se atribuye propiedades cuánticas (sin especificar cuáles, eso sí); otro ejemplo es el reiki, que también dice tener propiedades cuánticas, además de decir que las enfermedades se crean porque deja de fluir la energía interna de nuestro cuerpo (¿esto no lo hemos visto ya en la bioenergética?); la acupuntura también se apunta al carro… y todas las terapias chachialternativas y new age que se os ocurran se apuntan a lo cuántico.
Como cada terapia va a lo suyo, pero todas tienen en común la cuántica, se aglutinan todas bajo la denominación de Medicina Alternativa Holística Cuántica (acojona el nombre, ¿eh?). Lo definen como “una oportunidad de dar al ser humano herramientas para que conozca más de sí mismo, se involucre en conocimientos que aparentemente solo se impartían a algunos iniciados, como la sensibilización al campo bio-energético, el uso de cuarzos, la digitopuntura, la visualización, manejo de energía, técnicas de relajación profunda que no requieren posiciones especiales, y muchos otros.”
Mi conclusión sobre la medicina cuántica: sospecha de todo lo que lleve la etiqueta de cuántico referido a salud, será un timo seguro.
La cura del cáncer de tiroides:
Vamos con el último punto importante de la pregunta de Juan Carlos.
El cáncer de tiroides afecta al sistema endocrino (la tiroides es una glándula que produce proteínas y regula la sensibilidad del cuerpo a otras hormonas). Este tipo de cáncer, normalmente tiene un buen pronóstico (ya que es posible un diagnóstico precoz de la enfermedad), aumentando el riesgo con la edad.
A la pregunta de si la bioenergía o la medicina cuántica han podido curar el cáncer de la coach de Juan Carlos, la respuesta es un rotundo NO.
Que le hubieran podido ayudar los ejercicios de relajación para rebajar el estrés por la enfermedad, puede ser.
Es común en personas con enfermedades graves, como puede ser el cáncer, que se aferren a cualquier esperanza, por peregrina que sea. Basta con que ella (esto lo supongo yo, no conozco la situación) tuviese un pronóstico no muy favorable, para que buscase alternativas para su curación. Aparecieron estos pseudotratamientos y ella puso sus esperanzas en ellos.
Afortunadamente, no dejó de lado la medicina convencional (si es que realmente se curó o realmente tuvo la enfermedad) y se curó. Como había puesto sus esperanzas en la magia, dijo que la magia la curó.
La bioenergía como medicina es un fraude, al igual que la medicina alternativa holística cuántica.
Espero que este post haya resuelto las dudas de Juan Carlos, y las vuestras también.
Y por favor, sospechad de todo lo que sea cuántico, energético, biodinámico y milagroso. Los milagros no existen y solo la medicina basada en pruebas cura.
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A farsa da Terapia Bioenergética
(...) 'não
procede'... Hipertensão tem origem genética, e influência direta do sobrepeso e
da sedentaridade, além evidentemente da dieta, com amplo destaque para o sal e o
sódio... Dizer que pressão alta "é raiva acumulada" é falacioso, e um perigo em
termos de saúde pública... Evidentemente o estado emocional tem forte impacto
sobre nossas vidas e sobre a nossa saúde, principalmente a 'ansiedade', que pode
decorrer da 'raiva', stress continuado, etc...
E sobre a
afirmação de Gaiarsa, se foi colocada 'exatamente' desta forma, trata-se de uma
tremenda irresponsabilidade... Não me consta que Lowen tenha se formado em
medicina, e menos ainda em cardiologia... Agradeço se puder facilitar a fonte de
tal informação... E mais, Lowen recebeu um bacharelado em 'Ciências e Negócios',
onde parece ter assimilado apenas o segundo tópico do curso... Nunca fez
ciência, e ainda por cima era devoto do fraudulento Freud, e do encarcerado
Reich... Este último 'preso' por viajar na maionese induzindo e prejudicando a
saúde de muitas pessoas com as sua crença na "energia orgônica", ou "energia
cósmica primordial"... É mole ou quer mais? Toda esta baboseira proferida,
evidentemente - e assim como Freud -, sem provar nada... O FDA moveu um processo
contra Reich pela prática de curandeirismo...
Tudo isso é
muito preocupante e Owen, que não é médico, trata-se apenas do herdeiro
comercial de tais falácias... Isso é grave e, respeitosamente e severamente,
sinto-me no dever de alertar a você - que publica artigos de boa fé - e aos não
inciados em neurofisiologia, neurociência, genética e cardiologia... Discuti o
assunto com o meu amigo Anísio Pedrosa, chefe da área de marca-passos do InCor,
que deu boas gargalhadas... Sugiro também o acompanhamento dos sérios
ensinamentos e pronunciamentos de Drauzio Varella à respeito, e também sobre
temas correlatos - cardiologia, hipertensão e pseudo terapeutas como
Owen...
Com saúde não se
brinca, sob nenhum pretexto...
Carlos
Sherman
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Medicina cuántica. Un fraude disfrazado de Ciencia
Muchas veces las pseudociencias y, sobre todo las terapias llamadas alternativas, se disfrazan de ciencia. Este disfraz lo consiguen introduciendo conceptos científicos innovadores, o poco conocidos por la sociedad, como puede ser la física cuántica, las energías, vibraciones, y mis favoritas: las propiedades químicas inventadas, como la memoria del agua en la homeopatía.
Ya hablé sobre este tipo de cosas antes pero en este post quiero enfocarme en la medicina cuántica, la bioenergía y similares..
Cuando vas al trabajo, al supermercado o la Universidad, casi seguro viste en alguna ocasión un aviso así:
Y pensar que algunos van a la Universidad para aprender esto.. si con un curso es lo mismo!
Hay una página bastante conocida (no tiene sentido decir cual) que trata sobre este tema.
En su sección de preguntas frecuentes encontramos esto:
Uno de los tres niveles de existencia. El primero es el físico percibido por los sentidos, el segundo es el cuántico y el tercero el no circunstancial. En el ámbito cuántico todo consiste en información y energía. El mundo físico está hecho de información contenida en energía que vibra a distintas frecuencias. El conocimiento o INFORMACIÓN ya sanan. La energía es la expresión de esa manifestación.
Empezamos bien. Esto por supuesto no tiene nada que ver con la física cuántica y no deja de ser palabrería. La física cuántica es la parte de la física que estudia las cosas que son muy pequeñas, como los átomos o las moléculas, no es ningún "nivel de existencia". En el mundo cuántico no existe más "información y energía" que haya en el mundo clásico, o en cualquier lado.
Obviamente energía e información hay ahora mismo en la pantalla de tu ordenador, pero conectarlo con la física cuántica no deja de ser absurdo. La energía no "vibra a distintas frecuencias", eso lo hacen las ondas que son una forma de energía pero no la única.
Por último está claro que la información no sana, a no ser que te informes y vayas a un médico de los de verdad.
Continuamos con lo que dice en esta web:
¿ES TODO ENERGÍA?
Sí, ya lo adelantaron los padres de la física cuántica, Albert Einstein y Max Plank con sus fórmulas: E=mv2. Es decir, todo lo que tiene masa, tiene energía. E=h X f, donde h es la constante de indeterminación (6,62 X 10^-34) o unidad de acción y f es la frecuencia. No vemos el mundo como una enorme red de energía porque todo vibra demasiado rápido, a la velocidad de la luz. Nuestros sentidos solo registran “trozos” de esta energía y actividad y estos conglomerados de información se convierten en los objetos, personas y todo lo que nuestros sentidos perciben.
Acá ya se pone más complicado el tema.
El autor (o autora) del texto usó aquello de: "voy a poner fórmulas que así es todo más vistoso, pero ni siquiera se usar un editor de ecuaciones, ni me molesto en averiguar como se llaman las cosas". Esas fórmulas (bien escritas, donde v=c por ejemplo) son de la relatividad y la física cuántica, ciertamente, h no es la "constante de indeterminación", sino la constante de Planck y tiene ese valor sólo en un determinado sistema de unidades (J s).
¿Qué quiere decir que no vemos el mundo como una red de energía? ¿Deberíamos acaso? Tampoco tiene ningún sentido, claro está, el que nada vibre "a la velocidad de la luz". ¿Y de dónde sale eso de los "conglomerados de información"? En fin, palabrería que sólo intenta confundir.
Seguimos con lo que dice esta página:
¿QUÉ ES LA FRECUENCIA?El número de oscilaciones por unidad de tiempo. Hay frecuencia en todo. La frecuencia es una vibración de energía determinada por su periodicidad. Utilizar la frecuencia mediante la intención es el reto del futuro. Aprender a reconocer y leer frecuencias a nivel de conciencia se traduce en una nueva libertad y autonomía.
En este punto en particular , solo es necesaria una imagen para responder:
Hay un Clara contradicción entre definición y conclusiones. Si la frecuencia es "el número de oscilaciones por unidad de tiempo" no habrá frecuencia en todo, sólo en lo que vibre con el tiempo. Después viene una relación entre frecuencia y conciencia que imagino se basará en que son palabras que riman, porque otra cosa no puede ser. Lo próximo será "leer frecuencias a nivel de conciencia requiere mucha paciencia".
Vamos todavía... que hay mucho aún por analizar:
¿QUÉ ES LA REALIDAD? La realidad de la 3ª dimensión es una parte inherente de la gran red de la existencia, que está llena de conexiones y significados que sostienen continuamente todo aquello con lo que uno se va encontrando y crea en el mundo físico. Cuando se amplía el pensamiento y se da paso a la búsqueda de respuestas, se cambia el curso de la realidad. Las formas de pensamiento son heliografías vibracionales que contienen instrucciones para manifestarse en la realidad. Una disponibilidad para considerar nuevos conceptos e ideas amplía nuestra mente hacia nuevos ámbitos de la conciencia. En todo el cosmos, el esquema de la existencia está intrínsecamente planeado y al mismo tiempo espontáneamente libre para desarrollarse y cambiar. Nadie viene al mundo sin contribuir en su diseño y continuamente se está influyendo e interactuando con la estructura no física mediante la telepatía celular
Aquí ya empieza la parte dura. El autor dice .
Hey!! Vamos a mezclar términos como la "3ª dimensión" (ya podían poner la 4ª que la 3ª es algo muy mundano), con "heliografías vibracionales" y la "telepatía celular". En fin, difícil comentar algo cuando ni una sola frase tienen el más mínimo sentido.
Seguimos adelante con la sección de respuestas de esa página:
¿CÓMO PUEDE SER QUE LAS TERAPIAS FUNCIONEN EN EL SUBSPACIO? No se requiere necesariamente la presencia física para que las terapias funcionen. La explicación radica en uno de los principios de la Mecánica Cuántica que se sustenta en la NO LOCALIDAD. Es decir, la física cuántica nos muestra las conexiones no locales entre partículas, que pueden estar sincronizadas sin que exista un campo conductor entre ellas. Estamos hablando de un campo universal que es omnipresente. [...] Einstein rechazaba la teoría de la no-localidad cuántica, le llamaba “acción fantasmagórica a distancia”, porque este fenómeno indicaría que la información para ser sincrónica debería viajar a mayor velocidad que la velocidad de la luz, por o tanto violaba los principios de la Teoría Especial de la Relatividad.
Pero más tarde, el físico Alan Aspect demostró que la velocidad de la luz no es un límite absoluto cuando observamos el mundo cuántico. El entrelazamiento cuántico (el fenómeno de la conexión no local entre los fotones) nos muestra cómo todos nosotros estamos entrelazados desde el mismísimo Big Bang.
¿Entrelazamiento cuántico desde el Big Bang?
El entrelazamiento no tiene ninguna relación con todo esto. No es sólo "conexión no local entre los fotones" sino entre cualquier partícula, pero es interesante esa afirmación seguida de la de "todos nosotros estamos entrelazados desde el mismísimo Big Bang" porque implicaría que todos estamos formados por fotones, es decir luz. Por otro lado el entrelazamiento es una cualidad muy frágil, rara vez dura un microsegundo ya no les digo miles de millones de años.
Se me iría interminable el post hablando de este fenómeno, si quieren leer más sobre entrelazamiento, ENTREN ACÁ
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BIOENERGÍA Y MEDICINA CUÁNTICA: EL FRAUDE SE DISFRAZA DE CIENCIA
esta imagen ya la usé antes pero algunos quizás no la vieron
Hablemos de la Bioenergía:
Tenemos varios nombres para esta misma terapia: bioenergía, bioenergética o análisis bioenergético.
típica imagen en tratados sobre bio energía, el átomo le da un toque de Ciencia al tema
De hecho, El padre de la "bio_energía" es Alexander Lowen, un médico psicoterapeuta estadounidense. Este médico fundó esta terapia como análisis bioenergético, creando a su vez el Instituto Internacional para el Análisis Bioenergético.
Pero tanto el término bioenergía como el de bioenergética son confusos y, haciendo una búsqueda rápida podemos ver que se llama bioenergía a la energía renovable obtenida de materiales biológicos (biomasa, principalmente); mientras que la bioenergética es una parte de la biología relacionada con la física y que estudia los procesos de absorción, transformación y transmisión de energía entre los sistemas biológicos.
Las personas con depresión, ansiedad y fobias son las más propensas en caer en manos de estos seudocientíficos.
Por tanto, vemos de nuevo cómo se adoptan términos que realmente tienen evidencia científica para disfrazar una terapia de dudosa utilidad y hacerla pasar por ciencia.
El análisis bioenergético nace como un método de relajación, podríamos decir que es la versión occidental del Tai-Chi o el yoga.
Alexander Lowen lo fundó con el objetivo de “liberar a las personas de sus ataduras físicas y psíquicas, y se basa en el concepto de que todas las experiencias vividas se reflejan o manifiestan en el cuerpo”.
Uno de los principios de la bioenergética es que las personas pueden moldear su propia vida con el control de esa energía.
Como vemos, en principio no es más que un método de relajación y autoayuda. Hasta aquí, podríamos decir que no tiene nada de malo, la relajación tiene efectos beneficiosos si complementa al tratamiento convencional de enfermedades, sobre todo cuando éstas son traumáticas..
Hay algo oculto en todo esto...
Pero desde que fue creado en los años 1950, el análisis bioenergético ha evolucionado, y podríamos decir que el paso del tiempo no le ha sentado bien
En la actualidad, la bioenergética ha pasado de ser un método de relajación a ser una terapia que cura cualquier enfermedad. ¿Cómo? Con el poder de nuestra energía interna y su control.
Algunos practicantes de esta terapia dicen que controlando el flujo de energías que mantenemos con el medio, podemos llegar a curar cualquier dolencia que tengamos. Algunos incluso aseguran que han visto cómo se regeneraban miembros amputados, otros lo utilizan para vender mantas bioenergéticas que “alojan diversos cristales minerales en una serie de celdas. Estos cristales actúan como transformadores y amplificadores de energía, equilibrando y re-energizando los sistemas biológicos desde su nivel celular, por medio de vibraciones oscilantes.”
En este punto, una persona con un poco de sentido común estaría así:
Como vemos, jerga supuestamente científica que carece de todo sentido.
Si nos pasamos por bioenergetica.org, autoproclamado “sitio de las medicinas bioenergéticas” y pinchamos para entrar, veremos lo que considera este sitio como medicinas: acupuntura, cromoterapia, magnetoterapia, posturología y reiki. Todas ellas carentes de cualquier efecto terapéutico más allá del simple placebo.
Mi conclusión sobre la bioenergética: utilizada como método de relajación, puede ser un complemento terapéutico en el tratamiento de enfermedades. Como medicina, carece de cualquier fundamento científico y es un fraude más.
Guerra de dinero...!!
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Medicina Cuántica:
Sí..el solo título de esta sección hace estremecer a los físicos...
Con la medicina cuántica, al contrario que con la bioenergética, no podemos establecer un origen concreto, ya que todo es susceptible de ser cuántico.
Ejemplos de medicina cuántica son: la homeopatía, por ejemplo, en muchas ocasiones se atribuye propiedades cuánticas (sin especificar cuáles, eso sí); otro ejemplo es el reiki, que también dice tener propiedades cuánticas, además de decir que las enfermedades se crean porque deja de fluir la energía interna de nuestro cuerpo (¿esto no lo hemos visto ya en la bioenergética?); la acupuntura también se apunta al carro… y todas las terapias chachialternativas y new age que se os ocurran se apuntan a lo cuántico.
Como cada terapia va a lo suyo, pero todas tienen en común la cuántica, se aglutinan todas bajo la denominación de Medicina Alternativa Holística Cuántica (acojona el nombre, ¿eh?). Lo definen como “una oportunidad de dar al ser humano herramientas para que conozca más de sí mismo, se involucre en conocimientos que aparentemente solo se impartían a algunos iniciados, como la sensibilización al campo bio-energético, el uso de cuarzos, la digitopuntura, la visualización, manejo de energía, técnicas de relajación profunda que no requieren posiciones especiales, y muchos otros.”
Mi conclusión sobre la medicina cuántica: sospecha de todo lo que lleve la etiqueta de cuántico referido a salud, será un timo seguro.
La cura del cáncer de tiroides:
Una caso famoso fue aquel cuando en una conferencia de “coaching” la ponente, una doctora, estuvo hablando sobre como la “Bioenergía” (de Alexander Lowen) y la ” Medicina Cuántica” le habían curado un cáncer de tiroides. ¿Que hay de cierto en esto?
El cáncer de tiroides afecta al sistema endocrino (la tiroides es una glándula que produce proteínas y regula la sensibilidad del cuerpo a otras hormonas). Este tipo de cáncer, normalmente tiene un buen pronóstico (ya que es posible un diagnóstico precoz de la enfermedad), aumentando el riesgo con la edad.
El único tratamiento posible para el cáncer de tiroides es la cirugía, extirpando total o parcialmente la glándula. Tras la cirugía se deben hacer chequeos periódicos, ya que puede reaparecer aún muchos años después de la operación.
Glándula tiroidea
A la pregunta de si la bioenergía o la medicina cuántica han podido curar el cáncer, la respuesta es un rotundo NO.
Que le hubieran podido ayudar los ejercicios de relajación para rebajar el estrés por la enfermedad, puede ser.
Recordemos que correlación no implica causalidad.
Es común en personas con enfermedades graves, como puede ser el cáncer, que se aferren a cualquier esperanza, por peregrina que sea. Basta con que ella (esto lo supongo yo, no conozco la situación) tuviese un pronóstico no muy favorable, para que buscase alternativas para su curación. Aparecieron estos pseudotratamientos y ella puso sus esperanzas en ellos.
Afortunadamente, no dejó de lado la medicina convencional (si es que realmente se curó o realmente tuvo la enfermedad) y se curó. Como había puesto sus esperanzas en la magia, dijo que la magia la curó.
La bioenergía como medicina es un fraude, al igual que la medicina alternativa holística cuántica.
A veces me alegro tanto de que ellos ya no estén aquí para ver como han tergiversado su trabajo
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¿En que me afecta creer en la bio-energía y la medicina cuántica?
Muchos de ustedes me dirán que para que molesto con todo esto, si estas medicinas no sirven, tampoco nos dañarán. El caso es que creer en todo esto sí te puede dañar.
El mayor peligro de todo esto es que alguien crea que puede abandonar su terapia contra alguna enfermedad para intentar controlarla mentalmente. Ejemplos negativos de estos comportamientos lo hemos visto en la prensa, y casi siempre con resultados irreversibles para el paciente.
Muchos personajes famosos han abandonado sus tratamientos contra el cáncer y otras enfermedades similares para ir detrás de seudociencias que terminaron por matarlos... Mucha gente dice que prefiere lo alternativo a lo tradicional porque las corporaciones farmaceuticas solo quieren dinero pero olvidan que la medicina alternativa también mueve miles de millones de dólares al año y en algunos casos vendiendo frasquitos de agua azucarada (homeopatía).
Un caso reciente fue el de Steve Jobs, quién prefirió probar diversas medicinas alternativas contra el cáncer en vez de ir a lo seguro..el resultado ya todos lo sabemos
Más sobre este caso en este post --> CLICK ACÁ
Nadie puede decirte que creer y que no creer, lo único que se puede hacer en estos casos es ser escéptico y analizar las cosas con cuidado. Que la medicina sea "alternativa" o "natural" no es garantía de que sea efectiva.
Gracias por pasar, espero que el post les haya sido útil...
ACTUALIZACIÓN!
El usuario @GERMINATIONinc me pasó este vídeo. Es una parodia sobre como sería un hospital si trabajaran con seudociencias en vez de Medicina Tradicional. Está muy bueno!
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