Capítulo 1
Introdução
Quando
Deus criou o Universo e todos os seres vivos, tinha em mente um plano
que seria executado em lugares e épocas por Ele determinados. Esse plano
visa à glorificacão do Seu nome em todo o Universo e durante toda a
eternidade.
O veículo pelo qual Deus revela esse plano aos homens é a Palavra de
Deus. Ela é o único documento autêntico que conta a verdade sobre a
origem do Universo e do ser humano. EIa revela também o amor de Deus
para com a criatura humana, mostrando-lhe o único Caminho para o céu,
que é Jesus Cristo. O mundo rejeitou esse Caminho de redenção, seguindo
as filosofias vãs da imaginação humana, como o apóstolo Paulo afirma em
Romanos cap. 1. Essas filosofias resultaram no caos em que o mundo hoje
se encontra. Bem falou Jeremias: "Os sábios envergonhados, aterrorizados
e presos; eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria é essa
que eles têm?" Jr 8.9. Felizmente, possuímos a Bíblia que nos orienta
quanto à maneira de sair do caos que o pecado nos causou. Todo e
qualquer problema pessoal encontra a solução em Cristo, que é nossa
Vida, nossa Luz, a Fonte de amor, a Força, a Sabedoria, o Pão da Vida, o
nosso Amigo e Guia.
As divisões gerais que faremos da verdade bíblica nesta obra versam em torno de:
1) a terra;
2) o homem; e
3) os seres espirituais. Trataremos do mundo físico, do planeta Terra e das várias fases de sua existência. Em seguida estudaremos a história do homem, sua queda no Jardim do Éden, e sua redenção. Por fim, consideraremos o mundo dos espíritos, sua origem e seu destino final.
1) a terra;
2) o homem; e
3) os seres espirituais. Trataremos do mundo físico, do planeta Terra e das várias fases de sua existência. Em seguida estudaremos a história do homem, sua queda no Jardim do Éden, e sua redenção. Por fim, consideraremos o mundo dos espíritos, sua origem e seu destino final.
As
Dispensações Bíblicas
A palavra "dispensação" encontra-se quatro vezes no Novo Testamento, em I Co 9.17; Èf 1.10; 3.2; e Cl 1.25. A palavra grega é "oikonomia", da qual deriva-se a palavra "economia", que, segundo o Dicionário Prático Ilustrado, significa a "boa ordem na administração, na despesa de uma casa". Originalmente significava a mordomia ou gerência duma casa. (Em grego, casa é "oikos"). No uso bíblico a "dispensação" (oikonomia) representa a administração que Deus faz em Sua grande casa" universal, na qual estão afetos a Ele todas as inteligências, tanto homens como seres angelicais.
"Manejar
bem" a Palavra significa, na linguagem de Paulo, "fazer um corte reto".
O pedreiro constrói a parede em linha reta. O carpinteiro risca a obra
em linha reta. O agricultor ara a terra em linhas retas.
Semelhantemente, o obreiro do Senhor que interpreta a Bíblia, terá que
interpretá-la corretamente - em linha reta! Para conseguir esse
resultado, o intérprete da Palavra terá que entender os períodos ou
"dispensações" e isso por sua vez requer o estudo diligente das
Escrituras e a observação minuciosa da revelação divina aos homens. O
preguiçoso jamais saberá interpretar o pensamento divino. Por isso Paulo
assim exortou a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar...” II Tm 2.15. A palavra
"procura (no original grego, “spoudason") significa "apressar-se, ser
diligente". Manejar bem significa usar as faculdades racionais, a
inteligência, como em Isaías 1.18, onde Deus convoca Seu povo, “Vinde,
pois e arrazoemos, diz o Senhor".
Paulo
avisa contra o perigo de fraude na interpretação das Escrituras em II
Co. 4.2, dizendo: "... rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se
ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a Palavra de Deus..."
"Adulterar", no original, é "dolos", que significa "pegar com isca".
Portanto, tem o sentido de falsificar e corromper. Na antiguidade
falsificavam ouro e vinho. Em todos os tempos levantaram-se falsos
"mestres", e falsos "profetas" que por ensinos engenhosos têm conseguido
enganar os incautos, causando-lhes a eterna destruição da alma. Pedro
referiu-se às epístolas de Paulo dizendo que nelas haviam "certas coisas
difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como
também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles."
II Pe 3.15,16. Como, então, é importante que saibamos, não "deturpar",
mas sim interpretar corretamente (fazer o corte em linha reta!) a
Palavra de Deus. Isso significa que todas as idéias, noções e opiniões
preconcebidas sejam postas de lado e que a própria Bíblia seja o
intérprete de si mesma.
Antes de prosseguir ao estudo das dispensações em si, consideraremos de modo sucinto o assunto de:
I. INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
De início diremos que há:
A. Três erros a serem evitados.
1. A interpretação errônea da passagem.
Um exemplo disso seria a interpretação popular que se faz da Parábola
do Fermento, em Mt 13.33, pela qual a "mulher" (a igreja) põe o
"fermento" (o evangelho) nas "três medidas de farinha" (o mundo), com o
resultado que "ficou tudo levedado" (isto é, que o mundo todo torna-se
convertido a Cristo).
Com
esta interpretação não podemos concordar, pela seguinte razão: o
evangelho é coisa boa, mas o "fermento", como usado nas Escrituras, é
alguma coisa má que deve ser evitada. Por exemplo, em Êxodo 12.8,15-20, o
fermento foi excluído das casas hebreias na noite da Páscoa, como
também das ofertas de suave cheiro em todo o Velho Testamento. Em Marcos
8.15-21 e Mt. 16.11,12; e Lc. 12.1, Cristo refere-se ao fermento como
símbolo de falsas doutrinas e hipocrisia dos fariseus, saduceus e
Herodianos. Paulo em I Co 5.6,8 emprega o mesmo simbolismo para
significar o "fermento da maldade e da malícia", em contraste com "os
asmos da sinceridade e da verdade". Não é possível que o fermento
represente em um caso uma coisa boa e em outro caso uma coisa má. Por
conseguinte, a nossa interpretação da parábola do fermento é, que a
"mulher" (a falsa religião), introduz, não o Evangelho, mas sim uma
doutrina adulterada no meio dos homens. Foi isto mesmo que aconteceu nos
séculos posteriores quando a igreja tornou-se o que vemos hoje na
Igreja Católica Romana, cheia de invencionices, como a mariolatria, a
adoração aos santos, o celibato, a infalibilidade papal, celebração de
missa, salvação pelas boas obras, etc. Esse "fermento" penetrou em toda a
massa humana exatamente como a parábola predisse. Este é apenas um caso
de interpretação errônea, que aparece entre muitos. Outro erro a ser
evitado é:
2. A Espiritualização das Escrituras,
ou seja, dar uma interpretação espiritual. Essa tendência surgiu entre
os primitivos pastores da igreja naqueles primeiros séculos,
especialmente na interpretação do Velho Testamento. Em vez de dar um
sentido claro e literal a certas passagens, referentes ao povo de
Israel, ensinavam que as ditas passagens se referiam à Igreja do Novo
Testamento. Há pessoas que creem que Jesus voltará do céu depois que
todo o mundo se converter, pelo fato de aplicarem um sentido espiritual
aos nomes "Sião", "Jerusalém", "Jacó", "Israel", etc, como se esses
fossem a Igreja. Segundo esta interpretação, Deus rejeitou para sempre a
nação de Israel, a mesma está debaixo de maldição, e a Igreja tomou o
lugar de Israel no plano e propósito divinos. Consequentemente, essa
aplicação errônea de termos, significaria que a nação judaica está
eternamente separada de Deus. Jamais poderá voltar a gozar do favor
divino. Mas em Romanos caps. 9 a 11, o apóstolo Paulo claramente revela a
restauração de Israel e que no plano de Deus Israel ainda será muito
abençoado. Israel será por "cabeça das nações e não por cauda", Dt
28.13. O conhecimento das dispensações evitará tais interpretações
erradas. Passemos a considerar mais um erro de interpretação, o caso de:
3. Cronologia Errônea.
Em II Pe. 3.10-14 está prevista a renovação dos céus e da terra por
fogo, que resultará em novo céu e nova terra na qual haverá justiça. A
pergunta é esta: "Quando acontecerá isso?" Na opinião de alguns, esta
passagem terá seu cumprimento ao término da presente dispensação da
graça. Mas se for assim, então não haverá tempo para o cumprimento das
profecias referentes à restauração da nação judaica e o reino de Cristo
no trono de Davi por 1000 anos. Consequentemente, em nossa opinião, a
renovação da terra por fogo terá lugar ao fim do reino milenar de
Cristo, Ap. 20.11 e 21.1.
II. TRÊS SISTEMAS DE INTERPRETAÇÃO
Certas partes das Escrituras devem ser interpretadas literalmente e outras figuradamente e ainda outras simbolicamente.
A. A Interpretação Literal
significa dar à passagem em questão uma interpretação comum, de bom
senso, em que as palavras são tomadas no sentido usual e costumeiro. É
segundo a "letra". Uma ilustração da interpretação literal é a passagem
em Lucas 1.31-33 que fala clara e literalmente que Cristo nasceria da
Virgem, seria chamado o Filho de Deus e seria o Herdeiro do trono do Seu
pai Davi, segundo a carne, e que reinaria nesse trono sobre os
descendentes de Jacó. Esta regra de interpretação literal é a regra
recomendada na maioria dos casos. Devemos usá-la sempre que for
possível. Há passagens que não se podem interpretar literalmente, por
seu conteúdo, ou porque outras razões óbvias fazem-nas exigir uma
interpretação figurada ou simbólica. Mas sempre que for possível,
deve-se empregar o modo literal. Em contraste com isso, temos
B. A Interpretação Figurada
que se dá às passagens que empregam figuras de linguagem. Por exemplo,
em Hebreus 4.7 o apóstolo nos exorta: "... não endureçais os vossos
corações". Em João 10.9 Jesus disse: "Eu sou a porta" e em João 6.48 Ele
disse: "Eu sou o pão da vida". Naturalmente, tais passagens não
significam que os nossos corações sejam fisicamente endurecidos, mas sim
que sejam sensíveis ao toque do Espírito de Deus; nem que Cristo é uma
porta de madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta de entrada
para a vida eterna. Semelhantemente, Ele não é um pão literal e, sim,
como pão que sustenta espiritualmente aquele que dEle se alimenta.
C. A Interpretação Simbólica
é o que usamos quando se trata de objetos animados ou inanimados, que
se usa paralelamente a fim de esclarecer o assunto. Nos capítulos 2 e 7
de Daniel encontramos este tipo de interpretação, usado pelo próprio
Espírito Santo. Os reinos gentílicos mundiais desde o babilônio
Nabucodonosor até ao tempo do retorno de Cristo são representados pelos
vários metais da grande estátua vista pelo monarca e depois pelas várias
feras vorazes que o profeta Daniel viu.
Convém
lembrar que, mesmo na interpretação figurada ou simbólica, devemos
sempre procurar a verdade literal, a mensagem divina, contida na
passagem em apreço.
Na
Bíblia encontramos três distintas classes de povo com que Deus tem
relações: o judeu, o gentio, e a igreja de Deus. I Co 10.32. Obviamente,
a interpretação correta duma determinada passagem dependerá de sabermos
a qual desses povos Deus está falando. O texto e o contexto da passagem
revelarão a resposta.
As Escrituras revelam:
IV. OS TRÊS PERÍODOS DO MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO.
A. Como Profeta
Desde o Éden até à cruz. Em Dt 18.18 Moisés predisse a vinda dum Profeta após ele que seria maior do que ele. No Velho Testamento há frequentes referências a um Ser chamado "o anjo do Senhor", o "anjo de Sua presença", etc. que apareceu a Abraão, a Manoá, a Gideão e a outros, que foi adorado como Deus e que falou como porta-voz ou mensageiro de Deus. Gn 16.7-14; 22.11-18; 31.11,13; Êx 3.2-5; 14.19; Jz 13.2-25. Esse personagem era o Senhor Jesus Cristo, que apareceu temporariamente em forma pré-encarnada e corpórea a fim de trazer a palavra do Senhor a vários indivíduos. O ministério profético de Jesus continuou durante a Sua encarnação e vida de 33 anos aqui na terra. I Co 10.4.
B. Como Sacerdote
Desde a Ascensão até à Segunda Vinda. "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." Hb 7.25; "Ora,
a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está
assentado nos céus à destra do trono da majestade." Hb 8.1. Jesus
Cristo é agora mesmo o nosso representante no céu, à destra da
Majestade Divina, onde Ele intercede em nosso favor e ajuda o crente em
suas fraquezas. "Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I Jo 2.1.
C. Como Rei,
durante o Milênio e em Épocas Sucessivas. Ap 19.16. Durante os 1000
anos de paz, Cristo reinará sobre o mundo, tendo Jerusalém por capital,
onde Ele estará estabelecido sobre o trono de Davi, Seu pai. A Palavra
também indica que a Sua regência jamais terminará, dizendo: "... o seu
reinado não terá fim". Lc 1.33.
QUESTIONÁRIO
1. Em que difere a Bíblia de outros livros, quando se trata de informações seguras sobre a origem do Universo?
2. Qual a ação do Espírito Santo em nosso entendimento das Escrituras?
3. Qual a importância da fé no entendimento sobre a origem do mundo?
4. Quais as três divisões no estudo do plano divino através dos séculos?
1)...............................................................
2)...............................................................
3)...............................................................
5. Que significa a palavra "dispensação"?
6. Como a palavra "dispensação" se aplica às atividades de Deus?
7. Explique o significado da expressão "manejar bem" a Palavra de Deus.
8. Qual o perigo mencionado por Paulo e Pedro em II Co 4.2 e I Pe 3.15, 16 quanto à interpretação das Escrituras?
9. Mencionar três erros a serem evitados na interpretação das Escrituras, definindo cada um com uma frase sucinta.
10. Provar que a interpretação popular da Parábola do Fermento em Mt 13.33 é errônea.
11. Como ficaram distorcidas certas passagens do Velho Testamento que se referem exclusivamente a Israel?
12. Dar um exemplo do erro da interpretação que emprega uma cronologia errônea, explicando porque está errada.
13. Mencionar três sistemas de interpretação da Bíblia:
1)................................................
2)................................................
3)................................................
14. Citar um exemplo da interpretação "literal".
15.Que significa interpretação "simbólica"? Dar exemplos da Palavra de Deus.
16. Quais as três classes de povo a que Deus Se dirige nas Escrituras?
1) .................................................
2) .................................................
3) .................................................
17. Mencionar e explicar cada um dos três períodos do ministério de Cristo, empregando uma frase explicativa para cada um.
1)..............................
2)...............................
3)..............................
18. Quem era o "Anjo do Senhor"?
19. No tempo presente Cristo exerce o ministério de .................................
20. Durante o Milênio (os mil anos) Cristo exercerá o ministério de ...............................
-o=0=o-
Capítulo 2
Considerações preliminares
V. OS TRÊS PRINCIPAIS "SÉCULOS" DO TEMPO.
Esses "séculos" não se referem a períodos de 100 anos como pode parecer e sim a períodos muito longos que bem podemos chamar de "eras"'ou "épocas". Esses "séculos" denominam-se o "Século ante-diluviano", o "Século Presente" e o "Século Vindouro", que é o Milênio. Além desses "Séculos" principais, as Escrituras mencionam outros, como sejam as eras criativas, quando Deus criou o mundo, e também uma sucessão de eras ou "séculos" posteriores ao Milênio, chamados de "Séculos vindouros". Ef 2.7.
Definição
da palavra "Século". Nas Escrituras essa palavra é usada para designar
um período de tempo entre duas grandes mudanças ou transformações
bruscas na superfície ou condições do globo, passíveis de alterar as
circunstâncias dos seus habitantes. Veja Mt 13.39,49; II Co 4.4; Gl 1.4,
segundo a Versão Revista e Atualizada.
O
conhecimento do assunto depende da interpretação de quatro palavras
gregas usadas no Novo Testamento, as quais em várias traduções têm sido
traduzidas por "mundo" ou expressão semelhante. Estas palavras são:
2)
"AION" - que significa um período de tempo considerável, uma "era", ou
um estado de coisas que marque uma época distinta. Mt 13.39. A
eternidade é "aioones" dos "aioones", e significa os séculos dos
séculos.
3)
"GE" - significa a terra física em que habitamos, o solo, a superfície
da terra, ou "terra" em contraste com o "mar", vocábulo que deriva
"geografia". Ap 13.3
4) "OIKOUMENE" - que significa a terra habitada, o mundo. Mt 24.14; Hb 1.6, donde deriva o vocábulo "ecumênica".
Como ilustração do término de um "Século" (aion) e o início de outro, nota-se uma brusca mudança na superfície da terra e suas condições, como por exemplo, na ocasião do Dilúvio, Gn 7.11; 7.23; 8.15-17. Outra ilustração é o desfecho do "século presente" em que nós vivemos, quando os juízos de Deus serão derramados sobre as nações iníquas na ocasião do aparecimento de Jesus no céu, quando Cristo instituirá uma nova ordem de coisas em todo o mundo.
O
estudante deve identificar esses três "Séculos" no Mapa das
Dispensações.
O "Século Ante-diluviano" abrange tudo desde a criação do mundo até ao Dilúvio.
O "Século Presente" abrange todos os tempos desde o Dilúvio até ao Milênio.
O "Século Vindouro" abrange o Milênio e as sucessivas épocas que se confundem com a própria eternidade.
O "Século Ante-diluviano" abrange tudo desde a criação do mundo até ao Dilúvio.
O "Século Presente" abrange todos os tempos desde o Dilúvio até ao Milênio.
O "Século Vindouro" abrange o Milênio e as sucessivas épocas que se confundem com a própria eternidade.
Passamos a considerar:
SETE PRINCÍPIOS - DIRETRIZES NO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS.
1. Deus é o Criador e Supremo Soberano.
As escrituras em parte nenhuma procuram provar a existência de Deus, por se tratar de um fato que dispensa provas. Deus é supremo Autor de todo o Universo e Autor de todo este mundo maravilhoso e tudo que ele contém. Ele o sustenta de modo harmonioso e rege sobre todos os seres inteligentes criados, angelicais ou humanos. Deus é o Dirigente bem presente, e conduz os destinos de Sua obra. Nada foi deixado ao acaso. Antes vemos em tudo a operação da onipotência, e onisciência de Deus. Ele Se interessa nos mínimos detalhes com referência às Suas criaturas. Ele observa a morte de um passarinho e a queda do fio de cabelo da cabeça dos seus amados.
As escrituras em parte nenhuma procuram provar a existência de Deus, por se tratar de um fato que dispensa provas. Deus é supremo Autor de todo o Universo e Autor de todo este mundo maravilhoso e tudo que ele contém. Ele o sustenta de modo harmonioso e rege sobre todos os seres inteligentes criados, angelicais ou humanos. Deus é o Dirigente bem presente, e conduz os destinos de Sua obra. Nada foi deixado ao acaso. Antes vemos em tudo a operação da onipotência, e onisciência de Deus. Ele Se interessa nos mínimos detalhes com referência às Suas criaturas. Ele observa a morte de um passarinho e a queda do fio de cabelo da cabeça dos seus amados.
2. Existe Um Poder Pessoal do Mal.
Em épocas de guerra, quando chegam a morrer milhões de seres humanos, costumam perguntar: "Se existe um Deus, por que Ele permite uma tragédia dessas?” A resposta é muito simples. Deus não é o responsável por essas condições tão terríveis que prevalecem entre os homens. A verdade é que houve no passado uma rebelião neste mundo contra a vontade divina. Um outro ser, Satanás, o grande inimigo de Deus e do homem, é o responsável por essa miséria. Ele é homicida desde o princípio. João 8.44. Ele é o destruidor dos homens e aquele que se opõe a todos os bons propósitos de Deus para a felicidade do homem.
Em épocas de guerra, quando chegam a morrer milhões de seres humanos, costumam perguntar: "Se existe um Deus, por que Ele permite uma tragédia dessas?” A resposta é muito simples. Deus não é o responsável por essas condições tão terríveis que prevalecem entre os homens. A verdade é que houve no passado uma rebelião neste mundo contra a vontade divina. Um outro ser, Satanás, o grande inimigo de Deus e do homem, é o responsável por essa miséria. Ele é homicida desde o princípio. João 8.44. Ele é o destruidor dos homens e aquele que se opõe a todos os bons propósitos de Deus para a felicidade do homem.
3. A Redenção.
Deus é um Ser de absoluta santidade.
Deus é um Ser de absoluta santidade.
A Sua santidade expressa-se por afastar da Sua presença tudo quanto esteja fora de harmonia consigo, sendo Ele um Ser imaculado. Consequentemente, quando o homem caiu no pecado, foi banido do Jardim do Éden e da comunhão com um Deus santo. Essa lição é expressa de modo objetivo através do Velho Testamento por meio do sistema de sacrifícios realizados no Tabernáculo e no Templo. O homem ficou excluído do lugar Santo dos Santos que representava a divina presença e somente por meio de um representante, o sacerdote, poderia aproximar-se de Deus, e isto uma vez por ano e somente através do sangue do sacrifício.
O
amor de Deus se extendia em direção ao ser que Ele criara na Sua
própria imagem, e assim, mesmo antes da queda, prevendo essa calamidade,
já havia preparado "o Cordeiro que foi morto, desde a fundação do
mundo" que daria a Sua vida em resgate da humanidade. Ap 13.8.
4. A Retribuição.
Deus
não apenas é um Deus de amor, como também de justiça absoluta, e
caráter perfeito. Sua justiça exige que se dê plena satisfação pelos
delitos cometidos contra a santa lei divina. A pena terá que ser
aplicada ao transgressor. Por incrível que pareça, apesar de Deus ter
preparado um caminho pelo qual o homem pode voltar ao Seu favor, nem
todos os homens estão dispostos a aceitar esta provisão tão amorável. O
homem é dotado de livre arbítrio e, querendo ele, pode colocar a sua
inexpressiva vontade em oposição ao Ser que o criou. Naturalmente, a
rejeição do amor de Deus constitui um pecado eterno e o rebelde sofrerá
as mais terríveis conseqüências, isto é, será banido para sempre do
santo Deus. "A alma que pecar, essa morrerá". Ez 18.4.
5. Um Povo Escolhido.
Servindo-Se
de Sua soberania e sabedoria, Deus escolheu um povo dentre todos os
povos da terra, a nação israelita, como meio de revelar a Sua pessoa e o
modo de tratar com os homens, especialmente através das Alianças feitas
ao longo da história. Dessa forma, o povo de Israel serviu de
testemunha da existência do Deus vivo e verdadeiro e da Sua infinita
misericórdia. Contudo, tornou-se uma nação indigna e de dura cerviz.
6. O Princípio de Planejamento divino, demonstrado pelas dispensações e pactos.
Percebe-se claramente na Palavra de Deus sete períodos distintos chamados "dispensações". Segundo o Dr. Schofield, "Uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é provado a respeito de sua obediência para com uma determinada revelação de vontade de Deus". Deus dotou Suas criaturas de livre arbítrio e consequentemente essa vontade precisa ser provada para que seja determinado se estará concorde com Deus ou em desobediência a Ele. Em Ap 21.27 é revelado o grande propósito de Deus, de ter um reino, um universo sobre o qual Ele presidirá e do qual será banido para sempre tudo que não estiver em harmonia com Ele.
Percebe-se claramente na Palavra de Deus sete períodos distintos chamados "dispensações". Segundo o Dr. Schofield, "Uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é provado a respeito de sua obediência para com uma determinada revelação de vontade de Deus". Deus dotou Suas criaturas de livre arbítrio e consequentemente essa vontade precisa ser provada para que seja determinado se estará concorde com Deus ou em desobediência a Ele. Em Ap 21.27 é revelado o grande propósito de Deus, de ter um reino, um universo sobre o qual Ele presidirá e do qual será banido para sempre tudo que não estiver em harmonia com Ele.
Facilmente
podemos entender que, para Deus alcançar Seu objetivo, será necessário
que a volição do homem seja posta à prova, e confirmada a obediência a
Deus, para que o plano divino não sofra prejuízo por outras repetidas
desobediências. Deus não nos fez como um brinquedo mecânico que se põe
em movimento por meio de corda. Ao contrário, dotou-nos de capacidade
para amá-lo, glorificá-lo e viver em comunhão com Ele. Ele nos deu
existência, para manifestar-se a nós e por meio de nós, Is 66.1,2;
57.15.
Após
a queda de Satanás, o homem, a nova criatura que acabava de ser criada
por Deus, necessariamente seria provada. Portanto, o que lemos no livro
de Gênesis acerca da prova e da queda do homem no Jardim do Éden era
coisa esperada. As dispensações logicamente são vários estágios
empregados por Deus para testar o homem, segundo o grau da revelação
divina.
AS SETE DISPENSAÇÕES
Estas
dispensações são as seguintes: Inocência, Consciência, Governo Humano,
(ou seja, a primeira organização em sociedade), Patriarcal ou da
família, a Lei, a Graça, e o Milênio, que será o governo divino. Isto
não significa que as Escrituras compõem-se de seções independentes umas
das outras. O fato é que as dispensações até certo ponto se sobrepõem, e
algumas que vigoravam em passado distante continuam de pé, quanto ao
trato de Deus com os homens. É o caso especialmente do governo humano.
Refutamos com veemência certas interpretações das Escrituras que
chamamos de "ultra-dispensacionalismo". Essas teorias reservam as
bênçãos pronunciadas por Deus exclusivamente para o povo que viveu
dentro de uma determinada dispensação. Cremos que as bênçãos de Deus são
para o Seu povo seja qual for a dispensação em cada momento histórico
Cf. Rm 15.4; II Tm 3.16.
As Escrituras revelam:
OITO ALIANÇAS ENTRE DEUS E OS HOMENS:
1) A aliança edênica, que condicionou a vida do homem no estado da inocência. Gn 1.28.
2) A aliança com Adão, que condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa dum Redentor, Gn 3.14-21.
3) A aliança com Noé, que estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta, Gn 9.1-17.
4) A aliança com Abraão, que daria início à nação israelita e concedeu-lhe a terra da Palestina. Gn 12.1-3.
5) A aliança com Moisés, que condena todos os homens "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." Rm 3.23; Êx 19.1-25.
6) A aliança palestínica, que assegura a restauração e a conversão final de Israel. Lc 26; Dt 28.1 a 30.3.
7) A aliança com Davi,
que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se
cumprirá em Cristo, o "Filho de Davi". II Sm 7.16; I Cr 17.7; SI 89.27;
Lc 1.32,33.
8) A Nova Aliança, que assegura a transformação espiritual de Israel e de todos que creem em Cristo, tornando-os aceitáveis a Deus.
7. O Princípio de "Consumação".
Deus sempre teve em mente um propósito definido, que é o Seu plano da redenção dos homens. Ele prepara um glorioso destino para Seu povo redimido, tanto na terra como no céu. Esse propósito se concretizará com o segundo advento do Redentor, que reinará sobre o mundo em justiça. Depois de ter assim regido o mundo, durante 1000 anos, entregará o reino nas mãos do Pai. Então será estabelecido um novo céu e uma nova terra, na qual habitará a justiça para sempre. Deus será supremo e terá a obediência de todos no universo. I Co 15.28.
Deus sempre teve em mente um propósito definido, que é o Seu plano da redenção dos homens. Ele prepara um glorioso destino para Seu povo redimido, tanto na terra como no céu. Esse propósito se concretizará com o segundo advento do Redentor, que reinará sobre o mundo em justiça. Depois de ter assim regido o mundo, durante 1000 anos, entregará o reino nas mãos do Pai. Então será estabelecido um novo céu e uma nova terra, na qual habitará a justiça para sempre. Deus será supremo e terá a obediência de todos no universo. I Co 15.28.
QUESTIONÁRIO
1. Quais são os três "séculos" pertencentes ao "tempo".
1).................................
2).................................
3).................................
2. Como se define um "Século”?
3. Que significa a palavra grega "cosmos”?
4. Que significa a palavra grega "aion"?
5. Que significa a palavra grega "ge"?
6. Que significa a palavra grega "oikoumene"?
7. Dê uma ilustração do término dum "século" e o início de outro.
8. Mencionar os sete grandes princípios-diretrizes no estudo da Palavra de Deus.
9. Explicar o princípio a respeito de Deus, o grande Criador Soberano.
10. Demonstrar a existência dum poder pessoal do mal no mundo.
11. Por que a redenção se fazia necessária?
12. Por que motivo proveu Deus a redenção para o pecador?
13. Desde quando foi instituído o plano de redenção?
14. Qual o atributo de Deus que exige a punição divina para o pecador? Explicar.
15. 0 povo de Israel foi escolhido para servir das três seguintes maneiras:
1)...................................................
2)...................................................
3)...................................................
16. As Escrituras demonstram algum planejamento da parte de Deus?
17. Que significa uma "Dispensação"?
18. Qual a razão porque Deus precisava usar as "dispensações"? Qual a finalidade delas?
19. Mencionar as sete dispensações, na ordem em que ocorrem.
20. Mencionar as oito alianças e dar uma frase explicativa a respeito de cada uma.
21. Explicar o princípio de "Consumação".
-o=0=o-
Capítulo 3
Os séculos criativos
I. OS SÉCULOS CRIATIVOS
Segundo
a Palavra de Deus a terra em que vivemos já passou por grandes mudanças
que alteraram muito a sua superfície. Outras mudanças ainda ocorrerão.
Estudaremos estas mudanças, pois nos ajudará em estudo posterior sobre o
homem e os espíritos. Ao nos referirmos ao "mundo" entendemos que o
termo inclui não somente o planeta, nossa habitação, como também o
universo de estrelas, o espaço, a atmosfera, planetas e astros. Muitas
referências bíblicas reúnem as palavras "céus" e "terra", dando a
entender que a sua criação se deu na mesma época. Gn 1.1; Mt 24.35; Ap
21.1.
A.
A Criação Original, Gn 1.1. Esta passagem refere-se à criação dos céus e
da terra, isto é, ao sistema solar, no passado. Deus podia formar o
universo, ou colocando em movimento certas forças que gradativamente
resultaria num "cosmo" bem ordenado, ou também podia fazê-lo
instantaneamente por um só mandamento do seu poder. Não vemos razão
porque não foi por este meio. Não há conflito entre a Bíblia e a ciência
autêntica. Por quanto tempo a criação permaneceu neste estado de
perfeição nós não sabemos porque a Bíblia não o revela. Mas que foi um
universo perfeito em todo o sentido, isso cremos, pois em Isaías 45.18
lemos: "Assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a
terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas
para ser habitada." Esta criação original poderia ter sido aquele "Éden,
jardim de Deus" composto de um reino mineral, todo glorioso, a que se
referiu Ezequiel no cap. 28.12-16, e em que Satanás o "querubim da
guarda ungido" andava no brilho das pedras. Esse paraíso mineral faz
lembrar do paraíso encontrado em Ap 21 e 22 em que vemos um novo céu e
uma nova terra. A descrição do Éden de Ezequiel 28.13 é diferente do
Éden, o lar de Adão. Gn 2.8. Mas o nome é o mesmo. Portanto, podemos
concluir que o primeiro Éden pertencia a uma criação diferente, mas a
terra é a mesma.
Podemos
concluir também que foi dessa posição exaltada que Satanás ocupava, que
ele aspirou ser igual ao Altíssimo (Isaías 14.12-14), ocasião em que a
grande ira de Deus contra esse anjo fez reduzir a terra original a um
estado de caos absoluto, fato registrado em Gn 1.2; I Tm 3.6. A terra se
teria tornado inabitável. Satanás e suas hostes ficaram sem morada
certa. Este fato serve para explicar porque ele retornou ao Éden, seu
antigo lar, procurando a expulsão dos novos donos, que eram Adão e Eva, e
contra os quais teve ira. Pela mesma razão tem inimizade contra a raça
humana até hoje. É a sugestão de alguns que os demônios são espíritos
destituídos de corpos físicos, e que sempre o procuram (Mt 8.31), seriam
os espíritos dos habitantes da terra no estado original. (Contudo,
sabemos que não havia homens na terra original, pois em I Co 15.45 lemos
que Adão foi o primeiro homem.)
B.
A terra caótica. Gn 1.2. Como já observamos em Isaías 45.18, a terra
original não foi criada como um caos. Mas a terra tornou-se em caos,
sendo submergida nágua. Não havia luz de espécie alguma. Nenhuma
distinção havia entre terra e céus. Nenhuma terra seca havia e nenhum
firmamento que dividisse as águas. E também nenhuma vida havia mais, a
não ser alguma semente no fundo do oceano. Foi o castigo mais tremendo
jamais aplicado a alguma criatura de Deus de que temos notícia. Que
demonstração do poder destruidor de Deus quando tem de castigar alguém!
C.
Os céus e a terra que agora existem. II Pe 3.7. O registro de Gn
1.3-31; 2.1-3 não se refere à obra da criação original e, sim, a um
período de tempo em que a terra ficou liberta de sua condição caótica.
Foi obra administrada pelo Espírito de Deus. Gn 1.2. Passamos a
considerar
Os
"dias" de Gênesis cap. 1. As razões para opinar que esses "dias" não
eram períodos de 24 horas são as seguintes: três desses completaram-se
antes do aparecimento do sol. A palavra "dia" nas Escrituras muitas
vezes significa um período de tempo de duração indefinida, como em SI
95.8; Jo 8.56; II Co 6.2; e II Pe 3.8. Não há razão para dizer que o
mundo tem só 6.000 anos. À cronologia bíblica data da criação do homem e
não da criação do mundo.
É
muito importante notar a correspondência existente entre a geologia e a
narrativa de Gênesis cap. 1. A geologia afirma ter havido seis
sucessivos períodos de criação da terra que se extendem por milhões de
anos. Em linhas gerais são os mesmos estágios registrados em Gênesis
cap. 1. Para a geologia a vida precede a luz, e a vida deve ter surgido
debaixo do abismo. "E o Espírito de Deus pairava sobre as águas." Gn
1.2. A geologia confirma que o primeiro calor, não foi de origem solar,
mas de origem química.
O Primeiro Dia.
Gn 1.3-5. Nesta passagem encontramos duas palavras: "criar" e "fazer",
fato que serve para indicar que a obra de Deus era mais na forma de
reconstrução. A palavra "criar" é usada no versículo 1 e depois só no
versículo 21, quando Deus "criou" os grandes animais marinhos. A obra do
1º dia não concerne ao sol, a lua e às estrelas, pois esses seres só
aparecem no 4º dia. Antes houve o aparecimento de luz em si, separada
das trevas.
Os
cientistas costumam zombar da narrativa de Gênesis porque essa fala da
luz como existente antes da criação do sol, que todos supunham ser a
única fonte de luz. Mas hoje em dia a ciência já sabe da existência de
luz "cósmica" na terra totalmente independente da luz solar.
O Segundo Dia.
Gn 1.6-8. A obra desse dia era a instituição do firmamento chamado
"céus", ou seja, a atmosfera em cima de nós, cujas nuvens retêm a
umidade (as águas sobre o firmamento), separando-as das águas de sobre a
terra. A geologia ensina o mesmo estágio na formação da terra.
O Quarto Dia.
Gn 1.14-19. Esse dia viu aparecer o sol, a lua e as estrelas. O sol
presidiria sobre o dia; a lua e as estrelas presidiriam sobre a noite.
Dia e noite, anos e mudanças de estações resultariam daí e o tempo
estava iniciado. Os "luzeiros" (vers. 14) seriam os "portadores" de luz e
não necessariamente a luz em si. Com essa sequência a geologia também
concorda.
O Quinto Dia.
Gn 1.20-23. Deus "criou" todas as aves e os animais marinhos no quinto
dia. Também com essa sequência a geologia concorda. Isto indica que toda
a vida animal anterior havia perecido na calamidade que sobreveio à
terra original. Muitos fósseis e ossos de aves e animais de espécies
diferentes das de hoje são encontrados na superfície da terra.
O Sexto Dia. Gn
1.24-31. A obra dupla do sexto dia incluía animais terrestres e o
homem. Estes animais provavelmente são os mesmos que conhecemos hoje.
Tanto a geologia como o livro de Gênesis colocam o homem como o último
da série a aparecer.
O
fato de que toda vida vegetal e cada espécie de vida animal foram
feitas "cada uma segundo a sua espécie" e capazes de se frutificar e
multiplicar-se (Gn 1.11, 24) prova que cada dia, por um ato instantâneo
do poder de Deus, produziu uma obra perfeita e completa. Isto é
confirmado pelo fato de que depois de cada dia (menos o segundo) e ainda
depois da criação completada, Deus inspecionou a Sua obra e a
pronunciou "boa". Gn 1.4, 12, 18, 21, 25, 31.
A
Teoria da Evolução. Ao comentar a criação do mundo não podemos
dispensar um ligeiro comentário sobre a teoria da Evolução. Citaremos um
parágrafo do livro "The Origin and Evolution os Life" (a Origem e
Evolução da Vida) por H.F. Osborn. "Desde os tempos mais remotos do
pensamento grego o homem avidamente procura descobrir alguma causa
natural da evolução, no desejo de abandonar a idéia da criação
sobrenatural". Isso constitui um franco reconhecimento do motivo da
invenção da teoria da evolução. É para escapar à responsabilidade moral
que a criatura tem perante o seu Criador. Infelizmente essa teoria
ganhou aceitação totalmente desmerecida e aplica-se na maioria das
escolas primárias, secundárias e demais instituições culturais, gozando
ainda de popularidade nos púlpitos da ala modernista da religião.
De
que consiste a teoria da Evolução? A "Evolução" é a teoria filosófica e
especulativa que afirma que os vários elementos e substâncias químicos
do mundo inorgânico e todas as inúmeras criaturas vivas do mundo
orgânico tiveram origem comum e foram o resultado de efeitos cumulativos
de mudanças, em si imperceptíveis e finitos, que resultaram da energia
de "forças inerentes da natureza". Essa teoria, que procura superar a
narrativa bíblica sobre a criação, parte da pressuposição da existência
da matéria e de força no universo, sem oferecer nenhuma explicação sobre
a origem de nenhuma dessas. A matéria, segundo a teoria evolucionista,
teria existido originalmente num vapor gasoso uniforme e altamente
aquecido. A força seria nada mais do que a tendência dessa matéria de
manter-se em movimento. Perguntamos se então não seria tão necessário o
poder de um Ser Onisciente e Onipotente para criar a matéria e a força,
com toda sua suposta capacidade para desenvovimento e diversificação,
como para criar os elementos separados, as plantas e os animais? A
narrativa de Gênesis é plenamente razoável e científica e não exige mais
fé do que exige a teoria evolucionista. De fato, ela é mais racional, e
se exige menos fé para crer na eternidade de um Deus pessoal e no Seu
poder criador, do que crer na existência hipotética e pressuposta da
matéria e da força e no seu poder misterioso de desenvolver-se.
A
Evolução Cósmica, isto é, das estrelas, da terra, do mar, do ar, e duma
substância original comum, por enquanto nenhuma evidência apresentou
para se tornar viável. Todas as pesquisas da astronomia indicam que a
lei do universo é calcada na estabilidade e na ordem, e não
transformação, provando que a teoria da evolução não passa de uma
criação da imaginação humana.
A
evolução admite que não se consegue encontrar o "elo" entre o reino
vegetal e o animal. O próprio colaborador de Darwin, Alfredo R. Wallace,
disse que a distância entre o reino vegetal e animal é tão grande que
nenhuma explicação puderam formular sobre esse problema à base da
matéria, suas leis e forças. No entanto, a evolução propõe o tal
surgimento do inorgânico para o orgânico como teoria viável para
explicar a verdadeira origem das coisas, deixando, no entanto de
explicar a origem da matéria, da força, a vida vegetal ou animal!
Se
houvesse verdade na teoria evolucionista, não haveriam as diferentes
espécies de vida e as linhas divisórias entre elas que verificamos na
natureza. Antes haveria somente as formas individuais, uma se
transformando na outra. Seria até impossível classificar as várias
formas de vida, pois tudo estaria em estado de transmutação. Mas o que
verificamos na natureza é um mundo claramente dividido em classes e
espécies, cada uma separada da outra por barreiras intransponíveis.
Afirmamos que toda a natureza dá seu testemunho contra a Evolução.
O
fato é que existe um abismo intransponível entre o tipo de homem mais
primitivo e o mais elevado tipo de animal, abismo que a ciência jamais
conseguirá transpor. Por muito que os evolucionistas tenham procurado o
"elo" inexistente entre o homem e o macaco, jamais o encontraram. O
grande químico e cientista, Prof. Virchow, afirma, "temos que reconhecer
que não existe nenhuma prova fóssil dum tipo inferior do homem." Todos
os argumentos da Evolução são apenas meras suposições. As conclusões
seguem aparências, e não as leis científicas das quais querem ser os
grandes patronos.
O
fato de que todas as diferentes espécies de animais e plantas foram
criadas separadamente prova-se pelo fato de que, quando essas são
cruzadas, a posteridade é sempre estéril. O cruzamento do jumento com a
égua, por exemplo, produz a mula. A mula é produto híbrido e estéril! O
fato de a raça humana em sua totalidade ser de uma só espécie e de
origem comum, como Paulo informou aos atenienses em Atos 17.26, prova-se
pelo fato de que quando as diversas raças se misturam, a sua
descendência não é estéril e sim, fértil. Esse fato desfaz o argumento
de certas pessoas, que somente a raça branca seja descendente de Adão.
"Adão
não foi criado como um bebê e nem tão pouco como silvícola, mas como
homem adulto, de inteligência perfeita. De outra forma não teria
capacidade para pôr nomes aos animais do campo e às aves do céu. O fato
de que seus descendentes demonstraram tão elevada capacidade para
cultivar a terra, inventar instrumentos musicais e aparelhos mecânicos,
construir cidades e torres e mesmo um navio como foi a arca de Noé,
prova que os homens do período ante-diluviano eram inteligentes e
capazes de grandes realizações. Gn4.2,17,21,22. Prova de que o homem
desde então tem evoluído física ou intelectualmente, não existe." -
Larkin.
Os
proponentes da Evolução não conseguem explicar Jesus Cristo, que era
uma 'Raiz duma terra seca", e o cristianismo que surgiu sobre os ombros
de doze homens, em oposição às crenças dos judeus, dos gregos e dos
romanos. Também não sabem explicar como apareceu a nossa maravilhosa
Bíblia que o próprio historiador H. G. Wells admite ser a fonte da
civilização e não o produto da mesma.
E
incrível como o mundo acadêmico e religioso, com tendências para o
modernismo, tem engolido tão ingenuamente esta fantástica teoria que
pelos próprios cientistas abalizados tem sido repudiada muitas vezes.
Como pode uma teoria ganhar tal aceitação sem apresentar nenhuma prova?
Certamente é um sinal dos tempos e cumprimento da palavra profética de
Paulo, "... o aparecimento do iníquo... com todo engano de injustiça aos
que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É
por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para
darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram
crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a
injustiça". II Ts 2.9-12.
7) O Sétimo Dia. Gn 2.1-6. Nesse "dia" Deus descansou de Sua obra da criação do universo e de todos os seres vivos que o habitam.
QUESTIONÁRIO
1. Esboçar em linhas gerais as duas opiniões concernentes à maneira pela qual Deus criou o universo.
2. Explicar Gn 1.1,2 à base da idéia de "reconstrução"
3. Descrever a terra como foi originalmente criada.
4. Que relação existe entre o Éden de Ez 28.13 e o Éden de Gn 2.8?
5. Descrever a posição de Lúcifer nesse paraíso original.
6. Como se deu a sua queda?
7. Descrever a terra caótica, focalizando ao menos quatro detalhes desse seu estado.
8. Demonstrar como as eras geológicas podem enquadrar-se nesse período de caos.
9. Provar que os "dias" de Gn 1.3 a 2.3 eram ou não eram períodos de 24 horas.
10. Demonstrar a correspondência existente entre a ciência da geologia e a narrativa de Gn cap. 1.
11. Que criou Deus no primeiro dia?
12. Que fez Deus no segundo dia?
13. Que fez Deus no terceiro dia?
14. Que fez Deus no quarto dia?
15. Que fez Deus no quinto dia?
16. Qual foi a obra-prima da criação divina?
17. Qual é o significado especial do fato de todas as espécies de vida vegetal e animal serem "cada uma segundo a sua espécie"?
18. Qual é o motivo que incentivou a invenção da teoria da Evolução?
19. Como se define a teoria da Evolução?
20. Quais as condições no universo que os evolucionistas presumem ter existido antes de se iniciar o processo da evolução?
21. Como essa idéia difere da declaração de Gn 1.1?
22. Que é a Evolução cósmica?
23. Como se desmente essa teoria?
24. Mencionar dois grandes fatos da natureza que desmentem a Evolução
1)..........................................
2)..........................................
25. Mencionar dois "elos" que aos evolucionistas estão fazendo muita falta.
1).......................................
2).......................................
26. Qual é o significado do fato que o cruzamento das espécies produz posteridade estéril?
27. Provar que todos os homens têm origem comum.
28. Descrever a capacidade intelectual dos primeiros homens na terra.
29. Que significa a aceitação geral que tem tido a Evolução no mundo acadêmico e religioso?
30. Que fez Deus no sétimo dia da criação?
Capítulo 4
O século ante-diluviano
Dispensação da inocência
Dispensação da consciência
II. O SÉCULO ANTE-DILUVIANO.
Este
período de tempo, de duração incerta, estendeu-se desde a criação do
ser humano até o Dilúvio nos dias de Noé. O período divide-se em duas
Dispensações, a dispensação da Inocência e a da Consciência. Como já
verificamos em capítulo anterior, uma dispensação é um período
probatório ou moral. Deus constituiu o homem dotado de livre arbítrio e é
necessário que a sua vontade "seja provada, para verificar se de fato
ele serve a Deus por amor â Sua Pessoa ou não. Em Ap 4.11 lemos, "Tu és
digno, senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o
poder, porque tu criaste todas as coisas, e pela tua vontade existiram, e
foram criadas." Nessa expressão se vê o verdadeiro propósito de Deus em
ter criado o mundo sobre o qual Jesus reinará eternamente e do qual
será excluído tudo que não se harmonizar com Deus. "O grande propósito
da existência do homem é glorificar à Deus e regozijar-se nEle para
sempre", afirma o Catecismo de Westminster. Em Isaías 66.12 e 57.15
lemos que Deus Se deleita com os filhos dos homens. Mas Satanás, que
fracassou em sua prova (Isaías 14.12-16; Ez 28.,12-15), é o inimigo de
Deus e procura destruir os Seus planos. Por tudo isso, o homem, a nova
criação de Deus precisa passar pela dita prova.
Nota-se
que em certos pontos principais as dispensações têm alguma semelhança
entre si. Em cada uma há uma "palavra-chave" que revela a condição moral
durante o respectivo período. Cada dispensação demonstra claramente o
propósito de "Deus, e cada urna inicia-se com uma nova revelação dEle.
Cada dispensação também manifesta a desobediência do homem para com essa
revelação e bem assim a separação entre os obedientes e os
desobedientes no fim do período. Nota-se uma degeneração moral na
linhagem ímpia e por fim a extinção completa da separação entre a
linhagem ímpia e a piedosa. Daí resulta a apostasia quase total, e
consequente juízo divino.
Em
conjunto com as dispensações verifica-se a presença das grandes
alianças ou pactos entre Deus e os homens. Essas constituem em cada caso
a nova revelação de Deus e a nova prova à qual o homem é submetido.
Todo
o tempo facultado ao homem é dividido em sete dispensações, as quais
são: Inocência, Consciência, Governo Humano, Patriarcal, Lei, Graça e
Milênio. Grandes crises da historia assinalam as conjunturas dessas
dispensações, por exemplo, a Queda do homem, o Dilúvio, a Chamada de
Abraão, o Êxodo do Egito, o Primeiro Advento de Cristo ao mundo, o
Segundo Advento de Cristo, e o Juízo do Grande Trono Branco.
A. A Dispensação da Inocência.
A Posição do Homem.
1. A palavra chave é INOCÊNCIA. Deus criou o homem como a coroa e glória de toda a criação, em Sua própria imagem, para ser ele o regente e cabeça da criação perfeita do mundo edênico. Gn 1.26,28. Mas Cristo é a "expressão exata do Seu Ser" e a "imagem do Deus invisível". Hb 1.3 e Cl 1.15. Cristo é a imagem de Deus e o homem foi feito à imagem de Deus. Essas expressões nos dão a entender que o homem foi criado em Cristo, a eterna imagem de Deus, e formado segundo Ele, a eterna semelhança ou representação visível de Deus.
Cristo
é o original e Adão a cópia." W.C. Stevens. Adão foi feito do pó da
terra, consoante o Filho de Deus, embora Esse ainda não se tivesse
encarnado. Cristo iria reinar sobre a criação através do Seu
representante, o homem. Lc 3.38. Havia íntima comunhão entre Deus e o
homem, pois notamos que Deus "andava no jardim pela viração do dia". Gn
3.8.
"O
homem foi dotado de inteligência perfeita e capacidade para poder
administrar o mundo segundo a mente de Cristo. Deu nomes aos animais,
sendo orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu respeito.
Dispensava perfeitamente todos os meios comuns da ciência, como sejam
livros e escolas e a experiência. O homem sabia por intuição e não por
processos didáticos". Stevens. Concluímos, pensando que o primeiro homem
era perfeito física, mental e moralmente. Em Rm 3.23 descobrimos que
ele tinha a glória de Deus.
Sobre
a criação da mulher, comenta Mathew Henry, "A mulher foi feita, não da
cabeça do homem, para ultrapassá-lo; nem do seu pé para ser pisoteada
por ele, e, sim, do seu lado para ser igual a ele, e de sob o seu braço
para ser amparada por ele, e de perto do coração para ser amada por
ele."
Ambos eram vestidos de luz, como se prova pela descrição do homem restaurado. Mt 13.43; Dn 12.3; Rm 8.18; Sl 104.2.
Certas
obrigações foram impostas ao homem, como sejam; 1) ocupar a terra; 2)
comer somente de ervas e frutas; 3) guardar o Jardim do Éden; e 4)
abster-se de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Era
necessária essa proibição única, uma vez que o homem tinha livre
arbítrio. A escolha seria o meio de provar essa liberdade. Sua foi a
opção de obedecer ou desobedecer a Deus. Contudo, Adão foi muito bem
advertido sobre as consequências más, caso desobedecesse. "... no dia em
que dela comeres, certamente morrerás." Gn 2.17.
3. A Falha do Homem.
Gn 3.1-9; I Tm 2.13,14. Depois de certo tempo entrou no paraíso edênico
aquele elemento estranho, Satanás, cujo único motivo era introduzir
confusão no ambiente de paz. Aproveitando-se da serpente, a mais sagaz
das criaturas do Jardim, conseguiu o seu intento maligno.
O
ardil usado por ele foi a dúvida que conseguiu introduzir na mente da
mulher, por meio de insinuação muito disfarçada. "É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim?" perguntou ele. "Será
possível que Deus faria uma coisa dessas, proibir a vocês de comer duma
árvore neste jardim?" foi sua interrogação maliciosa. Mas Eva não foi
obrigada a aceitar essa calúnia venenosa. Ela deveria ter terminado logo
a conversa tendenciosa contra a Pessoa do Criador. A sua resposta, "Do
fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Dela não comereis, nem tocareis
nele, para que não morrais", deixa bem claro que não somente ela havia
aceitado a sua sugestão, mas o veneno já se espalhava em seu coração. A
dúvida sobre a Palavra de Deus conduz à distorção dessa Palavra. Por
isso ela acrescentou a frase "nem nele tocareis". Ela duvidou da
asserção divina, "certamente morrereis" e a mudou para dizer "para que
não morrais". Assim ela, infelizmente, deu ouvido a esse ser abjeto e
estranho que maliciosamente falou do Criador, daquele que tudo sustenta,
e que é o nosso Amigo. O ato de tomar aquele fruto serviu de prova que
ela acreditava na palavra de Satanás e duvidou da bondade de Deus. Essa
condição espiritual e pecaminosa o casal transmitiu à sua posteridade.
Foi o grande pecado de todos os séculos. Verificamos ainda os passos que
o homem deu em sua queda. Estes são: 1) ver; 2) cobiçar; 3) tomar; 4)
esconder-se; 5) transmitir; e 6) morrer. É o caminho em que todos os
pecadores andam. Veja Josué 7.21, o caso de Acã. "Nenhum homem vive para
si" e, claramente, se vê esta verdade no caso de Eva, como a mesma
levou o marido, Adão, à ruína. Seu pecado foi duplo e ela tem sofrido as
maiores conseqüências desse pecado.
1) Conhecimento do mal. Antes da
queda o homem era capaz de pecar, contudo, desconhecia os efeitos que
isso provocaria. Ao desobedecer, ele adquiriu esse conhecimento do
pecado, e por essa razão foi-lhe proibido comer do fruto dessa árvore do
conhecimento do bem e do mal. Gn 3.22.
2) A Perda da Comunhão com Deus.
Havendo quebrado à lei de Deus, o homem sentiu-se envergonhado na Sua
presença. Essa vergonha destruiu a comunhão com Deus, causando um grave
prejuízo.
3) Separou-se de Cristo. Até então Adão havia sido sustentado
pela fé na Palavra de Deus. "Não só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que procede da boca de Deus." Mt 4.4. Portanto, quando o homem
rejeitou a Palavra de Deus, que lhe era o Pão da vida, ele perdeu essa
vida espiritual em Cristo. Cumpriu-se o solene aviso, "no dia em que
dela comeres, certamente morrerás". Gn. 2.17. Não foi Deus quem os fez
morrer em consequência do seu pecado. Foi simplesmente o caso da vida
eterna que estava neles ficar extinta, automaticamente, por causa da
recusa de continuar a alimentar-se com o Pão da vida. O homem torna-se
morto em seus delitos e pecados. Foi o mais desastroso dos resultados da
queda.
4) O Espírito do homem ficou em estado de morte. O espírito do
homem é vivificado pela vida que Cristo lhe comunica. Rm. 8.9,16.
Destituído do Espírito Santo, o espírito do homem passa ao estado de
"morte" espiritual. Foi o caso de Adão e Eva.
5) A Perversão da Natureza
Moral. No lugar da pureza de coração e da perfeição moral, que
caracterizavam o homem no Éden, entraram o pecado e a perversão moral.
6) O corpo ficou sujeito às Enfermidades que no fim resultou na morte
"física e consequente corrupção.
7) Tornou-se escravo do Pecado e de
Satanás. Uma vez que o homem rejeitou a Palavra de Deus e aceitou a
palavra do inimigo, naturalmente tornou-se escravo do pecado e do diabo,
seu novo "pai". João 8.34,44. A regência do mundo passou das mãos do
homem para o Diabo. Adão assim perdeu a sua posição de superintendente
do Jardim do Éden, sendo expulso dali.
8) Outros resultados funestos.
Foi que o homem perdeu muito de sua inteligência e capacidade
administrativa. Ele foi condenado a ganhar o seu sustento através de
árduo labor. Gn 3.19. A própria terra foi amaldiçoada por sua causa. A
tristeza seria o companheiro constante do homem em toda a sua jornada. E
além disso, ainda perdeu as vestimentas gloriosas com que estava
originalmente revestido e fugiu da presença de Deus, envergonhado.
5. A Sorte da Mulher.
Gn. 3.16. Além das consequências más sobre o casal em geral, a mulher
sofreu uma maldição tríplice: a concepção multiplicada, um aumento de
dores durante a maternidade e a sujeição ao domínio do homem.
6. A maldição sobre a Serpente.
Gn 3.14,15. A serpente recebeu pior maldição do que qualquer outro
animal - foi condenada a rastejar-se sobre o ventre e a comer o pó da
terra. Haveria guerra perpétua entre ela e o homem, a serpente lhe
feriria o calcanhar e ela lhe esmagaria a cabeça. Entendemos que essa é
uma profecia referente a Cristo que esmagou a cabeça de Satanás,
destruindo-o para sempre.
7. Vedado o Caminho da Árvore da Vida.
Gn. 3.24. Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim e
proibiu a sua aproximação da árvore da vida, pois se tivessem comido
dessa árvore amargariam uma existência eterna no triste estado em que se
encontravam. Era preferível estarem sujeitos à morte física, pois a
mesma serve para conduzir os homens a Cristo.
8. Um Raio de Esperança.
Gn. 3.15. Esta promessa pode ser chamada de "proto-evangelho", pois Deus
prometeu a Semente da mulher, que dela mesma, nasceria aquele capaz de
esmagar a cabeça da serpente, isto é, Jesus Cristo, o Redentor, que
venceria Satanás. É a primeira das grandes promessas messiânicas.
O
tipo bíblico desta vitória aparece no ato de Deus sacrificar um animal
para prover as túnicas com que cobrir a nudez de Adão e Eva. É um belo
tipo de Jesus, o Cordeiro de Deus, que nos proveu uma cobertura para o
nosso pecado.
B. A Dispensação da Consciência. Gn. 3.1 a 8.14.
1. A Duração desta dispensação é de cerca de 1656 anos, abrangendo o período desde a queda do homem até ao Dilúvio.
2. A Condição do Homem. A
palavra chave: CONSCIÊNCIA. Havendo perdido a filiação de Deus e
estando separado daquela vida que vem do Criador, e tendo recebido em
seu ser o veneno do pecado (o espírito que agora opera nos filhos da
desobediência, (Ef. 2.2), e estando sujeito a Satanás, o homem partiu do
Éden em condições bem diferentes das anteriores. Agora o mundo está sob
maldição. O homem havia perdido a inocência e pureza da mente e da vida;
tornou-se então "como deuses", por estar em comunhão com o "deus deste
mundo". II Co. 4.4. Agora ele conhece a diferença entre o bem e o mal,
mas isso já não lhe traz vantagem alguma. Perdeu a comunhão com Deus;
não está mais "em Cristo", alienou a capacidade do conhecimento
espiritual. Foi prejudicado no espírito, alma, e corpo, mas uma coisa
reteve - a sua livre e espontânea vontade, pela qual poderia escolher
entre o bem e o mal. Permaneceu tal qual era antes, um ser livre e
responsável perante Deus, por sua maneira de agir.
3. A Aliança Adâmica.
Da parte de Deus essa aliança celebrada no Éden foi a solução divina
para o problema do pecado que surgiu como consequência da queda. Antes
disso não havia logicamente sacrifício pelo pecado. Deus proveu uma
oferta pela qual o homem poderia reencontrar a pureza e a comunhão com
Deus. I João 1.3,7. A liberdade da morte e a regência do mundo foram
incluídas neste plano. I Co. 15.26; Mt. 5.5; Ap. 5.10. Essa provisão era o
Cordeiro de Deus, morto desde a fundação do mundo. Ap. 13.8. "Eis que o
pecado (ou seja a oferta pelo pecado) jaz à porta". Gn. 4.7. Deus falou
isso a Caim. A primeira família, assim ensinada por Deus, entendia isso
perfeitamente e manteve esse costume de oferecer sacrifícios
expiatórios, de animais, sobre altares de pedra. Sete, Enoque, Noé e
outros da linhagem piedosa mantiveram vivo esse testemunho de fé durante
todo o período antediluviano, de mais de 1 500 anos. Hb. 11.4-7.
A
maneira correta para o homem expressar o desejo de entrar em comunhão
com Deus era aceitar o caminho da redenção, provida por Deus na
instituição de sacrifícios de sangue. Gn 3.21; 4.3,4. "Pela fé Abel
ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim..." Hb 11.4. "E
assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo". Rm
10.17. Isso significa então que Abel ouviu a Palavra de Deus (Gn 3.15),
transmitida por seu pai, Adão, e que creu, demonstrando a sua fé na
oferta de sangue, que era um tipo do Grande Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo. João 1.29.
4. Duas Atitudes Para Com a Provisão Divina. Abel,
pela oferta de sangue, mostrou penitência e um desejo de aproximar-se
de Deus. Era um homem de fé em Deus e obediência ao Caminho do Senhor.
Gn 4.4; Hb 11.4.
Caim,
pela oferta, destituída de fé, dos frutos do campo que cultivava,
demonstrou um espírito de autoconfiança e rebelião, desprezando o
Redentor, Cristo, como se pudesse prescindir dele.
"Assim
já naquele tempo remoto os homens se dividiram em duas classes
distintas - uma evangélica e a outra racionalista, uma penitente e a
outra impenitente, a classe crente e a que procurou estabelecer a sua
própria justiça por meio de obras; a trinitária e a unitária, uma que
tem o testemunho de Deus quanto à sua filiação, através da regeneração, e
outra que se considera como 'filhos de Deus' quando na realidade são
filhos de Satanás." Stevens.
Deus
aprovou a oferta de Abel. Hb 11.4. E Caim com isso se irou, grandemente
enciumado, pois percebeu que Abel poderia substituí-lo no favor divino,
talvez pensando em seus direitos de primogenitura. Deus ainda tentou
arrazoar com Caim, procurando acalmá-lo e exortando-o a ainda nessa hora
buscar uma oferta de sangue que jazia à porta. Caim recusou essa
sugestão e por ser vaidoso e auto-suficiente, ele mais tarde assassinou
seu irmão Abel, crime que foi punido por Deus, sendo o réu banido
daquelas partes, sob maldição.
5. A Linhagem ímpia a sua Civilização.
Caim foi o primeiro a construir cidades e o primeiro a glorificar o
nome do homem. Gn 4.17. Ele fundou uma civilização e seus descendentes
ocuparam-se em desenvolver os recursos naturais, as utilidades e as
artes estéticas.
Jabal,
um dos filhos de Lameque distinguiu-se como sendo o primeiro homem a
ocupar-se da pecuária e a adotar uma vida nômade habitando em tendas.
Talvez em desafio ao mandamento de Deus, teria introduzido na dieta o
uso de carne e de leite, com a intenção de escapar ao duro trabalho de
lavrar a terra. Seja como for, havia a grande tendência de procurar, a
qualquer preço, os confortos e prazeres da vida.
Jubal,
outro filho de Lameque, foi o inventor de instrumentos musicais. A
música é do Senhor e haverá maravilhosas harmonias no céu, mas aqui no
cap. 4 de Gênesis trata-se da linhagem ímpia de Caim. Esses homens,
Jabal, Jubal e Tubal-Caim eram todos homens ímpios (4.26);
consequentemente, vemos o emprego errado de coisas boas em si. Jubal não
procurava glorificar a Deus com a música, e, sim, pela música marear os
sentimentos do homem para com Deus e impedi-lo de meditar nas coisas
puras. Sem dúvida há muita música em nossos dias, excitante e carnal e
que traz condenação.
Lameque
foi o primeiro polígamo, isto é, possuiu mais de uma mulher. Recolhemos
impressões acerca do espírito orgulhoso e blasfemo desse homem pelo
discurso que fez às suas mulheres em Gn 4.23,24. O Sr. Pember sugere que
esse discurso talvez fosse uma canção ou modinha popular entre os
antediluvianos. O sentido provavelmente foi o seguinte: Lameque havia
brigado com um rapaz e saiu ferido. Mas vingou-se, matando-o. Embora
Deus tenha prometido vingança sete vezes contra quem matasse Caim,
Lameque fez saber que a vingança seria setenta e sete vezes contra quem
apenas ferisse Lameque!
"Tubal-Caim
era fabricante de artefatos de ferro e cobre. Possivelmente foi o
primeiro homem a forjar armas bélicas desses materiais. Aprendemos em Gn
6.13 que a terra se encheu de violência. Isso indica a orgia de crimes,
homicídios e obras iníquas que se manifestavam naqueles tempos".
Pember.
Os
Cainitas, homens inquietos e separados de Deus, esforçaram-se em fazer
de sua terra no exílio uma terra agradável, um paraíso artificial, em
vez de aguardar com paciência o verdadeiro 'Jardim' de delícias. Tudo
fizeram para aliviar os efeitos da maldição divina que pesava sobre
eles, em vez de procurar a direção espiritual do Senhor." Pember.
A
posição proeminente das Mulheres é notada em Gn 4.19,22. O nome Ada
significa "adorno" e "beleza". Zilá significa "sombra" e Naamás
significa "esbelta". Não duvidamos que tais nomes lhes fossem dado para
destacar a beleza física e o "charme" das mulheres antediluvianas. Na
linhagem de Sete não há qualquer menção a mulheres. Tais fatos fazem
lembrar a civilização moderna que também está explorando muito os
atrativos femininos, por exemplo, em concursos de beleza, nos bailes,
cinema e modas, e nos meios publicitários.
6. A Linhagem Piedosa de Sete.
Gn 4.25; a 5.32. "Se ele e seus descendentes eram homens de Deus, como
se vê em Gn 4.26, mal se começou a invocar o nome do Senhor'. Enoque, o
sétimo depois de Adão, é focalizado como um homem de Deus e por seu fiel
andar com Deus, foi arrebatado do meio da impiedade prevalecente nos
dias anteriores ao Dilúvio. Ele entrou na história como o tipo dos
vencedores dos últimos dias que escaparão aos juízos e à Grande
Tribulação que sobrevirão à terra.
Como
a posteridade de Sete é diferente da de Caim! Não se nota aquelas
invejas, brigas, licenciosidade e violência tão generalizadas na outra
linhagem. Parados são os barulhos de gado e das músicas profanas que
serviam para cauterizar a consciência dos ímpios. Não se notam o tinir
da bigorna ou a gabolice dos jactanciosos, e aquele rumor dum mundo que
vive sem Deus e falsamente se esforça para livrar-se dos efeitos da
maldição divina.
Muito
ao contrário, vemos um povo pobre e pacato, trabalhando diariamente na
lavoura, conforme a ordem do Senhor, e pacientemente esperando a Sua
misericórdia. Nos dias de Enos, a distinção entre as duas linhagens
tornou-se tão nítida que os homens da fé começaram a chamar-se pelo nome
do Senhor. Gn 4.26; Cf. At 11.26. Era um povo muito humilde e que não
figurou nos anais da história do mundo. Em contraste com os 'Cainitas',
que teriam alcançado tal 'honra', passaram seus dias aqui na terra como
peregrinos e forasteiros, abstendo-se das cobiças carnais. Não
construíram cidades. Não inventaram as artes, não desejaram as
diversões, mas buscavam um país melhor, isto é, o celestial." Pember.
7. A Promiscuidade dos Descendentes de Sete com os ímpios Cainitas.
Deus espera que Seu povo mantenha-se separado do mal. II Co 6.14-18.
Evidentemente, os "Setistas" pouco a pouco foram tentados a abandonar o
seu andar com Deus, sendo finalmente destruídos pelo Dilúvio. Somente
oito almas escaparam a esse castigo, Noé e sua família.
Gênesis
cap. 6, vers. 2 registra como se deu a corrupção do gênero humano.
"Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram
para si mulheres, as quais entre todas, mais lhes agradaram". Os
descendentes de Sete casaram-se com os de Caim, e assim, presos a um
jugo desigual, deixaram de manter a separação dos ímpios Cainitas como
antigamente faziam. A apostasia que resultou foi completa e Deus foi
obrigado, devido a extrema maldade dos homens, a destruí-los
pelo Dilúvio.
8. O Final da Dispensação da Consciência. A
prática da iniquidade, soltando as rédeas aos baixos pendores da carne,
durante tantos séculos, a nova geração adotando os maus costumes das
gerações anteriores, resultou na total corrupção do povo antediluviano. O
seu cálice de iniquidade finalmente encheu-se e após um período de 120
anos, em que Noé avisou aos conterrâneos, o castigo divino veio sobre
eles. "Então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e
isso lhe pesou no coração. Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da
terra o homem que criei." Gn 6.6,7. Considerando somente Noé e sua
família como dignos de permanecer na terra, o Senhor destruiu toda
aquela geração pelo Dilúvio que durou um ano e dez dias. Durante 1656
anos a raça humana havia aumentado em números e construído uma grande
civilização, mas o alto grau de impiedade causou a destruição de tudo
aquilo. É uma lição para todos nós. Vale a pena andar em humildade e
obediência perante o Senhor. Gn (6.3 a 8.14)
0
desfecho da dispensação da consciência não significa que Deus deixou de
usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é
conhecida como "a voz de Deus dentro da alma". Noé e sua família haviam
presenciado tanto o bem come o mal e eram responsáveis junto com a sua
posteridade pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O
Dilúvio marcou o término dum período de intervenção divina na história
do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.
(O aluno deve localizar esta dispensação da Consciência no Mapa das Dispensações).
QUESTIONÁRIO
1. 0 "Século" antediluviano estendeu-se desde a...................... do ser humano até ao ..................................
2. Quais as "dispensações" em que se divide o Século antediluviano?
3. Como se define uma "dispensação"?
4. Por que é necessário que o homem seja provado?
5. Qual é o propósito de Deus em ter criado o homem? Ap 4.11.
6. Mencionar sete pontos que caracterizam todas as dispensações.
7. Qual é a função de uma aliança durante determinada dispensação?
8. Quantas dispensações há?
9. Mencionar os nomes das dispensações em ordem cronológica.
10. Mencionar em ordem cronológica as grandes crises que assinalam as conjunturas das dispensações.
10. Mencionar em ordem cronológica as grandes crises que assinalam as conjunturas das dispensações.
11. Qual é a palavra-chave que descreve a primeira dispensação?
12. Explicar o sentido de Adão criado "em Cristo".
13. Comentar a "perfeição" de Adão nas questões de inteligência, capacidade administrativa, e intuição.
14. Comentar a criação de Eva, a primeira mulher.
15. Quais as quatro obrigações impostas ao homem sob a aliança edênica?
16. Por que era necessária a proibição a respeito da árvore do conhecimento do bem e do mal?
17. Até que ponto foi Adão avisado sobre as conseqüências duma possível desobediência?
18. Qual era naquele tempo a criatura mais formosa no Jardim?
19. Que fez essa criatura?
20. Qual foi o ardil usado por Satanás para introduzir o pecado no mundo?
21. Qual era o propósito do inimigo?
22. Que fez Eva com a Palavra de Deus?
23. Mencionar os passos na queda do homem.
24. Qual foi o primeiro resultado da queda?
25. Que aconteceu com a comunhão entre o homem e Deus, quando aquele pecou?
26. Qual a relação que tinha o homem com Cristo, antes e depois da queda?
27. Em que sentido o homem "morreu" quando pecou?
28. Que aconteceu com a sua natureza moral?
29. De quem o homem se tornou escravo?
30. Que mudança ocorreu em sua inteligência?
31. A que ficou sujeito o seu corpo?
32. Como sofreu a terra?
33. Em que sentido foi o castigo sobre a mulher, pior do que sobre o homem?
34. Como foi amaldiçoada a serpente?
35. Por que ao casal culpado foi vedado o caminho à árvore da vida?
36. Qual foi o único raio de esperança nessa tão triste situação?
37. Que aconteceu então, que serve de tipo ou símbolo do Redentor?
38. Qual a duração da dispensação da consciência?
39. Qual é a palavra-chave no Século antediluviano e na segunda dispensação?
40. Durante esse período qual era a relação do homem para com Deus?
41. Qual era a relação do homem para com Satanás?
42. 0 homem na época atual, ainda está nessa relação?
43. Como ficou o livre arbítrio do homem?
44. Qual foi a promessa que a aliança adâmica trouxe para a humanidade?
45. Como Deus se referiu a essa Sua provisão, ao conversar com Caim?
46. Qual era a obrigação do homem sob a aliança adâmica?
47. Como o homem demonstraria a sua fé na promessa do Redentor?
48. Que qualidade de coração demonstrou Abel quando ofertou o sangue sobre o seu altar?
49. Por que foi rejeitada a oferta de Caim?
50. Em que resultou a incredulidade de Caim?
51. Quem construiu a primeira cidade?
52. Mencionar dois homens da linhagem ímpia.
53. A invenção de instrumentos musicais é atribuída à linhagem piedosa ou à ímpia?
54. Qual a linhagem que desenvolveu os artífices em ferro e cobre?
55. Quem foi o primeiro poligamista?
56. Que significa a elevação da mulher nessa primeira civilização?
57. Mencionar dois homens da linhagem piedosa no período antediluviano.
58. Qual foi a excelência espiritual a que chegou Enoque?
59. A qual fator o capítulo 11 de Hebreus atribui essa excelência?
60. Essa linhagem piedosa chegou a se chamar por algum nome especial?
61. Que aconteceu com a distinção entre as duas linhagens, mais para o fim do século antediluviano?
62. Devido à apostasia geral da linhagem piedosa, quantas almas justas haviam no fim do período?
63. Como avisou Deus aos homens sobre o juízo iminente?
64. Quantos anos probatórios Deus lhes concedeu?
65. Que aconteceu à civilização ímpia antediluviana?
66. Quais os únicos sobreviventes por ocasião do juízo divino, o Dilúvio?
Capítulo 5
O século presente (pós-diluviano)
Dispensação do governo humano
Dispensação patriarcal
III. O SÉCULO PRESENTE (PÓS-DILUVIANO).
1. A palavra chave é "Governo Humano".
2. A duração desta dispensação foi de 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até à Dispersão dos homens sobre a superfície da terra. Gn 10.25; 11.10-19.
3. As Condições do Mundo no início desse Período.
Noé, o sobrevivente do Dilúvio, era o pai do Século Pós-diluviano e do
mundo presente. Embora sendo da décima geração depois de Adão, ele
nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete, o piedoso filho de Adão
que deu nome à linhagem piedosa que acabamos de estudar no capítulo
anterior. Durante essas oito gerações e por mais de 350 anos em que ele
viveu entre os homens depois do Dilúvio, Noé era homem perfeito, um
justo que andava com Deus, tornando-se herdeiro da justiça, que é pela
fé. Gn 6.9; Hb 11.7. O novo mundo, portanto, teve um pai piedoso.
Durante os 600 anos antes do Dilúvio, Noé foi contemporâneo de Metuselá,
seu avô. Metuselá, por sua vez, contava 243 anos de idade quando Adão
morreu. Assim Noé era conhecedor de todos os grandes acontecimentos do
período antediluviano, mesmo dos primeiros tempos no Jardim do Éden, ou
pela experiência própria ou por ouvir do seu avô, Metuselá. Por meio de
Noé toda a tradição do velho mundo transferiu-se para o novo.
Esse
novo mundo foi povoado pelos filhos do grande e justo Noé. Durante 350
anos seus filhos conviveram com o piedoso patriarca, sob a influência do
seu santo testemunho. Além de ser um "pregador da justiça", em razão de
sua integridade moral e comunhão com Deus, ele era a grande testemunha
do juízo de Deus sobre o mundo ímpio que acabara de perecer, podendo
apontar esse fato como prova e ilustração nas suas asserções. Seus três
filhos, Sem, Cão e Jafete, também foram considerados dignos de escapar a
essa catástrofe e testemunharam do juízo que sobreveio ao mundo. É
natural concluir que eles também tenham exercido alguma influência santa
sobre a posteridade que constituiu a raça pós-diluviana. Notemos a
existência de fortes influências no mundo novo para induzir os homens a
uma vida de santidade perante o Senhor.
4. A Aliança de Deus com Noé.
Gn 8.20-22; 9.9-17. Logo após sair da arca que o salvou das águas, Noé
se aproximou de Deus levantando o altar, com sacrifício de sangue. Gn
8.20. Deus atendeu a Seu servo, concedendo-lhe os termos duma nova
aliança com o homem. A primeira cláusula continha três provisões:
1)
Deus não mais amaldiçoaria a terra;
2) Deus não mais feriria todo ser
vivente, como acabava de fazer;
3) Enquanto durasse a terra, haveria
sementeira e ceifa, dia e noite, frio e calor, verão e inverno. Gn
8.21,22. Como sinal de que não mais destruiria a terra por água, Deus
fez aparecer o arco-íris. Foram instituídas duas mudanças na natureza:
1ª) O medo do homem foi instilado nos animais, facilitando dessa maneira
o domínio do homem sobre eles e 2ª) apresentada a dieta de legumes, foi
dada a carne para comer, havendo apenas uma restrição - o sangue do
animal seria retirado antes.
A
Instituição do Governo Humano foi o sexto item do lado divino desse
pacto. No Século antediluviano não havia nenhum governo humano. Todo
homem tinha liberdade para seguir ou rejeitar qualquer caminho. Mesmo
rejeitando o Caminho, não havia refreio contra o pecado. O primeiro
homicida, Caim, foi protegido contra um vingador. (Gn. 4.15) Sucessivos
homicidas, (Lameque, por exemplo), exigiram semelhante proteção. (Gn. 4.23, 24) Os homens, durante séculos, haviam abusado do amor e da graça
de Deus e gastaram seu tempo entregues a toda qualidade de pecado e
vício. Após o Dilúvio, o Caminho, o único Caminho para a vida eterna,
ainda permanecia aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar
ou rejeitá-lo. Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis
divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos seus
contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de
freio sobre os delitos dos ímpios. A ordem divina foi esta: "Se alguém
derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu". (Gn. 9.6) A
pena capital é a função de maior seriedade do governo humano, e uma vez
que Deus concedeu ao homem essa responsabilidade judicial,
automaticamente todas as demais funções de governo foram também
conferidas. O governo humano, assim constituído, exercendo a
prerrogativa da pena capital, foi e é sancionado pelo próprio Deus como
um meio de deter os desobedientes. Rm. 13.1-7; I Tm. 1.8-10. A investidura
dessa autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo
pacto de Deus com os homens após o Dilúvio. Recentemente tem havido
forte pressão pela abolição da pena capital. Infelizmente, até crentes
mal informados têm sido contrários à dita pena. Do ponto de vista
cristão, argumentam que Deus, desde a morte de Cristo, agora trata com o
mundo à base de graça. Mas tal opinião representa uma distorção dos
fatos. Deus trata com os homens à base da graça, mas unicamente com
aqueles que também aceitam o Filho de Deus como Salvador. Para com os
demais homens no mundo, Deus continua contemplando-os à base da lei e os
juízos que por ela resultam. Se os governos se livrassem desse
sentimentalismo falso que transige com o criminoso e tratassem de
aplicar as penalidades previstas em lei, afastando dos seus cargos os
juizes corruptos e advogados desonestos e demais elementos comprometidos
com o submundo do crime e aplicassem a pena capital naquele que tirou a
vida ao próximo, haveria muito menos crime do que há atualmente. As
estatísticas comprovam que nos países onde eliminaram a pena capital o
índice de crime aumentou proporcionalmente, levando-nos a tornar a
afirmar que a instituição de pena capital é uma necessidade para a
sociedade humana. É o único freio que o homem não regenerado respeita - o
medo da morte.
Do
lado humano do pacto, havia um mandamento específico e repetido, que o
homem devia guardar. Gn 9.1, 7. O homem devia multiplicar-se e encher a
terra.
Em
comparação com a aliança adâmica, notamos que há:
1) maior domínio sobre o reino animal;
2) uma dieta mais ampla;
3) a promessa de Deus que não mais destruirá toda a carne;
4) e maior repressão sobre os ímpios, incluindo a prerrogativa da pena capital, que seria ao mesmo tempo uma ilustração do governo divino. As três primeiras condições ampliaram a graça e a última trouxe mais perto o juízo. Dessa maneira Deus se esforçava em persuadir os homens a aceitarem voluntariamente o Caminho da Redenção e por esse meio escapar ao juízo entrando na plenitude da graça divina. Mas naturalmente, se o homem persistisse em pecar contra uma mais ampla manifestação da graça, não importando que o castigo estivesse mais iminente, também seria maior a catástrofe que lhe sobreviria.
1) maior domínio sobre o reino animal;
2) uma dieta mais ampla;
3) a promessa de Deus que não mais destruirá toda a carne;
4) e maior repressão sobre os ímpios, incluindo a prerrogativa da pena capital, que seria ao mesmo tempo uma ilustração do governo divino. As três primeiras condições ampliaram a graça e a última trouxe mais perto o juízo. Dessa maneira Deus se esforçava em persuadir os homens a aceitarem voluntariamente o Caminho da Redenção e por esse meio escapar ao juízo entrando na plenitude da graça divina. Mas naturalmente, se o homem persistisse em pecar contra uma mais ampla manifestação da graça, não importando que o castigo estivesse mais iminente, também seria maior a catástrofe que lhe sobreviria.
A
duração desta aliança. É notável que desde o tempo de Noé nunca mais
tem Deus tratado com alguém que represente a raça humana em sua
totalidade, entregando-lhe novos termos duma aliança afeta a toda a
humanidade. Por isso, desde os dias de Noé e até que chegasse o tempo de
Deus dar novas leis à humanidade, essa aliança (com Noé) continuaria em
vigor. Só no Milênio, sob o governo de Cristo, haverá outra aliança que
substituirá a de Noé.
Vislumbres Proféticos aqui Observados.
Apesar de sua promessa de nao mais destruir a terra por água, Deus deu a
entender que a maldade e a impiedade dos homens bem o podiam merecer.
(Gn 8.21) Na restrição de comer sangue observa-se o seu caráter sagrado
já que a redenção seria por meio de sangue. Em anunciar que a "bênção"
estaria nas tendas de Sem (9.27), Deus já indicava a linhagem da qual
viria a "Semente da mulher", que é Jesus, o Messias.
A Linhagem Piedosa.
Outra vez achamos os fiéis servos de Deus que humildemente andaram no
caminho da fé. Esses eram os semitas. Como houve dez gerações desde Adão
até Noé, assim houve outras dez gerações desde Noé até Abraão, cuja
vida marca outra grande crise na história humana. Gn 11.10-26.
A Grande Falha.
Logo se concretizou a previsão divina que a impiedade voltaria à terra.
O coração corrupto do homem não somente rejeitou o Caminho da redenção,
como também deliberadamente desobedeceu ao mandamento especial que os
homens se espalhassem sobre a terra. Antes começaram a construir cidades
e agregar-se. Nimrode, neto de Cão por Cush, começou (foi o primeiro) a
ser poderoso na terra. O princípio do seu reino foi Babel, mas
construiu mais sete cidades. Gn. 10.10,11. O governo humano foi
instituído por ordem divina, mas o IMPERIALISMO de Nimrode e de outros
daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visava
unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo. Vide Ap. 16.14;
19.19. Mesmo em tempos tão remotos os homens uniram-se para fazer
planos para não se espalharem (Gn. 11. 4), planos pelos quais poderiam
fazer para si um nome. Cf. Gn. 4.17. O ponto alto desses planos para
engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas
planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até ao
céu. Gn. 11.4; II Tm. 3.1-4; SI 49.11-13.
O Juízo - A Dispersão.
Novamente a Trindade conferenciou entre si. Gn. 3.22; 6.7. O juízo sobre
essa ímpia geração foi determinado. Gn. 11.5-7. Veio na forma da
confusão de línguas, tornando-se o meio utilizado por Deus para obrigar
os homens a se espalharem sobre a superfície da terra. Serviu para
refrear o seu caminho pecaminoso e suas ambições carnais. Só durante a
Grande Tributação virá a plena medida de juízo sobre o mundo
pós-diluviano. Convém observar que esta diversidade de línguas que
resultou, não foi para que os homens se espalhassem, em cada família,
para região diferente, e, sim, foi a confusão de línguas que provocou a
dispersão. Gn 11.6. Foi uma intervenção milagrosa da parte de Deus que
produziu a grande diversidade, de centenas ou milhares de línguas. (Em
contraste com esse fenômeno, temos no Cap. 2 de Atos dos Apóstolos, a
miraculosa concessão do dom de línguas no Dia de Pentecoste, cujo grande
alvo era espalhar as bênçãos do Evangelho a toda criatura em todas as
partes da terra.) Podemos ainda concluir que, sendo a diversidade de
línguas uma forma de juízo sobre o homem, uma vez que todos aceitarem a
Jesus como o Redentor e o pecado for afastado, então haverá uma só
língua pura sobre a terra. Sofonias 3.9.
A
Dispersão aconteceu cerca de 100 a 300 e poucos anos depois do Dilúvio,
provavelmente "nos dias de Pelegue". Gn. 10.25; 11.16-19. É impossível
estabelecer com exatidão em que data isso teria acontecido, pois Peleque
viveu 340 anos. Mas certamente foi por volta do ano 2000 antes de
Cristo. A Dispersão não significou o fim da dispensação do Governo
Humano, pois a mesma vigorou até a chamada de Abraão. Gn 12.1. Como
terminou essa dispensação?
Será
que os homens tornaram-se mais santos? Apesar das restrições impostas
por Deus, e a instituição de governo, os homens seguiram o caminho e o
espírito de Caim! Venceram o obstáculo da diversidade de línguas, e,
ajuntando-se em alianças, estabeleceram o imperialismo. Gn 14.1-9
apresenta os nomes de alguns dos grandes desses dias, sendo um dos mais
notáveis, o rei Amrafel, rei de Sinar, conhecido na história pelo nome
de Hammurábi, autor do mais antigo e famoso código de leis. Jó, da terra
de Uz também viveu nesse tempo. O Senhor Deus ainda tolerará esse
imperialismo até o mesmo chegar ao seu apogeu na pessoa do Anti-cristo.
Dn. caps. 2 e 7. Então, como nos dias de Noé, Deus visitará este mundo
com castigo terrível, que será a Grande Tribulação, e marcará o fim do
"Presente Século" "Pós-diluviano".
UM ESBOÇO DA DISTRIBUIÇÃO DAS FAMÍLIAS PROCEDENTES DOS TRÊS FILHOS DE NOÉ
(Os seguintes esquemas são da autoria de Paul E. Ihrke, de Chicago, E.U.A.)
OS DESCENDENTES DE CÃO (Gn 10.6-20)
Quatro
Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua vez
subdividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábia
oriental, da costa oriental do Mar Mediterrâneo, e do grande vale dos
rios Tigre e Eufrates. Não há provas para afirmar que todas as raças
descendentes de Cão eram negras. As primeiras monarquias orientais eram
dos descendentes de Cão, por. Cuxe.
Existe
uma opinião que alguns dos descendentes de Noé emigraram para a China e
que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Bering e
do Alasca. Certos cientistas são de opinião de que em algum tempo os
dois continentes estivessem ligados.
OS DESCENDENTES DE SEM (Gn 10.21-32) SEM - FILHO DE NOÉ
Sem foi o pai de cinco filhos que se tornaram em cinco grandes raças e numerosas tribos menores.
Arfaxade
foi o pai dos caldeus que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico.
Foi progenitor de Abraão, oito gerações anteriores. Um dos descendentes
de Arfaxade foi Joctã de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30) as quais
ocuparam as partes sul e sudeste da Península Arábica. Alguns destes
nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar
miscigenação entre as raças.
Ela povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do Golfo Pérsico.
Assur
povoou a Assíria às margens do Rio Tigre, tendo Nínive como capital.
Eram uma vez senhores de toda a terra ao oriente do Mar Mediterrâneo.
Lude e seus descendentes moraram nas bandas sudeste da Ásia Menor.
Arã
povoou a Síria. Teve quatro filhos: Uz, Hul, Géter e Más. Uz morou no
meio da Arábia setentrional. Jó foi um dos seus descendentes.
Hul e Géter ocuparam o território próximo ao Lago de Merom ao norte da Galiléia, segundo as informações.
Mas, que é chamado Meseque em I Cr 1.17, possivelmente uniu-se com o Meseque da linhagem de Jafé.
Sem,
nascido 120 anos antes do Dilúvio, conheceu a seu pai, Noé, seu avô
Lameque e seu bisavô, Metusela, antes do Dilúvio. Lameque, por sua vez,
conheceu Adão por mais de cinquenta anos, e Metusela o conheceu por mais
de 250 anos. Esses fatos demonstram a maneira pela qual os
conhecimentos históricos do princípio da raça foram comunicados às
gerações posteriores. Noé viveu até ao tempo de Abraão. Sem chegou a
alcançar o tempo de Isaque e Jacó, filho e neto de Abraão.
OS DESCENDENTES DE JAFÉ (Gn 10.2-5)
As raças arianas ou indo-européias são descendentes de Jafé.
Javã
teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim e Quitim. Estes quatro
povoaram a Grécia. Alguns descendentes de Quitim foram para a Itália, a
França, e a Espanha, formando o povo latino.
Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia.
Gomer
teve três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de
Asquenaz povoaram a Turquia, enquanto os descendentes de Rifate povoaram
a Iugoslávia ou Sérvia e a Áustria. Os descendentes de Gomer deram
origem aos celtas, os alemães e aos eslavos. Os celtas emigraram para as
Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos
germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Dinamarca, tornando-se os
escandinavos descritos pelos romanos como altos, loiros e corpulentos.
Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha ocidental, a Bélgica, e a Suíça, tomando o nome de Goters. Os que permaneceram na Alemanha ficaram
conhecidos como "teutões", ocupando o norte e o sul da Alemanha. Os do
norte, por sua vez, tornaram-se os "anglo-saxões" e os holandeses.
B. A Dispensação Patriarcal. Gn+ 12.1 a Êx+ 18.27.
1. A Palavra chave é PROMESSA
2.
À esta dispensação teve início com a aliança de Deus com Abraão, cerca
de 1963 anos antes de Cristo, ou seja 427 anos depois do Dilúvio. Sua
duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito. Gl 3.17; Ex 12.40;
Hb 11.9, 137
3.
As Condições no Mundo. Como já observamos, a terra de Sinear novamente
tornou-se o centro de desobediência mundial contra a aliança de Deus com
Noé. O espírito do pecado tornou-se tão forte e agressivo que já
ameaçava de extinção a linhagem piedosa de Sem, que, embora ainda crente
em Deus, adotou o culto de ídolos. Gn 31.53; Js 24.2. O décimo dessa
linhagem desde Noé (como Noé era o décimo desde Adão) era Abraão, o
filho de Terá. Seu lar estava em Ur dos caldeus, o centro da civilização
de Nimrode. Nesse ambiente de desobediência onde adoravam a deusa Lua,
Deus chamou Abraão. Enquanto ainda estava nessa sua terra natal, a
Mesopotâmia, Deus o chamou para sair dali e ir para uma terra que Ele
lhe mostraria. Atos 7.2-4. Terá, seu pai, e Ló, seu sobrinho,
acompanharam a Abraão e Sara até à cidade de Harã, onde moraram até à
morte de Terá. Gn 11.31, 32. Em Harã foi celebrada a primeira aliança com
Abraão (Gn 12.1-3). Em obediência a esse pacto, Abraão e Sara saíram
para a terra de Canaã, sendo acompanhados por Ló. Gn 12.4, 5. Os 430 anos
que durou esta dispensação datam da sua entrada em Canaã como peregrino
e estrangeiro. Hb 11.9,13; Êx 12.40.
4.
A Grande Aliança com Abraão. A Dispensação Patriarcal representa o
período de tempo no qual Deus deu a Abraão as várias porções da aliança
que leva seu nome, e os anos nos quais ele e sua descendência viviam
exclusivamente debaixo da mesma. Depois da chamada original em Ur dos
caldeus, o Senhor apareceu a Abraão seis vezes: Gn 12.1-3,7; 13.14-17;
15.1-21; 17.1-21; 18. 1-33; e 22.1-18. Essa aliança assim revelada a
Abraão e com ele celebrada, foi confirmada a Isaque (Gn 26.2-5), a Jacó
(Gn 28.13-15) e a Moisés por todo Israel. Êx 6.1-9.
O lado divino. Esta aliança apresenta os seguintes itens em que Deus Se comprometeu:
1)
Durante a vida de Abraão:
a) Abençoá-lo, 12.2;
b) fazê-lo uma benção, 12.2;
c) abençoar os que o abençoassem, 12.3
d) amaldiçoar os que o amaldiçoassem, 12.3;
e) dar-lhe a terra de Canaã, 13.15;
f) protegê-lo e ser o seu galardão, 15.1; e
g) ser o seu Deus, 17.7.
a) Abençoá-lo, 12.2;
b) fazê-lo uma benção, 12.2;
c) abençoar os que o abençoassem, 12.3
d) amaldiçoar os que o amaldiçoassem, 12.3;
e) dar-lhe a terra de Canaã, 13.15;
f) protegê-lo e ser o seu galardão, 15.1; e
g) ser o seu Deus, 17.7.
2)
Para Abraão no futuro:
a) fazer grande o seu nome, 12.2;
b) fazê-lo extremamente frutífero. A sua semente natural ser numerosa como a areia do mar e sua semente espiritual como as estrelas. Gn 13.16; 15.5; Rm 4.16-18.
c) fazê-lo pai duma grande nação. Dele sairiam reis. i 12.2; 18.18; 17.6.
d) fazê-lo pai de muitas nações, 17.4;
e) fazê-lo uma bênção a todas as famílias e nações da terra. Gn 12.2,3; 18.18.
a) fazer grande o seu nome, 12.2;
b) fazê-lo extremamente frutífero. A sua semente natural ser numerosa como a areia do mar e sua semente espiritual como as estrelas. Gn 13.16; 15.5; Rm 4.16-18.
c) fazê-lo pai duma grande nação. Dele sairiam reis. i 12.2; 18.18; 17.6.
d) fazê-lo pai de muitas nações, 17.4;
e) fazê-lo uma bênção a todas as famílias e nações da terra. Gn 12.2,3; 18.18.
3)
Para a sua descendência obtida com Sara. Gn 15.4; 17.19.
a) A possessão da terra de Canaã, desde o Rio do Egito até ao Rio Eufrates, Gn 12.7 – 13.14; 15.18-21; 17.7, 8.
b) Jeová seria seu Deus, 17.8;
c) possuiriam aportados seus inimigos, 22.17;
d) por essa descendência seriam abençoadas todas as. nações da terra. Gn 22.18. Foi nesse item da aliança onde se achava a promessa de que a "Semente" - e não "sementes", como se fossem os "descendentes" de Abraão - seria a "Semente da mulher", isto é, Cristo, o Redentor. Gl 3.16; Gn 3.15.
e) a descendência de Abraão passaria aflições numa terra estrangeira durante 400 anos. Depois desse período, Deus puniria seus inimigos e libertaria o povo, que sairia dessa terra com grandes riquezas. Gn 15.12-14.
a) A possessão da terra de Canaã, desde o Rio do Egito até ao Rio Eufrates, Gn 12.7 – 13.14; 15.18-21; 17.7, 8.
b) Jeová seria seu Deus, 17.8;
c) possuiriam aportados seus inimigos, 22.17;
d) por essa descendência seriam abençoadas todas as. nações da terra. Gn 22.18. Foi nesse item da aliança onde se achava a promessa de que a "Semente" - e não "sementes", como se fossem os "descendentes" de Abraão - seria a "Semente da mulher", isto é, Cristo, o Redentor. Gl 3.16; Gn 3.15.
e) a descendência de Abraão passaria aflições numa terra estrangeira durante 400 anos. Depois desse período, Deus puniria seus inimigos e libertaria o povo, que sairia dessa terra com grandes riquezas. Gn 15.12-14.
4) Para Ismael, filho de Abraão com a escrava Hagar. Esse filho também se tornaria uma grande nação. Gn 17.20.
O
Lado Humano da Aliança. A aliança com Abraão era essencialmente uma
aliança de "graça'. Rm 4.1-4. As obrigações impostas a Abraão não eram
realmente de "obras", pelas quais "mereceria" as maravilhosas promessas
que a aliança lhe outorgava, mas sim simples atos pelos quais
demonstraria a sua fé nas promessas de Deus. Romanos 4.2,3; Tiago
2.22, 23.
As Obrigações Impostas a Abraão são as seguintes:
1) Separação.
O primeiro desses atos de Abraão foi a saída de Ur e depois de Harã. Gn
12.1, 4. A separação demonstrou a sua fé nas futuras bênçãos prometidas.
2) Morar em Canaã foi outro ato de Abraão.
Gn 12.1; 26.2. Por ter desobedecido a essa ordem (12.10-20; 13.1), e
ido ao Egito, em razão da ameaça de fome em Canaã, foi punido por causa
de sua incredulidade. Depois voltou a Canaã.
3) Circuncisão.
17.9-14. Esse ato constituiu o "selo da justiça da fé" (Rm 4.11), a
prova de que Abraão creu que a sua semente seria uma grande nação.
4) Exercer fé que Sara teria um filho na sua velhice.
17.15-17. Abraão tinha que crer que Deus lhe dana um filho com Sara,
embora ambos já tivessem passado o tempo de gerar filhos. A sua fé foi a
fé especial - na vida dentre a morte - que fez Abraão o pai e grande
exemplo daqueles que creem na ressurreição de Cristo dentre os mortos,
crendo assim para a vida eterna. Rm 4.19-24; 10.9.
5) O Sacrifício de Isaque.
Gn 22.1, 2. Este ato, a última das obrigações a ele impostas, constituiu
a suprema prova de sua fé. Abraão "considerou (creu) que Deus era
poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos". Hb 11.17-19. Ele
demonstrou a sua fé pelo seu ato. Foi realmente uma repetição da prévia
prova de sua fé, constituindo evidência concludente a Deus e ao mundo
que Abraão era temente a Deus e que creu na ressurreição dentre os
mortos.
Abraão
satisfez todas as provas e condições impostas por Deus, cumprindo assim
o lado humano da aliança. Por conseguinte, espera-se que todas as
promessas referentes a essa aliança serão cumpridas.
5. O Propósito de Deus na Chamada de Abraão.
a. fazer de Abraão um Exemplo e Modelo da fé.
E m outras dispensações Deus havia usado outros grandes homens da fé,
como sejam Abel, Enoque e Noé para servirem de exemplo em seu tempo. Hb
11.4-7. Abraão foi escolhido para ser exemplo, nessa nova dispensação e
também para as sucessivas, de como se aproximar do Deus imutável. Deus
ao mesmo tempo queria levantar uma nação que também servisse de exemplo e
meio de bênção para todo o mundo. Abraão foi destinado a tornar-se o
"pai" dos fiéis ou crentes. Ele já antes de ser circuncidado era homem
de fé. Rm 4.11. Portanto, qualquer pessoa, em qualquer nação, que
resolvesse andar nas pisadas de Abraão, se tornaria a sua descendência
espiritual. Rm 4.12,16,17; 2.28,29; Gl 3.6,7,9. O caminho da fé sempre
foi o único caminho para Deus e a vida eterna. Gl 3.11; Ef 2.8; At 4.12.
Assim se vê que logo no princípio do "Século Presente", o período em
que nós também vivemos, Deus usou a vida de Abraão como ilustração do
caminho da fé.
Observemos,
por exemplo, os "passos da fé" pelas quais Abraão tornou-se o "amigo de
Deus", sabendo que os mesmos passos poderão ser tomados por qualquer
pessoa que busca a paz com Deus.
1) Primeiramente, Abraão separou-se de sua terra de idolatria e de seus velhos companheiros, que também é o passo que Deus exige de nós.
2) Permanecendo na terra da Promessa, Canaã, crendo nas promessas divinas, corresponde à fé na promessa de Jesus que "os mansos herdarão a terra." O caminho do Egito conduz à derrota.
3) A circuncisão corresponde ao "despojamento do corpo da carne". Cl 2.11; Rm 2.28,29.
1) Primeiramente, Abraão separou-se de sua terra de idolatria e de seus velhos companheiros, que também é o passo que Deus exige de nós.
2) Permanecendo na terra da Promessa, Canaã, crendo nas promessas divinas, corresponde à fé na promessa de Jesus que "os mansos herdarão a terra." O caminho do Egito conduz à derrota.
3) A circuncisão corresponde ao "despojamento do corpo da carne". Cl 2.11; Rm 2.28,29.
4)
Crendo no nascimento de Isaque, em se tratando de pessoas idosas como
eram Abraão e Sara, corresponde à nossa crença no nascimento de Cristo
em nossos corações.
5)
Confiando em Deus para ressuscitar Isaque (Gn 22) corresponde à fé que
diz que "Deus o ressuscitou dentre os mortos"! Rm 10.9.
b. Fazer de Abraão o Pai da Nação Judaica.
A aliança adâmica prometeu que a "Semente da mulher" esmagaria a cabeça
da serpente, Satanás. Gn3.15. Era a promessa do Redentor. A aliança com
Abraão seria um encorajamento para os pós-diluvianos a continuarem a
crer nessa promessa, e ao mesmo tempo seria mais um passo à frente em
sua implementação. Agora ficou estabelecido que a "Semente da mulher"
seria também a "Semente de Abraão" (Gl 3.16), isto é, um dos
descendentes de Abraão, o Redentor, que redimiria todo o mundo, como de
fato aconteceu.
O
grande propósito em suscitar a nação judaica era o de fazê-la uma
grande bênção para todas as nações do mundo. O fato é que Deus usou
Israel enquanto serviu a essa finalidade (até o tempo de Malaquias), e
Ele tornará a usar Israel como meio de bênção durante o Milênio, quando
os judeus estarão ligados a Cristo a quem presentemente recusam a
aceitar como seu Messias.
c. Demarcar a Terra do Messias.
Deus chamou Abraão a fim de também demarcar em definitivo a terra que
seria o lar terrestre do Messias, a Terra Santa. As seguintes passagens
bíblicas levam-nos a crer que essa terra terá como fronteiras, no sul, o
Rio Nilo no Egito, ao oeste o Mar Mediterrâneo, ao norte, o Rio
Eufrates, e ao leste, as águas do Golfo Pérsico e o Oceano Indico. Gn
15.17, 18; 26.3, 4; Êx 23.31; Dt 1.24; Ez 47.18; Gn 2. 8-14; Is 51.3. Esse
território jamais foi totalmente ocupado pelo povo judaico o qual ainda
espera essa ocupação durante o Milênio. Essa pequena terra, por ter
nela a capital do governo de Cristo durante o Milênio, em Jerusalém,
servirá de bênção para todos os povos da terra.
6.
Características Especiais desta Dispensação. Podemos dizer que esta
dispensação, que durou apenas 430 anos, faz parte dum período de cerca
de 4.000 anos. A sua natureza é diferente das prévias dispensações, dos
tempos que vão de Adão a Noé. Essas, ofereciam ao homem a opção, ou a fé
ou a incredulidade; a obediência ou a desobediência. A aliança com
Abraão não estabeleceu nenhuma condição, mas sua natureza era
inteiramente à base da graça. Nem devem os 400 anos de escravidão no
Egito ser considerados como "castigo", mas sim como um período de
desenvolvimento dessa nação. Essa experiência era necessária para Deus
poder mostrar Sua força. Também era necessário que a "medida da
iniquidade" dos amorreus se enchesse (Gn 15.16), isto é, que a impiedade
das nações cananéias amadurecesse. No tempo próprio (nos dias de Josué)
os exércitos de Israel entrariam em Canaã para libertar a terra das
influências ímpias e estabelecer a religião pura de Jeová.
Esta
dispensação serve de ilustração e tipo de muitas coisas em vigor
durante a dispensação da Igreja, uma vez que Abraão é o nosso pai na fé.
Rm 4.1-17; I Co 10.11; Gl 3.15-22. O fim da dispensação Patriarcal é
típico da vida cristã no fim do Século Pós-diluviano, assim como a vida
ante-diluviana é típica da vida não regenerada nos dias antecedentes à
segunda vinda de Cristo. Lucas 17.26.
QUESTIONÁRIO
1. Qual é a palavra chave do Século pós-diluviano?
2. Por quanto tempo durou a dispensação do Governo Humano?
3. Quem foi o pai do Século Pós-diluviano?
4. Através de quem poderia Noé ter tomado conhecimento dos eventos do tempo de Adão?
5. Mencionar duas fortes influências condizentes à santidade durante os dias de Noé.
6. Qual o nome da aliança dos tempos pós-diluvianos?
7. Na parte divina da aliança, que prometeu Deus quanto à repetição da destruição da terra?
8. Qual o sinal que Deus deu que cumpriria Sua promessa?
9. Quais as duas mudanças na natureza, introduzidas pela aliança com Noé?
10. Que simboliza a restrição de comer sangue?
11. Anteriormente havia algum governo humano?
12. Em que resultou essa falta de governo?
13. Qual o refreio sobre o crime que Deus estabeleceu no período pós-diluviano?
14. Qual é a mais séria função do Governo?
15. 0 governo humano é sancionado por Deus?
16. Será a pena capital de utilidade para a sociedade moderna? Citar provas.
17. Qual era a obrigação do homem junto à aliança com Noé?
18. Mencionar três fatores nos quais a aliança com Noé ficou mais desenvolvida do que a aliança com Adão.
1).....................................
2).....................................
3).....................................
19. Os esforços de Deus visavam o que?
20. A aliança com Noé ainda continua a vigorar?
21. Qual o segredo que foi dado que indica a linhagem da qual viria o Messias?
22. Os homens cumpriram a sua parte na aliança?
23. Como manifestaram a sua atitude?
24. Que fez Deus então para obrigar os homens a obedecer?
25. A grande diversidade de línguas faladas no mundo resultou da dispersão dos homens através do mundo?
26. Como se produziram tantos idiomas em uso no mundo no dia de hoje?
27. Em qual ocasião posterior Deus também deu instantaneamente muitas línguas ao Seu povo?
28. O tempo chegará quando haverá apenas só uma língua na terra?
29. Cerca de que ano aconteceu a Dispersão de Babel?
30. Quem era o líder na rebelião de Babel?
31. Além de construir Babel, que mais fez ele?
32. Qual é a atitude de Deus para com os "impérios"?
33.
Que homem de Deus, cujo nome consta como npme de livro da Bíblia, vivia
nesse tempo? . 34. Quem será o último a levantar um império neste
mundo, e que Deus destruirá ao fim do Século Presente?
35. Qual a palavra chave da dispensação patriarcal?
36. Quais as três dispensações que ocorrem no tempo do século pós-diluviano?
37. Quanto tempo decorreu após o Dilúvio para iniciar-se a dispensação patriarcal?
38. Qual o pecado em que incorreu a linhagem de Sem?
39. Qual era a cidade natal de Abraão?
40. Quanto tempo durou a dispensação patriarcal?
41. Essa dispensação estava afeta a qual aliança?
42. Mencionar quatro aspectos do lado divino dessa aliança.
43. Como era o lado humano desta aliança? Mencionar as cinco obrigações impostas a Abraão que expressariam a sua fé em Deus.
1) ........................................................................................
2) ........................................................................................
3) ........................................................................................
4) ........................................................................................
5) ........................................................................................
44. Quais os três principais propósitos da chamada de Abraão?
45. Quais os "passos da fé" pelos quais Abraão se tornou "amigo de Deus"?
46. Quem era a "Semente de Abraão"?
47. Mencionar dois grupos de descendentes de Abraão.
1)......................................
2)......................................
48. Podemos nós dizer que Abraão é nosso pai? Em razão de que?
49. Em que maneira a nação judaica tem servido de bênção para as nações do mundo?
50. Em qual época estarão os judeus e o Redentor unidos a serviço da paz mundial?
51. Qual o propósito da escolha da Palestina como lar dos judeus?
52. Em que sentido foi a aliança com Abraão diferente das dispensações anteriores?
53. Qual foi a vitória ocorrida no fim da dispensação patriarcal?
54. De que é típico a dispensação patriarcal?
Capitulo 6
O século presente
Dispensação da lei
III. O SÉCULO PRESENTE (CONTINUAÇÃO)
C. A Dispensação da Lei.
2. A Duração desta Dispensação foi de cerca de 1.430 anos, desde o Êxodo do Egito até à crucificação de Cristo. "Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo". João 1.17.
3. Resumo das Prévias Alianças.
A Aliança Edênica. Essa aliança concedeu ao homem plena autoridade
administrativa. A responsabilidade do homem era encher a terra, guardar o
Jardim e abster-se de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Era uma aliança de "obras". Rm 11.6. Adão e Eva, a totalidade da raça
humana nesse tempo, falharam em obedecer aos requisitos da aliança,
inutilizando, portanto, essa aliança. Somente no "Segundo Adão", Cristo,
o homem recuperará a autoridade perdida. "Cristo reinará"!
A
Aliança Adâmica. Por essa aliança Deus prometeu que a Semente da
Mulher, o Redentor, esmagaria a cabeça da serpente, Satanás. Ao homem
cabia crer nessa promessa e expressar sua fé através dos sacrifícios de
sangue. Foi uma aliança de "graça". Abel e outros homens de Deus creram e
aceitaram esse caminho. No Calvário Satanás "feriu" o calcanhar de
Cristo, mas brevemente, ao voltar do céu, Cristo esmagará a cabeça de
Satanás.
A
Aliança com Noé. Essa aliança concerne diretamente o mundo dos homens
não regenerados, os quais foram ordenados a se espalharem sobre a face
da terra. Pela Dispersão nos dias de Babel realmente os homens
espalharam-se, e Deus, por Sua vez, tem se lembrado de Suas promessas,
de não amaldiçoar mais a terra; que haveriam estações regulares do ano,
que não destruiria todos os seres viventes, que o medo do homem seria
instilado nos animais, e que a dieta poderia incluir o uso de carne. No
Milênio veremos a plena manifestação da graça de Deus em todos esses
particulares. A instituição de governo humano, que se iniciou nos dias
de Noé, terá sua plena complementação no governo de Cristo, o Filho do
Homem.
A
Aliança com Abraão. O lado humano dessa aliança foi cumprido por
Abraão. Portanto, as muitas provisões da mesma ou foram cumpridas ou
estão sendo cumpridas agora. A semente natural de Abraão já se tornou
uma grande nação, sendo afligida em terra estrangeira (o Egito) durante
400 anos. Deus já havia punido os opressores e Israel havia saído do
Egito com grandes despojos, quando foi instituída esta nova aliança com
Moisés. Tudo isso havia se realizado pela graça, tudo em razão da
promessa a Abraão. Mas ainda era necessário que Jeová se revelasse como o
Deus dessa nação; que possuíssem as portas dos seus inimigos; que
tomassem posse da terra de Canaã, e que através da descendência de
Abraão todas as nações da terra fossem abençoadas, conforme as cláusulas
da aliança com Abraão. Foi então, para implementar essas porções
restantes da aliança, que Deus instituiu no Sinai a Aliança Mosaica.
4. O Início da Dispensação da Lei (Israelita).
Deus já se havia comprometido a revelar-se à semente de Abraão e
estabelecer a mesma na terra de Canaã e torná-la em grande bênção para
todas as nações - tudo isso inteiramente independente da justiça que
essa semente tivesse. Dependia totalmente da palavra de juramento a
Abraão. O primeiro passo que Deus tomou então foi o de revelar-Se a Si
mesmo a Israel através de Moisés no Monte Sinai, apenas dois meses
depois da salda do Egito. Essa apresentação de Si Mesmo como o Deus
deles trazia consigo uma proposta e uma revelação do plano especial
preparado para esse povo de Israel. A apresentação e a sua aceitação
marcaram o início da Dispensação da Lei, ou seja, a Israelita.
Foi
através desses "filhos de Abraão", a sua descendência natural, que Deus
havia prometido abençoar a todas as nações. Por conseguinte, podemos
esperar que esta nova aliança venha a implementar e suplementar essa
parte da aliança com Abraão. E assim aconteceu, pois,
1) serviu para revelar Deus à semente de Abraão.
2) Ajudou a formar a unidade e a garantir a preservação da nação, para que pudessem possuir as portas dos seus inimigos e entrar na posse de Canaã.
3) Foi dessa nação da qual nasceu o Messias, que seria a grande bênção para todas as nações em servir-lhes de Redentor.
4) A aliança mosaica ajudaria a conter a transgressão em Israel. Contudo, a Aliança Mosaica é diferente da Aliança com Abraão, tendo suas próprias condições, e de maneira nenhuma poderia deter o cumprimento da Aliança feita com Abraão. Gl 3.17. Que Deus se interessava muito em estabelecer esta aliança com Seu povo se pode observar pelo fato de que prefaciou Sua proposta do plano, dizendo que Israel havia presenciado o juízo sobre os egípcios e a misericórdia do Senhor em libertá-los da escravatura. Êx 19.4.
1) serviu para revelar Deus à semente de Abraão.
2) Ajudou a formar a unidade e a garantir a preservação da nação, para que pudessem possuir as portas dos seus inimigos e entrar na posse de Canaã.
3) Foi dessa nação da qual nasceu o Messias, que seria a grande bênção para todas as nações em servir-lhes de Redentor.
4) A aliança mosaica ajudaria a conter a transgressão em Israel. Contudo, a Aliança Mosaica é diferente da Aliança com Abraão, tendo suas próprias condições, e de maneira nenhuma poderia deter o cumprimento da Aliança feita com Abraão. Gl 3.17. Que Deus se interessava muito em estabelecer esta aliança com Seu povo se pode observar pelo fato de que prefaciou Sua proposta do plano, dizendo que Israel havia presenciado o juízo sobre os egípcios e a misericórdia do Senhor em libertá-los da escravatura. Êx 19.4.
a. Os Propósitos Divinos:
(1)
Fazer de Israel uma propriedade peculiar. Êx 19.5. Embora "toda a
terra" pertencesse ao Senhor, o povo de Israel seria para Jeová um povo
especial e mais chegado a Deus. É de se lembrar que qualquer
nacionalidade poderia gozar dos benefícios desta aliança e da Aliança
com Abraão, identificando-se com o povo de Deus através do rito da
circuncisão. Êx 12.48,49. Dessa forma todas as nações poderiam tornar-se
"uma propriedade peculiar", separando-se das nações vizinhas e
cumprindo as provisões da Aliança Mosaica.
(2)
Fazer de Israel um reino de sacerdotes. Êx 19.6. Observa-se que havia
uma provisão dupla: seriam "sacerdotes" e um "reino". Os sacerdotes
intercedem a favor de outrem; assim Israel estaria ocupado em
intercessão diante de Deus a favor das demais nações. E na-turalmente,
quando há um "reino" há também um rei. O rei de Israel seria o próprio
Deus que Se comprometia a servir nessa capacidade. Dt 33.5; I Sm 8.7.
Que privilégio para Israel ter o próprio Deus como Rei!
(3)
Fazer de Israel uma nação santa. Êx 19.6. Jamais houve purificação do
pecado a não ser através do sangue, como também nunca houve uma
santidade natural que Deus pudesse contemplar. Por conseguinte, notamos
nesta cláusula uma promessa que envolvia a aplicação do sangue de Jesus e
a implantação de Sua santidade.
(4)
A Cura Divina era outra promessa de Deus incluída neste pacto, pois
junto as águas de Mara Ele lhes dissera, "...nenhuma enfermidade virá
sobre ti, das que enviei sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te
sara." Êx 15.26.
b. O Lado Humano. Israel tinha por obrigação "diligentemente ouvir a voz do Senhor". Êx 19.5.
(1)
Os Mandamentos. No capítulo 20 o "Rei" estabeleceu a "Magna Carta" do
"reino de sacerdotes", a qual consistiu dos 10 Mandamentos, ou seja a
Lei Moral, que expressa a vontade de Deus.
(2)
Os Estatutos. Em Êx 21.1 a 23.33 temos a interpretação e a aplicação
dos 10 Mandamentos em forma de Estatutos, ou Ordenações, que
constituíram a Lei Civil, promulgada pelo próprio "Rei".
(3)
As Instruções Religiosas. A voz do Senhor em seguida deu a Israel
instruções concernentes ao Tabernáculo. Êx 25.1 a 31.18. Tratava-se da
Lei Cerimonial. O Tabernáculo seria: (a) a corte do Rei. Deus como "Rei"
tinha o direito de estabelecer todos os planos. Êx 25.8; (b) a figura
das coisas que se acham nos céus (Hb 9.23), e somente Deus conhecia
essas coisas. João 3.12. (c) As várias partes do Tabernáculo também
simbolizavam as coisas invisíveis do próprio Rei, sendo, portanto, uma
revelação de Sua própria Pessoa. Todo o livro de Leví-tico apresenta a
maneira do funcionamento da corte nas suas relações entre Israel e seu
Rei. Está repleto de figuras das coisas celestiais e de símbolos das
realidades invisíveis em Cristo, o Redentor. Foi por meio dessas
ordenanças ou instruções que Israel adorou ao seu Rei, vindo os
"mandamentos", os "estatutos" e as "instruções" a constituírem "a voz do
Senhor". A obrigação de Israel era a de obedecer a essa voz.
6. A Natureza da Aliança da Lei.
A Aliança Mosaica, que foi chamada a "Lei", não era aliança de 'obras", no sentido de Romanos 11.6. Jamais a salvação foi conseguida pelas obras da lei. Romanos 3.20; Gl 3.11; Hb 11.6,33. Na parte divina dessa aliança, o povo foi feito "santo" pela purificação do Seu sangue e a implantação de Sua justiça.
A Aliança Mosaica, que foi chamada a "Lei", não era aliança de 'obras", no sentido de Romanos 11.6. Jamais a salvação foi conseguida pelas obras da lei. Romanos 3.20; Gl 3.11; Hb 11.6,33. Na parte divina dessa aliança, o povo foi feito "santo" pela purificação do Seu sangue e a implantação de Sua justiça.
Então,
tendo a Sua vida dentro deles, foi lhes dado o caminho dos Seus
mandamentos a fim de que nele andassem. A lei era o caminho da vida e
não o caminho para a vida. Era a maneira de viver na qual essa
"propriedade peculiar", o "reino de sacerdotes", e a "nação santa"
deveria andar. Esse caminho de Deus era um deleite para aqueles cujos
corações Deus havia tocado. I Sm. 10.26; SI. 1.2; 119.32,
97, 103, 127, 162, 174; e SI 19.7-11.
A
Aliança Edênica, como aliança de "obras", e dada sem ser mencionado o
Redentor, foi terminada quando uma única vez o homem deixou de cumprir a
sua parte. A Aliança Mosaica, por outro lado, foi quebrada inúmeras
vezes e em todos os seus detalhes, no entanto, Deus persistiu em cumprir
a Sua parte, provando assim que essa aliança era aliança de "graça" e
não de "obras", e baseava-se, na realidade, nos méritos do Redentor. Êx
34.6,7; Mt 9.13; 23.23.
O
sangue foi derramado na ocasião da inauguração desta aliança (Ex
24.5-8), assim indicando a "graça" como o seu fundamento verdadeiro e
apontando a Jesus, o Sacrifício substitutivo, como Cordeiro de Deus.
João 1.29.
Deus
cumpriu a Sua parte da Aliança mesmo antes que o homem houvesse
cumprido a sua parte. As bênçãos divinas prometidas dependiam de eles
andarem à luz da lei. Gl 5.25.
Nos
dias da lei muitas vezes se ouvia a palavra "Redentor". SI 19.14;
78.35; Is 41.14; 59.20; Jr 50.34. Esse fato indicava a sua dependência
do sangue remidor.
O Novo Testamento informa que havia "misericórdia" e "fé" debaixo da Velha Aliança. Mt 9.13; 23.23; Os 6.6; He 2.4.
7. A Aceitação e o Desvirtuamento da Aliança da Lei.
É verdade que muitos israelitas fizeram da lei um caminho de estabelecer a sua salvação, pois "os sentidos deles se embotaram". II Co 3.14. Gerações posteriores consideravam a lei como código legalista, e para eles, de fato, ela se tornou "o ministério da morte", e "ministério da condenação". II Co 3-7,9,14. Mas isso não constitui prova de que fosse essa' a intenção de Deus. O nosso Evangelho também é para al9uns "o cheiro de morte para morte" bem como "aroma de vida Para vida". "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos" de alguns em nossos dias também. II Co 2.16; 4.4. Apesar da purificação do Seu salgue, o poder de Sua vida, e os muitos mandamentos que encontramos no Novo Testamento, muitos nesta época da graça também caíram no erro dos gálatas (Gl 3.1-3), como também o formalismo (II Tm 3.5). Os "filhos de Abraão". Pela fé encontraram na lei o caminho da vida e um deleite para suas almas, porque temeram ao Senhor em seus corações e sabiam como andar em retidão perante ele. Àqueles que deixaram de perceber o pensamento de Deus e fizeram da Aliança Mosaica apenas umas tantas leis duma religião legalista e de auto-justiça, Deus disse, "Estou farto dos holocaustos de carneiros... o incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações..." Is 1.11-15; SI 40.6; Os 6.6; Mt 23.23.
É verdade que muitos israelitas fizeram da lei um caminho de estabelecer a sua salvação, pois "os sentidos deles se embotaram". II Co 3.14. Gerações posteriores consideravam a lei como código legalista, e para eles, de fato, ela se tornou "o ministério da morte", e "ministério da condenação". II Co 3-7,9,14. Mas isso não constitui prova de que fosse essa' a intenção de Deus. O nosso Evangelho também é para al9uns "o cheiro de morte para morte" bem como "aroma de vida Para vida". "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos" de alguns em nossos dias também. II Co 2.16; 4.4. Apesar da purificação do Seu salgue, o poder de Sua vida, e os muitos mandamentos que encontramos no Novo Testamento, muitos nesta época da graça também caíram no erro dos gálatas (Gl 3.1-3), como também o formalismo (II Tm 3.5). Os "filhos de Abraão". Pela fé encontraram na lei o caminho da vida e um deleite para suas almas, porque temeram ao Senhor em seus corações e sabiam como andar em retidão perante ele. Àqueles que deixaram de perceber o pensamento de Deus e fizeram da Aliança Mosaica apenas umas tantas leis duma religião legalista e de auto-justiça, Deus disse, "Estou farto dos holocaustos de carneiros... o incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações..." Is 1.11-15; SI 40.6; Os 6.6; Mt 23.23.
8. Os Propósitos da Lei. Rm 7.9,10; Mt 12.1-8.
a. Ela proibiu o pecado.
"Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi acionada por causa das
transgressões". Gl 3.19. A aliança da promessa havia sido dada a Abraão
para que pela circuncisão a sua semente herdaria as promessas. Mas as
transgressões abundavam tanto entre a sua descendência, que a lei foi
"adicionada" à Aliança com Abraão a fim de eliminar tais transgressões. A
Aliança Mosaica, portanto fortaleceu a Aliança com Abraão por proibir o
pecado.
b. Ela expôs o pecado.
Por proibir o pecado a lei expôs o pecado. "... pela lei vem o pleno
conhecimento do pecado". Rm 3.20. O pecado estava no mundo antes da lei
(Rm 5.13), mas "onde não há lei, também não há transgressão". Rm 4.16
Paulo ainda diz, "... mas sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu
morri." Rm 7.9. A lei foi dada para que "o pecado... pelo mandamento se
mostrasse sobremaneira maligno". Rm 7.14. Assim todos os homens poderiam
compreender a sua necessidade de encontrar um Salvador. Gl 3.22.
c. Ela encerrou os homens para Cristo.
A lei serviu de "condutor" dos homens levando-os a Cristo. Neste
processo qualquer infração da lei de Deus traria punição. Paulo emprega a
figura de pedagogo que levava os meninos à escola onde os entregava ao
mestre para receberem a devida instrução. Neste caso Cristo é o Mestre
que justifica os homens pela fé. Dele recebem a justiça de Deus. Assim
como a submissão do menino ao pedagogo era para um determinado tempo só,
assim a submissão à lei era só até ao tempo quando Cristo aparecesse.
Gl 3.23-25.
9. A Missão da Lei Terminada.
Sendo que a Lei não passava dum assistente à Aliança com Abraão e um meio de defender Israel e conduzi-lo a Cristo, quando Ele viesse e Se revelasse a Israel então não haveria mais necessidade da lei. "Foi adicionada por eausa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se fez a promessa". Gl 3.19. "Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio (o pedagogo, a lei)" Gl 3.25. A lei cumpriu a sua missão em trazer os homens a Cristo, ficando então obsoleta e sem força para agir, como se vê nas seguintes passagens: II Co 3.7,11,13; Rm 6.14; 7.4,6; 10.4; Gl 3.13,19,25; 5.18; Hb 7.18; 8.13; 9.10; 10.9; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18; Lc 16.16.
Sendo que a Lei não passava dum assistente à Aliança com Abraão e um meio de defender Israel e conduzi-lo a Cristo, quando Ele viesse e Se revelasse a Israel então não haveria mais necessidade da lei. "Foi adicionada por eausa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se fez a promessa". Gl 3.19. "Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio (o pedagogo, a lei)" Gl 3.25. A lei cumpriu a sua missão em trazer os homens a Cristo, ficando então obsoleta e sem força para agir, como se vê nas seguintes passagens: II Co 3.7,11,13; Rm 6.14; 7.4,6; 10.4; Gl 3.13,19,25; 5.18; Hb 7.18; 8.13; 9.10; 10.9; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18; Lc 16.16.
10. O Destino da Lei com a Vinda de Cristo.
a.
Os mandamentos, com a exceção do quarto, foram repetidos na Nova
Aliança do Evangelho, da seguinte maneira: 1º Mt 4.10; 2º I Jo 5.21; 3º
Mt 5.34-37; o quarto não consta; Cl 2.16,17; Rm 14.5; 5º Ef 6.1; 6º Gl
5.21; 7º - Gl 5.19; 8º Ef 4.28; 9º Ef 4.25; 10º Ef 5.3.
b. As Instruções religiosas cumpriram-se em Cristo e Sua Igreja. Mt 5.17,18; Jo 1.29; l Co 5.7; Hb 9. 11-14,23,24.
c.
A maior parte dos Estatutos, a Lei Civil, que regulavam a vida nacional
e social do povo, foi dispensada quando a nação judaica foi dispersa,
pois perderam a sua vida nacional.
11. A Atitude de Israel Para com a Lei.
Quando Moisés falou as palavras desta Aliança aos filhos de Israel,
"todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que falou o Senhor,
faremos". Êx 24.3. Em três diferentes ocasiões solenemente assumiram as
obrigações da Aliança (Êx 19.8; 24.3,7) e em seguida o sangue foi
aspergido sobre eles como selo do empreendimento.
Contudo,
Moisés mal havia voltado ao monte para receber outras instruções,
quando o povo abandonou a Deus e Sua Aliança e fez para si outros
deuses. O fracasso foi tão grande da parte do homem, que Deus ameaçou
revogar a Aliança em sua totalidade e destruir inteiramente a nação. Mas
Moisés invocou a Aliança com Abraão (e aparentemente invocou a base
redentora da Aliança Mosaica também) e Deus atendeu à sua intercessão em
favor de Israel. Êx 32.11-14,30-33.
Vez
por outra Israel falhou em guardar os Mandamentos do Senhor, seus
Estatutos e Instruções, mas, apesar de puni-los muitas vezes por seus
pecados, Ele jamais retirou a Sua oferta de fazê-los a sua propriedade
peculiar, o reino de sacerdotes e nação santa. A história de Israel,
quer no deserto, quer na terra prometida, sob os reis ou os ministérios
dos profetas, no cativeiro ou na restauração, é uma longa história de
falha e fracasso, que culminou no pecado maior de todos, o de crucificar
o Herdeiro, o prometido Messias.
Ós
Pecados de Israel - no deserto - 1) adorar o bezerro, Êx 32. 2) cobiçar
carne. Nm 11; 3) recusar entrar em Canaã. Nm 14; 4) Moisés bateu na
rocha. Nm 20.7-12; 27.14. Devia ter simplesmente falado.
Os
Pecados de Israel - na terra da Promissão: (Depois de terem renovado a
promessa de fidelidade, pouco antes da morte de Josué. Js 24.14-26). O
inteiro livro de Juizes é o relato de falhas e fracassos, apesar das
repetidas libertações dos povos vizinhos por parte de Jeová. 1)
Idolatria. Jz 2.1-5,10,11; 2) Pediram um rei. 2) Sm 8.3-8; 3) Não
destruíram os amalequitas. I Sm 15. 17-35; 4) O adultério e homicídio de
Davi. II Sm 11.13-18; 5) Idolatria de Salomão. I Rs 11.1-13. 6) A
Idolatria de Jeroboão. I Rs 12.25-33; 17.7-23; 7) A impiedade de
Reoboão. I Rs 14.21-24; Atalia. II Rs 11.1-3; Acaz. II Rs 16.1-24;
Manasses (o mais ímpio), II Rs 21.1-18; Zedequias (em cujo tempo Judá
foi levado ao cativeiro na Babilônia).
II Rs 25.1-26.
Os
Pecados de Israel no Cativeiro. Naturalmente, julgaríamos que os
exilados judeus na Babilônia tivessem aprendido essas lições que Deus
lhes ensinava. O ministério do profeta Ezequiel durante esse cativeiro,
foi para com um povo de rebeldes, de duro semblante e obstinados de
coração, homens que levantaram os seus ídolos dentro do seu coração. Ez
2.3,4; 14.3.
Os
Pecados de Israel na Restauração. Israel aprendeu apenas parcialmente a
lição do cativeiro, pois o resto que voltou para a Palestina logo se
afastou do Senhor e tratou casamentos com os ímpios cananeus que haviam
permanecido na terra. Ed 9.1,2. A segunda leva de exilados que voltou
nos dias de Neemias jurou obedecer à lei (Ne 9.1; 10.29) mas não demorou
muito e esses também começaram a violar o Sábado e a tratar casamentos
com os demais habitantes da terra. Ne 13.15-30. Malaquias foi o último
dos profetas que Deus lhes enviou. Sua rígida mensagem denunciava a sua
apostasia e a corrupção do sacerdócio. Ml 3.7-15. Ofereciam pão poluído e
animais cegos, aleijados e doentes. Ml 1.7-14. A família sacerdotal
corrompeu a aliança levítica e afastou-se do caminho do Senhor. Ml
2.7-15.
O
Período de 400 Anos Entre Malaquias e Cristo. Jeová manteve silêncio
durante esse período, até à vinda do Seu Filho. A Palestina nesse tempo
ficou sob o domínio dos persas, sírios, e romanos. Durante o reinado de
Antíoco Epifânio (175 a 164 a.C), rei da Síria, os judeus tiveram alguns
verdadeiros heróis, como sejam os filhos de Matatias, o sacerdote.
Judas Macabeu era o mais proeminente desses sete filhos, sendo ele quem
chefiou um levante santo da nação em sua Juta contra Antíoco e seus
comparsas ímpios, que tiveram a intenção de conduzir toda a nação às
abominações do culto, ao falso deus Baco, o deus do vinho. A maioria dos
judeus, contudo, era apóstata e quando Cristo apareceu em Israel, Ele
encontrou a nação sendo dirigida pelos escribas e fariseus os quais
Jesus denunciou como sendo hipócritas, orgulhosos, autosuficientes e
injustos. O maior pecado da nação israelita foi o de crucificar o seu
Messias e Rei, por causa da insistência desses líderes.
12. O Juízo de Deus sobre a Nação.
Esse juízo divino sobreveio à nação judaica pela destruição de
Jerusalém pelos exércitos romanos sob o General Tito, no ano 70 a.D., ou
seja, quarenta anos depois da crucificação de Jesus. A história
registrou a morte de mais de 1 milhão de judeus nessa ocasião e que a
nação ficou espalhada entre as nações do mundo, em cumprimento dos
avisos dados por Moisés. Dt 28.25.
13. A Aliança com Davi.
II Sm 7.16; SI 89.28,34-37. Após os primeiros 450 anos de fidelidade da
parte de Deus e de infidelidade da parte do homem, Israel acrescentou
mais um pecado à longa lista de transgressões contra a lei de Deus.
Israel se enfadou de sua relação de ser sacerdote em favor das demais
nações e queria ser igual às outras. Não quiseram mais Jeová como Rei
sobre eles, mas queriam um rei como as outras nações. Mesmo assim, a
paciência e a graça de Deus não se esgotaram e Deus concedeu-lhes o seu
pedido, reservando para Si apenas o direito de escolher esse rei. O
primeiro rei que escolheu foi aquele que a nação teria escolhido, um
homem de boa aparência, alto, que ficava de cabeça e ombros acima dos
demais. O mal que Saul praticou e o desapontamento que ele causou a
Israel, serviram para preparar o caminho para a coroação da escolha de
Deus, Davi, filho de Jessé.
Com
esse jovem Deus fez aliança, porque era homem "segundo o coração de
Deus", prometendo-lhe que: 1) de sua semente viria o PROMETIDO; e 2) o
Messias sentar-se-ia no trono de Davi eternamente. Dessa maneira, a
promessa messiânica feita pela primeira vez em Gn 3.15, e depois a
Abraão, Isaque, Jacó e Judá, agora se concentrou na casa real de Davi. V
14. Deuteronômio.
O livro de Deuteronômio é uma repetição das provisões da Aliança
Mosaica, como o nome indica, (segunda lei) escrito em benefício do povo
que estava para entrar em Canaã. Os capítulos 29 e 30 são considerados
por certos eruditos como um novo pacto com Israel, ou seja, a Aliança
Palestínica.
15. A Dispensação da Lei é Exclusivamente Judaica.
A dispensação da lei é exclusivamente a dispensação do povo de Israel.
Êx 19.3; 20.2. As provisões dessa aliança com seus mandamentos e
promessas concernem somente a Israel. A instituição do Sábado era uma
instituição exclusivamente judaica, a qual foi dada como "sinal" entre
Jeová e Israel (Êx 31.13-17), tal qual o arco-íris era o sinal da
Aliança com Noé e a circuncisão sinal da Aliança com Abraão.
O propósito de Deus para com esse povo foi o seguinte:
a. Dos judeus viria o Rei, o Messias, cujo ministério de redimir a humanidade é amplamente prefigurado no Tabernáculo, e nos sacrifícios. Os detalhes do Seu ministério e reinado foram apresentados nas profecias de Moisés, Davi, Isaías, e todos os profetas.
b. A nação de Israel serviria diante de Jeová como "sacerdotes", intercedendo como mediadores a favor dum mundo ímpio . cx 19.6. Nesse ministério Israel foi um grande fracasso. Em vez de desejar a salvação das nações, desejava a destrui-ção das mesmas, como foi o caso de Jonas que Deus enviou a Nínive.
c. Através de sacrifícios e oferendas, Israel foi preparado a receber e presenciar em seu meio a glória de Deus. Nesse sentido foi o mais favorecido de todos os povos da terra, sendo o povo no meio do qual Deus se manifestava. Êx 33.16. Foi através de Israel e no meio dele que todos os povos do mundo teria o conhecimento de Deus.
d. O povo judeu recebeu, preservou e transmitiu as Escrituras do Velho Testamento, as quais constituem uma grande luz para o mundo inteiro,
e. Muitas vezes Israel foi o instrumento de juízo sobre as ímpias nações cananéias.
f. Em razão de seus repetidos fracassos e constante demonstração da misericórdia do Senhor, Israel serviria para demonstrar a todas as nações do mundo que Deus usa de grande misericórdia para com os homens,
g. A incapacidade de Israel de guardar a lei, anão ser pelo poder de Deus, demonstraria perante todo o mundo que a verdadeira justiça não se consegue pelas obras da lei, como Israel em sucessivas gerações tentava conseguir durante um período de 1500 anos, sem resultado. Rm 8.3,4.
h. A experiência cotidiana desse povo, através da aplicação da lei, revelaria a eles e ao mundo todo, a natureza excessivamente má de toda transgressão contra a vontade de Deus. Rm 7.13; 3.20; Gl 3.24.
a. Dos judeus viria o Rei, o Messias, cujo ministério de redimir a humanidade é amplamente prefigurado no Tabernáculo, e nos sacrifícios. Os detalhes do Seu ministério e reinado foram apresentados nas profecias de Moisés, Davi, Isaías, e todos os profetas.
b. A nação de Israel serviria diante de Jeová como "sacerdotes", intercedendo como mediadores a favor dum mundo ímpio . cx 19.6. Nesse ministério Israel foi um grande fracasso. Em vez de desejar a salvação das nações, desejava a destrui-ção das mesmas, como foi o caso de Jonas que Deus enviou a Nínive.
c. Através de sacrifícios e oferendas, Israel foi preparado a receber e presenciar em seu meio a glória de Deus. Nesse sentido foi o mais favorecido de todos os povos da terra, sendo o povo no meio do qual Deus se manifestava. Êx 33.16. Foi através de Israel e no meio dele que todos os povos do mundo teria o conhecimento de Deus.
d. O povo judeu recebeu, preservou e transmitiu as Escrituras do Velho Testamento, as quais constituem uma grande luz para o mundo inteiro,
e. Muitas vezes Israel foi o instrumento de juízo sobre as ímpias nações cananéias.
f. Em razão de seus repetidos fracassos e constante demonstração da misericórdia do Senhor, Israel serviria para demonstrar a todas as nações do mundo que Deus usa de grande misericórdia para com os homens,
g. A incapacidade de Israel de guardar a lei, anão ser pelo poder de Deus, demonstraria perante todo o mundo que a verdadeira justiça não se consegue pelas obras da lei, como Israel em sucessivas gerações tentava conseguir durante um período de 1500 anos, sem resultado. Rm 8.3,4.
h. A experiência cotidiana desse povo, através da aplicação da lei, revelaria a eles e ao mundo todo, a natureza excessivamente má de toda transgressão contra a vontade de Deus. Rm 7.13; 3.20; Gl 3.24.
Esses
propósitos de Deus para com o povo judaico durante a dispensação da lei
cumpriram-se. É verdade que Israel em si fracassou em guardar a lei, e
por isso Deus foi obrigado a afastá-lo de Sua presença. No entanto,
quanto ao plano maior que Deus teve em mente, isto é, de prover a
redenção para toda a raça humana, esse plano sim se concretizou.
Portanto, a dispensação da lei alcançou a utilidade prevista por Deus. A
dispensação nos seus momentos finais viu o juízo divino descer sobre os
judeus, mas ao mesmo tempo serviu para introduzir outra dispensação, a
mais espiritual até então conhecida, a dispensação da graça.
QUESTIONÁRIO
1. Qual é a palavra chave da Dispensação israelita?
2. Quanto tempo durou essa Dispensação? Quais os eventos que marcam seu início e seu encerramento?
3. Mostrar como a Aliança Edênica era aliança de "obras*.
4. Quem realmente guardou os requisitos dessa aliança?
5. Qual era a obrigação do homem debaixo da Aliança Adâmica?
6. Qual a certeza que temos que Deus cumprirá a Sua parte da aliança?
7. Em que época ocorrerá?
8. Quais as promessas de Deus segundo a Aliança com Noé?
9. Nos dias de quem haverá a plena complementação do governo humano?
10. Qual a parte da Aliança com Abraão que ainda não fora cumprida no começo da Dispensação israelita?
11. Qual foi o primeiro passo que Deus tomou ao cumprir a Aliança com Abraão nesse tempo?
12. Com quem Deus tratou ao instituir a Aliança Mosaica?
13.Quais as duas qualidades de descendentes de Abraão?
14. Que relação existe entre a Aliança Mosaicae a Aliança com Abraão?
15. Mencionar quatro maneiras em que a Aliança Mosaica serviu essa relação.
16.Quais os três principais propósitos divinos da Aliança Mosaica?
1) ................................................................................................
2).................................................................................................
3).................................................................................................
2).................................................................................................
3).................................................................................................
17.
Como poderiam as nações gentílicas beneficiar-se das provisões, e das
alianças com Abraão e com Moisés? 18.Quem era o verdadeiro rei de
Israel?
19. Qual seria a relação de Israel para com o resto do mundo?
20. Que lugar ocuparia o sangue dos sacrifícios em tornar Israel em "nação santa"?
21. Como figurava a saúde física de Israel nessa Aliança Mosaica?
22. Como se definem os três aspectos do lado humano da Aliança Mosaica?
1)..........................................................................................
2)...........................................................................................
3)...........................................................................................
23. Quais os três propósitos a que o Tabernáculo serviu?
1)....................................................................................
2).....................................................................................
3)......................................................................................
24. Os judeus foram salvos pelas obras da Lei?
25. A Lei era o caminho da vida ou era caminho para a vida?
26. Que significa o fato de ser derramado o sangue à inauguração da Aliança Mosaica?
27. Havia "misericórdia" e "fé" debaixo da Aliança Mosaica?
28. Mencionar as duas maneiras em que a Lei foi considerada pelo povo.
1) ..................................................................................................
2) ...................................................................................................
29. Foi só no Velho Testamento que o povo perverteu a Lei? Isso acontece hoje também?
30. Mencionar três propósitos da Lei.
1) ..........................................
2) ...........................................
3) ...........................................
31. Até quando serviu a Lei?
32. Citar cinco passagens que provam que a Lei terminou e ficou obsoleta.
33. Que aconteceu com os Dez Mandamentos quando Jesus chegou?
34. Que aconteceu com as "Instruções Religiosas"?
35. Que aconteceu com os "Estatutos", ou seja, a lei civil?
36. Israel guardou a sua parte da Aliança Mosaica?
37. Que pecados cometeram no deserto?
38. Que aliança Moisés invocou ao ver o povo ameaçado pela ira de Deus?
39. Mencionar alguns dos pecados cometidos por Israel na terra da Promissão.
40. Durante o Cativeiro onde os israelitas levantaram seus ídolos?
41. Quais os pecados que Israel cometeu ao voltar do Cativeiro?
42. Quais as condições espirituais reinantes em Israel durante os 400 anos entre o Velho e o Novo Testamentos?
43. Quem era rei da Síria nos anos 175 a 164 a.C?
44. Qual judeu que mais lutou contra Antíoco?
43. Quem era rei da Síria nos anos 175 a 164 a.C?
44. Qual judeu que mais lutou contra Antíoco?
45. Como Jesus avaliou o estado espiritual dos escribas e fariseus? 46. Qual foi o maior pecado de Israel?
47. Que aconteceu em 70 a.D.?
48. Por que Deus escolheu Saul como rei de Israel? •49. Pela Aliança com Davi quais as duas coisas que Deus lhe prometeu?
1) .............................................
2) .............................................
50. Como essa aliança se relacionava com a promessa de Gn 3.15?
51. Que significa Deuteronômio e qual a sua utilidade?
52. Qual foi o "sinal" da Aliança Mosaica?
53. Qual foi o "sinal" da Aliança com Noé?
54. Qual foi o "sinal" da Aliança com Abraão?
55. Por quanto tempo durou a Aliança Mosaica?
56. Quais os eventos com que começou e terminou?
57. Mencionar oito propósitos de Deus para com Israel:
1) ............................................
2) .............................................
3) .............................................
4) .............................................
5) .............................................
6) .............................................
7) .............................................
8) .............................................
58. Realizaram-se esses propósitos?
59. Como terminou a Dispensação da Lei?
-o=0=o-
Capítulo 7
O século presente
Dispensação Eclesiástica
D. A Dispensação Eclesiástica.
1. A palavra chave é "Graça".
2. Período.
A Duração desta Dispensação vai da crucificação de Cristo à Sua Segunda
Vinda, período que já abrange quase 2.000 anos. Com a morte de Cristo,
Deus consagrou um "novo e vivo caminho" de acesso à Sua Pessoa. Hb
10.20. Esse acesso ao "trono da graça" (Hb 4.16) e a abolição do caminho
cerimonial foram simbolizados pelo rasgar do véu do Templo no momento
em que Jesus morreu. Mt 27.51. Com efeito, esta Dispensação foi
inaugurada no Dia de Pentecoste quando o Espírito Santo foi derramado. A
experiência pentecostal do poder do Espírito Santo torna real na vida
dos crentes, aquilo que Jesus proveu pela Sua morte na cruz. Atos cap.
2.
3. Introdução. Como
já observamos, no período pós-diluviano, Deus havia separado um homem,
Abraão, e sua família para com eles efetuar a Sua vontade entre os
homens. Foi a Dispensação Patriarcal. Em seguida, Deus separou a
descendência natural de Abraão, a nação de Israel, para ser o
instrumento pelo qual abençoaria o mundo. Infelizmente, essa nação de
tal modo desobedeceu a Deus que Ele foi obrigado a espalhá-los sobre a
face da terra, terminando sua utilidade direta no plano de Deus de
servir o mundo pós-diluviano. Contudo, a Semente-Cristo, havia chegado
ao mundo e, através de Sua morte e ressurreição e glorificação, Deus
cumprirá Suas promessas ao mundo.
4. Cristo, o Cumprimento das Profecias.
Cristo cumpriu todas as profecias messiânicas do Velho Testamento.
1) Cristo foi a Semente da Mulher (Gn 3.15), de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente (Lc 10.18; Jo 12.31) e redimir o homem do poder de Satanás. Mt 20.28. Ao efetuar esse resgate, Cristo também foi ferido. Mt 27.26.
2) Cristo foi a Semente de Abraão (Gl 3.16) que veio ao mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também a todo o mundo, a ser uma bênção para todas as nações. Is 66.19; Mq 4.2. Em Cristo todas as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio serão cumpridas. Ez 47,48. Será quando esse povo, grandemente arrependido, tiver sido purificado (Zc 13.9; 12.10; 8.23), que Deus o fará uma grande bênção a todas as famílias da terra.
3) Cristo foi o "Profeta semelhante a Moisés" (Atos 3. 22-26), que veio para falar-lhes a Palavra de Deus. Dt 18.15; Jo 12.49. Cristo foi "nascido sob a lei", Gl 4.4, e veio cumprir a lei. Mt 5.17,18. Os tipos e simbolos do Tabernáculo, e dos estatutos da Aliança Mosaica foram todos consubstanciados em Cristo. Cl 2.16,17; Hb 10.1. Muitas outras profecias e ocorrências encontradas no Pen-tateuco, nos Salmos e nos Profetas têm seu exato cumprimento em Cristo. Lc 24.27-44.
4) Cristo veio como "Filho de Davi". Na Sua primeira vinda ao mundo, Cristo não veio para imediatamente restabelecer a dinastia de Davi, pois logo em seguida Israel suportaria intensa disciplina - a Dispersão entre as nações. O "Filho de Davi", quando terminada a obra da redenção, retirou-Se à presença do Seu Pai, onde está sentado no trono (Ap 3.21), aguardando o momento para retornar à terra a fim de sentar-se sobre o "trono de Sua glória", durante o reino mundial de 1.000 anos. Mt 25.31.
1) Cristo foi a Semente da Mulher (Gn 3.15), de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente (Lc 10.18; Jo 12.31) e redimir o homem do poder de Satanás. Mt 20.28. Ao efetuar esse resgate, Cristo também foi ferido. Mt 27.26.
2) Cristo foi a Semente de Abraão (Gl 3.16) que veio ao mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também a todo o mundo, a ser uma bênção para todas as nações. Is 66.19; Mq 4.2. Em Cristo todas as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio serão cumpridas. Ez 47,48. Será quando esse povo, grandemente arrependido, tiver sido purificado (Zc 13.9; 12.10; 8.23), que Deus o fará uma grande bênção a todas as famílias da terra.
3) Cristo foi o "Profeta semelhante a Moisés" (Atos 3. 22-26), que veio para falar-lhes a Palavra de Deus. Dt 18.15; Jo 12.49. Cristo foi "nascido sob a lei", Gl 4.4, e veio cumprir a lei. Mt 5.17,18. Os tipos e simbolos do Tabernáculo, e dos estatutos da Aliança Mosaica foram todos consubstanciados em Cristo. Cl 2.16,17; Hb 10.1. Muitas outras profecias e ocorrências encontradas no Pen-tateuco, nos Salmos e nos Profetas têm seu exato cumprimento em Cristo. Lc 24.27-44.
4) Cristo veio como "Filho de Davi". Na Sua primeira vinda ao mundo, Cristo não veio para imediatamente restabelecer a dinastia de Davi, pois logo em seguida Israel suportaria intensa disciplina - a Dispersão entre as nações. O "Filho de Davi", quando terminada a obra da redenção, retirou-Se à presença do Seu Pai, onde está sentado no trono (Ap 3.21), aguardando o momento para retornar à terra a fim de sentar-se sobre o "trono de Sua glória", durante o reino mundial de 1.000 anos. Mt 25.31.
5. A Nova Aliança.
Tal qual Moisés foi mediador da Aliança Mosaica, assim Cristo é o
Mediador da Nova Aliança. Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com a vinda de Cristo, a
Velha Aliança, a Mosaica, terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl
3.19. Seria o caso de esperar que Ele então apresentasse a Nova, o que
de fato aconteceu quando celebrou a Ceia com Seus discípulos, Lc 22.20; I
Co 11.25. Ele disse: "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue
derramado em favor de vós". Lc 22.20; Mc 14.24; Mt 26.28.
Uma
aliança é um pacto ou concerto. A Nova Aliança inclui a presença de
"testamento" ou "legado", que se torna válido à morte do Testador, que é
Cristo. Gl. 3.15. "Porque onde há testamento é necessário que intervenha
a morte do testador; pois um testemunho só é confirmado no caso de
mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o
testador." Hb 9.16, 17. Esse período jurídico referia-se também à Velha
Aliança Mosaica, pois essa também foi introduzida, dedicada e sancionada
pelo derramamento de sangue. Hb 9.18-20. O derramamento de sangue
significava a morte do testador e concedeu a natureza de "dádiva" ou
"graça" à aliança. É o que significa a presença dum "testemunho" ou
"legado". A Aliança Mosaica era transitória e de qualidade
"assistencial", não definitiva; como se pode entender pelo fato de serem
animais que foram sacrificados como tipos do Cordeiro de Deus que
posteriormente daria a Sua vida. Quando Jesus então anunciou que o Seu
sangue seria o sangue da Nova Aliança, entendemos que Ele Mesmo era o
Testador (o Doador) da Nova Aliança e do Novo Testamento. Hb 9.25, 26;
10.29; 13.20. A Nova Aliança é portanto um "legado" da graça divina e
ela entrou em vigor à morte de Cristo. I Pe 1.4. Essa é a Aliança que
foi prometida em Jr 31.31-34.
As superiores Promessas da Nova Aliança são relatadas em Hb 8.6-13.
1) Haveria remissão dos pecados, como Jesus disse: "... isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados". Mt 26.28. Lembra-nos que uma das provisões desta Aliança seria o perdão dos pecados. Ez 36.25; Hb 8.12.
2) Haveria um novo coração. Hb 8.10. "Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. "Ez 36.26. Jesus disse ao povo:"... o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne". Jo 6.51. "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna..." Jo 6.54. São expressões que indicam que foi pela Sua morte que Jesus nos deu a vida eterna. Também nos prometeu a Sua paz e Seu gozo. Jo 14.27; 15.11. Ele afirmou ainda: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada". Jo 14.23. Em Sua oração sacerdotal Jesus também disse: "... eu neles e Tu em mim", Jo 17.23. São expressões que cumprem a promessa dum "novo coração", que será obra de Jesus e do Pai, pelo poder do Espírito Santo.
3) Haveria também a concessão do Seu Espírito. Em Ez 36.27 foi prometido: "Porei dentro em vós o meu Espírito..." Jesus, na qualidade de Mediador da Nova Aliança, explicou: "E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco", o Espírito da verdade... o Espírito Santo". Jo 14.16, 17, 26. Ele também prometeu: "Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai..." (Lc 24.49), promessa que se referia ao batismo no Espírito Santo como foi recebido no dia de Pentecoste. At 2.1-4.
4) Haveria Cura Divina para os males físicos. Tal qual a Velha Aliança (Cap. VI), assim a nova prometeu: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." Tg 5.14, 15.
1) Haveria remissão dos pecados, como Jesus disse: "... isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados". Mt 26.28. Lembra-nos que uma das provisões desta Aliança seria o perdão dos pecados. Ez 36.25; Hb 8.12.
2) Haveria um novo coração. Hb 8.10. "Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. "Ez 36.26. Jesus disse ao povo:"... o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne". Jo 6.51. "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna..." Jo 6.54. São expressões que indicam que foi pela Sua morte que Jesus nos deu a vida eterna. Também nos prometeu a Sua paz e Seu gozo. Jo 14.27; 15.11. Ele afirmou ainda: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada". Jo 14.23. Em Sua oração sacerdotal Jesus também disse: "... eu neles e Tu em mim", Jo 17.23. São expressões que cumprem a promessa dum "novo coração", que será obra de Jesus e do Pai, pelo poder do Espírito Santo.
3) Haveria também a concessão do Seu Espírito. Em Ez 36.27 foi prometido: "Porei dentro em vós o meu Espírito..." Jesus, na qualidade de Mediador da Nova Aliança, explicou: "E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco", o Espírito da verdade... o Espírito Santo". Jo 14.16, 17, 26. Ele também prometeu: "Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai..." (Lc 24.49), promessa que se referia ao batismo no Espírito Santo como foi recebido no dia de Pentecoste. At 2.1-4.
4) Haveria Cura Divina para os males físicos. Tal qual a Velha Aliança (Cap. VI), assim a nova prometeu: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." Tg 5.14, 15.
A
responsabilidade do homem para com a Nova Aliança, à semelhança da
Aliança Adâmica é, que ele creia em Jesus e expresse a sua fé,
confessando publicamente o nome de Jesus. Mc 16.16; Jo 6.47; Mt 10.32;
Rm 10.9, 10; Jo 14.15; Tg 2.17.
Uma
Nova Característica desta Aliança é a sua universalidade, fato que
Jesus claramente declarou. Suas provisões e promessas seriam em
benefício de todas as nações e de toda criatura. Lc 24.47; Mc 16.15; Mt
28.19, 20.
Em
suma, podemos dizer que Cristo é o Mediador, o Testador (Doador) e o
Legado da Nova Aliança, sendo o Seu sangue que a inaugurou. Suas
provisões são destinadas a todos os homens, tendo por condição única, a
fé em Jesus Cristo.
6. A Relação da Nova Aliança.
Com as Prévias. Em certo sentido a Nova Aliança pode ser considerada
como aliança "renovada" (I Jo 2.7, 8), sendo que a finalidade de todas as
alianças sempre foi a de servir de bênção para a humanidade. Ela é
chamada de "aliança eterna" (Is 61.8; Jr 32.40; Ez 16.60), pois sem
dúvida as suas provisões já estavam no coração de Deus quando antes da
fundação do mundo o Cordeiro de Deus foi morto. A Nova Aliança cumpre a
Aliança Adâmica, acrescidos vários detalhes maravilhosos. A Aliança com
Abraão também encontra a sua explanação, expansão e um quase completo
cumprimento na Nova Aliança. Gl 3.6-9, 14. As maravilhosas promessas
feitas a Israel sob a Aliança Mosaica tornaram-se agora extensivas aos
crentes de todas as nações. Ap 14.9.
7. O Propósito Divino Nesta Dispensação.
Na Dispensação Israelita, era a intenção de Deus habitar entre o Seu
povo e prover-lhes purificação (SI 32.1,2; Is 1.18), ser a vida e
santidade deles (SI 27.1; 71.16), e por meio deles ser uma bênção a toda
a terra. SI 67. Mas em razão do pecado de Israel e seu fracasso, Deus
foi obrigado a afastar-se deles (Ez 10.4; 11.23) e deixar-lhes a casa
vazia.
Mt
23.38; 12.43-45. Na Dispensação Eclesiástica Deus pretende fazer a
mesma oferta a cada indivíduo em todas as nações do mundo. Mc 16.15; Jo
17.20,21; Ap 3.20. Assim se vê que agora Deus concede a Sua própria vida
e natureza (II Co 5.17-20; 13.5), e o batismo no Espírito Santo. At
2.4, 38, 39. Essas verdades devem ser pregadas em todo o mundo pelos
convertidos a Cristo (Mt 28.20; II Tm 2.2) para que toda criatura tome
conhecimento da faustosa oportunidade de receber a plena salvação. "A
grande vantagem da Dispensação do Evangelho é esta, que agora ficaram
liberadas para todo o mundo, as riquezas da graça que previamente
estavam sob a custódia dos judeus que não as administraram bem." -
Stevens.
Sob
a Dispensação da Lei, Israel constituiu "a congregação no deserto" (At
7.38), mas sob a Dispensação da Graça, todos os indivíduos de todas as
nações que aceitam a Cristo, Seu sangue, e Seu Espírito, constituem a
"igreja dos primogênitos" (Hb 12.23). Trata-se da igreja redimida pelo
sangue de Cristo, o grande povo salvo. Gl 3.28; I Co 12.12,13; Cl 3.11;
Jo 17.20-23. Israel antigo participou do mesmo manjar espiritual e bebeu
da mesma fonte espiritual. I Co 10.3, 4. A igreja também participa do
corpo e do sangue de Cristo (Jo 6.53; II Pe 1.4), tornando-se membro
desse mesmo corpo. Rm 10.12; Ef 2.14-18; 1.22, 23. O propósito de Deus,
então, nesta Dispensação Eclesiástica, é formar um povo todo Seu, coeso e
forte que O glorificará por toda a eternidade.
O Meio que Deus usa para conseguir esse objetivo supra é a pregação do Evangelho da graça. Mc 16.15; I Co 1.21; Rm 1.16.
O
propósito de Deus nesta Dispensação não é o da conversão total do
mundo, mas sim "chamar para fora" do mundo (no grego "ek-klesia" - o
vocábulo do qual deriva a palavra "igreja"), um povo para o nome de
Jesus. At 15.14-17; Mc 16.15, 16; I Co 1.21. Muitos não crerão e nem
buscarão a Deus, mesmo durante o tempo das pragas que assolarão a terra
durante a Grande Tribulação. Ap 9.20, 21.
8. O Resultado da Dispensação Eclesiástica.
As Parábolas de Mateus cap. 73 revelam claramente que nem todo o mundo
será convertido pela pregação do Evangelho, mas sim que todo o curso e o
fim desta dispensação caracterizar-se-á por uma mistura do bem e do
mal.
Pela
Parábola do Semeador (13.3-8,18-23) Jesus preconizou que somente uma
quarta parte da semente (Palavra) produz colheita. A expressão "palavra
do reino" (v.19) refere-se a toda a Palavra de Deus, como proclamada por
Cristo, pela igreja, verbalmente, pela imprensa e mesmo pelo exemplo do
povo de Deus. Na primeira situação a Palavra não foi compreendida e
Satanás facilmente conseguiu arrebatar a semente antes que germinasse.
Vers. 19. Na segunda situação a Palavra-semente germinou, mas sendo que
faltou profundeza de terra, foi arrancada pelos ventos de perseguição ou
queimada pelo sol da tribulação. Vers. 20, 21. No terceiro caso os
espinhos, entre os quais a semente foi lançada, representam "os cuidados
do mundo e a fascinação das riquezas" que sufocam. a palavra. Vers. 22.
Paulo pesarosamente relata o caso de Demas que amou o presente século e
abandonou a obra. II Tm 4.10. Na quarta situação a boa terra
repre-senta o coração compreensivo e aberto que produz abundante
colheita espiritual. Vers. 23.
A
Parábola do Joio ensina-nos a mesma lição: que a pregação do Evangelho
não fará converter todo o mundo. Mesmo no campo mais frutífero, Setanás
semeia o joio que nasce e cresce junto com o trigo até o tempo da ceifa.
Mt 13.24-30; 36-43. A semente nesta parábola já é diferente da semente
da parábola do semeador, sendo que ela representa "os filhos do
maligno". Vers. 37,38. Satanás introduz a sua semente de evangelhos
falsos no meio dos homens, produzindo um cristianismo espúrio. Vers. 38.
A colheita é a consumação do século (presente), quando Deus tomará as
providências necessárias, por Seus agentes, os anjos, que recolherão o
cereal verdadeiro para os celeiros divinos e ajuntarão o joio para o
queimar "na consumação do século" (Grego-aioon). Vers. 39-42.
A
Parábola do Grão de Mostarda (Mt 13.31, 32), ao contrário da
interpretação popular, que ela represente o crescimento da igreja,
começando como uma coisa insignificante e finalmente enchendo a terra,
abrigando nações (as aves do céu) em seus ramos, ensina a corrupção
geral no fim dos tempos. Chamamos a atenção ao fato de que esse
crescimento é anormal e sem substância, pois a mostarda não passa duma
erva pequena do campo. Ela não poderá transformar-se em árvore. A
parábola realmente ensina que o cristianismo, começando pequeno, em vez
de procurar um desenvolvimento normal e sadio, de separação do mundo,
tornou-se uma grande instituição, até política em caráter, como se vê na
Igreja Católica Romana, essa organização em cujo meio existem muitas
"aves" - gente não convertida, e mesmo poderes de demônios (Ap 18.2). As
aves nesta parábola não significam nada bom quando na parábola do
semeador (vers. 4 e 19), na mesma série de ensinos, representam as
artimanhas de Satanás. Concluímos então afirmando que grande parte do
cristianismo, em vez de desenvolver uma vida normal espiritual, de pobre
de espírito e separado para Deus, tornou-se uma instituição mundana,
com feição política que jamais tentou esconder.
A
Parábola do Fermento, segundo a interpretação popular, ensinaria que o
fermento é o evangelho que a mulher, a Igreja, introduziu no mundo (as
três medidas de farinha). Esse fermento, dizem eles, operando
secretamente, espalha-se por toda a massa e no fim produzirá a conversão
integral de todo o mundo. Não concordamos com essa teoria, porque a
história da Igreja até aqui não a confirma. Em nenhum pronunciamento ou
profecia Jesus prometeu tal coisa, e nem tão pouco os apóstolos. É
altamente perigoso criar uma doutrina com base só em parábola. O bom
senso ensina buscar a interpretação de parábolas em claras e
indiscutíveis doutrinas dos Evangelhos e das Epístolas, e também
observar o curso da história.
A
parábola realmente representa a introdução do elemento falso na igreja.
A mulher é a igreja falsa que coloca a doutrina falsa no meio do ensino
de Cristo, representado pelas três medidas de farinha, ou seja, a
oferta de cereais do Velho Testamento, que é claramente uma figura de
Cristo, o "Pão da vida", e Seus ensinos. Jo 6.35, 63. "Não só de pão
viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus". Mt 4.4.
"As palavras que Eu vos tenho dito são Espírito e são vida". Jo 6.63. A
palavra ou doutrina de Cristo fica adulterada pela introdução da
doutrina errônea da parte da falsa igreja. O uso da palavra "fermento"
no Velho Testamento é prova dessa asserção, pois o fermento era proibido
na festa da Páscoa e em todas as ofertas cerimoniais, com exceção de
alguma oferta que claramente tipifica a má natureza do pecado. Êx 12.8;
Lv 7.18; Lc 23.6-14,15-17; Am 4.4,5. Nunca se usou fermento em qualquer
oferta de cheiro suave. O uso da palavra "fermento" no Novo Testamento
confirma ainda mais essa opinião. Em I Co 5.6-8 Paulo fez o fermento
símbolo da malícia e da maldade, em contraste com os pães asmos da
sinceridade e da verdade. Jesus avisou Seus discípulos contra três
formas de doutrina errada:
1) Dos Fariseus (Mt 23.14,15,23-28), que representam a religião formal, hipócrita, que tem a "forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder". II Tm 3.5.
2) Dos Saduceus (Mt 22. 23-29), que eram os "modernistas" do tempo de Jesus, que negavam toda operação sobrenatural, a existência de anjos, e milagres de qualquer espécie.
3) Dos Herodianos (Mt 22.16-21; Mc 3.6), que eram judeus que se submetiam ao jugo romano e que evidentemente haviam perdido qualquer esperança messiânica. Não passavam dum partido político. Seriam os precursores das atividades políticas que hoje se vê no cristianismo que ostenta tantas reformas por meio de legislação, educação e união com o mundo de modo geral. Especialmente o Concilio Mundial de Igrejas, cuja influência se faz sentir em todo o mundo, até mesmo junto aos governos dos países, está envolvido com esse tipo de atividade.
1) Dos Fariseus (Mt 23.14,15,23-28), que representam a religião formal, hipócrita, que tem a "forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder". II Tm 3.5.
2) Dos Saduceus (Mt 22. 23-29), que eram os "modernistas" do tempo de Jesus, que negavam toda operação sobrenatural, a existência de anjos, e milagres de qualquer espécie.
3) Dos Herodianos (Mt 22.16-21; Mc 3.6), que eram judeus que se submetiam ao jugo romano e que evidentemente haviam perdido qualquer esperança messiânica. Não passavam dum partido político. Seriam os precursores das atividades políticas que hoje se vê no cristianismo que ostenta tantas reformas por meio de legislação, educação e união com o mundo de modo geral. Especialmente o Concilio Mundial de Igrejas, cuja influência se faz sentir em todo o mundo, até mesmo junto aos governos dos países, está envolvido com esse tipo de atividade.
Em
conclusão sobre o ensino dessas quatro parábolas citamos o Dr. G.
Campbell Morgan: "Evidentemente, estas quatro parábolas não retratam uma
época em que o bem ganha a ascendência até a perfeição se concretizar;
mas é uma época caracterizada por conflitos em que se julgava que o mal
triunfaria e não o bem. Na parábola do semeador se vê a obra do Rei,
espalhando a boa semente a fim de conseguir os resultados do reino de
Deus. A obra do inimigo é manifesta por suas tentativas de impedir tais
resultados por prejudicar a semente através da terra em que foi semeada.
Na parábola das duas sementes (joio) é revelada a obra do Rei como
também do inimigo que semeou o joio no mesmo campo. Na parábola da
mostarda, a qual, contrário às leis da natureza, produz uma grande
árvore, notamos um crescimento anormal, um aborto, algo não cogitado, e
que por conseguinte falta todos os elementos de firmeza e resistência.
No fermento... temos a forma mais simples de corrupção".
"Claramente
nestas parábolas Jesus não está descrevendo a verdadeira natureza do
reino de Deus, mas sim manifestando algo das lutas que seu reino iria
enfrentar no curso da História."
Na
Parábola do Tesouro (Mt 13.44) podemos entender que esse tesouro é a
alma preciosa dos homens em todo o mundo, tal qual Israel foi para Deus
um tesouro. SI 135.4; Êx 19.5; Ml 3.17. O tesouro sendo ocultado
representa o homem perdido no meio dos pecados. O campo é o mundo.
Quando o homem "foi vender tudo" ele figura Cristo que deixou a Sua
glória na presença do Pai (Fl 2.6-8) para "comprar" o campo, o mundo,
pelo preço do seu próprio sangue. I Pe 1.18,19; Jo 11.51. O gozo que o
homem experimentou figura o gozo de Cristo ao ver os salvos, fruto do
seu sofrimento. Hb 12.2. Seria a conversão duma grande multidão, a
Igreja, a Sua esposa que com Ele reinará.
Na
Parábola da Pérola encontramos outra figura de Cristo sofrendo a fim de
redimir o povo. As pérolas são formadas por ataque de parasitas ou por
introdução dum corpo estranho, como seja um grão de areia, na estrutura
muscular da ostra. Sentindo a dor que isso ocasiona, o organismo reage,
cobrindo a área com uma secreção. A secreção endurece e logo vem outra
camada da mesma substância. As sucessivas camadas então formam a pérola.
É uma ilustração da Igreja que também é formada pelo sofrimento de
Jesus. Rm 16.26; Ef 3.3-10; 5.32. Tendo Cristo sofrido por ela, Ele
também a prepara para apre-sentação a Si mesmo. Ef 5.25-27.
Na
Parábola da Rede (Mt 13.47-50) temos uma nítida representação da
separação entre os bons e os ruins na consumação dos séculos,
provavelmente durante a Grande Tribulação. É a hora em que tudo que
"serve de pedra de tropeço" será lançado fora. Essa parábola tem um
paralelo na descrição da ceifa e da vindima da terra, em Ap 14.14-20. Os
anjos serão os ministros desse juízo. Ap 7.1; 8.2,7; 10.1. Nota-se
também o destino final desses' iníquos, a fornalha de fogo, isto é, o
lugar de destruição eterna, o Lago de Fogo. Ap 20.10-15.
9. Conclusões Finais Sobre a Natureza Desta Dispensação.
A Dispensação da Graça não é apenas uma extensão ou continuação da
Dispensação da Lei sob um outro nome. A Lei e os Profetas duraram até
João Batista. Mt 11.12,13. Moisés e a Lei pertenciam a uma dispensação;
Cristo e a graça pertencem a outra. Portanto, não há lugar na Igreja
para os ritos cerimoniais, sacrifícios de carne, instituição de
sacerdotes como mediadores entre Deus e os homens, suntuosos templos,
etc. Também não se justifica "Igrejas do Estado", nem Igrejas
universais, que exerçam o poder temporal, como é a pretensão da Igreja
Católica Romana. Cristo reinará temporalmente somente ao voltar do céu e
estabelecer o Seu reino milenial.
QUESTIONÁRIO
1. Qual é a palavra chave da Dispensação Eclesiástica?
2. Qual é a duração desta dispensação?
3. Qual evento do Templo simboliza a abertura dum novo e vivo caminho para o trono de Deus?
4. Quando foi inaugurada esta dispensação?
5. Com qual descendência de Abraão a Dispensação Patriarcal se relaciona?
6. Com qual descendência de Abraão a Dispensação da Lei se relaciona?
07. Qual a descendência de Abraão que se vê focalizada na Dispensação Eclesiástica?
8. Traçar a linha messiânica desde Gn 3.15 até ao nascimento de Jesus, através das várias profecias a respeito.
9. Na qualidade de "Semente da mulher", que faria o Messias?
10. Na qualidade de "Profeta semelhante a Moisés", que faria o Messias?
11. Na qualidade de "Semente de Abraão", que faria o Messias?
12. Na qualidade de "Filho de Davi", que faria o Messias?
13. Que relação tinha Cristo com os tipos e símbolos da Lei?
14. Que relação tinha Cristo com os Salmos e Profetas?
15. Qual a aliança "diferente" que os profetas haviam prometido?
16. Quem inaugurou essa aliança quando a mesma estava prestes a realizar-se?
17. Explicar a relação da Nova Aliança, o Testamento, quanto à morte de Cristo.
18. Quando entrou em vigor a Nova Aliança?
19. Mencionar quatro das "superiores promessas" divinas dessa Aliança.
20. Qual é a responsabilidade do homem para com essa Aliança?
21. Como o homem expressaria a sua fé sob essa Nova Aliança?
22. A Nova Aliança foi estabelecida para servir a quem?
23. Qual a rei ação da Nova Ali anca em confronto com a Aliança Adâmica?
24. Qual a relação da Nova Aliança em confronto com a Aliança Abraâmica?
25. Qual a relação da Nova Aliança em confronto com a Aliança Mosaica?
26. Qual era o propósito de Deus para a Aliança Eclesiástica?
27. Qual o meio usado por Deus para conseguir o seu objetivo?
28. Que revela a parábola do Semeador quanto aos resultados positivos a ser conseguido durante esta Dispensação?
29. Que revela a parábola do Joio quanto ao estado espiritual do mundo religioso no fim da Dispensação?
30. Que revela a parábola do Grão de Mostarda quanto ao estado espiritual?
31. Que revela a parábola do Fermento quanto à conversão do mundo?
32. Que significa fermento como usado nos sacrifícios do Velho Testamento?
33. Que significa fermento no Novo Testamento?
34. Que significa o "tesouro" na parábola do Tesouro?
35. Que significa a "pérola" na parábola da Pérola?
36. Que ensina a parábola da Rede quanto à Segunda Vinda de Cristo?
37. A Lei e os Profetas duraram até.......................................................
38. Na Dispensação Eclesiástica há lugar para ritos cerimoniais como meio de salvação?
-o=0=o-
Capítulo 8
O século presente
A Igreja
III. O SÉCULO PRESENTE (CONTINUAÇÃO)
E. A Igreja.
Sendo que a igreja ocupa tão importante lugar no plano e no propósito
de Deus no Século Presente e no iminente Futuro, que é o Milênio, o
estudo das Dispensações não seria completo sem fazer referência
específica à Igreja, o grupo "chamado para fora".
1. A Constituição da Igreja.
A Igreja não é o "reino do Filho do Homem" mencionado em Daniel
7.13, 14, o qual é o reino literal e terrestre prometido a Israel e
predito pelos profetas, embora a Igreja tome importante parte no mesmo.
A
expressão "reino dos céus", encontrada nos Evangelhos, especialmente o
de Mateus, e que João Batista proclamava estar próximo, significa a
presente Dispensação da Graça. Esse reino progride à medida que as boas
novas do evangelho são pregadas pelos servos de Deus em todo o mundo.
A
Igreja é comparada a uma casa. I Tm 3.15. Nesta passagem nota-se o
aspecto familiar da igreja, tendo como chefe do lar o próprio Deus, fato
que exige de todos os seus membros um comportamento condigno.
A
Igreja ê comparada a um templo. I Co 3.16,17, Ef 2.20-22. Nesse templo
Deus tem Sua morada; ali Ele Se manifesta e ali se vê a Sua glória.
Embora Deus habite no coração do crente individual, coletivamente é na
Igreja onde Ele reside.
A
Igreja é comparada ao corpo humano, do qual nós os crentes somos
membros e do qual Cristo é a cabeça. I Co 12.27-31; Ef 1.22, 23; Cl 1.18.
A importância dessa relação entre o crente e a Cabeça, Cristo, é
revelada em Ef 4.16: "(Cristo), de quem todo o corpo, bem ajustado e
consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de
cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo
em amor." Isso demonstra a relação dos crentes como "membros uns dos
outros", em união vital, e que cada crente tem uma função a exercer, a
qual contribuirá para o crescimento e o bem-estar de todo o corpo. A
Igreja não é uma organização comum e secular, à qual a pessoa se agrega
como sócio. Para muita gente, unir-se a uma igreja nada mais é que
concordar com certas doutrinas e ser recebido na comunidade da mesma, e
de vez em quando comparecer às reuniões, ostensivamente para adorar a
Deus. Em tais reuniões predomina a atmosfera social e não aquela que é
essencial a espiritual.
2. A Igreja é um organismo vivo, semelhante ao corpo humano.
Não é possível mutilar ou prejudicar uma parte do corpo sem afetar
seriamente o corpo inteiro. Mesmo a perda duma unha causa grandes
problemas, especialmente; na, hora de apanhar algum pequeno objeto. Não
deixa de causar certo nervosismo que bem pode prejudicar até a
espiritualidade da pessoa. Como é importante então que cada membro do
corpo de Cristo goze de boa saúde espiritual a fim de assegurar com a
sua parcela o bem coletivo.
3. Composta de judeu e gentio.
Pelo advento de Cristo em carne humana, "a parede de separação" entre
judeu e gentio fora derrubada (Ef 2.14-18) dando ensejo aos gentios de
terem acesso ao Pai pelo mesmo Espírito e em "um corpo". Cf. I Co
12.21-31; 10.16. A questão agora não mais era se os gentios seriam
considerados como membros do corpo de Cristo Em Atos 15, no Concilio de
Jerusalém, esse assunto foi amplamente debatido e a resolução a que
chegaram foi que os gentios seriam admitidos à mesma relação que os
verdadeiros crentes judaicos antes ocupavam com exclusividade. Veja Mt
8.11; Hb 11.39,40. A "raiz" da Igreja nascente era os judeus crentes
espirituais, da Dispensação da Lei. Alguns dos "ramos naturais" da
"oliveira" foram quebrados por causa da incredulidade e cegueira sobre
as possibilidades que nesse mesmo tempo estavam diante deles. Os gentios
foram "enxertados" no lugar dos judeus. Contudo, os crentes gentílicos
não devem esquecer que a "raiz" original era judaica (em Abraão) e
proveniente dos tempos do Velho Testamento, e que os gentios foram
"enxertados" nessa oliveira. Poranto, os gentios não têm de que se
orgulhar. A raiz, Abraão, sustenta o gentio e não o gentio que sustenta
Abraão, a raiz! Rm 11.18; Gl 3.14; Lc 19.9. A Igreja está firmada sobre o
duplo fundamento dos Profetas (V.T.) e dos Apóstolos (N.T.). Ef 2.20;
Ap 21.12, 14. Discernimos então que na esfera espiritual a Igreja não é
totalmente uma coisa nova, mas sim uma entidade espiritual' com nova
feição, cujas raízes têm sua origem no remoto passado.
4. Sua Inauguração.
A Igreja começou a tomar forma visível no Dia de Pentecoste. Os crentes
em Jesus, batizados no Espirito Santo, ao contrário dos judeus
incrédulos, amavam uns aos outros, tendo comunhão no partir do pão, de
casa em casa, e contando com a simpatia de todo o povo. At 2.42,47. Mas
logo experimentaram perseguição por parte dos judeus incrédulos, sendo
mais tarde tratados por "cristãos", a seita que foi tão duramente
hostilizada. At 11.26; 28.22. Durante dez anos a Igreja foi constituída
somente de judeus, mas, conforme a interpretação da Nova Aliança por
Jesus, suas provisões compreendiam os gentios. Assim sem tardar o
Espírito Santo dirigiu a Igreja nesse caminho da inclusão dos gentios em
seu seio. Vinte anos depois do Pentecoste, o Concilio em Jerusalém
formalizou essa inclusão, admitindo de braços abertos os gentios.
5. O campo de operação da Igreja passou a ser o mundo todo,
uma vez que os gentios representam todas as nações não-judaicas. A
visão da Igreja tornou-se mundial em suas dimensões e não mais aquela
estreita visão de âmbito nacional, intrínseca dos judeus.
6. A mensagem da Igreja é Cristo e este crucificado.
Aquele que se tornou em carne humana e habitou entre nós durante trinta
e três anos. Esse Jesus, tipificado no Velho Testamento, havia
explicado aos discípulos o Evangelho, através de pregações e vida
exemplar, que integralmente apoiou tudo que dissera a respeito do reino
de Deus. Era o mesmo evangelho, tal qual Abraão e Israel haviam
recebido. Hb 4.2; Gl 3.8. Mas agora, em razão da identificação com a Sua
Pessoa, esse tomou o nome "o evangelho de Jesus Cristo". Mc 1.1. Jesus
foi o Mediador dessa Nova Aliança. A Igreja tinha por missão levar o
conhecimento do nome de Jesus a toda pessoa em todo o mundo. O poder
para realizar tão sublime tarefa viria pelo Espírito Santo que foi
derramado sobre a Igreja no Dia de Pentecoste. O Espírito Santo, que
inspirou as Sagradas Escrituras nos antigos tempos, também inspiraria os
apóstolos a escreverem a necessária interpretação das mesmas e os
livros que hoje chamamos o Novo Testamento. Hb 9.14; Gn 1.2; II Pe
1.21. Também o Espírito Santo foi derramado sobre todos os crentes em
Sua plenitude como jamais acontecera nos dias do Velho Testamento,
acentuando mais uma bênção da nova Dispensação. Lc 24.49; At 1.5, 8; Jo
7.39.
7. A Igreja, um "Mistério".
A Igreja, segundo o apóstolo Paulo, é um "Mistério". Jesus falou de Sua
Igreja em Mt 16.13-19, revelando apenas a verdade fundamental, sobre a
qual seria ela edificada. O "Mistério" da Igreja foi primeiramente
revelado a Paulo. Ef 3.3-6, 9; Rm 16. 25, 26. A Igreja como entidade era
desconhecida dos profetas do Velho Testamento, a não ser no sentido de
que qrandes bênçãos foram prometidas aos gentios. Is 11.10; Rm 9.24-30.
Mas a Paulo foi revelado que o propósito de Deus era formar pela morte
de Cristo, um sõ corpo constituído de judeus e gentios (Ef 2.12-16), em
que estariam juntos os gentios alienados das promessas divinas, bem como
os judeus exclusivistas, seguidores da Lei mosaica. I Pe 1.10-21; Ap
21.12, 14; Rm 11.17, 18.
Mistério,
segundo o Dr. Schofield, é uma verdade previamente oculta, mas agora
divinamente revelada, na qual, apesar da revelação, ainda permanece algo
sobrenatural. Relacionamos a seguir alguns dos principais mistérios
encontrados nas Escrituras:
1) O reino dos céus. Mt 13.
2) A cegueira de Israel durante a Dispensação da Graça (Rm 11.25 em conjunto com o contexto).
3) A trasladação dos santos à Segunda Vinda de Cristo. I Co 15.51; I Ts 4.14-17.
4) A Igreja do Novo Testamento. Ef 3.1-11;
5) A Igreja como Noiva de Cristo. Ef 5.28-31.
6) A presença de Cristo no crente. Gl 2.20; Cl 1.26, 27.
7) Deus em Cristo. Cl 2.2,9; I Co 2.7.
8) A obra de santificação, ou piedade. I Tm 3.16.
9) A iniqüidade. II Ts 2.7; Mt 13.33.
10) As sete estrelas. Ap 1.20.
11) A grande Babilônia. Ap 17.5, 7.
1) O reino dos céus. Mt 13.
2) A cegueira de Israel durante a Dispensação da Graça (Rm 11.25 em conjunto com o contexto).
3) A trasladação dos santos à Segunda Vinda de Cristo. I Co 15.51; I Ts 4.14-17.
4) A Igreja do Novo Testamento. Ef 3.1-11;
5) A Igreja como Noiva de Cristo. Ef 5.28-31.
6) A presença de Cristo no crente. Gl 2.20; Cl 1.26, 27.
7) Deus em Cristo. Cl 2.2,9; I Co 2.7.
8) A obra de santificação, ou piedade. I Tm 3.16.
9) A iniqüidade. II Ts 2.7; Mt 13.33.
10) As sete estrelas. Ap 1.20.
11) A grande Babilônia. Ap 17.5, 7.
8. O Aperfeiçoamento da Igreja processa-se através dos vários ministérios,
dos dons do Espírito Santo, e das operações de Deus. I Co 12.4-11; Ef
4.11-13; 5.25-27. Tal qual Cristo manifestou a glória do Pai, assim a
Igreja, a Noiva de Cristo, o Seu eorpo, manifestará a Sua glória no dia
em que ela Lhe for apresentada.
9. A Igreja será a Noiva de Cristo.
As Escrituras nos apresentam duas noivas. No Velho Testamento Israel
figura como "esposa" de Jeová, pois lemos em Is 54.5, o Senhor falando a
Israel, "Porque o teu Criador é o teu mando..." Por causa de sua
infidelidade, Israel foi afastado como esposa, mas quando ele se
arrepender, será outra vez restaurado ao favor divino. Ez 16; Os 2.1-23.
Paulo apresenta a Igreja como a noiva de Cristo. Ef 5.29-33. Ela é
agora qual virgem casta desposada. II Co 11.2. Assim como o primeiro
Adão recebeu da mão de Deus a sua noiva, Eva, assim também o último Adão
receberá a sua, que é a Igreja. Gn 2.18, 21-24.
O
casamento de Isaque com Rebeca, relatado em Gn 24, oferece uma bela
ilustração da maneira pela qual Cristo receberá a Sua noiva, a Igreja.
Abraão representaria Deus Pai; Sara seria o tipo de Israel; Isaque é o
tipo de Cristo, e Eliezer, o servo de Abraão, é o tipo do Espírito
Santo. Rebeca tipifica a Igreja, e Quetura, com quem Abraão se casou
após a morte de Sara, seria um tipo de Israel restaurado e tornado
frutífero.
Durante
o Milênio Israel habitará em Jerusalém terrestre, enquanto a Igreja
habitará aquela gloriosa cidade que João viu descer do céu, a Nova
Jerusalém. (Localizar essa cidade no Mapa das Dispensações).
10. Quanto à Origem da Igreja,
ela foi escolhida por Deus já antes da fundação do mundo. Ef 1.4,5.
Quando Jesus estava a poucos dias para ser crucificado, revelou aos
discípulos esse Seu propósito de estabelecer a Igreja. Mt 16.13-20. O
argumento da Igreja Católica Romana de que a Igreja foi fundada sobre o
apóstolo Pedro, e que os papas são os seus sucessores, carece de
qualquer prova bíblica. O nome "Pedro" deriva da palavra grega "petros",
que, segundo a distinção observada no grego clássico, significa "um
fragmento de pedra", que se pode por na mão. Por outro lado a palavra
"pedra", que Jesus usou nesta passagem em apreço, (Mt 16.18) deriva de
outra palavra grega, "petra", que significa uma rocha ou penhasco. É
esta a "rocha" sobre a qual Jesus fundamenta a sua Igreja e não a "pedra
pequena" que seria o apóstolo.
O
nome Pedro (petros) claramente se distingue da confissão de Pedro - "Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (vers. 16). Sobre essa confissão,
qual artigo fundamental da fé, (Jo 3.18; 20.31), ou então sobre o
próprio Cristo, o Rochedo, seria estabelecida a Igreja. At 4.11,12;
Pe
2.3-8; I Co 3.11; Ef 2.20-22. Se Pedro fosse o alicerce da lgreja,
certamente o mistério da mesma e suas principais doutrinas teriam sido
reveladas a ele e não a Paulo, que se converteu posteriormente. Ef
3.9,10. Nem tão pouco teria Paulo tido a coragem de chamar-lhe a atenção
justamente sobre questão da composição da igreja. Gl 2.11- Vamos
perguntar
11. Quem Integra a Igreja?
O período da Igreja estende-se desde o dia de Pentecoste até ao rapto
da Igreja. (Isso não significa que ninguém será salvo durante a Grande
Tribulação, pois sabemos que de fato haverá conversões nesse período).
Por conseguinte, a Igreja ou a Noiva de Cristo compõe-se de pessoas
salvas no período entre esses dois eventos. Os santos do Velho
Testamento não pertencem à Igreja, no sentido dispensacional, pois no
seu tempo a Igreja ainda não existia como entidade identificável.
Contudo, Deus tem ordenado que haja uma vinculação muito estreita entre
os santos do Velho Testamento e os "chamados para fora", os salvos pelo
Evangelho de Cristo, em nosso tempo, pois lemos em Hb 11.40 "que eles,
sem nós, não fossem aperfeiçoados". A fé demonstrada por esses homens de
Deus, em suma, é a mesma fé que temos, a fé no Salvador e Redentor, o
Messias. A esperança e o amor que neles estavam também são os mesmos que
agora recebemos de Deus. No céu, ao redor do trono da graça, todos
juntos louvaremos o nome de Deus e de Jesus Cristo. As pequenas
diferenças que houver, oriundas de períodos ou épocas, nem serão
lembradas, na euforia da vitória conquistada em nome de Cristo!
12. A Missão da Igreja no mundo
está claramente definida na Palavra de Deus. Nunca foi intenção de Deus
que fosse ela um clube social, para apenas entreter os homens, e nem
tão pouco uma organização apenas humanitária, por muito louvável que
isso fosse. Nem tão pouco foi a Igreja estabelecida para fins
comerciais, como se vê nas igrejas católicas onde se vendem indulgências
por preços elevados, visando a obtenção dos privilégios do ditoso
porvir.
Afirmamos
que a missão da igreja é: ser uma luz brilhante nas trevas (Mt 5.14-16;
Fl 2.15,16); um sal preservante (Mt 5.13) contra as influências
deletérias da sociedade; um meio evangelizante, proclamando a um mundo
perdido a mensagem salvadora de Cristo (Mc 16.15-20); um apoio da
verdade, cada membro procurando edificar o outro. (Ef 4.16); cada
cristão deve ser um exemplo de fé (I Pe 2.9) e embaixador do reino dos
céus entre um povo contrário a Cristo (II Co 5.20; Ft 3.20), sendo que a
"nossa cidadania está no céu."
13. Comparação da Dispensarão Eclesiástica com a Mosaica.
Os Mediadores. É o propósito de Deus durante a presente dispensação
extender a todo o mundo o convite para participar de Sua graça, como
havia feito aos judeus durante o tempo da Lei. Esse convite é feito
através do Mediador da Nova Aliança, que é Jesus, como Moisés o foi da
Velha Aliança, tendo como propósito "chamar um povo para fora" do mundo,
como indica o nome "eclesia". Os judeus foram chamados do Egito (Os
11.1) e a Igreja é chamada para fora do mundo. At 15.14. Israel como
nação, foi o instrumento da expressão da obra de Deus no Antigo
Testamento; de igual modo Ele opera na Igreja nos dias atuais.
As Revelações.
Cada qual destes dois grupos, Israel e a Igreja, recebeu uma específica
revelação de Deus, Israel através de Moisés, e a Igreja, através de
Cristo e a Nova Aliança. É de se notar que ambos, Israel e a Igreja,
eram: 1) separados de outros grupos. Êx 33.16; II Co 6.17; 2) um tesouro
peculiar para Deus. Êx 19.5,1 Pe 2.9; 3) uma nação santa. Êx 19.6; I Pe
2.9; 4) reino de sacerdotes. Êx 19.6- I Pe 2.9; 5)"Deus era Quem sarava
suas enfermidades. Ex 15.26; Tg 5.14,15. 6) obrigados a guardar Seus
mandamentos. Êx 15.26; 19.5; Jo 14.21; I Jo 3.22. Ambos esses grandes
Mediadores das duas alianças, a Mosaica e a Nova, comunicaram algo do
seu espírito a outros que participariam com eles do ministério de
comunicar essas alianças ao povo. Nm 11.14-17; At 1.8 e II Co 3.6.
Em
ambas as dispensações, as Escrituras foram recebidas de Deus,
preservadas e transmitidas; o Velho Testamento pelos profetas judaicos e
o Novo Testamento pelos santos cristãos.
Em
ambos os períodos houve a esperança da vinda de Cristo. Eles
esperavam-nO em Sua primeira vinda, e nós, na segunda. Lc 2.38; Tt 2.13.
Tanto
Israel como a Igreja, em suas respectivas dispensações, têm a
incumbência de ser a luz para o mundo, através de sua presença no meio
dos homens (Fl 2.15) e por seu sacerdócio em favor das nações. Êx 19.6; I
Pe 2.9.
As
falhas dessas dispensações são mui evidentes. As características
distintivas de Israel logo se perderam e essa nação começou a cometer os
mesmos pecados das demais nações. Como Israel se desviou, assim a
Igreja também o fez, perdendo o poder de Deus e bem assim a sua mensagem
para um mundo perdido.
Contudo,
sempre houve um remanescente fiel, tanto na Dispensação da Lei como na
Eclesiástica, de pessoas que mantêm sua fé firme em Deus, obedecendo-0
em tudo. Esses são aqueles que mantêm acesa a tocha da verdade. I Rs
19.18; Is 1.9; Lc 2.38; Ap 2.24; 3.4,20,21; Mt 22.14. Como houve
apostasia geral no fim da Dispensação da Lei, assim está prevista uma
apostasia geral para o fim da presente dispensação, II Ts 2.3.
Sendo
que ambas as dispensações, a da Lei e da Igreja, fracassaram quanto ao
exercício de suas oportunidades e responsabilidades, apostatando da
verdade, é de se esperar que o juízo divino venha sobre a Igreja tal
qual veio sobre Israel. I Pe 4.17; Mt 3.12; 24.50,51; Ap 2.5,23.
Cristo
é a causa motivante, bem como o tipo das duas dispensações. Jesus
estava no mundo justamente na hora quando essas duas dispensações
estavam justapostas. Ele era a vida espiritual do remanescente fiel da
velha dispensação e a Sua vida era um tipo de ambas, pois Ele também foi
chamado do Egito, recebeu a maravilhosa revelação de Deus no princípio
de Seu ministério, foi ao deserto, usufruindo um tempo de popularidade
entre o povo para depois ser rejeitado, vindo comparecer a julgamento
perante Pilatos. Ao ser pendurado na cruz, sendo julgado de modo
especial pelos pecados dos "seus" - Israel e a Igreja - Ele estendia u'a
mão em direção à Dispensação passada e a outra em direção à essa que
assomava. Dava a Sua vida por ambas. Que ironia que Jesus, o Arquiteto
maravilhoso que planejou os séculos (Hb 11.3), na cruz fosse esmagado
bem no meio dos mesmos!
QUESTIONÁRIO
1. Que significa a expressão "reino dos céus"?
2. Explicar porque a Igreja se compara a uma casa.
3. Por que a Igreja pode ser comparada a um templo?
4. Descrever a comparação entre o corpo humano e a Igreja.
5. "Organismo" difere em que de "organização"?
6. A Igreja é "organismo" ou "organização"?
7. Qual foi o grande assunto debatido e resolvido no Concilio em Jerusalém? At 15.
8. Quando a Igreja foi visivelmente inaugurada?
9. Durante quanto tempo a Igreja foi constituída exclusivamente de judeus?
10. Quanto tempo levou para os gentios serem recebidos na igreja em pé de igualdade com os judeus?
11. Qual é o campo de operação da Igreja?
12. Qual é a mensagem da Igreja?
13. Sua visão é nacional ou internacional?
14. Em que constava o poder para proclamar a mensagem da Nova Aliança?
15. E o propósito de Deus converter o mundo todo durante esta Dispensação Eclesiástica?
16. Qual é o grande "mistério" da Igreja que foi revelado a Paulo?
17. Como se define "mistério", segundo a Palavra de Deus?
18. Mencionar seis dos principais mistérios da Bíblia. Citar referências.
19. Que significa o "mistério de Deus"?
20. Como se desenvolve o aperfeiçoamento da Igreja?
21. Quem era a "esposa" de Jeová no Velho Testamento?
22. Descrever o simbolismo do casamento de Isaque com Rebeca como típico de Cristo com a Igreja.
23. Dizer por que não crê que Pedro fosse o alicerce da Igreja.
24. Que significam as palavras gregas "petros" e "petra"? Qual delas se refere a Pedro e qual a Cristo?
25. Os santos do Velho Testamento pertencem à Igreja como entidade propriamente dita?
26. Qual a vinculação que a Igreja atual tem com esses grandes homens da fé, dos tempos Velho Testamentários?
27. Mencionar o que a Igreja não deve ser em relação à sua missão no mundo.
28. Mencionar seis pontos que demonstram a verdadeira missão da Igreja no mundo.
29. Comparar os judeus e a Igreja quanto à sua relação com o mundo.
30. Como se chamam as revelações que Deus deu aos judeus e à Igreja?
31. Comparar as alianças Mosaica e a Nova, em cinco pontos específicos.
32. Quais as duas partes da Bíblia concedidas nestas duas dispensações?
33. Mencionar sete coisas em que há semelhança entre as Dispensações Israelita e a Eclesiástica.
34. Demonstrar como a própria vida de Cristo foi um tipo das duas Dispensações.
-o=0=o-
Capítulo 9
O século presente
A segunda vinda de Cristo
F. A Igreja e a Segunda Vinda de Cristo. (O leitor deve localizar este período no Mapa das Dispensações).
1.
O Destino da Igreja rapidamente aproxima-se do seu glorioso desfecho, e
bem assim o destino do mundo de modo geral, neste fim do "Século
Presente'. O plano divino da redenção chegará à sua conclusão exatamente
como Deus o havia planejado e do modo como está revelado nas
Escrituras. Esse plano prevê que todos os crentes falecidos, em Cristo,
serão ressuscitados dentre os mortos, e na mesma ocasião os crentes que
estiverem vivos, serão trasladados ou raptados para se encontrarem com
Cristo nos ares, ao soar da trombeta. I Ts 4.13-17; I Co 15.51,52. Em
Sua palestra com Marta, na ocasião da ressurreição de Lázaro, Jesus
indicou que haveria essas duas classes, ao dizer, "Eu sou a ressurreição
e a vida". Para aqueles que já faleceram, possuídos da fé em Cristo,
Ele é a RESSURREIÇÃO, i.e, o poder suficiente para libertá-los do reino
da morte e, para aqueles que estiverem vivos e crentes no Evangelho,
Cristo será a VIDA, a energia que transformará, num abrir e fechar de
olhos, seus corpos materiais em corpos glorificados.
No
Velho Testamento aconteceram dois casos de arrebatamento, de homens
que, estando na terra, subitamente acharam-se no céu: Enoque, dos tempos
ante-diluvianos (Gn 5.24; Hb 11.5) e o profeta Elias (II Rs 2.11), que
foi elevado num carro de fogo.
Em
Lucas 9.28-31 encontramos uma espécie de ensaio quanto ao tempo em que
Cristo voltará à terra em glória, ensaio esse pelo qual conhecemos o
tipo de pessoas que integrarão o Seu reino. No Monte da Transfiguração,
junto com Cristo, cuja deidade resplandeceu sobre a Sua humanidade nessa
hora, foram vistos Moisés e Elias. Moisés representava aqueles que
haviam falecido e Elias aqueles que não experimentarão a morte, ambos
participantes da mesma glória que se há de revelar.
Quanto
à ressurreição dos crentes Paulo informa em l Co 15.22-24 que "cada um,
porém, (será ressuscitado) por sua ordem: Cristo, as primícias; depois
os que são de Cristo, na sua vinda". A palavra "ordem" no original é
"tagmati", que é um termo militar significando tropa militar formada com
suas diferentes ordens, indicando, a nosso ver, que haverá distintos
grupos de ressuscitados no dia da vinda de Cristo. Os santos
ressuscitados após a ressurreição de Cristo (Mt 27.52,53), a grande
multidão de salvos durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11) e a
ressurreição e rapto das duas testemunhas mártires (Ap 11.7-11), são
casos que ilustram essa verdade.
2.
O Tempo do Arrebatamento da Igreja é um assunto de elevada importância.
A Segunda Vinda de Cristo consiste de um só evanto, contudo, o mesmo se
manifestará em duas fases. Primeiramente, ocorrerá o rapto da Igreja
que será a trasladação dos crentes, tanto vivos como falecidos, para
estarem na presença de Cristo, nos ares, como Paulo explica em I Ts
4.13-18. Após o rapto haverá um período de tempo que durará pelo menos
três anos e meio ou mais provavelmente sete anos, durante o qual terá
lugar 0 juízo da Igreja, no chamado "Tribunal de Cristo" (II Co 5.10; I
Co 3,10-17), onde ela receberá os galardões do Senhor. Também estará
presente às bodas do Cordeiro, no céu, na qualidade de "Noiva". Ap
19.6-10. Durante este período o Anti-cristo reinará sobre a terra e a
Grande Tributação se desencadeará sobre Israel e as nações. Depois disso
dar-se-á a "Revelação" de Cristo, em forma visível, sobre as nuvens do
céu, quando Ele descerá à terra no Monte das Oliveiras, de onde
ascendeu. At 1.11,12; Mt 24.30; Zc 14.4,5; Cl 3.4; I Ts 3.13; Jd 14; Mt
24.27-30. Essa será a Sua manifestação em poder e grande glória a Israel
e às nações do mundo. O rapto será um evento secreto enquanto a
revelação terá a mais ampla divulgação, todo o mundo tomando
conhecimento da mesma. Logo em seguida, Cristo estabelecerá Seu reino de
1.000 anos de paz sobre a terra. (O estudante deve localizar esses
eventos no Mapa das Dispensações, vendido em separado). Em Ap 19.8,14
está declarado que Cristo trará consigo "os exércitos que há no céu...
com vestiduras de linho finíssimo branco e puro". Esses só podem ser os
santos previamente arrebatados. Logicamente, esses san-tos não poderiam
voltar com ele a não ser que fossem primeiro reunidos a Ele, fato que
deverá ocorrer no momento do rapto da Igreja. Esses santos então
reinarão com Cristo sobre a terra durante o período milenial. Nosso
lugar nesse reino, sem dúvida, será estabelecido enquanto estivermos com
Ele no céu, durante o período entre o Rapto e a Revelação. Contrário a
esta opinião do rapto pré--Tribulação, alguns ensinam que a Igreja terá
que passar pela Tribulação e ser arrebatada depois. Passamos a
apresentar
3. As Razões Por Que Opinamos que a Igreja não Passará pela Tribulação.
a.
Nenhuma passagem bíblica declara explicitamente que a Igreja passará
pela Grande Tribulação. Israel, sim, está identificado com a Tribulação e
bem como as nações e os ímpios em todo o mundo, mas a verdadeira igreja
não é mencionada em conexão com a Tribulação.
b.
O livro do Apocalipse trata em geral dos derradeiros sete anos do
século atual, a "Septuagésima Semana" revelada a. Daniel. Dn 9.27. O
apóstolo João, tendo registrado sua visão de Cristo glorificado, no cap.
1, e das sete igrejas, nos caps. 2 e 3, que representam a história da
Igreja universal, desde o Pentecoste até ao Rapto, ele, a partir do
capítulo quarto, começou a revelar o que aconteceria "depois destas
coisas", (4.1), isto é, depois do período da Igreja. Os capítulos 9 a 19
descrevem os tempos da Grande Tribulação. É significativo que em todo
esse trecho a Igreja não é mencionada uma só vez, direta ou
indiretamente. No capítulo 4 os 24 Anciãos sentados sobre tronos em
volta do trono de Deus, como representantes da Igreja arrebatada que já
recebera seus galardões e que já se sentara com Cristo em tronos.
Portanto, tudo isso indica que durante a Tribulação a Igreja estará com
Jesus nos céus. No capítulo 19.8 vemos a Igreja voltando à Terra com
Cristo para aqui reinar. Naturalmente, para poder voltar, seria
necessário primeiro ter subido com Cristo.
c.
A Promessa à Igreja em Tiatira esta: "... dar-Ihe-ei ainda a estrela da
manhã". Ap 2.28. Jesus fez referência à Sua Pessoa como "a brilhante
estrela da manhã". Ap 22.16. Não duvidamos que a promessa ao crente,
neste caso, de receber a "estrela da manhã", significa ser recolhido à
presença do Senhor antes do "levantar do sol", que neste caso
representaria o início do reino milenial. A estrela da alva sempre é
vista de madrugada, antes da aurora. Em Malaquias 4.1,2 encontramos uma
promessa a Israel referente a esse período milenial, que diz: "Mas para
vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo
salvação nas suas asas..." Esse "nascer do sol" ocorrerá justamente após
a noite mais escura em toda a história do povo de Israel, a Grande
Tribulação. Assim quando esse novo dia, o Milênio, despontar, a estrela
da manhã já terá aparecido e a Igreja terá sido recolhida à presença de
Cristo para participar com Ele da administração do reino que será
inaugurado ao aparecer o "Sol da Justiça".
d.
A Promessa à Igreja em Filadélfia, a cidade do "amor fraternal", a
Igreja verdadeira dos últimos dias da presente dispensação. "Porque
guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da
hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar
os que habitam sobre a terra\ Ap 3.10. A expressão "hora da provação",
da qual a igreja será guardada, a nosso ver, só pode ser a Grande
Tribulação, pois trata-se de algo de âmbito internacional. O estudo do
texto no grego original permite a interpretação no sentido de que a
Igreja será literalmente "extraída' dessa hora, "guardada" de tal
maneira que ela não estará envolvida nos eventos dessa hora difícil.
e.
A Grande Tribulação representa um período de juízo ou ira sobre um
mundo ímpio, a "igreja" apóstata e Israel em rebeldia. Os juízos mais
terríveis desse período são justamente os sete "flagelos". Em Ap 15.1 e
16.1,19 nota-se as seguintes fortíssimas expressões: "flagelos... com
estes se consumou a cólera de Deus". "Derramai pela terra as sete taças
da cólera de Deus". "Lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o
cálice do vinho do furor da sua ira". Em contraste com esse castigo que
Deus manda sobre a terra, temos a pro-messa de Jesus em João 5.24 que
"Quem ouve a minha palavra... não entra em juízo..." "Porque Deus não
nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação..." 1 Ts 5.9.
"Sendo justificados pelo seu sangue seremos por ele salvos da ira." Rm
5.9. Paulo declara que "Jesus... nos livra da ira vindoura." I Ts 1.10. O
ímpio está destinado a sofrer o flagelo de Deus, mas o crente dele
escapará.
f. A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro tem a ver especialmente com Israel. Jr 30.4-9; Dn 12.1; Mt 24.15,21.
g.
A Promessa à Igreja concernente o a r rebata-mento não dispõe de nenhum
sinal pelo qual podemos determinar a hora exata da vinda de Cristo.
Jesus disse que ninguém sabe em que hora o Filho do homem há de voltar.
Por outro lado, há vários sinais de medidas cronológicas que se aplicam a
Israel, como sejam "semanas", "tempo", "tempos" e "metade de tempo";
"quarenta e dois meses"; "1.260 dias"; "2.300 dias", etc. Mas tais
expressões não se referem à Igreja nem ao seu destino. Outra razão por
que cremos que o Apocalipse se refira à Grande Tribulação é a menção de
tantos sinais e simbolismos nitidamente judaicos, e bem assim esses
elementos cronológicos nele encontrados.
h.
O Período da Igreja é o período entre a 69a. e a 70a. "semana" (de
anos) mencionada em Dn 9.25-27. A morte de Cristo (o Ungido) deu-se
depois da 69ª. "semana" (vers. 26). Neste ponto teve início a Igreja, o
povo "chamado para fora" de todas as nações, como foi falado no Concilio
em Jerusalém. At 15.14-17; Am 9.11,12. A 70a. "semana" (7 anos) é o
período da Grande "Tribulação de Jacó", Dn 12.1; Jr 30.7; Ap 12.7-9. Sem
dúvida, quando se iniciar essa "semana", a Igreja já terá sido
arrebatada para estar com o Senhor.
i.
O Ensino de Jesus em Lucas 21.25-36 deixa bem claro que o destino de
Sua Igreja é escapar do castigo que o mundo sofrerá. No vers..28 diz:
"Ora, ao começarem estas coisas (os sinais no sol, na luz, e nas
estrelas, a angústia entre as nações, a perplexidade, o terror, etc.) a
suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a nossa redenção se
aproxima." Esta "redenção" refere-se à "redenção do corpo" mencionada em
Rm 8.22,23, que é a trasladação do crente no momento do arrebatamento.
j.
O Ensino de Paulo também enfatiza que a salvação da Igreja inclui o ser
salva da ira vindoura. I Ts 1.10; 5.9. Conseqüentemente, devemos
esperar a vinda de Cristo e não a vinda da Tribulação. Para o mundo, a
vinda de Cristo será uma surpresa, como a chegada dum ladrão. I Ts
5.1-8. Notemos o contraste entre os homens do mundo e os crentes pelo
uso das expressões "mas vós" e "nós, porém", nos versículos 4 e 8.
I.
A Trombeta de I Co 15.52 e a Sétima Trombeta de Ap 10.7 e Ap 11. 15-19
não são idênticas. A "trombeta" de I Co 15.52 tem a ver com o mistério
do arrebatamentc da Igreja, assunto que Paulo tratou ao escrever a
primeira carta aos Tessalonicenses 4.16,17. O soar dessa trombeta é
coisa instantânea, ao passo que a "trombeta" mencionada em Ap 10.7 e
11.15-19 é uma "trombeta" de juízo sobre a terra. É relacionada ao
"mistério de Deus", de amplitude muito vasta, abrangendo até o desfecho
final do grande plano milenar de Deus, que reúne o reino milenial de
Cristo, o juízo das nações, o galardão dos crentes, a ressurreição dos
últimos grupos de ressuscitados durante a Grande Tribulação, e mesmo a
ressurreição dos incrédulos, ou seja "a segunda ressurreição". O que se
nota a respeito dessa "trombeta" é que ela representa um período de
tempo e não apenas um toque instantâneo como é o caso da outra
"trombeta" em I Co 15.52. A referência Ap 10.7 diz: "... nos dias da voz
do sétimo anjo..." Esses "dias" incluem realmente as sete "taças" da
ira de Deus e levam-nos até ao cap. 20 do Apocalipse. Mas a "trombeta"
de I Co 15.52 soa antes da Grande Tribulação. O grande comentador Adam
Clarke sugere que Paulo, ao descrever a ressurreição, lançou mão duma
fraseologia puramente judaica, pois os rabinos ensinavam que a
ressurreição realizar-se-ia numa série de toques de trombeta. O sétimo
seria o último quando os mortos levantar-se-iam revestidos de corpos
celestiais.
Por
essas razões opinamos que seria forçar a interpretação dessas passagens
dizer que a "última trombeta", mencionada por Paulo em I Co 15.52, seja
a mesma "trombeta" de que fala João em Ap 10.7 e 11.15-19, ensino que
teria como alvo indicar que o arrebatamento da Igreja e a ressurreição
dos mortos crentes (a primeira ressurreição) realizar-se-iam no meio da
Tribulação ou mesmo depois da mesma.
m.
O Ensino Típico do Velho Testamento apresenta José como tipo de Cristo.
Ele casou-se com Asená, uma gentia, durante o tempo de sua rejeição por
parte dos seus irmãos e antes dos sete anos de fome. Gn 41.45.
Semelhantemente, Cristo receberá a sua "noiva", que na sua maioria
também é gentílica, durante o tempo de sua rejeição por parte dos seus
irmãos segundo a carne, isto é, Israel, e acontecendo isto antes dos
sete anos da Grande Tribulação.
Enoque
sempre foi considerado como tino dos crentes arrebatados antes da
Tribulação, pois a sua trasladação deu-se antes do Dilúvio. Jd 14-16; Gn
5.24.
Em
Lucas 17.26-30 Jesus fez a analogia entre os dias de Noé no tempo do
Dilúvio e os dias de Lõ quando Deus subverteu as cidades de Sodoma e
Gomorra. Esses juízos não ocorreram enquanto os seus servos de Deus não
estivessem em lugar seguro, Deuis considerou tanto um homem como Ló, um
crente relativamente fraco, certamente Ele usará de misericórdia para
com Seus verdadeiros santos no fim do tempo, não permitindo que a Noiva
de Cristo receba o castigo destinado a um mundo ímpio. Jr 30.7; Ap
7.4-8; 14.1-5. A Igreja é o "sal" preservante do mundo. Quando for
tirado do meio dos homens, como é previsto em II Ts 2.7-10, então é que o
mundo entrará em estado de "putrefação" moral e espiritual. Então será
revelado o mistério da iniqüidade, o Anti-cristo, e toda sua operação do
erro, que culminará com o juízo direto de Deus sobre esse homem e sobre
Satanás que lhe dará esse estranho poder.
QUESTIONÁRIO
1. Qual é o destino previsto para os crentes falecidos "no Senhor"?
2. Qual é o destino previsto para os crentes que estiverem vivos na hora do arrebatamento da Igreja?
3. Que significam as palavras de Jesus a Marta "Eu sou a Ressuneição e a Vida"?
4. Citar dois casos acontecidos no Velho Testamento de homens que foram arrebatados?
5. Quais os grupos de fiéis que Moisés e Elias representam?
6. Na "primeira ressurreição" haverá uma só ocasião de ressurreição, ou haverá várias?
7. A vinda de Cristo consistirá de um só evento ou haverá mais de um? Explicar.
8. Quando e onde se realizará o "Tribunal de Cristo" ? Quem será julgado ali?
9. Descrever a "Revelação" de Cristo.
10. Como será o "Rapto" da Igreja?
11. Que significa que Cristo trará consigo "os exércitos que há no céu"?
12. Qual a posição que os santos terão junto com Cristo durante os 1.000 anos de paz?
13. Qual é a passagem que explicitamente determina que a Igreja passará pela Grande Tribulação?
14. De que trata o livro do Apocalipse?
15. Que significa os 24 anciões?
16. Explicar o simbolismo da "estrela da manhã" em Ap 2.28?
17. Que significa a expressão "Sol da justiça"?
18. Que significa a expressão "a hora da provação" em Ap 3.10?
19. Por qual razão cremos que a Igreja será afastada dessa "hora"?
20. A Grande Tribulação representa juízo sobre quais grupos?
21. A Grande Tribulação afetará especialmente qual povo?
22. Mencionar certas expressões cronológicas ou simbolismos que são nitidamente judaicos. '
23. Relacionar a Igreja à 69a. e à 70a. "semana" de On 9.27.
24. Que conclusão podemos tirar do ensino de Jesus em Lc 21.25-36 quanto à possibilidade da Igreja passar pela Tribulação?
25. Qual o ensino de Paulo quanto ã Igreja passar pela Grande Tribulação?
26.
Demonstrar a diferença entre as "trombetas" de I Co 15.52 e Ap 10.7 e
11.15-19, quanto à ocasião em que soam, e quanto ao período de tempo que
abrangem. 27 Demonstrar como o casamento de José com Asená serve de
tipo de Jesus e as Bodas do Cordeiro.
28. Como Enoque serve de tipo dos crentes arrebatados à Segunda Vinda de Cristo?
29. Mostrar como Noé e Ló servem de ilustração do tempo da Vinda de Cristo.
30. Explicar como o "sal" serve de figura da Igreja e do arrebatamento da Igreja.
-o=0=o-
Capítulo 10
O século presente
A grande tribulaçào
1. O Fato da Tributação. (O estudante deve localizar a Grande Tribulaçào no Mapa das Dispensações).
Em
Seu discurso no Monte das Oliveiras, respondendo às interrogações dos
discípulos, Jesus mencionou a vinda dum período de tributação sem
paralelo em toda a história do povo de Deus. Mt 24.21,22. Não devemos
confundir essa profecia com os sofrimentos dos habitantes de Jerusalém
por ocasião da queda dessa cidade no ano 70, provocada pelos exércitos
romanos sob o general Tito. Há várias coisas que não aconteceram em 70
que deverão acontecer em algum tempo futuro, por exemplo, a vinda de
Cristo logo depois dessa tribulação. Mt 24.30.
O
profeta Jeremias teve uma visão profética concernente a Israel em que
viu como essa nação ficou liberta do jugo das nações gentílicas, sendo
restaurada ao favor divino. Mas antes que isso acontecesse, ele viu que
Israel passou por um tempo de "tribulação" sem igual. Jeremias o chamou
do "tempo da angústia para Jacó". Jr 30.4-9.
O
profeta Ezequiel teve a mesma revelação, vendo Israel trazido de novo
para a sua terra, procedente das nações gentílicas para onde fora
espalhado. Israel, segundo esta visão, será purificado, sendo os
rebeldes contra o Senhor separados do seu meio, "passando debaixo do
cajado" do Senhor, como um pastor de ovelhas separa o seu rebanho. Ez
20.33-44. Em Ez 22.17-22 o mesmo processo de purificação é repetido sob a
figura do fogo do refínador. Ml 3.1-3.
Daniel
recebeu do Senhor uma revelação especifica sobre este tempo de
tribulação no fim deste "século" presente em que temos um vislumbre da
relação entre as regiões celestiais e as terrestres. As hostes
celestiais, sob o comando de Miguel, o arcanjo, entrarão em choque com
os inimigos de Israel, tanto os visíveis como os invisíveis, conseguindo
libertar os israelitas fiéis.
Em
várias profecias do Velho Testamento encontramos a expressão "o dia do
Senhor" (ou Jeová) que se refere ao juízo de Israel e das nações
gentílicas e ao tempo da Grande Tribulação de modo geral. Is 2.10-22; Jl
1.15; 2.1; 3.14; Am 5.18-20. Estas profecias às vezes referem-se a algo
que ia acontecer em futuro imediato, no tempo do profeta, mas, no
entanto o contexto revela que muitas vezes se referem também a um juízo
muito remoto e que precede por pouco o tempo da restauração de Israel.
Sem dúvida a expressão "o dia do Senhor" refere-se à Tribulação. No Novo
Testamento também encontramos semelhante expressão, "o dia do Senhor". I
Co 5.5; II Ts 2.2,3, e "o dia de Cristo" (I Co 1.8; II Co 1.14; Fl
1.6-10), expressões que se referem ao período de tempo entre o Rapto da
Igreja e a Revelação de Jesus Cristo. Será nesse "dia" em que a Igreja
receberá o seu galardão e será unida com Cristo nas Bodas do Cordeiro.
Encontramos ainda no Novo Testamento a expressão "o dia de Deus", a qual
evidentemente se refere à renovação da terra por fogo e o início do
perfeito estado eterno. II Pe 3.12.
2. A Duração da Tribulação. A
duração deste período é calculada pelo estudo da passagem em Daniel
9.24-27. Foi revelado a Daniel na ocasião de sua fervorosa oração em
favor do seu povo, Israel, que "Setenta Semanas" (ou seja "setes" de
anos e não de dias, como o versículo 2 indica) foram determinadas (ou
"marcadas") sobre o seu povo e a cidade santa, Jerusalém. Nesse período
seriam realizados os seguintes seis importantes eventos: 1) "fazer
cessar a transgressão" (vers. 24), isto é, por fim à rebelião secular de
Israel contra Deus. Israel crucificou o Messias quando Ele chegou ao
mundo, e conseqüentemente foi castigado. Sua incredulidade será
transformada em fé à segunda vinda de Cristo, quando essa nação aceitar
Jesus como Messias. Toda a nação "nascerá de novo". Rm 11.25-29; Is
66.7-10; Ez 36.24-30. 2) "dar fim aos pecados" (vers. 24), isto é, por
um ponto final aos muitos pecados e à rebelião de Israel, evento que se
realizará depois da Tribulação. Ez 36.24-30; 37.24-27; 43.7; Zc 14.1-21.
3) "expiar a iniqüidade" (vers. 24), isto é, realizar a expiação em
favor desse povo espiritualmente perverso. Isso aconteceu na cruz do
Calvário em favor do mundo todo, mas Israel, como nação, até hoje não se
valeu dessa maravilhosa providência divina. Mas à vinda de Cristo,
Israel se arrependerá dessa atitude. Zc 13.1-7; Rm 11.25-27. 4) "trazer a
justiça eterna" (vers. 24), isto é, a justiça que Cristo proveu pela
morte na cruz. Is 9.6,7; 12.1-6; Dn 7.13,14,18,27; Mt 25.31-46; Rm
11.25-27. 5) "selar a visão e a profecia" (vers. 24), isto é, chegar ao
cumprimento das profecias concernentes a Israel e Jerusalém. Todos
conhecerão ao Senhor, desde o menor até ao maior deles. Jr 31.34; Is
11.9. 6) "ungir o Santo dos Santos" (vers. 24), isto é, a purificação do
lugar santíssimo do templo dos judeus e a cidade de Jerusalém dos
efeitos da "abominação da desolação" e demais sacrilégios praticados
pelos gentios durante a Tribulação. Incluirá também a consagração do
templo milenial previsto em Ez 40-43; Zc 6.12,13.
Este
período de "Setenta Semanas", ou seja setenta vezes sete anos,
corresponde, portanto, a 490 anos sacros de 360 dias em cada ano. O
período teria início com um decreto para reconstruir a cidade de
Jerusalém. Tal decreto foi realmente expedido por Artaxerxes, rei da
Pérsia, no "dia 4 de março do ano 445 antes de Cristo. Na profecia ficou
revelado a Daniel que esse tempo de 490 anos seria dividido em três
períodos da seguinte maneira: 1) Sete "setes", ou seja 49 anos sacros.
Dn 9.25. Reinaram sobre a Pérsia os reis Ciro, Xerxes e Artaxerxes. Foi
este último rei que lavrou o decreto ao qual se refere a profecia, em
445 a.C, que é mencionado em Neemias 2.1-6.19. A profecia cumpriu-se com
a restauração de Jerusalém no tempo de Neemias, 49 anos depois, quando
havia terminado o cativeiro babilônico. 2) Sessenta e dois "setes", ou
seja 434 anos sacros. Este período teve início logo após o primeiro
período de 49 anos é continuou sem interrupção até ao tempo quando
Jesus, o Messias foi morto. Dn 9.26. A palavra hebraica "karath",
traduzida "tirado" (Almeida) refere-se à crucificação de Cristo, fato
que se deu no dia 10 de Nisan, do ano 30 a.D. que corresponde ao dia 6
de abril do nosso calendário. Com esse acontecimento haviam decorrido
exatamente as "Sessenta e nove Semanas", ou seja 483 anos sacros. Isso
deixa ainda "uma semana" de anos, ou seja sete anos, a se cumprir depois
da crucificação de Cristo. 3) Um "sete" de anos sacros, ou seja um
período de 7 anos sacros que completará o período de 490 anos previsto
na profecia de Dn 9.24-27. Com a morte de Cristo por crucificação, que
significou a recusa total do Messias por parte de Israel, Deus também
suspendeu suas relações com esse povo. Israel ficou "quebrado" na sua
incredulidade. Rm 11.17. Temos esperado por dezenove séculos para o
início deste último período de 7 anos da profecia. Agora que Israel está
novamente na posse de sua terra, parece iminente a realização desta
"semana" que ainda está faltando. Estes sete anos serão o fim da
Dispensação da Graça e durante este período haverá um pacto entre Israel
e o Anti-cristo e todos os eventos previstos em Ap 6.1 a 19.21 terão
então seu cumprimento. Esta "semana" terá seu início logo depois do
Rapto da Igreja, à segunda vinda de Cristo. O período de intervalo que
tem havido entre a 69a. e a 70a. "semana" tem sido o período da Igreja,
du-rante o qual Israel é rejeitado. O plano de Deus foi este que as
nações gentilicas tivessem a sua grande oportunidade de encontrar a
salvação em Cristo, o Messias.
Agora,
o que acontecerá durante a Grande Tributação, este período de sete
anos? Vamos considerar Dn 12.1 e as profecias que a antecedem. No fim do
capítulo 11, vers. 36 a 45, está prevista a chegada ao poder, nos
últimos dias, de um imponente governante que é "o rei" (vers. 36). Esse
personagem é o Anti-cristo (II Ts 2.3-10), que proferirá blasfêmias e se
exaltará muito num regime o mais autocrático possível. Não respeitará
as leis estabelecidas e nem as religiões, vers.37. Por meio de suas
conquistas militares e sua riqueza (vers. 38,39), ele terá o domínio do
Oriente Médio (Síria, Egito e Palestina) e se colocará como rei em
Jerusalém, vers. 40-45. Certos judeus apóstatas (Dn 12.10) aliar-se-ão a
ele, mas um remanescente permanecerá fiel a Deus. Em favor desse grupo
Deus agirá por meio do anjo Miguel. Dn 12.1. Isso ocorrerá durante a
segunda metade desse período de sete anos (Dn 12.7), que o profeta
denominou "tempo, tempos e metade dum tempo", significando três anos e
meio.
O
apóstolo João em sua visão na ilha de Patmos (Ap 12) tomou conhecimento
do mesmo período da grande Tribulação concernente a Israel. Na visão,
Israel era representado simbolicamente como uma mulher vestida do sol,
com a lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Ela deu à luz um "filho varão", que por alguns é tido como sendo o grupo
dos 144.000 israelitas. Ap 7.1-9; 12.5; 14.1-5. O mesmo arcanjo Miguel
vem proteger Israel nos últimos dias (Ap 12.7), por ocasião da guerra
nos céus. Nota-se que as passagens Ap 12.6,14 e Dn 12.7 são
cronologicamente idênticas. Esta peleja espiritual tem por alvo vencer
Satanás e preservar a "mulher", para que ela não seja destruída nesta
derradeira investida do Diabo visando destruir o povo de Israel. Esse
esforço da parte das nações, de inspiração satânica, para destruir os
judeus, será para esse povo "o tempo da angústia de Jacó". Durante a
Segunda Guerra Mundial o ditador alemão Hitler ordenou o massacre de 6
milhões de judeus. Foram asfixiados em câmaras de gás e seus corpos
cremados. O autor destas linhas teve oportunidade de visitar um desses
campos de concentração em Dachau, na Alemanha, onde centenas de milhares
dessas pobres vítimas pereceram. Não duvidamos em dizer que essa
perseguição anti-semita de tão tremendas proporções constitue ao menos
uma parte do cumprimento das profecias a respeito do povo de Israel.
Os
Eventos que acontecerão durante a Tributação. No princípio deste
período de sete anos o Anti-cristo fará uma aliança com o povo de Israel
que na maioria será um povo apóstata. Dn 9.27. No meio da semana, ou
seja depois de três anos e meio, ele quebrará a aliança cujas cláusulas
certamente permitiriam o restabelecimento da antiga religião judaica e a
reconstrução do Templo no mesmo lugar onde Salomão o construiu. Por
enquanto o local é ocupado pela Mesquita de Ornar, um dos mais sagrados
lugares da religião muçulmana. O Anti-cristo então erguerá no Santo dos
Santos desse Templo reconstruído o que Daniel e Jesus chamaram "a
abominação da desolação". Dn 9.27; Mt 24.15. Isso bem pode ser uma
imagem de si próprio, como os antigos imperadores romanos costumavam
fazer, a qual seria obrigatoriamente adorada por todos. Veja Ap 13.15.
Assim, a segunda metade da septuagésima "semana" de Daniel será a GRANDE
TRIBULAÇÃO propriamente dita. Mt 24.15,21.
Em
resumo, vemos então como a Grande Tributação concerne diretamente a
Israel e constitue o juízo de Deus sobre essa nação em face de sua
prolongada apostasia e negligência para com seu Rei, Jesus Cristo, o
Messias. A Grande Tribulação será ao mesmo tempo um processo de
refinamento para preparar alguns para receber Cristo e expurgar os
rebeldes entre eles. A Tribulação também afetará o mundo todo, pois o
problema do povo judeu é um problema mundial. O novo Estado de Israel
foi reconhecido em 1948 pela Organização das Nações Unidas. As quatro
guerras entre Israel e as nações árabes, em 1948, 1956, 1967 e 1973, têm
sido causa de agitação e preocupação em todos os meios políticos em
todo o mundo. Não deixam de ser sinais dos tempos da Tributação que
estão chegando. A Guerra do "Yom Kippur" em outubro de 1973 teve
repercussões as mais intensas, provocando a crise mundial do petróleo,
que também ameaça lançar toda a civilização moderna na maior depressão
deste século. Já se nota as características dos dias descritos no livro
do Apocalipse. Aparentemente, o início da Grande Tribulação será um
tempo de grande prosperidade quando todos estarão proclamando "paz e
segurança" (I Ts 5.3), por terem alcançado o estado muito deseja o de
"Utopia" sob o governo do "superhomem", o grande dirigente político
universal que a Bíblia chama de Anti-cristo.
Na
segunda parte da Grande Tribulação Deus derramará seus juízos, cada vez
mais severos (V. Ap 16) e a terra sofrerá grandes pragas como o Egito
sofreu as pragas nos dias de Moisés. Esses juízos virão porque os homens
serão mais depravados ainda do que os homens nos dias de Noé e Ló. Gn
6; Mt 24.37-39; Lc 17.22-37; II Tm 3.1-12. Os homens rejeitarão a
verdade ao ponto de acreditar no "engano de injustiça" propagado pelo
Anti-cristo, que resultará em sua condenação. II Ts 2.8-12; II Pe 3.1-9.
Mesmo depois que se iniciaram esses juízos terríveis sobre os homens,
esses desafiarão ao próprio Deus. Ap 9.20,21, 6.2-11; 17.1-18; 18.1-24.
Não há palavras para descrever a rebelião e a iniqüidade praticadas
pelos homens durante este período da derradeira luta entre Deus e
Satanás pela posse da Terra. Ap 11.15; 12.7-12; 19.11-21; 20.1-3. No fim
deste período, quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos nas
nações aliadas sob o Anti-cristo (Zc 14.1-4; Jl 3.9-17), e quando Israel
não dispuser de mais nenhum meio de resistência, e quando parecer que
Israel desaparecerá como nação e sendo totalmente destruído, nesse
momento esse povo se arrependerá, invocando o nome do Senhor,
pedindo-lhe socorro. Is 64; Zc 12.8-10. O Senhor se manifestará do céu,
vindo como seu Libertador e vingando-se dos seus inimigos. Ele julgará
as nações e implantará seu glorioso governo de 1.000 anos de paz sobre a
terra. A capital desse governo será a própria cidade de Jerusalém. Mt
24.27-31; 25.31-46.
QUESTIONÁRIO
1. Qual a passagem da Escritura em que Jesus mencionou a Tribulação?
2. Provar que a destruição de Jerusalém em 70 a. D. não foi a Tribulação.
3. Mencionar três passagens do Velho Testamento que descrevem a Grande Tribulação final.
4. Qual a outra expressão muitas vezes encontrada no Velho Testamento que também se refere à Tribulação? Citar exemplo.
5. No Novo Testamento encontramos semelhante expressão, que também se refira à Tribulação? Dar referência.
6. Demonstrar por Dn 9.24-27 de que maneira a duração da Tribulação é calculada cronologicamente.
7. Quais são os seis eventos que aconteceriam até ao fim das "70 semanas"? Explicar o significado de cada evento.
8.Que significa "ungir o Santo dos Santos"?
9. Como se dividem as 70 Semanas? Quantos anos haverá em cada período?
10. Explicar o significado do intervalo entre a 69a. e a 70a. Semana.
11. Mencionar os eventos principais que acontecerão durante a Tribulação.
12. Que significa a expressão "tempo, tempos e metade dum tempo"?
13. A qual nação a Tribulação concerne diretamente?
14. Como é Israel representado simbolicamente em Ap cap. 12?
15. Mencionar certos acontecimentos nestes últimos anos, que demonstram estar próximo o período da Tribulação.
16. Que significa "a abominação da desolação"?
17. 0 início da Tribulação será marcado por prosperidade ou por crise financeira?
18. Qual será a situação do Anti-Cristo durante a Tribulação?
19. Descrever os juízos divinos sobre o mundo durante a segunda metade da Tribulação, isto é, os três anos e meio.
20. Descrever os eventos em relação a Jerusalém e Israel bem no fim da Grande Tribulação.
-o=0=o-
Capítulo 11
O século vindouro
A. A dispensação do governo divino - O Milênio.
A
juntura destes "século" presente e o vindouro fornece um nítido exemplo
de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período
transitório entre uma e outra. As suas fronteiras não são bem
demarcadas. Assim vemos que certos prenúncios do Milênio apresentam-se
pelo menos sete anos antes, servindo de introdução a este período. Uma
boa parte da população da terra terá desaparecido durante os juízos
divinos e terá havido muitas mudanças nas distinções entre as nações e
bem assim os limites geográficos de suas terras. O próprio Cristo
voltará literalmente a esta terra onde Ele esteve durante 33 anos e
pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e
consigo trará a Sua igreja dos redimidos que voltará dos céus onde foi
levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição. O plano de
Deus para com o mundo é fazer "convergir nele (em Cristo) na dispensação
da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da
terra". Ef 1.10. Havendo efetuado a redenção dos homens pelo sangue
derramado na cruz, Deus também tem por propósito "mostrar nos séculos
vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em
Cristo Jesus". Ef 2.7. Podemos dizer que a cruz. é o ponto central de
todo este glorioso plano e propósito divinos. Anteriormente, tudo que
passou teve a cruz em prospecto e tudo que acontece posteriormente tem a
cruz em retrospecto. No Velho Testamento, sob a lei e suas sombras e
tipos temos o reino de Deus em prospecto. Na dispensação atual, a da
graça, já vemos o reino de Deus sendo estabelecido em seu aspecto
espiritual. É verdade que Satanás ataca o reino de Deus, procurando
corrompê-lo, como o vemos nas Parábolas de Mateus cap. 13, havendo certa
mistura do bem e do mal. Convém esclarecer neste ponto que os termos
"reino dos céus", em Mateus, e "reino de Deus", em Marcos e Lucas, sào
idênticos quanto ao significado, e referem-se à presente dispensação do
evangelho na qual o reino está sendo proclamado. Quem aceita a Cristo,
entra no reino pelo novo nascimento. Contudo, Deus não está sendo
glorificado na terra como devia ser e como ainda será. A Oração
Dominical - "...Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra
como no céu" - ainda será cumprida futuramente. O reino de Deus se
manifestará de modo glorioso sobre toda a face da terra. Este período
será a Dispensação do governo divino, dos mil anos de paz.
O
termo "milênio" significa mil anos. É usado seis vezes na passagem Ap
20.1-7. É o tempo durante o qual Satanás será amarrado e lançado no
abismo enquanto Cristo reina em poder e glória sobre a terra. Na visão
de Daniel, em que viu a grande imagem e as bestas (Dn 2 e 7), ele viu
uma sucessão de quatro grandes reinos ou impérios mundiais, seguidos
pelo "reino da pedra". Dn 2.45; 7.13,14. Este último reino é o reino de
Cristo a ser estabelecido quando Ele for revelado, vindo do céu,
vingando-se do Anticristo que será destruído (II Ts 2.8), juntamente o
Falso Profeta, e ainda efetuando o julgamento das nações. Jl 3.9-17.
Quando
Cristo voltar à terra (Ap 1.7; Zc 14.4), Ele trará consigo os santos,
revestidos de corpos gloriosos, pessoas essas que morreram em Cristo
desde o tempo de Abel para cá. I Ts 4.16,17; Jd 14,15. Esses estarão com
Cristo na administração dos reinos e governos da terra. Ap 11.15. Os
judeus perderão grande parte de sua população durante a Grande
Tribulação. Zc 13.8,9; Cf Gn 45. Tendo Cristo como seu Messias e Cabeça,
Israel tornar-se-á a nação líder do mundo, e não mais a "cauda". Dt
28.13,44; Is 60.10-15; Zc 8.20-23. Assim sendo, os habitantes da terra,
durante o Milênio, consistirão de Cristo como o Rei supremo, os santos
ressuscitados, os judeus que abraçaram a fé em Jesus, e as nações
simpatizantes.
1. A Forma de Governo.
A terra será regida, não por monarquia, nem por democracia, nem por
autocracia, mas sim por uma TEOCRACIA, isto é, o próprio Deus regerá o
mundo na Pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Lc 1.32,33; Dn
7.13,14. Certas passagens das Escrituras indicam que o rei Davi, de cuja
linhagem veio Jesus, segundo a carne, tomará parte no governo de Israel
já restaurado, servindo como príncipe ou co-regente. Os 3.5; Jr 30.9;
Ez 37.24,25; Is 2.2-4. Cristo prometeu a Seus discípulos que se
assentariam "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel." Mt
19.28.
2. A Sede do Governo.
A capital do mundo não será nem Washington, nem Londres, nem Tóquio e
nem Paris, mas sim Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes pisada
pelos exércitos invasores. Essa cidade será totalmente restaurada, vindo
a realizar-se a visão do salmista que disse: "Grande é o Senhor e mui
digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e
sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados
do norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela, Deus se faz
conhecer como alto refúgio." SI 48.1-3; Cf. Is 2.2-4.
3. O Território de Israel.
Há diferença de opinião quanto à extensão do território de Israel
durante o Milênio. Sabemos que a terra prometida a Abraão em Gn 15.18,
jamais foi totalmente ocupada por essa nação, nem mesmo durante os
prósperos reinados de Davi e Salomão. A concessão original estende-se do
"Rio do Egito", que na opinião de certos eruditos seria o Rio Nilo e de
outros, dum pequeno rio chamado El Arish, procedente da Península do
Sinai, perto do Egito, até o Rio Eufrates. Se entendemos que toda a
extensão do Rio Eufrates é incluída como fronteira, então a promessa
incluiria toda a península arábica. As referências Dt 11.24 e Ez 47.18,
que mencionam "o mar ocidental" (o Mediterrâneo) e "ornar oriental",
provavelmente não se referem ao Mar Morto, mas sim ao Mar Índico. "O
ermo exultará e florescerá como o narciso". Is 35.1. Haverá grande
aumento de população, tornando a nação forte. Is 60.22. Para cumprir
essas profecias, seria necessário um território bem maior do que Israel
atualmente possue (1974), isto é, aquela faixa entre o Mar Mediterrâneo e
o Rio Jordão e mais os altos de Golã e o deserto do Sinai, tomada na
Guerra dos Seis Dias em 1967.
4. A Cidade Milenial. Ez
48.1-35. Nesta passagem temos a repartição do território de Israel
entre as doze tribos em largas faixas, estendendo-se do oeste ao leste, a
partir da tribo de Dã no norte, e terminando com Gade no sul. Colocada
entre as tribos de Judá e Benjamim, haverá uma área conhecida como a
"região santa", um território de sessenta milhas (cerca de 100 km)
quadradas, no meio da qual estará a cidade de Jerusalém, inclusive as
terras dos levitas e sacerdotes. O templo judaico milenial, localizado
no centro da terra dos sacerdotes, terá mais de uma milha quadrada de
extensão. É notável que as tribos de Judá e Benjamim, que eram as mais
leais a Davi no tempo da divisão do reino, agora achar-se-ão em lugar
mais privilegiado quanto à proximidade da "região santa".
5. O Rio Milenial.
Ez 47.1-12; Zc 14.1-8. Esta passagem de Ez 47.1-12 costuma ser
interpretada de modo espiritual a significar o rio da salvação, as águas
do Espírito Santo, que começaram a fluir no dia de Pentecoste, em
profundidade crescente, que veio a atingir com suas bênçãos toda a face
da terra. Por muito bem que sirva como ilustração, o rio que o profeta
descreve é um rio literal que sai debaixo do altar do templo restaurado,
fluindo na direção oriental, desaguando finalmente no Mar Morto. As
águas salubres deste rio transformarão esse mar, atualmente muito
salgado, em mar de água doce. Então haverá peixe nesse mar. Hoje não há.
Nas suas margens haverá terrenos frutíferos. O leito desse rio que
fluirá na direção oriental (o que atualmente seria impossível),
provavelmente será aberto por terremoto na ocasião em que Jesus descer
sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.4). O sismo fará o monte dividir-se
em duas partes, uma deslocando-se para o norte e a outra para o sul,
permitindo o rio passar entre ambas. Quem conhece a topografia dessa
região, como o autor destas linhas a conhece, diria que tais
acontecimentos jamais poderiam realizar-se. Só podia ser por meio de
milagre e com Deus nada disso é impossível. As profecias cumprir-se-ão!
6. O Templo Milenial e seu Serviço.
Ez 40.1 a 44.31. O profeta Ezequiel teve uma visão extraordinária sobre
a ordem das coisas durante o Milênio, tanto civil como religiosa. Essa
visão prove uma descrição detalhada do próprio santuário do templo, o
ritual realizado no mesmo, o ministério dos sacerdotes e levitas, e as
instruções minuciosas para sacerdote e povo quanto ao culto a Jeová. Em
nossa opinião, esse templo será construído no início do Milênio, não
concordando com a opinião de alguém que o mesmo seja o da visão do
templo de Zorobabel reconstruído depois do cativeiro dos setenta anos, e
nem tão pouco que seja o templo de Herodes, o Grande, os quais ja foram
destruídos.
O Sacerdócio Arônico. Ez
44.13-31. Temos que ter em mente que a descrição dada nesta profecia
não condiz estritamente com as coisas que conhecemos na presente
dispensação da igreja. Deus aqui está tratando com o povo de Israel, a
nação que foi afastada temporariamente das bênçãos da aliança, e que
será novamente reintegrada a essa posição. Cremos que é por isso que
vemos na dispensação milenial os antigos sacrifícios restabelecidos,
sacrifícios esses que nós julgávamos passados para sempre. Escreve o
pastor W.C. Stevens a respeito: "... estes sacrifícios podem ser
considerados sob o ponto de vista retrospectivo; em ambos os casos seu
valor consiste, em contemplá-los através da Pessoa de Jesus Cristo,
discernindo os vários aspectos do Seu sacrifício por nós. Jesus deu a
entender, por exemplo, que depois do Seu retorno, celebraria a ceia do
Senhor, prometendo beber o novo vinho conosco no Seu reino.
Semelhantemente, Jesus imprimirá uma nova significação a esses
sacrifícios renovados, pelo fato dEle estar presente".
Não
nos deve causar tanta estranheza que Israel, uma vez restaurada à sua
terra, fato já concretizado, e gozando das bênçãos de Deus como nação,
celebre novamente as festas da Páscoa e dos Tabernaculos. Ez 45.21;
45.52; Zc 14.16-19. Tais datas são para os judeus como o dia Sete de
Setembro é para os brasileiros. A Páscoa continuará a ser uma lembrança
da libertação do Egito e a Festa dos Tabernáculos, lembrança da
preservação miraculosa durante a jornada no deserto. Contudo, haverá
certas diferenças. Em Levítico o ano findou com uma expectativa de
expiação futura. Em Ezequiel o ano começa com um memorial (45.18) duma
expiação perfeitamente realizada. Em lugar dos sacrifícios duplos de
Levítico na ocasião da Páscoa e dos Tabernáculos, haverá durante o
Milênio a celebração de Sete Ofertas, simbolizando uma expiação
perfeitamente revelada. Em Levítico havia um sacrifício pela manhã e
outro pela tarde. Agora haverá um só sacrifício (holocausto),
simbolizando que não há mais a noite moral e espiritual sobre Israel.
Está com eles o próprio "Sol da Justiça" - Jesus, o Messias! Na ordem
milenial também se nota a ausência dum sumo-sacerdote, e isso em razão
de Jesus, o supremo Sacerdote, estar pessoalmente com Seu povo. Também
não há menção da arca da aliança, na qual sempre esteve guardada, a lei
de Moisés. A lei agora estará, não na arca, mas sim no próprio coração
do povo. Jr 3.16-18; 31.33,34. Assimtambém o véu, os pães da proposição,
e o candeeiro estão ausentes, pois esses memoriais do Messias ausente,
perdem o sentido estando Ele presente. Pela mesma razão a Festa das
Semanas (o Pentecoste) desaparece pelo fato de se ter realizado a
colheita geral, isto é, o rapto da Igreja.
7. As Condições Espirituais.
As condições espirituais em evidência durante o Milênio contrastarão
fortemente com as prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua plena
realização a profecia de Joel 2.28,29, havendo um derramamento do
Espírito Santo sobre Israel, nessa época renovado, e sobre as demais
nações. Zc 12.10; Ez 36.25-27. O contexto da passagem Jl 2.28,29, mostra
que tais bênçãos seguir-se-ão aos juízos do "dia do Senhor", dos quais o
remanescente fiel de Israel será libertado. O derramamento do Espírito
no dia de Pentecoste e o atual movimento pentecostal são da mesma
qualidade daquela de Jl 2.28,29, permitindo Pedro dizer, "... ocorre é o
que foi dito por intermédio do profeta Joel", At 2.16. Contudo, nenhuma
dessas efusões do Espírito representa o cumprimento total ou a plena
medida vista em Joel 2.28-32. Esse cumprimento ainda aguarda o início do
Milênio. O povo pentecostal costuma errar na exegese desta passagem,
atribuindo ao movimento atual o pleno cumprimento da profecia. Repetimos
que em qualidade ou natureza é igual, mas em grau não o é. Dias
gloriosos ainda esperam a Israel e às nações!
O
Conhecimento do Senhor será Universal durante o Milênio. Zc 8.22,23; Is
11.9; Jr 31.34. Tal qual hoje prevalece o mal e muitas nações jazem nas
trevas da idolatria, naquele tempo a justiça prevalecerá e todas as
nações conhecerão o nome de Jeová. Ml 1.11.
A
Glória "Shequinah" se Manifestará Continuamente sobre a Cidade de
Jerusalém. Em sua visão, Ezequiel viu a glória de Deus afastando-se
paulatinamente do templo e da cidade de Jerusalém, vindo a desaparecer
de vez a leste do Monte das Oliveiras. Ez 9.3; 10.4; 10.18; 11.23. Esse
fenômeno deu-se em razão das horríveis abominações idolatras e
pecaminosas dessa nação. Mas o profeta viu quando novamente a glória do
Senhor começou a voltar do oriente, vindo a encher o templo. Ez 43.1-5.
Esta glória da presença do Senhor permanecerá continuamente sobre a
Cidade Santa. Is 4.5,6.
Satanâs
será Amarrado durante o Milênio. Esse inimigo, tanto de Deus como do
homem, será algemado e lançado no "abismo", de maneira que ele ficará
impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os
homens. Que vitória empolgante será! Os céus, como também a terra, serão
purificados de todas as influências maléficas de Satanás e suas hostes.
Ap 12.7-12; 20.1-3; Jó 15.15.
Haverá
Paz Universal durante este período em estudo. Não serão mais esmagados
debaixo dos enormes orçamentos bélicos os habitantes da terra que
durante séculos têm mantido essas forças armadas, com as quais ameaçam
as demais nações. Is 2.4; Mq 4.3,4. A história universal é a história de
guerras cada vez mais devastadoras. Só neste Século XX passamos por
duas guerras mundiais, além de muitas outras de conseqüências
desastrosas para todos nós. As Nações Unidas, organização mundial, que
têm por alvo promover a paz entre as nações, também não consegue seu
objetivo. As freqüentes conferências de paz também não o conseguem, por
muito nobres que sejam esses esforços. Sabemos que a paz mundial será
concretizada somente com o estabelecimento do reino de Cristo, que na
Bíblia é conhecido como "Príncipe da Paz". Os estadistas esquecem-se de
que as guerras só serão afastadas quando a causa das guerras, a
iniqüidade no coração humano, for erradicada.
8.
As Condições Físicas e Prosperidade da Terra da Palestina. Essa terra
era uma vez a "terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras;
terra de oliveiras, de azeite e mel". Dt 8.8; 11.11. Mas a bênção do
Senhor foi retirada por causa da desobediência do Seu povo, que resultou
nas chuvas serem retidas) Durante séculos essa terra permanecia
abandonada, sendo verdadeiramente arruinada. Mas agora, pelo
restabelecimento de Israel a Palestina, e o emprego de métodos modernos e
científicos de agricultura, a terra está novamente florescente. Com a
canalização das águas do Jordão em direção sul até o deserto do Neguev,
esse ermo agora está literalmente transformado em producentes fazendas
de toda espécie. As chuvas "têmporas" e "serôdias" já voltaram a regar a
terra, como o autor destas linhas em recente viagem a Israel pôde
constatar. Cremos que tudo isso que hoje acontece em Israel é prenuncio
das ainda maiores bênçãos que se evidenciarão ali durante os mil anos de
paz sob o regime de Jesus Cristo. Jl. 3.18; Am. 9.13,14; Is 35.1; SI. 67.6; Jl. 2.23-26; Is. 55.13; Ez. 36.8-11.
A
Ferocidade dos animais será removida e todas as espécies viverão em paz
e harmonia entre si e "um pequenino os guiará". Is. 11.6-8.
A
Vida Humana será Prolongada. O homem outra vez viverá até alcançar
idade provecta, de centenas de anos, como nos dias ante-diluvianos,
registrados em Gênesis 5.1-32; Isaías 65.20-22; Zacarias 8.4. Isso pode
ser atribuído a algumas mudanças climáticas ou ambientais e mesmo à
remoção da influência maléfica de Satanás. Cf. Jó 119; Is. 65.20.
Os
Raios Benéficos solares serão acrescentados sete vezes em potência e a
lua brilhará como o sol, segundo Isaías 30.26. Aparentemente, Jerusalém e
as circunvizinhanças serão iluminadas, não apenas pelo sol e a lua,
como também pela presença gloriosa de Deus. Is 45.5,6; Êx 13.21,22.
9.
A Confluência de Alianças. Qual junção de vários rios para formar um só
grande rio, assim no Milênio vemos a confluência de todas as alianças
celebradas entre Deus e o homem. Ap 11.19. A Aliança Edênica, que
restaurou a supremacia do homem sobre a criação animal e a própria
natureza; a Aliança com Adão, com sua promessa de redenção; a Aliança
com Noé, com suas provisões governamentais; a Aliança com Abraão, com a
chamada do povo judeu e a restauração da Palestina; a Mosaica, com seu
sistema de ritos e festas anuais; a Aliança com Davi, cujo cumprimento
está em Cristo, o Filho de Davi; e ainda a Nova e Eterna Aliança da
graça divina - todas essas contribuem para tornar esta dispensação
milenial aquela em que Deus e os homens se aproximaram mais do que nunca
sobre esta terra.
a.
A Aliança Edênica. Jesus, o Filho do homem, cumpriu o lado humano desta
aliança e, por conseguinte, tem o direito de abrir o livrou ou a
"escritura" deste mundo e assumir o domínio sobre o mesmo, domínio que o
primeiro Adão perdeu. Ap 5.1-7; Rm 8.19-23. A criatura não está mais
sujeita ao usurpador que é Satanás e não seguirá mais o seu mau exemplo.
Ef 2.2; Gl 5.15. Satanás, a velha serpente, é destituído de sua posição
de "deus deste mundo". II Co 4.4; Ap 12.7-9; 20.1-3. No lugar dele
reinará Cristo! Glória a Deus! Ap 11.15. Até a própria criação recebe a
influência da presença de Cristo na terra. Tudo está em paz e
tranqüilidade maravilhosa. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18; Is 35.1-10; 55.13.
b.
A Aliança com Adão. A Aliança com Adão havia prometido que o Redentor
esmagaria a cabeça da serpente, Satanás, e a primeira coisa que
observamos nesta dispensação é a expulsão desse anjo das regiões
celestiais e sua remoção de sobre a face da terra e seu confinamento no
abismo. Ap 12.7-9; 20.1-3. A expressão "... um Cordeiro como tinha sido
morto" (Ap 5.6) é prova de que esses acontecimentos são cumprimento
dessa Aliança, pois foi no Calvário que o domínio de Satanás foi
quebrado. Hb 2.14; Jo 12.31. Ouve-se o cântico dos redimidos no céu,
anunciando-se o fato de que a muito esperada salvação já chegou! Ap
5.9,10; 15.3; I Pe 1.5; Ap 12.10. Assim no Milênio vemos a muito
desejada esperança da redenção sendo realizada, e Cristo, o Redentor,
pessoalmente assumindo a direção política de toda a terra. Os redimidos
de todos os séculos estarão sobre tronos junto a Ele. Os judeus, agora
convertidos, tornar-se-ão missionários para as nações. O mundo todo
estará cheio do conhecimento do Senhor e Seu nome em toda parte será
engrandecido. Is 66.19; Hb 2.14; Zc 8.20:23; 14.16-21; Is 61.5,6; Ml
1.11.
c.
A Aliança com Abraão. Durante o Milênio a Aliança com Abraão
cumprir-se-á em sua plenitude. Nesse tempo, como nunca dantes, o povo
judaico será uma bênção para todas as nações. Gn 22.18; Zc 8.23; Is
66.19. Pela primeira vez em toda sua história, esse povo herdará as
terras desde o Rio Nilo até o Rio Eufrates, e de mar a mar, como lhe foi
prometido a Abraão em possessão perpétua. Gn 17.8; Ez 37.25-28. As
várias tribos terão a sua própria faixa de terra, conforme descrito em
Ez 48.
d.
A Aliança Mosaica. Esta Aliança, naturalmente, tornou-se nula à cruz do
Calvário, mas de qualquer maneira, além de ver todos seus princípios
morais reincorporados na Nova Aliança, vemos também o sistema do ritual
do templo e de festas anuais novamente utilizados no culto a Deus. O
templo será reconstruído, sendo as instruções para a sua construção
elaboradas em Ez 40.1 a 43.17. Os rituais que ali serão celebrados não
significam que fosse restabelecida a antiga lei, mas que apenas servirão
de "memoriais" do amor e da morte de Cristo, no mesmo sentido em que a
Ceia do Senhor também tem e continuará a ter esse sentido. Lc
22.16,18,30; Mt 26.29; Mc 14.25.
e.
As Alianças com Noé e Davi. Observamos que o arco-íris da Aliança com
Noé envolve nesta época o trono de juízo, Deus lembrando-Se de Sua
promessa de não castigar todo ser vivente. Gn 9.13-15; Ap4.3. As
provisões desta aliança que afetam a natureza e o reino animal,
naturalmente são incluídas na renovação da Aliança Edênica. A
instituição de governo humano será perpetuada ea Aliança com Davi
cumprir-se-á na íntegra no reino do Deus-homem, o Filho de Davi, Cristo,
e Seus santos que com Ele reinarão. Lc 1.32,33; Dn 2.45; 7.13,14; Ap
5.10; 11.15; 12.5; 20.4,6. Pela primeira vez em toda a história, a
justiça absoluta será aplicada a quem comete pecado, e isso
imediatamente. Is 11.1-5; SI 2.9; Ec 8.11; Ap12.5. Jerusalém será
capital desse governo mundial de Cristo e Davi será o príncipe da
Palestina. Is 2.2-4; Ez 37.24,25. Durante este reino milenial não haverá
guerra nenhuma em toda a terra. Mq 4.3,4.
f.
A Nova Aliança durante o Milênio. Como já observamos, todas essas
alianças fundamentam-se sobre a Nova ou a Eterna Aliança. Portanto,
consideramos que tenham o seu cumprimento integral no período milenial,
sendo elas realmente expressões ou partes integrais da grande Nova
Aliança. É evidente que quando essa Aliança foi prometida, ela
associava-se às condições mileniais descritas no Velho Testamento e
prometidas especialmente aos judeus quando esses estariam restaurados à
sua terra, a Palestina. Ez 36.19-28. É evidente que o derramamento do
Espírito Santo, previsto por Joel (2.28-32), concerne de modo especial
ao povo judeu no princípio do Milênio. Zc 12.10. Esse fato não contradiz
nada que aprendemos a respeito da Dispensação da Igreja, isto é que a
Nova Aliança é a Aliança vigente durante esse período. O Espírito Santo
claramente ensina que a Nova Aliança cumpre-se verdadeiramente durante a
atual dispensação. Contudo, um cumprimento ainda maior nos espera em
dias vindouros. Hb 8.7-13; 10.16,17.
A
Nova Aliança proveu purificação dos pecados, um coração novo e a
presença do Espírito Santo, bênçãos previstas para o povo de Deus tanto
durante a Dispensação da Igreja como para a Dispensação Milenial. Assim
vemos que a Nova Aliança será plenamente operante, demonstrando em todo o
mundo, e mui particularmente na Palestina, as suas bênçãos, resultando
em que a grande maioria dos homens do mundo buscarão a Deus e aprenderão
a justiça. SI 72; Is 11.9; 26.9; Zc 14.16-21; Ml 1.11.
10.
O Fim do Milênio. O estado de depravação natural do coração humano é
revelado pelos acontecimentos ao fim desse período de 1.000 anos,
durante o qual o homem foi exposto às melhores influências espirituais
possíveis. Satanás estava algemado e Jesus Cristo e o Espírito reinavam
supremos em todo o mundo. Mas ao fim do Milênio Satanás será solto do
abismo por "pouco tempo" (Ap 20.3,7-9), quando uma vasta multidão de
gente o acompanhará em uma rebelião contra o Senhor Jesus Cristo em
Jerusalém. Essa rebelião será fustigada imediatamente e dominada por
Deus que enviará fogo do céu que os devorará. Esse será o verdadeiro e
terminante fim da carreira de Satanás quanto a esta terra, quando então
ele será lançado no lago de fogo, onde será atormentado para sempre. O
fim do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestres e
o fim do tempo. Havendo muitos fracassados durante esta derradeira
dispensação em que se manifestou a presença do Senhor e Sua influência,
que visava a salvação e a vida eterna, não resta mais nada para os tais a
não ser a indignação abrasadora de Deus. Deus havia prometido a Noé que
nunca mais destruiria a terra por água, e essa promessa Deus tem
cumprido à risca. Portanto, esta vez a destruição será por fogo, como
Pedro o revela em II Pe 3.7-12; Ap 20.9. Assim como os salvos da época
ante-diluviana foram resguardados dentro da arca, assim Deus guardará os
redimidos desta dispensação milenial enquanto a terra é renovada por
fogo. Is 51.16. É nessa conjuntura que surgirá O GRANDE TRONO BRANCO,
perante o qual todos os ímpios de todos os séculos terão que comparecer.
Serão julgados por Deus, o todo Poderoso. Ap 20.11-15. Os justos das
primeiras seis dispensações foram julgados durante a Grande Tribulação
(Ap 11.18; II Co 5.10; I Co 3.10-15), e se algum justo aparecer em juízo
perante o Grande Trono Branco, será desses que se converteram a Cristo
durante o Milênio. Esse será o derradeiro julgamento de todos os tempos.
As sentenças aqui entregues determinarão a sorte dessas almas para toda
a eternidade.
11.
O Estado Eterno. Depois do juízo do Grande Trono Branco e da destruição
ou renovação do antigo céu e a terra, o Senhor outra vez "plantará os
céus e fundará a terra, enquanto esconde os Seus na sombra da Sua mão".
Is 51.16; 65.17; Ap 21.1-8. Nessa ocasião descerá dos céus a "Noiva", a
esposa de Cristo, como a NOVA JERUSALÉM, sendo o próprio Jesus Cristo o
eterno templo de Deus. Ef 2.19-22. Quem preparou esta cidade foi Jesus.
Jo 14.2; Ap 21.16. A cidade será quadrangular, sendo suas dimensões
cerca de 2.500 quilômetros de comprimento, e dimensões idênticas de
largura e de altura. Se fosse dividida em ruas, haveria lugar para 8
milhões de ruas de Z500 quilômetros de comprimento cada uma! Em
comparação com esta cidade celestial, a maior cidade atual do mundo
seria como insignificante aldeia rural! Se o espaço do mesmo fosse
dividido em lotes para residências haveria um lote para cada pessoa que
já nasceu neste mundo em todos os tempos! As ruas serão transparentes e
totalmente limpas. Nessa cidade "não haverá noite, nem precisam eles de
luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre
eles, e reinarão pelos séculos dos séculos". Ap 22.5. Que lar glorioso
para residência dos fiéis do Senhor!
O
curso da história da salvação do homem realmente tem o seu ponto final
em Apocalipse 21.8. A passagem de Ap 21.9 a 22.5 serve de explicação
mais detalhada sobre essa cidade santa que é a Nova Jerusalém. Enquanto
os santos gozarão eternamente da presença de Deus, os incrédulos
sofrerão o castigo eterno nas chamas do Lago de Fogo. Ap 20.11,13-15;
21.8. Assim Deus terá separado de Si para sempre todos os rebeldes e
incrédulos, e trazido para a Sua presença todos os que aceitaram a Jesus
por seu Salvador. Aleluia! Que o leitor seja um desses!
QUESTIONÁRIO
1. Que significa "sobreposição" de dispensações?
2. Que significa que no Velho Testamento os santos tiveram a cruz em "prospecto e hoje a temos em "retrospecto"?
3. Que tem a oração dominical a ver com o reino milenial de Cristo?
4. O termo "milênio" significa o que?
5. Identifica o "reino da pedra" na sucessão de governos mundiais visto em Dn cap. 2.
6. Qual será a posição de Israel durante o Milênio em relação às demais nações?
7. Que forma de governo haverá durante os 1.000 anos?
8. Em que cidade Jesus estabelecerá a sede do Seu governo?
9. Segundo as promessas a Abraão, quais os territórios que Israel possuirá durante o Milênio?
10.
Descrever a distribuição de terras em Israel durante o Milênio. Onde
será localizada a "região santa"? Onde será localizada a cidade de
Jerusalém?
11. Descrever o rio Milenial que nascerá debaixo do altar.
12. Quando será construído o templo milenial? Tem alguma coisa a ver com o templo de Zorobabel ou o de Herodes Grande?
13. Por que os sacrifícios levíticos serão restabelecidos?
14. Por que a Festa dos Tabernáculos e a Festa da Páscoa serão restabelecidas?
15. Que simbolizam as sete ofertas?
16. Por que estará ausente qualquer sumo-sacerdote na celebração dessas ofertas?
17. Por que desaparece a Festa do Pentecoste?
18. Descrever o pleno cumprimento de Joel 2.28,29 durante o Milênio em comparação com a efusão do Espírito nos dias atuais.
19. Que significa que o "conhecimento do Senhor" será universal?
20. Descrever a manifestação da glória "Shequinah" sobre a cidade de Jerusalém.
21. Que resultará do fato de Satanás ser algemado no abismo?
22. Esboçar as razões porque haverá regime de paz mundial durante o Milênio.
23. Descrever a futura prosperidade da terra da Palestina.
24. Haverá qualquer mudança na natureza dos animais?
25. Que revela a Bíblia sobre a longevidade durante o Milênio?
26. A cidade de Jerusalém, além dos raios solares, será iluminada por qual tipo de luz?
27. Que significa a "confluência" das alianças?
28. Em que sentido Cristo cumprirá a aliança edênica?
29. Explicar como Cristo cumprirá a aliança com Adão, especialmente na qualidade do "Cordeiro" que foi morto.
30. Quais os pontos principais do cumprimento integral da aliança com Abraão?
31. Qual a finalidade de serem novamente utilizados certos rituais da lei?
32. Que parte tomará Davi no regime de Cristo?
33. Qual das grandes alianças vigorará durante o Milênio?
34. 0 número de pessoas que buscarão ao Senhor será grande ou pequeno?
35. Explicar como poderia acontecer a revolta de Gogue e Magogue.
36. Por qual meio Deus destruirá o mundo?
37. Quem será o Juiz no julgamento do Grande Trono Branco?
38. Quem será julgado?
39. Descrever a Nova Jerusalém quanto às dimensões e o sistema de iluminação.
40. Em que ponto da Bíblia realmente termina a história da salvação do homem?
-o=0=o-
Capítulo 12
As ressurreições e os julgamentos
I. AS RESSURREIÇÕES
As
Escrituras ensinam três tipos de ressurreições:
1) Nacional, como é o caso de Israel que em nossos dias está ressuscitando, em cumprimento à profecia de Ezequiel 37 e Oséias 6.1-4;
2) Espiritual, que éo caso da pessoa que experimenta o novo nascimento, passando da morte espiritual para à vida eterna em Cristo. Ef 2.1-6; 5.14; Rm 6.11; e Jo 5.24; e
3) Física ou Material. Esta refere-se ao corpo que foi sepultado. O espírito do homem não morre, mas sim volta para Deus que o deu. Quando a pessoa morre, ocorre a separação entre o corpo e o espírito. Jesus e os apóstolos Paulo, João e Pedro ensinaram que à ressurreição unir-se-ão novamente o corpo e o espírito. Jo 5.28; Lc 20.35-37; At 24.15; I Co 15.22.
1) Nacional, como é o caso de Israel que em nossos dias está ressuscitando, em cumprimento à profecia de Ezequiel 37 e Oséias 6.1-4;
2) Espiritual, que éo caso da pessoa que experimenta o novo nascimento, passando da morte espiritual para à vida eterna em Cristo. Ef 2.1-6; 5.14; Rm 6.11; e Jo 5.24; e
3) Física ou Material. Esta refere-se ao corpo que foi sepultado. O espírito do homem não morre, mas sim volta para Deus que o deu. Quando a pessoa morre, ocorre a separação entre o corpo e o espírito. Jesus e os apóstolos Paulo, João e Pedro ensinaram que à ressurreição unir-se-ão novamente o corpo e o espírito. Jo 5.28; Lc 20.35-37; At 24.15; I Co 15.22.
Os
casos de Lázaro, a filha de Jairo e Dorcas e casos semelhantes, não são
propriamente casos de "ressurreição", mas sim de restauração à vida
natural. Todos esses tornam a morrer. A pessoa uma vez "ressuscitada"
não morre mais. Rm 6.9; Lc 20.36; Ap 19.20. A ressurreição significa que
o gérmen da vida física é revestido dum corpo glorificado e espiritual.
I Co 15.35-55; M Co 5.1-4; Jó 19.25-27. Todos os mortos serão
ressuscitados. Jo 5.28,29; Dn 12.2; I Co 15.22. Somente os justos
receberão corpos glorificados, semelhantes ao corpo de Jesus após a Sua
ressurreição. Fl 3.21; I Jo 3.2; Rm 6.5. Os incrédulos, na segunda
ressurreição, receberão apenas um corpo, e esse não glorificado, no qual
poderão sofrer durante a eternidade. Ap 20.5,10,12; 14.9-11; 21.8. O
corpo glorificado é composto de ossos e carne, mas não de sangue. Lc
24.39-43.
A.
A Primeira Ressurreição. A "primeira ressurreição" beneficiará a todos
os justos que faleceram até o tempo da segunda vinda de Cristo. Ap
11.18; 20.6. Essa ressurreição realizar-se-á principalmente durante o
período da Grande Tribulação e em grupos sucessivos. I Co 15.23; Lv
23.10,15-17,22. O termo "ordem" em I Co 15.23 significa literalmente uma
fileira ou formação militar, sugerindo, portanto, que na ressurreição
dos justos haverá vários grupos. Notemos agora três grupos específicos:
a.
Cristo, as Primícias. Cristo é as "primícias" dos que dormem no Senhor.
I Co 15.23; Cl 1.18. Também são incluídos como espécie de "primícias"
os santos ressuscitados que estavam com Ele naquele dia em que
ressuscitou. Mt 27.52,53.
b.
Os "Vencedores". Esses representam "os pães das primícias", os
"ressuscitados" "de entre" os mortos cristãos. Fl 3.11; Hb 11.35; Lv
23.17; I Co 15.51,52.
c.
A Colheita Geral. Esta é a ressurreição quase total dos justos dentre
os mortos. Lv 23.22; Lc 14.14; I Ts 4. 16,17; I Co 15.51,52.
d.
As Respigas. As "respigas" da primeira ressurreição serão recolhidas
durante a segunda metade da Grande Tribulação. Lv 23.22; Ap 14.13-16;
15.2; 20.4.
B.
A Segunda Ressurreição. A "segunda ressurreição" abrangerá a todos os
iníquos mortos de todos os séculos desde Adão, e realizar-se-á depois do
Milênio, no tempo da renovação da terra por fogo. Ap 20.5; 11.15.
Portanto, será 1.000 anos distante da primeira ressurreição.
(O leitor deve localizar essas ressurreições no Mapa das Dispensações.)
II. OS JUÍZOS
A
opinião geral entre o povo é que o mundo será finalmente convertido
pela pregação do Evangelho, fato que fará surgir o Milênio. Após esse
período, os mortos, tanto justos como injustos, e de todas as épocas,
serão submetidos sumariamente a um julgamento perante o trono de Deus.
Em seguida, segundo essa opinião, o mundo será destruído por fogo.
Não
podemos concordar com essa posição, pois ela carece de fundamento
bíblico. A Bíblia fala de três tronos ou tribunais de juízo:
a)
O Tribunal, ou "Berna" (grego) de Cristo, a realizar-se nas regiões
celestiais. II Co 5.10. Comparecerão nesse julgamento somente os
cristãos.
b)
O Trono da Glória de Cristo, a realizar-se sobre a terra, quando Ele
sentar-se-á como Rei, durante o Milênio, a julgar as nações. Mt
25.31,32; Lc 1.32.
c) O Grande Trono Branco, a realizar-se no céu, perante o qual comparecerão todos os mortos ímpios. Ap 20.11,12.
As
Escrituras apresentam sete julgamentos, ou fases de julgamento que
tratarão de todas as inteligências do universo quanto à sua
responsabilidade perante Deus, isto é, "os vivos e os mortos", anjos e
homens. Estes julgamentos são: o julgamento dos pecados dos homens, o
auto-julgamento do cristão, o tribunal de Cristo, o juízo das nações, o
juízo de Israel, o juízo dos ímpios mortos, e o juízo dos anjos.
Todo
filho de Deus terá que passar por este tríplice julgamento: 1) como
PECADOR, Cristo foi julgado em seu lugar na cruz do Calvário; 2) como
FILHO da família, ele está sendo julgado ou disciplinado pelo Pai
celestial; e 3) como SERVO, será julgado na presença do grande Senhor da
seara, quanto à sua atuação no campo de trabalho. Em todos estes
julgamentos há cinco itens a considerar: 1) as pessoas indicadas; 2) a
época de sua realização; 3) o lugar onde realizado; 4) a base do
julgamento; e 5) o resultado final.
A.
O Julgamento dos Pecados. Jesus morreu crucificado no Calvário, em
Jerusalém, no ano 30a.D., como o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do
mundo. Jo 1.29; I Jo 2.2. Foi uma obra perfeita, consumada, e completa.
"Nessa vontade é que temos sido santifiçados, mediante a oferta do corpo
de Jesus Cristo, uma vez por todas". Hb 10.10. Na cruz. Cristo sofreu a
penalidade que o pecador merecia, satisfez as exigências justas divinas
contra o pecador, por esse ter violado a lei de Deus, dessa maneira
abrindo a porta da justificação. Em razão dessa obra propiciatória, Deus
agora pode "ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus". Rm
3.26.
Entra
neste ponto a questão da atitude do pecador para com esse Sacrifício
perfeito, que determinará se esse Sacrifício se tornará ou não efetivo
no seu caso. Contudo, uma vez que o pecador se torna crente em Jesus,
aceitando-O como o seu Substituto em juízo, o julgamento do seu pecado
já se realizou. Rm 10.4; Gl 3.13; I Pe 2.24; Rm 8.1,2.
"Em
verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele
que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida". João 5.24.
B.
O Auto-julgamento do Cristão. Em I Co 11.31 e 32 Paulo menciona o
princípio espiritual de auto-julgamento, por parte do cristão, dizendo:
"Porque, se nós julgássemos nós mesmos, não seríamos julgados. Mas
quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos
condenados com o mundo". Esse princípio teve aplicação não somente a
certos casos específicos na igreja de Corinto, mas aplica-se também à
vida do crente individual enquanto está neste mundo. É o julgamento que
ele aplica em si, como filho na casa do Pai. O crente às vezes é relapso
na obediência à Palavra de Deus, ou deixou de confessar certos pecados
diante de Deus e às vezes para com algum outro irmão. I Jo 1.9; 3.20-22;
Tg 5.16. O Espírito Santo aplica a Palavra de Deus ao nosso coração à
medida que nela meditamos em atitude de oração. Mas se deixarmos de
seguir essa Palavra e recusarmos a luz do Espírito Santo, então podemos
esperar a vara da correção do Senhor, nosso Pai amoroso. II Sm 7.14; I
Co 5.5; Hb 12.5-11. Essas passagens revelam o princípio segundo o qual o
Senhor trata com aqueles que são filhos de Sua casa. O castigo, e não a
rejeição como filho, é o resultado se o egoísmo não for julgado pela
própria pessoa.
O
propósito de Deus em abrir para nós esta porta de auto-julgamento é que
nós tenhamos progresso na graça do Senhor, que nós diminuamos e que o
Mestre cresça. Jo 3.30. Quando o crente aceita a correção que o Espírito
faz contra uma falta qualquer, então já está progredindo
espiritualmente. A batalha contra o velho "eu" está sendo vencida!
Muitas vezes esse progresso depende justamente de disposição para
aceitar opinião e correção de outrem. E necessário ver-nos a nós mesmos
como os outros nos vêem.
C.
O Tribunal de Cristo. "Porque importa que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o
mal que tiver feito por meio do corpo". II Co 5.10.
Esse
julgamento não foi estabelecido para determinar se as pessoas que
diante dele comparecerem são culpadas ou inocentes, isto é, salvas ou
perdidas, uma vez que este julgamento é exclusivamente para os salvos. A
questão da salvação individual fá foi resolvida, há muito. Agora se
trata da questão de recompensas, que será resolvida conforme a
fidelidade ou infidelidade do crente, como mordomo na casa do Mestre. I
Co 3.11-15.
Na
sua primeira epístola (2.28), João revela a possibilidade do crente
sofrer grande vergonha nesse dia, dizendo: "Filhinhos, agora, pois,
permanecei nele, (para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança
e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda". Sem dúvida,
muitos crentes, perante esse tribunal ficarão cabisbaixos, cheios de
remorso e em pranto, pensando como durante seus poucos dias no mundo
foram tão preguiçosos e negligentes em obedecer às ordens do Mestre. O
Juiz será o próprio Senhor Jesus, Aquele cujo aspecto é descrito em Ap
1.13-17, o "Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação
de Deus". Diante do Seu olhar coisa nenhuma será oculta. Bom será então
que a pessoa hoje muito utilize o seu privilégio de auto-juízo! ,
Na
antiga Grécia realizavam-se muitos jogos e corridas e outras provas
desportivas. Ao término desses os atletas reuniam-se defronte ao
palanque ou "tribunal", chamado "bema" na língua grega, onde estaria
sentado o juiz, que então distribuía os prêmios aos vencedores. As
coroas eram de folhas de louro, portanto "corruptíveis". Bem podemos
imaginar o desapontamento dos demais atletas que não ganharam o prêmio e
tiveram que presenciar a entrega dos lauréis aos competidores. I Co
9.24-27.
Na
descrição de Paulo sobre este julgamento as obras do crente feitas por
motivos indignos comparam-se a feno, palha, e madeira, substâncias de
fácil combustão, enquanto as obras realizadas no amor de Deus e pelo
amor às almas são como ouro, prata e pedras preciosas que resistem a
prova de fogo. O sábio Salomão afirma em Ec 2.1-11 que as obras do homem
são loucura ou vaidade, e isso em razão de tê-las realizado num
espírito egoísta, "para si" e para sua própria glória. Faz parte do
"feno, palha e madeira".
A
Bíblia menciona as coroas reservadas para o povo de Deus. 1) A Coroa da
Vida. Tg 1.12; Ap 2.10. É a coroa especial do mártir ou aquele que
estiver tão consagrado ao Senhor que alegremente daria a sua vida na
causa de Cristo. A palavra "testemunha" em Atos 1.8, no original grego, é
"mártir", fato que ensina que a verdadeira testemunha de Jesus é aquele
que está pronto a ser morto pelo nome de Cristo. 2) A Coroa de Glória, I
Pe 5.2-4. Esta coroa está reservada para os servos fiéis que
trabalharam não por amor ao lucro, nem para exercer domínio, mas
trabalharam de boa vontade, pelo amor a Deus e às almas. I Ts 2.19,20;
Fl 4.1; Dn 12.3; Pv 11.30. As próprias almas que ganhamos para Cristo
são como "coroa". Fl 4.1. 3) A Coroa da Justiça. II Tm 4.8. Esta coroa
está reservada para aqueles que amam a vinda de Cristo. 4) A Coroa
Incorruptível. I Co 9.25-27. Esta coroa está reservada para aqueles que
venceram a carne, não vivendo segundo as cobiças da carne, mas sim
vivendo no Espírito. Gl 6.8. Que Deus nos ajude a nos esforçar para que
ganhemos essas coroas de tão alto valor.
Apresentamos
agora o "Sonho do Obreiro" que ilustra as verdades salientes do Juízo
do Tribunal de Cristo. Esse tal obreiro do Senhor certa noite sentou-se
no sofá, extremamente cansado dos seus muitos trabalhos. Muita gente
havia se convertido. Oobreiro sentia realmente grande alegria em
trabalhar para Jesus! O trabalho ia bem, e estava coeso debaixo da sua
orientação. Seus sermões estavam fazendo grande efeito entre os
ouvintes. A igreja estava superlotada. Cansado assim, o obreiro passou a
dormir e sonhou que uma pessoa estranha entrou na sala sem se anunciar
ou pedir licença. Ela trazia consigo vários instrumentos para medir as
coisas, como certos químicos e aparelhos diversos, que lhe dava um
aspecto deveras estranho. O estranho aproximou-se do obreiro a dormir,
e, estendendo a mão lhe disse: "E como vai com o seu zelo?" O obreiro no
momento pensou que o estranho estivesse falando de sua saúde. Mas não, a
interrogação tinha a ver com o ZELO, a qualidade chamada "zelo", com o
qual qualquer obreiro trabalha. Assim ele logo respondeu que o seu zelo
era muito grande e não duvidou, nem por um minuto, que o estranho
aprovaria na Integra a sua afirmação. Esperava ver aquele sorriso de
aprovação total. No sonho o obreiro julgou que o zelo fosse uma coisa de
qualidade física. Assim meteu a mão contra o peito e retirou de si esse
objeto, o zelo, e o apresentou ao estranho para ele fazer um exame
minucioso do mesmo. O estranho procedeu a colocar o "zelo" primeiramente
na balança, dizendo, "o zelo do senhor pesa 100 quilos!" O obreiro logo
sentiu uma certa satisfação ao saber que pesava tanto, mas então notou
que o estranho mantinha um aspecto de pessoa um pouco atribulada. Ele
não se definiu e se notava que logo em seguida faria outros testes e
pesquisas. Foi então que ele dividiu o montante do zelo em átomos e pôs
tudo isso num cadinho, o qual foi posto no fogo. Quando a massa toda se
fundiu, então o retirou do fogo e deixou-o esfriar. Quando estava rio,
notou-se que se havia separado em camadas ou estratos. Quando o homem da
ciência bateu de leve com o martelinho, tudo se separou. Então cada
camada foi novamente analisada e posta na balança para verificar o seu
peso. O estranho fazia muitas anotações enquanto se processava a
pesquisa. Quando terminada a pesquisa, o estranho entregou ao obreiro
todas as anotações, estando o seu semblante marcado por certa tristeza e
apreensão, e compaixão ao mesmo tempo. Contudo, não lhe disse nenhuma
palavra a não ser: "Que Deus tenha misericórdia de você!" Com isso saiu
da sala e desapareceu! As anotações diziam o seguinte:
ANALISE DO ZELO DO SENHOR JUNIO
Peso bruto 100 quilos
Intolerância religiosa 11 quilos
Ambição pessoal 22 quilos
Amor aos elogios 19 quilos
Orgulho denominacional 15 quilos
Orgulho dos talentos 14 quilos
Espírito autoritário 12 quilos
Amor a Deus 4 quilos
Amor ao próximo 3 quilos
Total 100 quilos
Naturalmente,
o obreiro levou um susto muito grande. Tentou encontrar algum erro nas
anotações, mas convenceu-se que estava tudo certo. Serviu para provocar
nele uma atitude realmente positiva, pois o estranho havia demorado um
pouco no corredor. O obreiro soltou um grito, dizendo, "Senhor,
salva-me" e na mesma hora ajoelhou-se ao lado do sofá, com o papel na
mão, os olhos contemplando-o demoradamente. De repente o papel
transformou-se em espelho e o obreiro viu no mesmo o seu próprio coração
refletido. Estava tudo certo! Ele o reconheceu e o sentiu de perto.
Confessou que foi verdade mesmo! Deplorou esse estado de coisas e buscou
a graça de Deus, até às lágrimas, que Deus o ajudasse livrar-se do seu
egoísmo. No meio daquela angústia profunda, o Sr. Junio acordou! Para
livrar-se do inferno, ele já havia pedido ao Senhor, mas para se ver
livre de si mesmo, essa foi a primeira vez que pediu tal coisa. Ele
continuou em oração até que sentiu aquele fogo refinador ter feito a sua
obra, queimando tudo que não é de Deus e transformando o coração para a
obediência total a Cristo. Assim, irmãos, todos nós, lá no céu,
estaremos aos pés de Jesus, o grande "Químico", para Lhe agradecer ter
revelado a nós os nossos defeitos e as nossas falhas. Jesus, o nosso
Mestre, espera de nós, Seus servos, uma mordomia fiel sobre as coisas a
nós confiadas, conforme a revelação de Sua Palavra.
D.
O Julgamento de Israel. A nação de Israel, os judeus, goza duma relação
especial com Deus em razão do pacto com eles, por Ele ter escolhido
essa nação como testemunha entre as nações da terra; Is 43.10; Rm 3.1,2.
No plano de Deus ficou estabelecido que dela viriam a salvação e bênção
pelo fato de que o Messias procederia de Israel e também, quando
restaurado ao favor divino essa nação tornar-se-ia uma bênção. Por causa
dessa relação pactuai, Deus os chama "meus filhos" e trata-os com
castigo quando Lhe desobedecem. Is 43.6. Estêvão trata-os de "Homens de
dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido; vós sempre resistis ao
Espírito Santo; assim vós como vossos pais". At 7.51. Era verdade.
Conseqüentemente, a mão do Senhor pesou sobre eles. Jerusalém já foi
cercada e destruída mais do que qualquer outra cidade do mundo. Os
judeus foram espalhados para os quatro cantos do mundo em cumprimento
das profecias.
De
entre eles Deus tem separado "um resto, segundo a eleição da graça" Rm
11.5. Contudo, a grande maioria dos judeus permanece até hoje incrédula e
apóstata. Rejeitaram a Deus e nos dias de Samuel pediram um rei como
tinham as demais nações. Quando Cristo o Messias deles, e o Libertador
da humanidade, chegou, eles disseram: "Fora com ele; não O queremos para
mandar em nós!" Mesmo depois de completada a Sua obra redentora e estar
aberta a porta da salvação para eles, recusaram a convicção do Espírito
Santo, recusaram Seus mensageiros, Estêvão por exemplo, e trouxeram
sobre si o juízo de Deus, a destruição de sua cidade pelos romanos no
ano 70, e a subseqüente dispersão entre as nações.
Contudo,
Deus prometeu recongregá-los, mais não sem arrependimento de sua parte.
O movimento sionista do fim do século passado, iniciado por Teodoro
Herzl resultou no regresso de cerca de três milhões de judeus para a
Palestina, e o estabelecimento do novo Estado de Israel, sob os
auspícios das Nações Unidas. O novo Estado já esteve envolvido em quatro
guerras com as nações árabes, cada vez consolidando a sua posição entre
as nações. Esse ressurgimento de Israel, após 1300 anos de dispersão, é
claramente um sinal dos tempos, um indício seguro de que o fim desta
dispensação se aproxima. Contudo, nesta altura temos que reconhecer que
Israel, por enquanto, julga que tais vitórias são resultado de sua
capacidade militar e política e que ele merece um lugar de destaque
entre as nações em razão de seus feitos no mundo científico. Mas Israel
passará ainda por um grande desapontamento, sendo que Deus não está em
seus pensamentos. Serão enganados pelo Anticristo e sofrerão os horrores
do tempo da "Angústia de Jacó", durante a Grande Tribulação. Jr 30.4-8.
No momento em que seriam esmagados pelas nações invejosas, no fim desse
período, passarão "debaixo do cajado" (Ez 20.37), que simboliza uma
aproximação de Deus. Os justos clamarão no nome do Senhor em profundo
arrependimento. Is 64; Zc 12.10 a 13.1. Os rebeldes entre eles serão
destruídos e o remanescente fiel entre eles tornar-se-á o núcleo dum
Israel renovado espiritualmente. Vede Jr 23.5-8; Is 19.23-25; 60.10-22;
Ez 36.8-15; Am 9.11-15. Será nessa hora que a nação, em sua totalidade,
reconhecerá a Jesus como o seu Messias, sendo por Ele convertida. Is
66.8.
E.
O Julgamento das Nações. Este julgamento é descrito por Jesus em Mateus
25.31-46, como julgamento das nações. Certos eruditos têm considerado
este juízo idêntico ao juízo predito em Ap 20.11-15, isto é, que se
refeririam a um julgamento geral de todos os homens perante o Grande
Trono de Deus. A seguinte comparação destes dois julgamentos demonstrará
que não são idênticos.
Mt 25.31-46 Ap 20.11-15
1- Nenhuma ressurreição mencionada 1- E mencionada a ressurreição.
2-Serão julgadas "as nações". 2-Serão julgados "os mortos".
3 - O julgamento realizado na terra 3-A terra e o céu já fugiram
4 - Há classesde julgados: ovelhas, 4 - Há uma só classe - os mortos.
cabritos, e "irmãos".
5 - Nenhum livro é mencionado. 5 - Os livros serão abertos.
6 - Ocorrerá antes do Milênio. 6 - Ocorrerá depois do Milênio
Esta
comparação prova claramente que um desses juízos terá lugar na terra
enquanto o outro terá lugar nas regiões celestiais e que serão separados
por um espaço de 1.000 anos. O julgamento de Mateus 25 não concerne a
Igreja, pois ela estará associada com Cristo neste julgamento (I Co
6.2,3). Nem tão pouco concernerá o povo judeu, pois o julgamento desse
será em separado como acabamos de notar nos parágrafos anteriores. Não é
contado entre as nações. Nm 23.9.
Portanto,
este julgamento não concerne a indivíduos, mas sim às nações.
Conseqüentemente, a cena descrita em Mt 25 é representativa, um exemplo
entre muitos casos que serão tratados. Seria impossível as nações em sua
totalidade comparecer perante o trono de Cristo, a não ser na forma
descrita, representadas. As "ovelhas" representam uma classe de nações e
os "cabritos" representam outra classe. Os "irmãos" de Jesus (segundo a
carne), na opinião de eruditos, são os judeus. A base do julgamento
será então a maneira pela qual essas nações trataram Israel. Mt 10.6; Jo
1.11; Rm 9.5. O propósito é determinar quem entrará no reino (Dn
7.9-14,22; Ap 11.15) e a dar aos mansos a terra como prometido. SI
37.11; Mt 5.5. Este princípio de relações divinas com as nações foi
estabelecido há muitos séculos passados, na ocasião do pacto com Abraão.
Gn 12.1-3. "... abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem." Essa promessa refere-se, não somente a Abraão, como
também à sua posteridade.
Os
eventos desenrolar-se-ão na vizinhança de Jerusalém, no Vale de Josafá.
Jl 3.2,9-17; Zc 14. Embora o Vale do Cedrom tenha sido identificado
como o Vale de Josafá desde o quarto século da nossa era, nenhum vale em
Israel teve esse nome nos tempos antes de Cristo. Talvez em razão do
rei Josafá ter conseguido uma grande vitória sobre Amon e Moabe no
deserto no sul da Judéia, essa vitória se tenha tornadofigurativa do
juízo que Deus aplicará contra os adversários de Israel. Em Jl 3.9-17
Deus desafia as nações a oporem-se contra Ele e Seus propósitos para com
Israel. Vemos então como as hostes ajuntam-se contra Jerusalém em
desrespeito blasfemo contra o Altíssimo. Zc- 14.1-3. Mas o local dessa
última batalha decisiva, a de Armagedom, será nas planícies de Megido,
na Galiléia. Ap 16.13-16; 19.11-21. O nome Armagedom (Hebraico: har
Megiddo) significa outeiro ou alto de Megido. Localizava-se no Vale de
Esdraelom e desde tempos remotos era o grande campo de batalha da
Palestina. Ali se deram duas grandes vitórias: de Baraque contra os
cananeus (Jz4.15) e de Gideão contra os midianitas (Jz 7), e ali também
registraram-se duas grandes derrotas: a morte de Saul (I Sm 31.8) e de
Josias (II Rs 23.29,30; II Cr 35.22). Por conseguinte, o nome Armagedom
tornou-se uma expressão simbólica de conflito terrível e final. Na visão
de Patmos o Armagedom serviu de tipo da grande batalha a travar-se no
fim dos tempos, à vinda de Cristo, quando os judeus estarão sendo
sitiados pelos poderes gentílicos sob o reino do Anticristo (Ap 13.1-10)
e o Falso Profeta. Ap 13.11-18. Aparentemente, as forças inimigas, cujo
ataque contra Jerusalém é tipificado em Isaías 10.28-32, e que é de
inspiração demoníaca (Ap 16.13-16; Zc 12.1-9), voltaram para Megido após
os eventos descritos em Zc 14.2. Ali começa a sua dizimação que é
depois completada em Moabe e Iduméia. Is 63.1-3. Esta última grande
batalha dos "tempos dos gentios" e do presente século, tem seu
cumprimento na profecia da "pedra (cortada) sem auxílio de mãos" (Dn
2.35,45) que esmiuçará a grande estátua e que inaugurará "o dia do
Senhor", quando Deus de modo visível manifestará o Seu glorioso poder na
destruição dos Seus inimigos. (Dicionário de Merrill F. Unger). Haverá
muitos sinais na terra e nos céus quando o Senhor virá em defesa do Seu
povo com que mantém o Seu pacto. Cf. Mt 24.29-31. O remanescente de
Israel será então recongregado de entre as nações em toda a terra e o
reino milenial de Cristo terá início, em que Israel será "a cabeça" e
não a "cauda" entre as nações. O resto das nações (as ovelhas"),
reconhecerão a Deus e ao lado do povo israelita honrarão ao Senhor. Zc
14.16.
F.
O Julgamento dos ímpios Mortos. Ap 20.11-15. Este julgamento terá lugar
ao fim do Milênio, mil anos depois do julgamento das nações,
realizando-se, não sobre a terra, como foi o caso do julgamento das
nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus habita. Provavelmente
terá lugar simultaneamente com a renovação da terra por fogo. II Pe
3.7,12,13. A primeira ressurreição (Ap 20.6) ocorrerá antes do início do
Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as
dispensações, à Igreja, e ao grupo salvo durante a Grande Tribulação.
Sendo
que os participantes da primeira ressurreição são descritos como "bem
aventurados e santos", naturalmente os demais mortos que não viveram até
ao fim do Milênio, não o são. Por essa razão cremos que perante o
Grande Trono Branco comparecerão somente os mortos ímpios.
A
menção do "Livro da Vida" poderia levar à conclusão de que alguns
justos também estivessem presentes para serem julgados. Se é o caso, só
poderiam ser alguns que, morreram durante o Milênio, mas nos parece mais
provável que os justos viverão durante todo o período do Milênio,
sofrendo a morte, e alcançando a inauguração do novo céu e da nova
terra. A presença do Livro da Vida explica-se como necessário na
condenação daqueles que alegarão os méritos das suas boas obras, quando
deveriam ter aceitado a JESUS Cristo como seu Salvador, fato que teria
colocado seus nomes nesse "Livro do Cordeiro".
Haverá
vários graus de punição, como também haverá de recompensa. Os ímpios
serão julgados segundo as suas obras e perante este tribunal terão que
comparecer todos os ímpios desde o princípio do tempo até ao fim do
Milênio. O registro de suas obras será aberto e lido para determinar o
grau de castigo. De qualquer maneira será uma coisa horrível ter que
comparecer perante o Juiz de toda a terra e por Ele ser condenado.
O
Lago de Fogo será para todos os ímpios o lugar final de separação de
Deus. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades. O
universo será purificado da presença de todo o mal e a justiça
prevalecerá na terra e no céu, que serão renovados.
G.
O Julgamento dos Anjos. Jd 6. O tempo quando os anjos serão julgados
não está definitivamente estabelecido nas Escrituras, mas nos parece que
provavelmente ocorrerá na mesma ocasião do Grande Trono Branco, ao fim
do Milênio. Satanás e algumas de suas hostes, pelo menos, estão em
liberdade agora para operarem os seus desígnios, dentro dos limites
estabelecidos por Deus, enquanto alguns dos anjos (Jd 6), por causa de
pecados especiais, estão algemados nas trevas, aguardando o juízo
daquele grande dia. Satanás será primeiramente algemado ao início do
Milênio e então, ao fim desse período, será banido para sempre ao Lago
de Fogo.
QUESTIONÁRIO
1. 0s três tipos de ressurreição de que as Escrituras falam são:
1)...............................................................
2)................................................................
3)................................................................
2. A ressurreição física é a reunião do ................................ e do .......................................
3. Qual é a diferença entre a "ressurreição" de Lázaro e a ressurreição de Cristo?
4. Na segunda ressurreição receberão um corpo? De que qualidade é?
5.Quais os três grupos incluídos na primeira ressurreição?
1)..................................
2)..................................
3)...................................
6. Que percentagem de ímpios serãojulgados na Segunda Ressurreição?
7.
Por que não concordamos com a opinião generalizada que no fim do tempo
haverá um só julgamento de bons e maus, seguido da destruição do mundo
por fogo?
8. Quais são os sete juízos?
9. Quais os três juízos em que todo filho de Deus figura?
10. Quais são os cinco itens a considerar em cada um dos julgamentos?
11. Explicar o julgamento a que o pecador foi submetido na cruz do Calvário.
12. Explicar o "auto-julgamento" do cristão.
13. Qual é o propósito de Deus em prover para nós este "auto-julgamento"?
14. 0 tribunal de Cristo determinará se a pessoa julgada irá para o céu ou para o inferno?
15. Este tribunal é exclusivamente para ............................................................................
16. Qual o assunto que este juízo resolverá?
17. Quem será o juiz?
18. Em que época se realizará?
19. Quais as obras que se comparam a ferio, palha e madeira? Quais se comparam a ouro, prata e pedras preciosas?
20. Quais as quatro coroas reservadas para os crentes e qual o significado de cada uma?
21. Contar o sonho do Sr. Júnio.
22. É verdade que existe um pacto especial entre Deus e o povo de Israel?
23. Por que a cidade de Jerusalém foi destruída tantas vezes?
24. Que significa o restabelecimento de Israel em sua terra em nossos dias?
25. A quem essa nação atribui as vitórias conquistadas?
26. Que significa o "remanescente" de Israel?
27. Como e quando Israel será julgado e qual será o resultado? 28 Onde e quando terá lugar o julgamento das nações?
29. Dar as seis razões porque este julgamento não é idêntico ao Julgamento do Grande Trono Branco.
30. Que representam as "ovelhas", os "cabritos" e os "irmãos" mencionados em conexão com este julgamento?
31. Onde se desenrolarão os eventos desse juízo?
32. Quando terá lugar o Julgamento dos ímpios Mortos?
33. Por qual razão concluímos que a este julgamento comparecerão somente os ímpios?
34. Que pode inferir a menção do "Livro da Vida" nesse julgamento?
35. De que maneira funcionará esse livro para condenar aqueles que deixaram de crer em Cristo?
36. Haverá graus de punição e de recompensa?
37. De quais épocas da história humana comparecerão essas pessoas?
38. Qual será o destino final da morte e do Hades?
39. Quando provavelmente serão julgados os anjos decaídos?
40. Que será o destino eterno de Satanás e seus anjos?
-o=0=o-
Capítulo 13
O mundo dos espíritos
Introdução
Tendo
estudado os sucessivos estágios da existência da própria terra e dos
grandes períodos no desenvolvimento do plano divino da redenção do homem
decaído, vamos agora examinar, à luz da Palavra de Deus, aquele mundo
misterioso habitado durante os séculos pelos espíritos.
Sendo
esparsas as informações que a Bíblia nos fornece sobre certas áreas
deste estudo, o nosso comentário também será breve. Esta informação, de
modo geral, divide-se em três seções: Espíritos Bons, Espíritos Maus, e
Espíritos de Seres Humanos Falecidos.
I. ESPÍRITOS BONS
A. Origem.
Os anjos não são eternos, pois foram criados (Cl 1.16; Ne 9.6) em um
tempo antes da criação do mundo, evento ao qual estiveram presentes e no
qual regozijaram-se. Jó 38.7. Eles não morrem e nem se casam. Lc
20.35,36; Mt 22.30. São inumeráveis (Hb 12.22; II Rs 6.17; Ap 5.11) e
ministram geralmente ao redor do trono de Deus (Dn 7.10; Mt 22.30; Ef
3.10; Jo 1.51; Lc 2.13, 15), mas ministram também aos santos em qualquer
lugar, às ordens de Deus. Hb 1.13,14; I Rs 19.5-8; Mt 4.11; Lc 22.43;
SI 91.11,12; Dn 6.22; II Rs 6.15-18; Mt 26.53; Gn 19.11; Mt 18.10; At
5.19; 12.8-11; 8.3-6; Lc 12.22; Mt 24 31; SI 103.20; Lc 1.11-13,19; Mt
2.13,19,20; 1.20; II Rs 19.35; II Ts 1.7.
A
palavra "anjo" significa "mensageiro". A lei foi dada pelos anjos. Hb
2.2; Gl 3.19; At 7.35. Eles acompanharão a Jesus na Sua volta aterra. Mt
25.31,32; II Ts 1.7,8. São executores da ira de Deus. Mt 13.24-30,
39-42, 47-50. São mais poderosos do que os homens. II Pe 2.11; SI 8.4,5;
At 5.19; 12.7,23. São muito inteligentes (Dn 10.13; Mt 24.36) mas não
são oniscientes e nem onipotentes. As prerrogativas de onisciência e
onipotência só a Deus pertencem. Mc 13.32; Ef 3.10,11; I Pe 1.12. Não
são dignos de adoração (Hb 1.6; Ap 22.8,9), apesar de serem gloriosos,
Lc 9.26; Mt 28.2,3.
B. Categoria de Anjos.
A Bíblia fala de serafins, querubins, arcanjo, anjos, tronos,
principados, poderes e governadores, todos sujeitos a Cristo. Hb 1.6; Ef
1.21.
1. Serafins.
São mencionados só uma vez nas Escrituras. Is 6.1-8. Aparentemente,
proclamam a santidade de Deus e providenciam a purificação para os
santos, preparando-os para servir a Deus.
2. Querubins.
São mencionados muitas vezes. Gn 3.22-24; Êx 25.17-20; Ez 1.5-25;
10.1-22; Ap 4.6-8. Dada a sua posição como guardas à porta do Jardim do
Éden, sobre o lugar expiatório da Arca da Aliança, e em Ap 4.6-8,
entendemos que o ministério deles seja o de vindicar a santidade de Deus
contra o orgulho presunçoso dos ímpios, que, apesar de serem pecadores,
desejam comer da árvore da vida. Gn 3.22-24. Em sua posição sobre a
Arca contemplavam o sangue aspergido, o qual simbolicamente falava da
justiça divina, provida pelo sacrifício de Cristo.
A
palavra "querubim" aparentemente significa "guardar" ou "cobrir".
Entendemos que esses seres angelicais representam a glória da redenção. A
glória do querubim, à porta do Jardim do Éden, relembrou Adão da glória
perdida e ao mesmo tempo, daquela que Cristo restabeleceria. Entendemos
também que as "criaturas viventes" de Ap 4 e as de Ez 1 são idênticas.
Essas passagens indicam que o número de querubins é quatro. Contudo,
esse número pode ser representativo. SI 68.17. Em algum tempo do passado
houve mais um, o "querubim que cobria" - Satanás. Ez 28.14. Em razão do
seu grande pecado, Satanás não está mais incluído ria categoria de
"querubim".
3. O arcanjo Miguel.
Existe só um arcanjo, Miguel, mencionado por nome nas Escrituras. Jd 9;
Dn 10.13,21; 12.1; I Ts 4.16; Ap 12.7. Ele tem um ministério
relacionado com o povo de Israel, na qualidade de guerreiro, e com a
ressurreição dos mortos.
4. Gabriel. É outro anjo cujo nome é mencionado na Bíblia. Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,26,27.
5. Tronos, Principados, Poderes, e Governadores. Sem dúvida esses nomes significam diversas ordens ou categorias de seres angelicais, I Pe 3.22; Cl 1.16; Ef 1.21.
II. ESPÍRITOS MALIGNOS
A. Satanás.
Muitos negam a existência de Satanás, como fazem por exemplo os adeptos
da seita falsa "Ciência Cristã", declarando que ele é simplesmente um
"princípio mau" ou um erro que penetrou no pensamento humano. Satanás é
geralmente representado em forma de caricatura, como tendo chifres,
patas, rabo e garfos na mão e presidindo ao reino do fogo e enxofre. Os
homens costumam envolver seu nome em pilhérias, enquanto outros o
encaram como um ser intangível, mais parecido com os micróbios
causadores de doenças.
1. Que dizem das Escrituras?
a. Satanás não é apenas um princípio, mas sim uma pessoa. I Pe 5.8; Ap 13.1-3.
b.
Satanás tem muitos nomes. Ele é chamado "Satanás" (hebraico -
adversário); Diabo (grego - caluniador ou acusador); deus deste mundo e
chefe das potestades do ar, etc. Ele é mencionado de diferentes maneiras
177 vezes na Bíblia.
2. Ele é um grande dominador celestial. Ef 1.21; 6.10-12; II Co 4.4. Satanás não é deus do universo, nem da terra, pois, "A Jeová pertence a terra e a sua plenitude; o mundo e os que nele habitam". Contudo, ele é o "deus deste século", "o príncipe deste mundo", da presente ordem de coisas, e dos sistemas mundiais, incluindo as atividades comerciais, sociais, políticas e até religiosas. Vide Mt 4.8. Ele é também o autor da morte e reina sobre a mesma. Hb 2.14; Jo 12.31; 14.30; 16.11; Lc 4.5,6.
As
passagens Ef 6.10-12 e Dn 10.12 e 11.1 indicam claramente que o reino
de Satanás é organizado à base de principados e poderes, pois o anjo
Gabriel foi impedido pelo príncipe do reino da Pérsia (Dn 10.13) de
trazer a revelação de Deus a Daniel. Gabriel então foi auxiliado pelo
anjo Miguel, o arcanjo, em sua peleja com aquele príncipe. Miguel também
informou que teria que pelejar contra o príncipe da Grécia. Dn 10.20.
Essas passagens provam que existe uma satânica oposição organizada
contra Deus e o cumprimento das profecias. Satanás ocupa uma posição tão
elevada que nem o próprio arcanjo Miguel tem coragem de proferir-lhe
insultos. Jd 9.
3. A Origem de Satanás.
Pelo "Oratório da Criação" de Jó 38.1-7 e passagens paralelas sabemos
que as hostes angelicais foram criadas antes da criação do mundo
material. Cl 1.16; Gn 1.1,31. Os anjos presenciaram essa criação. Jó
38.7. Em seguida foi criado o homem. Gn 1.26,27.
4. Chamado "o querubim ungido que cobre". Ez
28. 11-19. Um estudo minucioso desta passagem revela que o "rei de
Tiro" mencionado aqui não pode ser um mero homem mortal, mas sim um ser
angelical descrito como possuindo "a perfeição da sabedoria e da
formosura". “O Éden” mencionado não é o Éden do tempo de Adão, em que
Satanás entrou como rebelde e usurpador, mas sim um "Éden" anterior ao
qual ele presidia. E interessante comparar as pedras mencionadas aqui
com aquelas de Ap 21.11-21. Esse esplendor talvez indique algo da glória
do palácio em que Satanás residia, em que provavelmente recebia altas
honras da parte dos demais anjos. A descrição no versículo 14 indica que
Satanás ocupava um lugar de destacada honra e que tinha acesso à glória
divina. Vide Êx 24.10-17; Ez 1.15,22,26; Jó 1.6; Zc 3.1,2.
5. A Queda de Satanás.
Ezequiel 28.15-1G revela que a queda de Satanás foi provocada pelo
pecado de orgulho, ambição pessoal, e soberba de espirito. Is 14.13,14.
Provavelmente teve inveja de Jesus, o Filho de Deus, que ocupava uma
posição ainda mais elevada. I Tm 3.6. Segundo a opinião de certos
eruditos, Ez 28.16 poderia ser assim traduzido: "Pela abundância da tua
calúnia encheu-se de violência o teu interior". Assim se verificou a
queda. Satanás até a presente data continua sua obra de caluniar a Deus
perante os homens e caluniar os homens perante Deus. I Tm 3.6; Ap 12.10.
Seu nome em grego é "ho diabolos", o caluniador. Jó 1.6-9; Gn 3.15.
Quanto
à época em que se deu sua queda, certamente foi em algum tempo antes da
restauração da terra presente, pois logo no início do estágio presente
da terra, Satanás penetrou o cenário terrestre para exercer a sua
malícia. Gn 3.1-5. Certos eruditos consideram a queda de Satanás e dos
anjos que o acompanharam como o fator principal da grande ira de Deus
contra a terra original, resultando disso sua ruína, descrita em Gn 1.2.
Essa opinião naturalmente pressupõe que Satanás e seus anjos eram os
habitantes originais da terra. Ez 28.13.
6. A Obra de Satanás.
Em Gn 3.15 lemos: "Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua
semente é a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar". À luz desta profecia, vemos a razão de muitas coisas que de
outra forma dificilmente se explicariam. As atividades de Satanás
através dos séculos sempre visaram "A Semente da mulher", o Messias, por
Quem o mundo seria redimido. János dias ante-diluvianos Satanás quase
conseguiu corromper toda a raça humana, sendo fiel a Deus apenas a
família de Noé. Gn. 5,7. Outra vez ele quase conseguiu conduzir toda a
humanidade no caminho da idolatria, no caso da Torre de Babel. Gn 11.
Ainda procurou arruinar a linhagem escolhida de Abraão, tentando
corromper Sara. Gn 12.14-16. Felizmente, não o conseguiu. Depois ele
tramou um plano para Abraão ter um filho fora do plano de Deus. Esse foi
Ismael, filho de Hagar, o qual quase chegou a ocupar o lugar destinado
ao filho da promessa, que era Isaque. Gn 17.18. Em outra ocasião Sara
esteve em sério perigo de ficar envolvida com Abimeleque, rei de Gerar.
Gn 20.7. Com o nascimento de Isaque (Gn 21.1-3), observamos como Satanás
persistiu em seus ataques contra a descendência desse homem, por meio
de Esaú, o qual procurou matar seu irmão Jacó, portador do direito de
primogenitura. Gn 27.41-45.
Acompanhando
a história de Israel, agora multiplicada em grande nação, vemos a mão
de Deus na preservação de José no Egito (Gn 50.20), na chamada de Moisés
para ser o libertador do povo (Êx cap. 2), e na preservação de Israel
na travessia do Mar Vermelho. Êx 15.1-14. Revelando a mais tenaz
perseguição, Satanás tentou acabar com essa nação, visando impedir a
vinda ao mundo do Redentor. Junto ao Monte Sinai (Êx 32), Satanás
conseguiu corromper a nação de Israel, e se não fossp a oração
intercessória de Moisés, que se interpôs entre o povo e Deus, Ele teria
eliminado todos os israelitas.
A
história dessa luta continua através do deserto, durante os quarenta
anos de perseguição, e já na própria terra prometida, e até ao tempo dos
juizes e dos reis. Especialmente contra Davi, com quem Deus renovou a
aliança, Satanás lançou alguns dos seus ataques mais ferozes.
(Considerando este fato, talvez poderemos ter mais complacência para com
Davi, apesar do seu grande pecado.) Em certa ocasião a casa de Davi
ficou reduzida a um só herdeiro, Joás, um menino. Contudo, a linhagem
real foi maravilhosamente preservada pela fidelidade de Jeoiada, e o
príncipe Joás chegou ao trono, a despeito das maquinações de Atai ia.
Muito
poderíamos relatar da luta de Satanás contra o plano da salvação
através do período do Cativeiro, do regresso para a Palestina, e até
contra a própria vida de Jesus Cristo, por exemplo, Herodes e sua
matança dos inocentes. Na vida de Jesus muitas vezes Satanás O atacou,
mas graças a Deus Jesus venceu, sendo a Sua maior vitória a da cruz no
Calvário e a ressurreição ao terceiro dia. Assim a redenção, prometida à
raça humana em Gn 3.15, veio a concretizar-se integralmente! Glória a
Deus!
7. O Caráter de Satanás.
Verificamos que o nome Satanás (Heb. Satan; Grego - Satanás) revela não
só a sua personalidade como também o seu caráter. Significa que ele é o
inimigo, e o adversário. O nome Diabo (grego - diabolos) significa o
falso acusador. Ele é o pai da mentira, o homicida, e o ímpio. É a causa
primária dos pecados e é muito astuto. Ap 12.7-11; II Co 2.11; Ef
6.11,12; II Co 11.14; Jo 8.44; I Jo 3.8. Satanás é maligno. Lc 8.13; I
Pe 5.8; II Co 4.4; I Jo 5.19. Ao mesmo tempo ele é covarde. Tg 4.7.
Satanás é conhecido pelos nomes: dragão, o maligno, o anjo do poço do
abismo, o príncipe deste mundo, o príncipe das potestades do ar, o deus
deste mundo, apoliom, abadom, Belial e Belzebu.
8. Os ardis de Satanás. Imbuído
de inveja, Satanás conseguiu dominar os nossos primeiros pais, e com
eles toda a raça humana. Somente pela regeneração poderá o homem
livrar-se do poder de Satanás. E mesmo depois de se converter, a pessoa
ainda passará por muitas tentações que têm por objetivo fazê-la cair
novamente. Parece que quanto mais o crente se esforça para fazer a
vontade de Deus, mais severos ficam os ataques do inimigo. Satanás não
somente ataca o indivíduo, como também a coletividade, inspirando a
maior parte das religiões do mundo, justamente para enganar os homens.
Jesus quando veio ao mundo não veio como inventor de religiões, mas sim
para dar a Sua vida para nos prover da vida eterna! Glória a Deus!
a. A diversão.
II Co 4.4; I Tm 3.7. Satanás sempre procura ocupar os pensamentos dos
homens com as coisas temporais, com os prazeres da carne que passam
logo, para evitar que pensem em Deus, na eternidade e nas coisas
espirituais. Ele nega o caminho da redenção pelo sangue e substitui essa
verdade pelas atraentes teorias falsas.
b. Ilusão.
Gn 3.4; Ez 13.22; II Ts 2.9-11. Satanás faz o homem pensar que poderá
estabelecer a sua própria justiça através de boas obras e rituais
religiosos.
c. Vacilação.
Mt 6.24; II Co 6.14,15; 7.1. Muitas pessoas, pelo ardil satânico,
julgam que podem andar com Deus e com o mundo ao mesmo tempo. A Bíblia
afirma que isso é impossível. O homem terá que escolher, ou Deus ou o
mundo.
d. Ceticismo.
Rm 14.23. Por suas sutis insinuações, Satanás semeia dúvidas nos
corações. Sua maliciosa interrogação no Jardim do Édem "E assim que Deus
disse?" serviu para envenenar o clima espiritual do mundo desde então.
Gn 3.1-6.
e. Trevas.
Is 50.10; Rm 1.21; II Co 4.4. O "príncipe das trevas" não somente
subjuga os ímpios em trevas, como também procura ofuscar a experiência
do próprio crente. Mesmo os mais ilustres homens de Deus têm passado por
esses repetidos ataques do maligno.
f. Desânimo.
Hb 6.1; 9.14. Às vezes é pelo desânimo que o inimigo procura vencer o
crente. Mesmo a fraqueza ou enfermidade física pode enfraquecer um servo
de Deus, se não estiver bem firmado sobre a Rocha. At 10.38; Lc 13.16.
Não raras vezes Satanás se utiliza de acusações falsas para provocar
desânimo.
g. Procrastinação.
At 24.25; 26.28; Êx 8.25-28, 10.24,25. Este ardil é um dos mais
perigosos para qualquer pessoa, sendo responsável pela destruição no
inferno de milhões de incautos que alimentavam o desejo de, algum dia,
aceitar a Jesus por seu Salvador. Mas a morte os surpreendeu
privando-lhes da oportunidade, e jamais serão salvos. É triste!
h. Transigência com o mal.
O Diabo procura de toda maneira levar o crente a transigir e tolerar o
mal. Uma parte deste trama satânico é o movimento ecumênico que visa
unir todas as religiões, sob uma só bandeira. Ap 3.9; II Co 11.14,15.
9. Como o Crente Poderá Defender-se contra Satanás.
a. Revestir-se da armadura de Deus. Ef 6.10-18.
b. Perceber as maquinações e espertezas dele. II Co 2.11.
c. Não dar lugar a Satanás. Ef 4.27. (Note o contexto, vers. 26, a referência à ira).
d. Resistir-lhe. Tg 4.7.
e. Ser sóbrio e vigilante. I Pe 5.8.
f.
Vencê-lo (Ap 12.11) pela: 1) PALAVRA (I Jo 2.4), a espada do Espírito.
Hb 4.12; 2) pelo SANGUE, e pela palavra do testemunho (Cl 2.14,15); e 3)
EM CRISTO. Ef 1.19-22; 2.6; I Jo 5.8; Cl 1.13; Jo 10.28,29. A vitória
de Jesus sobre Satanás é nossa também, mas é imprescindível que
permaneçamos nEle e que o poder do Espírito Santo opere em nós.
10. O Destino de Satanás. Satanás
já foi deposto do seu elevado estado que outrora ocupava. Ez 28.16; Lc
10.18; Jo 8.44. Jesus o viu cair. Durante a Grande Tribulação ele será
lançado por terra. Ap 12.9-12. Como foi predito em Gn 3.15, Satanás já é
um inimigo vencido, vencido por Cristo durante a Sua vida (Mt 4.1-11;
Jo 14.30) e na Sua morte no Calvário. I Jo 3.8; Hb 2.14; Cl 2.15; Jo
12.31; I Co 15.55; Rm 16.20.
a. Será algemado por 1.000 anos no poço do Abismo. Ap 20.1-3. (Confira no Mapa das Dispensações, observando a linha ondulada da Grande Tributação ao Abismo).
b. Depois de 1.000 anos será solto.
Ap 20.7,8. Esse espaço de tempo será curto, mas suficiente para ele
sair enganando as nações da terra para fomentara rebelião de Gogue e
Magogue, citada na referência acima.
c.
Será lançado para sempre no Lago de Fogo. Ap 20.10. Isso acontecerá
depois do levante de Gogue e Magogue. Mt 25.41; Is 14.17,18; II Ts 2.8.
(O estudante deve seguir a linha ondulada referente a Satanás, no Mapa
das Dispensações, verificando que ela sai do Abismo, vai para a terra e
depois para o castigo eterno no Lago de Fogo). 11. Por que Deus tolera
Satanás aqui no Mundo? Oferecemos as seguintes três razões:
1) Para desenvolver o caráter do cristão, e bem assim a sua fé. Lc 22.31; Rm 8.28. Adão foi provado a fim de que a sua inocência passasse a ser santidade, que é algo mais perfeito do que a simples inocência. 2) Prover um conflito, para que os santos possam ser vencedores e receber recompensa. Jó 1.2; I Jo 2.13. Essa vitória não será de nós mesmos. 1 Jo 4.4; II Co 12.7,8. 3) Demonstrar nos decaídos seres humanos que o poder de Deus é muito maior do que o poder de Satanás.
1) Para desenvolver o caráter do cristão, e bem assim a sua fé. Lc 22.31; Rm 8.28. Adão foi provado a fim de que a sua inocência passasse a ser santidade, que é algo mais perfeito do que a simples inocência. 2) Prover um conflito, para que os santos possam ser vencedores e receber recompensa. Jó 1.2; I Jo 2.13. Essa vitória não será de nós mesmos. 1 Jo 4.4; II Co 12.7,8. 3) Demonstrar nos decaídos seres humanos que o poder de Deus é muito maior do que o poder de Satanás.
B. Os Anjos Decaídos.
1. Os anjos atualmente associados com Satanás.
Estes são os instrumentos de Satanás no seu domínio sobre o mundo.
Ocupam posições de autoridade sobre,as nações e os povos. Dn 10.13,20;
Is 20.21. O "príncipe do reino da Pérsia" resistiu ao mensageiro/de Deus
por 21 dias e o "príncipe da Grécia veio contra ele, na volta. Parece
que o único anjo santo que tem jurisdição sobre uma nação é Miguel, o
grande príncipe que se levanta a favor dos filhos de Israel. Dn 12.1;
10.21. Os anjos lutarão ao lado de Satanás contra Miguel e seus anjos na
grande guerra nos céus descrita em Ap 12.7-9. Serão lançados na terra.
(Sendo que o fogo eterno foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt
25.41), concluímos que este será o destino eterno desses seres decaídos.
2. Os Anjos Atualmente Algemados nas Trevas.
Esta classe de anjos, mencionada emJd6ell Pe 2.4, está reservada em
cadeias e trevas, ou no lugar chamado Tártaro (Tártarus em grego),
classificado por alguns ruditos como sendo um lugar separado do Hades,
ou, como é mais provável, o próprio Abismo. (Verificar no Mapa das
Dispensaçõss). A razão por que D&us não lhes permite liberdade
certamente é porque o seu pecado, o de deixar o seu próprio domicílio
(ou reino de vida e de ministério) foi muito grave. Jd 6. Pode ser
também que sejam revestidos de tanto poder que Deus julga inconveniente
estarem em liberdade. Serão julgados certamente na ocasião do Grande
Trono Branco. Os crentes ajudarão a julgar os anjos. I Co 6.3.
C. Demônios.
É necessário fazer distinção entre "demônios", "anjos decaídos" e o
"Diabo". O Diabo chama-se "diabolos" em grego, e só há um Diabo. Não se
usa o nome no plural. Ap 12.10; 20.2. Os demônios chamam-se "daimonia"
em grego, sendo a palavra usada 56 vezes no Novo Testamento. A palavra
"daimon" é usada cinco vezes. Os demônios também se chamam "espíritos"
em Mt 8.16; 17.18; Mc 9.25; Lc 8.23; 10.17,20.
A
diferença entre demônios e anjos decaídos é que os primeiros são
espíritos descarnados, sem corpo, enquanto os outros possuem um corpo
espiritual, Lc 20.35. É evidente que os demônios não possuem corpos
porque estão constantemente procurando entrar nos corpos dos homens a
fim de usá-los como se fossem seus. Mc 9.25; Mt 12.43-45. Em Mt 8.31
notamos que eles aceitaram até os corpos dos porcos. Um missionário da
índia relatou-nos um caso de um demônio que entrou num veado, o qual
logo demonstrou os mesmos sintomas da pessoa de quem fora expulso o
referido demônio.
a.
Personalidade. Os demônios têm personalidade, pois Jesus dialogou com
eles, interrogou-lhes e dos mesmos recebeu respostas. Lc 8.26-33. São
dotados de grande inteligência, conhecendo que Jesus é o Filho de Deus e
que serão finalmente encarcerados no lugar de tormento. Mt 8.29.
b. O Poder dos Demônios sobre o Corpo Humano.
Os
demônios podem causar mudez (Mt 9.32,33), cegueira (Mt 12.22), loucura
(Lc 8.26-35, cólera e homicídio (I Sm 18.10,11; 19.9,10), mania de
suicídio (Mc 9.22) e de ferir-se (Mc 9.18), e outros defeitos e
deformações. Possuem força sobrenatural. Uma vez de posse dum corpo,
podem sair e entrar à vontade deles. Lc 11.11-26.
c. O Caráter dos Demônios.
Nota-se o caráter maligno desses espíritos nas suas doutrinas falsas (I
Tm 4.1), nas heresias destruidoras (II Pe 2.1), nas orgias, festas e
cultos pagãos. I Co 10.20,21. Sem dúvida alguma, as falsas doutrinas
modernas, como sejam; a Ciência Cristã, Novo Pensamento, Baiísmo (com
sede em Haifa, Israel), Teosofismo, Espiritismo, Telepatia, Esoterismo,
Necromancia, e semelhantes são todas de origem e inspiração demoníaca.
São falsas porque todas elas negam que Cristo veio em carne e que a
redenção da raça humana seja efetuada pelo sangue de Cristo. I Jo 4.1; I
Co 12.3.
d. São os Espíritos Familiares da Antiga Feiticaria.
O
povo de Israel foi proibido por Deus, sob pena de morte, de ter
qualquer comunicação com espíritos familiares, como os cananeus e outros
povos pagãos costumavam fazer. Lv 20.6,27; Dt 18.10,11; Is 8.19. No
moderno espiritismo eles personificam os mortos. Os médiuns são pessoas
endemoninhadas como era a moça pitonisa que Paulo libertou em Filipos.
At 16.16-18. Erapossessa dum espírito adivinhador.
O
rei Saul, quando desesperado por não ter conseguido nenhuma comunicação
com Deus, nem por sonhos ou visões, nem pelo Urim e o Tumim e nem pelos
profetas (Samuel morrera cerca de dois anos antes), de noite procurou a
feiticeira de Endor. Antes ele mesmo havia destruído os feiticeiros,
agora ele mesmo ocupou uma tal pessoa, fato que denuncia o quanto estava
desviado dos caminhos do Senhor. I Sm 28.6-25. A mulher, pelo poder dos
demônios, enganou a Saul fazendo-o pensar que realmente havia tido
comunicação com o falecido profeta Samuel. Tudo não passou duma
personificação que só serviu para a condenação do rei angustiado.
Apresentamos as seguintes nove razões porque NÃO foi Samuel que subiu.
1) Uma vez que Deus, antes disso, recusou comunicar-se com Saul pelos
meios normais (sonhos, visões, Urim e Tumim, e profetas) e havia
retirado o Seu Espírito dele (I Sm 28.6,15,16; 16.13-23; I Cr 10.13,14),
certamente não iria comunicar com esse rei por meios condenados, isto
é, por um espírito enganador, fingindo ser Samuel. 2) Saul
propositadamente procurou a feiticeira, portadora de espírito familiar,
sabendo que a prática da feitiçaria era proibida por Deus. Vers. 7.3) À
Bíblia declara que tais pretensas comunicações com os mortos, podem ser
na realidade, casos dos demônios personificando os mortos. Vers. 7-19;
Dt 18.11,1 Cr 10.13,14; Is 8.19. 4) Tais comunicações são proibidas em
dezenas de passagens. (Lc 12.29). Por conseguinte, Deus não permitiria a
Saul tentar tal comunicação. 5) A aparição de Samuel perante a
feiticeira foi simplesmente o caso dum espírito familiar personificando e
fingindo ser Samuel. Quem falava não era Samuel mas sim o espírito que
conhecia tanto a Saul como a Samuel e as relações anteriores entre
ambos. Esse espírito era capaz de fazer predições. Dt 13.1-3. Isaías
avisou-nos que a pessoa que procura comunicar-se com os mortos é
enganada por espíritos familiares. Is 8.19. 6) O espírito praticamente
se denunciou quando disse que Saul e seus filhos estariam com ele no dia
seguinte. De fato, Saul, ao morrer, foi para o lugar de sofrimento no
Seól ou Hades. Samuel estava no Seol, mas no lado do conforto, junto com
Abraão. 7) Não há nenhum caso registrado na Bíblia em que Deus tenha
interceptado uma comunicação entre os demônios e os homens. Saul
inquiriu através de um demônio e por um demônio foi respondido. Deus
sempre comunica Suas mensagens pelo Espírito Santo, mesmo que utilize
várias maneiras de fazê-lo. 8) Está declarado em I Cr 10.13,14 que Saul
morreu por causa dos seus pecados anteriores bem como por esse pecado
contra a Palavra do Senhor, de consultar a feiticeira e os espíritos
familiares, coisa proibida por Deus. Assim, somos obrigados a concluir
que foi desse espírito e não de Samuel que obteve Saul as informações.
9) Jesus ensinou que é impossível aos mortos se comunicarem com os vivos
aqui na terra. Todas as demais passagens bíblicas confirmam esse
ensino. Havia um abismo intransponível entre as duas partes do Hades, de
forma que Lázaro não podia ir para o outro lado onde estava Dives. Lc
16.26-31. O único caso duma pessoa saindo do seu lugar após a morte, e
antes da ressurreição, é o caso de Moisés a quem Deus trouxe por uma
legítima razão, ao Monte da Transfiguração. Mt 17.1-8. Neste caso,
contudo, trata-se dum ato de Deus e não dum feiticeiro. Moisés e Elias
vieram à terra a fim de conferenciarem com Jesus a respeito de Sua morte
na cruz, na qualidade de representantes do Velho Testamento, "a Lei e
os Profetas". Portanto, não existe nenhuma base nesse acontecimento para
as falsas suposições espíritas.
A
história do Rico e Lázaro revela que não somente é proibida a
comunicação entre os vivos e os mortos, mas também que não é necessária
essa comunicação, pois os vivos têm Moisés e os Profetas, isto é, as
Escrituras para sua orientação espiritual. Lc 16.19-31. Portanto,
qualquer pessoa que se envolve com o espiritismo corre enorme perigo de
ter o seu "entendimento endurecido" e de passar a ficar sob o domínio
dos demônios. Ef 4.17-19.
e.
A Relação dos Demônios com o Abismo, Evidentemente os demônios têm
qualquer afinidade com o Abismo, pois eles rogaram a Jesus que não os
lançasse ali. Lc 8.31. Em Ap 9.1-3 notamos que é do Abismo, durante a
Grande Tribulação, que sai um grande número de demônios encarnados como
gafanhotos.
f.
O Destino Finai. Quanto ao seu destino final, sabemos que serão
encarcerados num lugar de tormento (Mt 8.29), que evidentemente é o Lago
de Fogo. Mt 25.41; Ap 20.10-14.
III. O HADES, O MUNDO INFERIOR, O LUGAR DOS FALECIDOS.
Em
Mt 16.18 Jesus mencionou "as portas do inferno" (Hades no grego), lugar
que merece um estudo profundo dentro das Escrituras. Este lugar vamos
chamar de "o mundo invisível".
Tanto
o Velho como o Novo Testamento falam deste "inferno", sendo em hehraico
"Seól" e em grego "Hades". Ambas as palavras significam o "mundo
invisível", o lugar para onde vão os espíritos dos falecidos. Nunca são
usadas estas palavras em referência ao lugar final de detenção desses
espíritos, e nem para significar a sepultura do corpo, cujo termo
hebraico é "queber".
O
testemunho total das Escrituras, dos livros Apócrifos, dos escritos
patrísticos e mesmo livros de autores pagãos, é que o Hades (ou Seól) é o
lugar onde, à morte, são recolhidos os espíritos dos falecidos, quer
dos justos, quer dos injustos. Is 14.9; Lc 16.23.
A
razão da grande confusão reinante sobre este assunto e mesmo entre as
heresias é porque às vezes as palavras gregas e hebraicas referentes ao
assunto foram mal traduzidas, por exemplo, "Hades", que às vezes é
confundida com o Lago de Fogo; "queber", que somente tem a ver com
cadáver, confundem com "inferno" que é lugar de espírito; "Abussos", que
é tradução do hebraico "Abaddon", é o "abismo", mas lugar este
diferente do Hades.
A.
Onde Está o Hades? Quem o Habita? Os mortos, é evidente, dividem-se em
duas classes: os justos e os injustos. Dn 12.2; Jo 5.28,29. Em estudo
anterior consideramos a ressurreição dos corpos, mas agora pesquisaremos
acerca da habitação de seus espíritos enquanto aguardam o juízo final. A
Bíblia ensina que, à morte, a alma é o espírito do homem, no caso do
injusto, não seguirão imediatamente para o lugar final de castigo, mas
sim que irão a um lugar temporário, à espera do juízo do Grande Trono
Branco, depois do qual irão para o lugar de suplício eterno, ou seja, o
Lago de Fogo.
1. Os Mortos - Justos.
Todos os justos, de Adão até à ressurreição de Cristo ao morrerem, suas
almas (com a possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao "Paraíso",
que naquele tempo constituía um "compartimento" do "Seól" (Hades no
grego). (Veja o Mapa das Dispensações). Entre esse lugar e o lugar dos
injustos, no mesmo "Seól", havia uma separação. Lc 16.26. "O Seól ou
Hades, como descrito nas Escrituras, é um mundo sombrio, um lugar de
detenção e espera, até para os mais santos". Dr. Seiss. No Velho
Testamento a morte dum patriarca é descrita como sendo "reunido" ao seu
povo. Gn 25.8; 35.29; Nm 27.13. É o que significa a expressão em Lc
16.22, quando os anjos conduzem Lázaro para o "seio de Abraão". A morte
dum santo era uma "descida" da alma a certo lugar para baixo. Is 5.14;
Gn 37.35; 42.38; Nm 16.33. Em Is 5.14 os ímpios descem à boca aberta do
"Seól" (não "cova ou sepultura", como traduzida em Almeida). Nas
passagens de Gênesis temos Jacó pensando em sua morte, dizendo: "...
descerei a meu filho à "sepultura" (a palavra no hebraico é "Seól" e não
"queber", outro caso de má tradução!) Jacó cria que seu filho José
estivesse no Seol. Em Nm 16.33 Core, Data e Abirão "desceram vivos ao
abismo", a terra literalmente os tragando. Nesta passagem a palavra
"abismo", no original é "Seól". Conseqüentemente, concluímos, pela
leitura destas e outras correlatas passagens, que o Seól, ou Hades,
0
mundo invisível, está localizado em algum ponto abaixo da superfície da
terra. Cf. Ez 31.16,18; 32.18. O suposto profeta Samuel, na cena de I
Sm 28.13-15, é descrito como "subindo" da terra,
A
parte do Seól em que estavam Abraão e Lázaro é o "Paraíso" de que Jesus
falou ao ladrão crucificado ao seu lado (Lc 23.43), dizendo que ali
estaria com Ele naquele dia. A palavra "Paraíso" é de origem persa e
significa uma espécie de jardim, usada simbolicamente quanto ao lugar
dos justos mortos. No Paraíso Lázaro podia conversar com o rico que ali
sofria o tormento dos ímpios, havendo entre eles um "abismo"
intransponível. Lc 16.18-31. Depois de Sua morte Jesus esteve "três dias
e três noites no coração da terra". Mt 12.40; At 2.27; V. Ez 31.15-17.
Paulo descreve esse lugar como "as regiões inferiores da terra". Ef 4.9.
Portanto, concluímos que o Paraíso em que Jesus e o malfeitor entraram
estava no coração da terra. Nesta descida ao Hades Cristo efetuou uma
grande e permanente mudança na região dos salvos, isto é, nas condições
dos justos mortos. Ele "anunciou" a Sua vitória aos espíritos ali
retidos. E o que significa a expressão de Pedro, que "Cristo... pregou
aos espíritos em prisão..."
1 Pe 3.18-20. A palavra usada no original implica em anunciar, comunicar; não pregar, como se entende em homilética.
“Mas
quando Cristo subiu às alturas” levou cativo o cativeiro, isto é, uma
multidão de cativos, os quais eram as almas dos justos que estavam em
descanso no Paraíso. Ef 4.8-10. Assim Cristo transferiu o Paraíso, do
Seól ou Hades, para as regiões celestiais. Muitas dessas pessoas
libertas foram até ressuscitadas nessa ocasião, segundo Mt 27.52,53.
Cristo havia dito que as portas do Hades (ou seja, esse lugar de
detenção em que estavam guardados os justos mortos) não prevaleceriam
contra a Sua Igreja. Mt 16.18. E não prevaleceram mesmo! "Onde está, ó
morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" I Co 15.55;
Ap 1.18.
O
Paraíso continua sendo o lugar para onde vão os espíritos dos justos
que ora morrem, só que agora não acha-se mais no Seól e sim no terceiro
céu (II Co 12.1-4). O Paraíso está "na presença de Cristo". II Co 5.8;
Fl 1.23. Sendo que Cristo está sentado à dextra do Pai, concluímos que
agora o Paraíso também está na presença imediata do Pai. Hb 12.2; Ap
3.21; 6.9. Os justos não "dormem" no Paraíso no sentido de estarem
inconscientes. Lá eles são "confortados" (Lc 16.25), permanecendo num
estado de perfeita felicidade, em contraste com o sofrimento horrível
que experimentam os ímpios lançados no Hades. Lc 16.24. Os mortos justos
podem clamar em alta voz, fato que indica consciência e a posse das
faculdades mentais. Ap 6.9,10. Paulo descreve o seu estado como
"incomparavelmente melhor" a este nosso, da presente vida. Fl 1.23.
Quando
Cristo voltar, Ele trará consigo as almas dos que "dormem" (seus corpos
apenas) no Senhor. I Ts 4.14. Essas, unidas aos corpos ressuscitados,
seguirão para o Tribunal de Cristo onde receberão seus galardões.
Participarão das Bodas do Cordeiro e depois reinarão com Cristo durante o
Milênio de paz. A Nova Jerusalém, o lugar que Cristo foi preparar para o
Seu povo (Jo 14.2), será o seu lar por toda a eternidade e
provavelmente durante o Milênio também. Ap 21 e 22.
2. Os Mortos ímpios.
Desde o tempo de Adão até ao tempo do Julgamento do Grande Trono
Branco, as almas dos ímpios seguem para o "Mundo Invisível", ou seja o
"Seól" ou "Hades", aguardando o julgamento final quando serão lançados
no Lago de Fogo. Infelizmente, estes nomes "Seól" e "Hades" têm
sido.traduzidos incorretamente em certos casos, em algumas versões das
Escrituras, por exemplo como "inferno", "sepultura" e "abismo". A
palavra hebraica "Seól" consta sessenta e cinco vezes no Velho
Testamento. (O autor se dispõe a fornecera lista completa a quem a
pedir).
A palavra grega "Hades" consta onze vezes no Novo Testamento. Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 1.18; 6.8; 20.13; I Co 15.55.
Exemplos
do uso da palavra "Seól": o rei da Babilônia encontrado no Seól, Is
14.4-20; o Egito degradado ao Seól, Ez 32.21; tanto os justos como os
injustos "descendo ao Seól", Is 5.14; Gn 37.35; 42.38; Nm 16.30,33; a
alma no Seól, SI 30.3; 89.48; 16.10; 86.13; At 2.27,30; conversação no
Seól, Ez 32.21; Is 14.9-20; Lc 16.19-31; cadeias, II Sm 22.6; tristeza,
tributação e angústias, SI 116.3; mais profundo do que o Seól, Jó 11.8;
profundezas do Seól, Pv 9.18; Seól em baixo, Pv 15.24; portas do Seól
(Hades), Mt 16.18; descerem vivos ao Seól, Nm 16.30,33. Depois da
ressurreição de Cristo somente os ímpios são enviados ao Seól ou Hades.
A
palavra "Queber" (hebraica) usada no Velho Testamento é corretamente
traduzida por "sepultura", "cova", e "túmulo". Embora haja grande
diferença de sentido entre a palavra "queber" e a palavra "Seól", certas
versões das Escrituras têm feito confusão entre as mesmas. A fim de
esclarecer o verdadeiro sentido, faremos uma comparação do uso destes
dois vocábulos. "Queber" é usada na forma plural 29 vezes (Êx 14.11),
enquanto "Seól" é sempre usada na forma singular. Existe só um "Seól",
mas há muitas "québeres". "Queber" abriga ou recebe cadáveres 37 vezes
(I Rs 13.30), enquanto o "Seól" jamais recebe cadáver (salvo se o caso
de Core for considerado uma exceção). "Queber" é localizado sobre a
superfície da terra 32 vezes, enquanto o Seól é localizado abaixo da
terra, nas profundezas. II Sm 3.32; II Cr 16.14. Há um "queber" para
cada indivíduo, 44 vezes. II Sm 3.32; II Cr 16. 14. O Seól é sempre o
lugar onde há muita gente. O homem coloca corpos no "queber", 33 vezes
(II Sm 21.14), mas somente Deus envia o homem ao Seól. Lc 16.22,23. O
homem escava o "queber", 6 vezes, mas jamais escava o Seól. O homem
apalpa o "queber", 5 vezes, mas jamais apalpa o Seól. Gn 50.5.
Concluímos, afirmando que o uso ,da palavra "queber" prova que ela
significa sepultura, que acolhe o cadáver, enquanto Seól acolhe o
espírito do homem.
As
Escrituras mencionam mais um lugar do "Mundo Invisível", chamado
"Abaddon", no hebraico, e "Abussos", no grego. Em alguns lugares no
Velho Testamento esse vocábulo é traduzido "destruição". É traduzido
"Abismo" no Novo Testamento. Jó 26.6; 28.22; 31.12; Pv 15.11; 27.20; SI
88.11; Lc 8.31; Rm 10.7; Ap 9.1-11; 17.8; 20.1-3. O erudito Dr. Seiss
comenta sobre este assunto: "Abaddon e o Abismo parecem ser a morada de
demônios, uma espécie de abismo ainda mais profundo do que o Hades,
lugar em que os espíritos dos mortos os mais ímpios, e outros espíritos
imundos das ordens mais baixas, são prisioneiros melancólicos,
aguardando o dia do juízo. O termo "Tártaro" (Tartarus no grego),
traduzido "inferno" na Versão Brasileira e em Almeida, em II Pe 2.4, que
versa sobre anjos decaídos serem lançados nos "abismos" (Edição Revista
e Atualizada) de escuridão, provavelmente refere-se a este mesmo
"Abussos" ou "Abismo".
Na
ocasião do Julgamento do Grande Trono Branco, a morte e o Hades
entregarão os que neles estiverem retidos. Serão lançados no Lago de
Fogo, que é o lugar final de suplício. Ap 20.13-15; 21.8. Os mortos
ímpios retidos no Hades serão ressuscitados na Segunda Ressurreição para
comparecerem perante o Julgamento do Grande Trono Branco, revestidos
novamente de corpos. Mas não são corpos glorificados como os que os
salvos receberam na Primeira Ressurreição, pelo menos mil anos antes.
Após o julgamento, esses ímpios serão lançados no Lago de Fogo. Este é o
terceiro dos grandes "infernos" mencionados nas Escrituras e deve ser
considerado como O VERDADEIRO INFERNO FINAL E ETERNO. A palavra hebraica
que descreve este lugar, como usada no Velno Testamento, é "Tofete". Is
30.33; Jr 7.31,32. A palavra grega é "Geena". Mt 5.22,29,30; 10,26;
23.14,15,33. "Geena" refere-se literalmente ao "Vale de Hinom", vale
este fora da cidade de Jerusalém que servia de lixeira da cidade e onde
queimavam os cadáveres de criminosos e de animais. Ali sempre havia fogo
aceso, servindo desta maneira para figurar o Lago de Fogo que arde
eternamente. No Vale de Hinom os israelitas apóstatas queimavam seus
filhos em sacrifício a Moloque, o deus pagão. Jesus empregou o termo
"Geena" 11 vezes, sempre no sentido literal. Uma vez que o Hades é
lançado no Lago de Fogo, e que os anjos decaídos serão julgados no
grande dia de julgamento, concluímos que o Abismo também será lançado no
Lago de Fogo, formando desta maneira um só inferno eterno. Mt 25.41
confirma este pensamento porque vemos os homens e os anjos sofrendo
juntos.(Os primeiros seres a serem lançados no Lago de Fogo são a BESTA,
isto é, o Anticristo, e o FALSO PROFETA. Em seguida será o DIABO ali
lançado. Ap 19.20; 20.10. Depois serão os homens que rejeitaram a
salvação em Cristo que ali serão encarcerados. Mt 25.41. Lago de Fogo
terá duração eterna, pois os ímpios sofrerão tanto tempo quanto os
justos terão de regozijo e enquanto existir o próprio Deus, que é o Deus
eterno! Ap 14.9-11; 19.3; 20.11; Mt 25.46; Ap 10.6; 14.9-11. Amém!
QUESTIONÁRIO
1. Quais as três secções em que se divide este estudo?
2. Os espírito bons sempre existiram?
3. Eles morrerão?
4. Quantos são?
5. Qual é o centro de sua atividade?
6. Mencionar sete categorias de anjos.
7. Quantos querubins há atualmente?
8. Originalmente quantos haviam?
9. Quem era o "querubim que cobria"? Que aconteceu com ele?
10. Qual é o nome do único arcanjo?
11. Qual é o ministério dele?
12. Qual é o nome dum outro anjo mencionado na Bíblia?
13. Satanás sempre existiu?
14. Quantas vezes é mencionado nas Escrituras?
15. Descrever suas atividades como "dominador celestial".
16. Por que o anjo Miguel não teve coragem de proferir-lhe insultos?
17.Que revela Ez 28.11-19 sobre a posição que Lúcifer ocupava no Éden original?
18. Que revela essa passagem quanto à razão de sua queda?
19. Essa queda deu-se antes ou depois da restauração da terra?
20. Onde está Satanás hoje? Qual é seu domínio?
21. Explicar as atividades de Satanás durante o curso da história quanto à sua perseguição da "Semente da Mulher".
22. Quem se interessou na destruição de Israel às mãos de Faraó?
23. Que significam os dois nomes principais de Satanás, Satanás e diabo?
24. Que inspirou a maior parte das religiões do mundo?
25. Descrever a "diversão" como um dos ardis de Satanás.
26. Por que a procrastinação é um ardil tão perigoso?
27. Quais os três grandes meios à disposição do crente para conseguir a vitória sobre Satanás?
28. Satanás já é um inimigo vencido ou ainda será vencido em época futura?
29. Quando será ele algemado?
30. Será solto alguma vez?
31. Quando será lançado no Lago de Fogo?
32. Quais as três razões por que Deus tolera Satanás no mundo?
33. Quais as duas classes de anjos decaídos?
34. Qual o anjo que tem jurisdição sobre Israel?
35. Descrever uma futura guerra entre anjos maus e anjos bons.
36. Como passarão a eternidade os anjos aliados a Satanás?
37. Em que lugar está guardada a outra classe de anjos maus?
38. Qual foi o seu pecado?
39. Que será o seu destino?
40. Qual o outro tipo de espíritos maus que existem?
41. Distinguir entre eles e o Diabo.
42. Qual a diferença entre esses e os anjos decaídos?
43. Provar que os demônios têm personalidade.
44.
Que relação têm os demônios com as doutrinas falsas tão difundidas no
mundo atual? .Qual a religião que opera a poder dos demônios?
45.
Provar que foi a personificação por meio de espírito familiar e não o
próprio Samuel, que a feiticeira de Endor apresentou ao rei Saul.
46. Que diz a Bíblia sobre a necromancia, ou a comunicação com os mortos?
46. Que diz a Bíblia sobre a necromancia, ou a comunicação com os mortos?
47. Que afinidade têm os demônios com o Abismo? Qual será o destino final?
48. Quais as classes em que se dividem os seres humanos falecidos?
49. Para onde vão as almas dos que morrem?
50. Onde estava o "Paraíso" antes da ressurreição de Cristo?
51. Mencionar os nomes de dois homens do período do Velho
52. Testamento que estavam nesse Paraíso.
53. Aonde foi Jesus no período entre Sua morte e Sua ressurreição?
54. Que aconteceu com o Paraíso quando Jesus "subiu às alturas"?
55. Demonstrar pelas Escrituras o lugar atual do Paraíso.
56. Como será o lar eterno dos que atualmente estão no Paraíso?
57. Quais são as palavras hebraicas e gregas comumente traduzidas "infernos"?
58. Descrever o estado das almas dos ímpios retidas no "Seól". .Qual a palavra hebraica traduzida "sepultura, túmulo ou cova"?
59. Qual a diferença entre "queber" e "Seól". .Que outro lugar existe no mundo invisível?
60. Que significa "Tártaro"?
61. Quais as palavras hebraica, grega e portuguesa que significam o inferno final? Quais os primeiros a serem lançados ali?
62. Que significa o fato "a morte e o Hades foram lançados no Lago de Fogo"?
63. Por quanto tempo durará este inferno?
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Dedicatória
Dedico esta singela obra, fruto dos meus primeiros esforços literários em prol da causa do Mestre no Brasil, à minha esposa, Alice Olson, que tão carinhosamente tem servido ao meu lado durante quarenta e dois anos de trabalhos no Evangelho, sempre disposta e dedicada a enfrentar qualquer dificuldade e a sacrificar-se a si mesma no desejo de ver prosperar a obra do Senhor.
Da terceira edição
Muito sensibilizado pela aceitação geral nos meios pentecostais que as primeiras edições deste livro gozaram, resolvi aprimorar ao máximo esta terceira. Por conseguinte, ocupei-me durante vários meses na sua total revisão, no intuito de torná-la a mais didática possível.
O leitor observará que ao fim de cada capítulo encontra-se um questionário relativamente completo. Este foi preparado tendo em mente que o livro estará servindo como livro-texto no estudo das Dispensações, nos Institutos Bíblicos e na Escola Bíblica Bereana, recentemente fundada, que funciona por correspondência e extensão.
As obras consultadas na preparação desta matéria tão palpitante para os crentes em Jesus, vivendo nos dias atuais que precedem o iminente regresso de Jesus Cristo à terra, são: "Dispensational Studies", por Ralph M. Riggs, e "Ages and Dispensations", por Frank M. Boyd, autores que eram meus professores na matéria, no Central Bible College em Springfield, Est. de Missouri, E.U.A. Outras obras incluem "Dake's Annotated Bible", "The Schofield Bible", "Strong's Concordance", "Bible Dictionary", por Merrill F. Unger, e "Dispensational Truth", por Clarence Larkin.
N. Lawrence Olson
Rio de Janeiro, Maio, 1974
O Autor
Pastor
e escritor apreciadíssimo, com algumas de suas obras reeditadas várias
vezes, o irmão Lourenço está no Brasil desde 1939. Inicialmente radicado
em Lavras, fundou naquela cidade mineira a Assembléia de Deus. Veio
para o Rio de Janeiro e inaugurou, no dia 2 de janeiro de 1955, o
programa radiofônico "Voz das Assembléias de Deus", que tem prestado
valiosa colaboração â evangelizaçáo do Brasil. Em 1962, fundou o
Instituto Bíblico Pentecostal, entidade que tem treinado centenas de
obreiros para melhor servirem â causa do Mestre. A Obra
Neste
livro, cujo valor tem sido atestado pelos milhares de leitores das
várias edições anteriores, o pastor Lourenço analisa com muita segurança
a criação original, as dispensações, o século presente, as
ressurreições, os julgamentos, o mundo dos espíritos e outras doutrinas
bíblicas de grande interesse de todos os cristãos.
=== === === === === === === === ===
Todos os Direitos Reservados. Copyright © 1981 para a língua portuguesa Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
==== === === === === === === ===
CIP-Brasil. Catalogaçâo-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
Olson, Nels Lawrence, 1910-
O
Plano divino através dos séculos: estudo das dispensações / N.
Lawrence Olson. - 6. ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 1981.
1. Dispensações 2. Escatologia I. Título
Código para Pedidos: EB-101
Casa Publicadora das Assembléias de Deus
Caixa Postal, 331
20001, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
1943/ 2.500 – 2º Edição
1974/ 5.000 – 3ª Edição
1977/10.000 – 4ª Edição
1979/10.000 – 5ª Edição
1981/10.000 – 6ª Edição
1983/ 5.000 – 7ª Edição
5.000/1986 – 8ª Edição
5.000/1987 –9ª Edição
1989 – 10ª Edição
1990 - 11ª Edição
l2ª Edição 1991
13ªEdição l992
14ª Edição/1994
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O que é Escatologia?
Por Jonathan Ferreira Militão
• ALEGÓRICO
Através
deste método as escrituras podem ser interpretadas de acordo com a
mente do interprete, ficando submissa a seus costumes, meios sociais em
que vive, educação. Alegoria no sentido exato da palavra significa:
exposição de um pensamento sob forma figurada; Que representa uma coisa
para dar ideia a outra. Uma parte das escrituras divinas interpretada
por este método de interpretação correrá sérios riscos de se fazer o
desejo do intérprete e não o de Deus, visto que a alegoria dá lugar à
mente humana e não à vontade de Deus, e a conclusão deste sistema de
interpretação não condiz com a Bíblia.
• LITERAL
A
definição para este modo de interpretação é a seguinte: Conforme a
letra do texto, sujeito ao rigor das palavras; esta forma de
interpretação das escrituras sagradas é mais aceita no meio cristão, por
vários motivos:
• Este sistema de interpretação é a maneira aceita em todas as línguas, povos e nações;
• As escrituras sagradas só fazem sentido se interpretadas de forma literal;
• Esta forma de interpretação respeita as parábolas, sonhos e simbologia;
• No sentido literal de interpretação é possível fazer comparações com outros textos das santas escrituras;
• Esta forma de interpretação considera todo o contexto e não só uma parte do texto isolado das demais;
• O Senhor Jesus, os profetas e apóstolos, utilizaram esta forma de interpretação das escrituras divinas.
Jonas passou trés dias dentro do peixe - Jonas 1.17 - Mat. 12.40
A pedra de Sião, quem nela crer não será confundido - Isaías 28.16 - Mat. 21.42 - Efésios 2.20
A seca dos tempos de Elias - I Reis 17.1 - Tiago 5.17-18
O dilúvio sobre a terra nos tempos de Noé - Gênesis 7.1-23 - II Pedro 2.5 - Hebreus 11.7
A passagem de Israel pelo mar vermelho - Êxodo 14.21-27 - Salmo 136.13-15
Israel no cativeiro Babilônico de 70 anos - Jeremias 25.11 e 12 - Daniel 9.2
Como
demonstramos acima, os profetas, os apóstolos, e até mesmo o Senhor
Jesus Cristo utilizou o método literal para interpretar as escrituras
sagradas, e se eles utilizaram este método, porque iremos nós
desprezá-lo, pelo contrário, devemos seguir o bom exemplo deixado pelo
Senhor.
Pelo
sentido alegórico alguém poderia interpretar o texto em que Israel
passou pelo mar vermelho, dizendo que Israel venceu os problemas, que
Deus ao invés de abrir o mar vermelho, deu passagem para Israel
atravessar seu caminho, vencendo assim seus problemas, e que o mar
vermelho nunca se abriu literalmente. O fato de comparar a passagem pelo
mar vermelho com as pessoas vencerem seus problemas, pode até ser
aceito como uma comparação, isto poderia ser aceito numa mensagem, onde o
pregador quer mostrar para a igreja e seus ouvintes que assim como
Israel passou pelo mar vermelho, nós também podemos passar pelos nossos
problemas, pois Deus dará o escape a qualquer mar de problemas, mas só
uma comparação. Mas no sentido teológico não podemos crer desta forma.
Temos que crer sim que o mar vermelho se abriu e Israel passou a seco
pelo meio do mar. O sentido literal interpreta da mesma forma em que foi
escrita, o povo de Israel passou sim pelo mar vermelho, como vemos não
dá para aceitar a forma alegórica de interpretação das sagradas
escrituras, pois como demonstramos neste exemplo, como ficaria em
relação ar arrebatamento da igreja, alguém poderia usar simbologia e não
crer que a igreja de fato será arrebatada aos céus, e com relação ao
reinado de Cristo no milênio, de forma alegórica poderá alguém crer que
Cristo nunca reinará neste mundo, mas somente no coração dos homens, e
ai que a forma de estudar a bíblia pode fazer diferença.Pela forma
literal de interpretação, aprendemos que o objetivo de Deus para com a
nação de Israel, é completamente diferente de seus objetivos com a
igreja, e por isso devemos aprender a não confundir Israel com igreja, e
uma coisa esta muito clara nas escrituras sagradas, nos tempos
passados, antes do nascimento de Cristo, Deus trabalhava com a salvação
do povo judeu, enquanto que os gentios estavam um tanto esquecidos,
havendo salvação aos gentios em casos isolados, porém após a morte e
ressurreição de Cristo, Deus tem oferecido salvação somente aos gentios,
que salvos se tornam a igreja de Cristo, onde acontece a conversão de
alguns judeus, porém em casos isolados, ou seja, Deus nunca trabalhou
com os gentios e Israel ao mesmo tempo, e assim acontecerá também na
grande tribulação, ao se completar a plenitude dos gentios (Romanos
11.25), Deus voltará a lidar com o povo Judeu.
CONTRASTES ENTRE ISRAEL E IGREJA
A) ESCOLHA DE DEUS
• Deus escolheu Israel para a sua glória na terra. - Gên. 15.7 – Josué 11.23 – Êxodo 32.13
• Deus escolheu a igreja para a sua glória no Céu. - Efésios 2.4 a 7
B) TEMPO DA ESCOLHA.
• Israel foi escolhido através do chamado de Abraão. - Gênesis 12.1-3
• A igreja foi escolhida antes da fundação do mundo. - Efésios 1.4
C) O PROPÓSITO DE DEUS.
• Fazer de Israel uma nação diferente de todas. - Gen. 12.2 – 46.3
• Fazer da igreja um corpo diferente de todos. - Efésios 1.15-23 - II Coríntios 11.2 - Cantares 4.1
D) O CHAMADO.
• Deus chamou uma pessoa para dela formar uma nação. - Isaías 51.2
• A igreja chamada entre muitos para se tornar um só corpo. - Efésios 2.11-16
E) O ENCONTRO COM CRISTO.
• Os Judeus serão chamados de volta a sua pátria. - Jeremias 33.7-9
• A igreja será chamada aos céus. - I Tessalonicenses. 4.13-15
F) A RELAÇÃO COM CRISTO.
• Cristo será o rei de Israel. - Zacarias. 14.17
• Cristo é a cabeça do corpo, e noivo da igreja. - Efésios 1.22 – 4.15
G) A HERANÇA.
• A herança de Israel é a terra. - Gen. 12.7
• A herança da igreja é o céu. - Efésios 1.3
Como
citado acima ha uma grande diferença entre Israel e igreja, o objetivo
de Deus com Israel e um e com a igreja e outro totalmente diferente. É
dada esta pequena introdução às formas de interpretação das escrituras
sagradas, seguidas de alguns exemplos, para demonstrar a forma utilizada
para interpretação deste estudo, onde embora a mente humana seja
importante para o conhecimento dos acontecimentos futuros, acredito que
as escrituras se discernem espiritualmente (I Coríntios 2.14) pois não
foram escritas pela vontade dos homens, mas os homens que as escreveram,
foram inspirados pelo Espirito Santo (I Pedro 2.21), e por isso sua
interpretação, não deve ser realizado pela mente humana, mas sim pela
vontade de Deus, pelos métodos utilizados pelo Senhor Jesus, o nosso
salvador.
02 SINAIS DA VINDA DE CRISTO
Neste
estudo iremos mostrar alguns sinais que precedem a vinda de Cristo a
este mundo, e que também são sinais do arrebatamento da igreja.
O BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS - LUCAS 21.25
•
Como é do conhecimento de muitas pessoas, o planeta terra corre um
risco muito grande de vir a ser inundado pelas águas do oceano em poucos
anos, no ano de 1995 constatou-se que um Iceberg de aproximadamente
2.900 km² se desprendeu da Antártida e a maré o conduziu rumo a América
do Sul, uma verdadeira montanha de gelo se derretendo devido o grande
calor que passamos, isto é o que deve acontecer de acordo com a
afirmação dos maiores cientistas do planeta, devido ao aumento do efeito
estufa e o buraco na camada de Ozônio.
•
Uma reportagem do jornal o Estado de São Paulo, afirma que o nível do
mar esta aumentando, e que por volta do ano 2040 o mar já terá engolido
cidades inteiras em todo o globo terrestre, e para se ter ideia da
catástrofe, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro só terá sua cabeça fora
das águas, as águas do mar subirão tanto a ponto de subir até engolir
montanhas inteiras.
•
Há anos as geleiras da Antártida e Polo Norte estão se derretendo,
constata-se que a camada de gelo esta mais fina, e que em lugares onde
só se avistava montanhas de gelo, hoje as geleiras estão se
transformando em água.
O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO - LUCAS 21.26 - APOCALIPSE 16.8-9
O
planeta terra possui fora de sua atmosfera a camada de Ozônio que nos
protege da ação direta dos raios de sol, mas o que acontece é que esta
camada vem sendo atacada constantemente pela poluição causada
principalmente pelas grandes indústrias e os carros, e por isso, hoje a
camada de ozônio possuem buracos que crescem a cada ano e isto pode
causar danos terríveis aos habitantes da terra, causando doenças e morte
tanto no ser humano, como de animais e vidas vegetais que hoje são
alimentos para o homem. Esta situação de acordo com os cientistas não
tem volta, e com isso nos próximos anos a vida será amarga e dolorosa,
imaginem os raios do sol em contato direto com o corpo humano, com os
animais do campo, os vegetais, minerais, segundo a bíblia a terça parte
dos animais do campo irão morrer, o mesmo acontece com os vegetais,
doenças graves atacarão o ser humano, em nossos dias há uma campanha
forte dos meio de comunicação, ensinando a todos a evitarem tomar banho
de sol nos em certos horários, pois é com muita frequências que muitos
adquirem câncer de pele, e em outros países como Estados Unidos e
Canadá, pessoas já possuem doenças que os médicos desconhecem.
Pode
ainda existir alguém que negue que este mundo em breve estará em grande
tribulação, como será a vida de pessoas cancerosas por completo, que
alegria haverá para aqueles que escaparem da morte, e os alimentos, as
frutas, verduras, animais do campo, como escaparão a esta tragédia. Não
há como negar, o Senhor Jesus Cristo esta mesmo voltando, e tomara que
volte logo, antes que tudo isso aconteça, pois se estes dias não fossem
abreviados nem mesmos os escolhidos se salvariam. - Mateus
24.21-22, Lucas 21.11-12
Uma
coisa é certa , sempre existiram terremotos, e esta é a razão de varias
pessoas duvidarem da profecia de Cristo sobre o fim dos dias, pois os
terremotos acontecem ha vários anos. Uma pesquisa feita em meados de
1980, mostra a realidade deste fenômeno, como mostra o quadro a seguir:
Os terremotos vem aumentando assustadoramente com o passar dos anos.
• No século XV ocorreram 115 terremotos
• No século XVI ocorreram 253 terremotos
• No século XVII ocorreram 378 terremotos
• No século XVIII ocorreram 640 terremotos
• No século XIV ocorreram 2.119 terremotos
• Em 1906 em São Francisco um terremoto sacudiu a cidade, matando varias pessoas e destruindo muitas casas.
• Em 1923 na cidade de Tóquio um terremoto matou 143.000 pessoas.
•
Os terremotos tem acontecidos em numero cada vez maior, em espaços cada
vez menores, ate o ano 2.000, o numero de terremotos ocorridos no
século XIX deverá ser 10 vezes maior, e isto sim é de se assustar, a
palavra de Cristo esta se cumprindo, mas é só o PRINCÍPIO DAS DORES
•
Um grande terremoto aconteceu quando Cristo morreu. Mateus 27.51, e
outras vez um grande terremoto aconteceu quando Cristo ressuscitou.
Mateus 28.2
•
Um grande terremoto irá acontecer no final da grande tribulação quando
os povos da terra se reunirem em Israel para uma grande guerra contra a
nação escolhida de Deus. ( Israel ) Ap 16.18 a 21; 11.19, os terremotos
anunciaram a morte e ressurreição de Cristo, e também irão anunciar a
sua vinda a este mundo.
E POR SE MULTIPLICAR A INIQUIDADE - MATEUS 24.12
•
Em Los Angeles (EUA) no dia 04/03/82, foram encontrados os cadáveres de
530 bebês, que foram abortados antes de completarem os 9 meses de
gestação, um verdadeiro cemitério de crianças não aceitas pelos país.
•
O amor em família está sumindo, chegando a ser difícil encontrar
famílias felizes. O que Jesus Cristo predisse sobre pai contra filho e
filho contra o pai, já é muito comum, e até muito mais, existem casos de
jovens que mataram a família inteira. O divorcio é uma grande arma que
favorece a falta de amor fraternal, lares desfeitos, vidas descontentes,
é o resultado do amor se esfriando.
•
Uma pesquisa feitas nos Estados unidos revelou que num período de 7
anos a população cresceu 7% enquanto que os crimes cresceram 111%, isto
mostra a realidade dos crimes no mundo atual. Como então será na grande
tribulação, período em que o Espírito Santo não mais estará na terra. O
crente deve repreender a falta de amor. Ct 2.7 – 3.5 – 8.4
Nesta
parábola a figueira Significa ISRAEL, que foi expulsa de suas terras
pelo Imperador Tito no ano 70 d.C. A partir desta data os Judeus não
possuíam Pátria e foram espalhados por toda terra. São Lucas 21.24, e a
terra de Israel ficou então sob o poder dos Gentios ( pessoas que não
aceitam a Cristo, e nem são Judeus ). Mas para que comesse a grande
tribulação, que é uma forma de castigo para o povo Judeu por rejeitar o
messias ( Cristo ) o povo Judeu precisa voltar a Israel e ser
restabelecido como nação. E foi esta a pergunta que os Apóstolos fizeram
a Cristo, restauraras tu o reino a Israel neste Tempo? Atos 1.6, pois
sabiam os apóstolos que logo após Cristo restaurar o reino a Israel o
mesmo Cristo iria reinar no trono de Jerusalém, e a páz estaria de vez
com o povo Israelita. E o Verão esta próximo, o verão aqui mostrado é a
própria pessoa do Senhor Jesus Cristo. Mostraremos a seguir alguns fatos
que comprovam que o povo Judeu esta voltando a Israel. ISAIAS 66.8-10
14/05/48 A ONU DECRETA O ESTADO DE ISRAEL
Como
já vimos o Imperador Tito expulsou os Judeus de suas terras no ano 70
d.C, e os Judeus ficaram sem Pátria, mas para cumprir a profecia do
profeta Isaías que diz que Israel iria renascer num só dia, o Senhor
Deus começou a abençoar Israel a partir de 14/05/48, e nesta data os
Judeus dispersos pelo mundo todo já podiam começar a voltar a sua
Pátria. Na segunda guerra mundial, o Alemão Hitler tentou exterminar o
povo Judeu, fazendo um holocausto de seres humanos, o mesmo conseguiu
matar cerca de seis milhões de Judeus, ele sendo uma espécie de
anticristo da época sabia que o Senhor Jesus Cristo só voltara a este
mundo se Israel estiver com posse de Jerusalém, mas se o povo Israelita
for riscado do mapa, ou seja não existir nem mais um Judeu sobre a face
da terra, então não ha como Cristo voltar a este mundo, e assim o
demônio venceria, mas um milagre aconteceu e Deus deu vida ao povo
Judeu, que havia sido comparado a um vale de ossos secos Ezequiel 37, e a
nação Judaica pode ter nova vida.
FALSOS PROFETAS - MATEUS 24.05
Este é um dos sinais que todos aceitam que esta se cumprindo, e nunca existiram tantos como existem hoje.
No
dia 02/10/93 uma pessoa por nome Ca Van Liem que se dizia profeta levou
ao suicídio cerca de 53 pessoas de sua seita no Vietnã, que prometeu
levá-los ao Céu se lhe dessem dinheiro, e depois de arrecadar cerca de
US$ 10.000, o que é uma fortuna na Região, e temendo ser preso resolveu
levá-los ao suicídio.
Notícias
do mundo inteiro mostram escândalos no evangelho, homens afirmando ser
Jesus Cristo, seitas que levam seus seguidores ao suicídio, e outras que
motivam o casamento de pessoas do mesmo sexo, outras negam a pessoa de
Jesus Cristo como filho de Deus. De fato a religião cresceu muito nos
últimos anos, e com isso cresceu também os falsos profetas. Esta
profecia vem se cumprindo literalmente já há muito tempo.
AS POTÊNCIAS DO CÉU SERÃO ABALADAS - MATEUS 24.29
•
Um fenômeno que vem acontecendo constantemente é a explosão de estrelas
no universo, e muitas vezes partes destas estrelas caem na terra.
Existem casos em que meteoros destruíram casas e carros nos EUA.
• Em 1947 uma câmera fotográfica especial fotografou uma mancha no Sol, esta mancha é algumas vezes maior que a terra.
•
O jornal Folha de São Paulo no dia 06/02/91 trouxe uma matéria a
respeito do efeito estufa, e numa fotografia tirada do Sol os cientistas
relataram grandes alterações climáticas no planeta, e isto não é normal
acontecer.
OS REIS DO ORIENTE - APOCALIPSE 16.12 E 16
Algo
muito espantoso acontece no oriente, os chamados tigres Asiáticos tem
crescido assustadoramente, a economia de países como Japão, China,
Coréia e outros é algo de impressionar, quem poderia prever esta
realidade. O livro de apocalipse foi escrito pelo Apostolo São João a
quase dois mil anos, onde na ocasião a grande potência econômica e
militar era o império Romano de César, os países do oriente não se
comparavam com nada, outro detalhe a ser observado, foi o que aconteceu
com o Japão na segunda guerra mundial, os americanos lançaram sobre o
Japão a primeira bomba atômica de toda a história das guerras, e com
isto levaram aquele país a miséria econômica, que depois de quase
cinquenta anos ainda existem vestígios do desastre atômico sofrido pêlos
japoneses, e mesmo atravessando tamanha crise, o Japão conseguiu se
erguer de tamanha forma que hoje já é a principal potência econômica
mundial superando países europeus e até mesmo os Estados Unidos da
América, o Japão é tido como o Senhor da economia mundial acompanhado de
outros países do oriente, verdadeiros Reis do oriente, mas com tamanha
surpresa para o mundo a bíblia tem anunciado este fato com quase dois
mil anos de antecedência, e ainda anuncia que estes países irão se
ajuntar para a grande guerra contra Israel no fim da grande tribulação,
onde irão se congregar no vale do Armagedom junto com todas as nações da
terra sob o comando do Anticristo.
OS MALES DE UMA POPULAÇÃO GIGANTESCA
De
acordo com vários Cientistas e estudiosos do crescimento demográfico, a
população no planeta está aumentando de maneira exagerada, ou seja,
hoje nascem mais pessoas do que morrem, e isto causa um crescimento
maior do que o planeta terra pode suportar. Isto pode ser uma tragédia
para todos, visto que não haverá alimentos, empregos, salários, roupas,
educação, hospitais, água potável etc., para uma super população, onde
na maioria será de pessoas famintas, analfabetos, desempregados,
doentes. O que favorece em muito o aumento da criminalidade, roubos,
doenças, pestes, e outros grandes males; isto é um forte sinal da grande
tribulação de que falou o Senhor Jesus. Mat. 24.21 , I Tess. 1.10.
OUTROS SINAIS
• 1- A negação de Deus. - Lucas 17.26 - II Tim. 3.4-5
• 2- A negação de Cristo. - João 3.18 - I Pedro 2.6
• 3- A negação da volta de Cristo - II Pedro 3.3-4
• 4- A negação da Fé. - I Timóteo 4.1-12
• 5- A negação da Sã Doutrina. - II Timóteo 4.3-4
• 6- A negação da Vida Santa. - II Timóteo 3.1-7
• 7- A negação da Liberdade Cristã. - I Timóteo 4.3-4
• 8- A negação da Vida Moral. - II Timóteo 3.1-8
• 9- A negação da Autoridade. - II Timóteo 3.4
O VERÃO ESTÁ PRÓXIMO - MATEUS 24.32
Uma
coisa nos chama a atenção neste versículo, é que o Senhor diz, esta
próximo o verão, e como já vimos o verão neste caso significa o próprio
Senhor, mas deixando as alegorias de lado e procurando discernir de
forma literal, podemos afirmar que o Senhor virá no verão, ou seja, o
casamento da igreja com o Senhor será após o inverno, no verão Cantares
2.10-13, Jeremias 8.20, é bom lembrar que Deus considera Jerusalém como
base nas suas Profecias, sendo assim o Verão que estamos nos referindo é
o verão de Israel, mas de que ano não sei.
QUANDO DISSEREM HÁ PAZ - I TESSALONICENSSES 5.1-3
•
O mundo de hoje está ansioso pela paz, o mundo inteiro a quer, mas
ninguém a quer mais do que o povo Judeu, Palestino, e Árabe, pois isto é
o que eles nunca tiveram. Não nos foge a memória as guerras que tem
acontecido, como por exemplo a guerra do Golfo Pérsico, Ira – Iraque que
durou mais de 6 anos, a guerra das Malvinas, conflitos na URSS, Bosnia,
Checoslováquia, etc.; A humanidade certamente esta a procura da paz,
paz esta é ainda melhor e a que o Senhor Jesus Cristo oferece a todos
que crêem em seu nome, mas isto a humanidade de forma geral não aceita. O
que queremos enfatizar é que recentemente ISRAEL firmou um acordo de
Paz com os Palestinos, isto vale lembrar que é algo inédito em todos os
tempos, pois desde Abraão ate a última criança nascida em Israel, sempre
houve grandes guerras contra Israel, e o papel do espirito mundano e do
anticristo é enganar o povo com uma falsa paz, e logo após dar o bote,
como uma cobra venenosa, a páz enganadora já esta se firmando através de
acordos entre Israel e os países Árabes.
CONCLUSÃO - II CORÍNTIOS 6.2 - APOCALIPSE 22.17
Sem
dúvida alguma este mundo está prestes a passar por dias difíceis, as
coisas estão acontecendo de maneira assustadora e com uma rapidez
incontrolável. Como é que o homem poderá reparar tamanho mal, que ele
mesmo causou, saibam todos que Deus é Senhor de tudo e de todos, mas ele
não fará nada para mudar esta situação, pois este mundo por enquanto
esta sob a responsabilidade do próprio homem administrar, e Deus quer
mostrar que o homem é incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de
Deus. Mas é bom lembrar que Deus deixará que o desastre chegue ao ponto
máximo, e no momento exato, ele enviará o Senhor Jesus Cristo para mudar
tudo isto é reparar todo mal que o homem causou. Será que o leitor já
está com sua vida reta na presença de Deus, já aceitou a Cristo Jesus
como salvador de sua alma, talvez até diga , EU POSSO NÃO ACEITAR, MAS
TAMBÉM NÃO NEGÁ-LO, ENTÃO ESTAREI NEUTRO, isto com certeza não vai
acontecer, pois vamos supor que eu tenha um presente em meu bolso para
lhe entregar, enquanto eu não lhe mostrar poderá ser neutro, mas no
momento em que eu tirá-lo do bolso e lhe entregar, terá que tomar uma
decisão; E agora lhe pergunto: você quer aceitar a Cristo Jesus Como seu
único e suficiente Salvador de sua alma, faça isto, e faça agora mesmo.
03 O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Para
todo o Cristão convertido a Cristo o momento mais esperado de todos os
dias de sua vida, é sem duvida o dia do Arrebatamento da Igreja, neste
dia todo aquele que recebeu a Jesus Cristo como salvador de sua alma irá
encontrar-se com o Senhor nas nuvens, estando liberto para sempre de
qualquer tipo de provação, dor, angustia, lagrimas, tristezas,
problemas, etc.
A seguir falaremos sobre o arrebatamento num todo:
O QUE É ARREBATAMENTO ?
No
sentido original da palavra significa: Arrancar, levar, tirar por força
ou violência, mostra rapidez, urgência.Conforme vimos no estudo sobre
SINAIS DA VINDA DE CRISTO a humanidade esta para passar por um período
de GRANDE TRIBULAÇÃO, assunto este que iremos tratar com mais
especificação no próximo capitulo, mas Cristo Jesus querendo livrar
aqueles que aceitaram a sua palavra irá arrebata-los deste mundo antes
que qualquer mal lhes aconteça, por isso a palavra arrebatamento, pois
se fará necessário grande urgência, não perder tempo, o mundo estará em
grandes apuros, na verdade Deus quer que estejamos em lugar seguro neste
tempo, e não há lugar mais seguro do que estar ao lado do Senhor. João
17.24. E esta é a promessa de Cristo através do Apostolo São Paulo,
livrar os seus escolhidos da grande tribulação, que é a irá futura I
Tess. 1.10, assim como Deus arrebatou a Enoque livrando-o da tribulação
antes do dilúvio, e ao profeta Elias antes do cativeiro Babilônico II
Reis 2.11, ROMANOS 13.11 , TIAGO 5.8, Deus irá livrar a igreja da
tribulação, que também é chamada de ira futura, e a única maneira de
livrar a igreja deste tempo terrível, é tirando-a deste mundo antes que a
tribulação aconteça. Embora acredite que a Igreja será arrebatada antes
que se inicie a grande tribulação, quero apresentar de forma resumida
as doutrinas mais comuns sobre o arrebatamento da igreja existente em
nossos dias, visto que no ponto de vista teológico há pensamentos
variados sobre o assunto.
PRE-TRIBULACIONISMO
A
doutrina Pré-Tribulacionista defende a tese de que a Igreja de Cristo
será arrebatada, retirada da terra antes que se inicie o período de
grande tribulação, onde interpretam as profecias bíblicas de forma
literal e têm grande base no dispensacionalismo ( Dispensação ) , crendo
que Israel e Igreja são dois grupos distintos, havendo um plano de Deus
exclusivo tanto para Israel como para a Igreja, e que a Grande
tribulação é uma dispensação onde Deus tem como objetivo trabalhar com
Israel e não com a Igreja, que já teve o seu período de salvação na
dispensação da graça.
Principais Caracteristicas:
• O Método de Interpretação é Literal.
•
Crêem no Arrebatamento antes do período de tribulação (Cristo livra a
Igreja de passar pela grande tribulação, também conhecida de Ira Futura.
I Tess. 1.10)
•
A Grande tribulação é a última das setentas semanas de anos de Daniel
9.24-27, portanto a grande tribulação terá a duração de sete anos.
•
As setentas Semanas de anos de Daniel 9.24-27 estão determinadas para
Israel, e não para a Igreja, portanto a Igreja não passará pela grande
tribulação.
•
O dispensacionalismo (Estudo das Dispensações) tem grande influência
nas posições defendidas pelos Pré-Tribulacionistas, e pelos
Pré-Milenistas, por crer que Deus não mistura as coisas, pelo contrario ,
ele tem um objetivo diferente em cada uma das Dispensações, e na grande
tribulação seu maior objetivo é Repreender, castigar e educar a Israel
com vara de juízo , preparando os Judeus para enfim aceitarem a Jesus
Cristo como o Messias prometido Ezequiel 20.37, Deuteronômio 4.30, visto
que Israel não aceito a Jesus Cristo, mas fará acordo com o anticristo
Isaías 28.15, João 5.43, II Tess. 2.3-4.
•
A Grande Tribulação é conhecida como tempo da Ira de Deus, ou seja o
período em que Deus irá derramar a sua ira sobre os gentios que não
aceitaram o amor de Cristo, oferecido durante a dispensação da graça, e
castigar o povo Judeu que rejeitou e matou o Messias Jesus Cristo. I
Tess. 1.10 e 5.9 e Apocalipse 6.16-17, e assim sendo Deus não iria
derramar a sua Ira sobre a Igreja, que aceitou o amor de Cristo, a ponto
de ser comparada a sua noiva.
•
A Grande tribulação não é o mesmo que tribulação, pois a grande
tribulação é uma dispensação ou período de tempo em que haverá
catástrofes no mundo inteiro e até mesmo nas estrelas (Sol, Lua,
Cometas), um mal generalizado acontecendo tudo num período de sete anos,
não se comparando em nada a um momento mal, crise financeira de apenas
alguns países, desemprego, perseguição isolada em uma época ou país.
PÓS-TRIBULACIONISMO
A
doutrina do Pós-Tribulacionismo vem ganhando espaço entre os estudiosos
da Escatologia, este movimento ensina que a Igreja continuará na terra
durante a grande tribulação e até a Segunda vinda de Cristo, onde será
arrebatada até as nuvens onde se encontrará com Cristo , e retornará
imediatamente a terra.
Principais Caracteristicas:
• O Método de interpretação é alegórico.
•
A igreja passará pela grande tribulação, porem não estará sujeita a Ira
de Deus, crêem que a ira de Deus será derramado sobre os gentios, e a
igreja apenas passará por tribulações na grande tribulação.
•
Baseiam-se na negação do dispensacionalismo, onde só desta forma podem
crer que a Igreja poderá passar pela Grande tribulação, que de acordo
com o estudo das Dispensações é um período chamado de angustia de Jacó,
ou seja a tribulação é para Israel e não para a Igreja, por esta razão
negam o dispensacionalismo.
•
Não há distinção entre Israel e Igreja, crêem que as profecias dadas a
Israel podem se cumprir com a Igreja, ou seja tanto a Igreja como Israel
não serão poupados da Angustia de Jacó. Jeremias 30.7
•
Negam o ensinamento à natureza e ao propósito do período de grande
tribulação, que segundo os Pré-tribulacionistas o maior objetivo de Deus
neste período será de disciplinar os Judeus preparando-os para aceitar o
Messias, porém os Pós-tribulacionistas defendem apenas que Deus irá
derramar um julgamento sobre o pecado.
•
Negam o cumprimento futuro das setentas semanas de anos de Daniel
9.24-27, alegando ser um cumprimento histórico, e sem grandes valores
para a Escatologia, e que já se cumpriu em sua totalidade.
•
Um grande argumento desta doutrina é a promessa de tribulação dada a
igreja tais como S. Lucas 23.27-31 e Mateus 24.9-11, Marcos 13.9-13, não
diferenciando em nada que estes textos na verdade são para Israel e não
para a Igreja.
•
Não fazem distinção entre tribulação e grande tribulação, e textos como
Romanos 8.18, que o Apostolo São Paulo fala da tribulação do tempo
presente são interpretados como sendo a grande tribulação e não somente
aquele período ruim que todo mundo passa a qualquer dia, e o texto de I
Tess. 3.3, entendem que a igreja foi destinada para passar pela grande
tribulação, quando na verdade o Apostolo fala sobre o período presente
de tribulação e não a grande tribulação visto que no versículo 2 do
mesmo texto o mesmo Apostolo diz enviar Timóteo para confortar a igreja
de Tessalonica que na ocasião muitas pessoas temendo estar tão próximo
do arrebatamento chegaram até a deixar o trabalho para aguardar a vinda
de Cristo. Aquela era uma tribulação momentânea, e não a grande
tribulação.
MID-TRIBULACIONISTA OU MESOTRIBULACIONISTA
De
acordo com a interpretação desta corrente doutrinária do arrebatamento,
a igreja passará por parte da grande tribulação, ou seja, pela primeira
parte, ou seja 42 meses Apoc. 11.1-2 e 13.5, 1260 dias Apoc. 12.6, ou
tempos e um tempo e metade de um tempo. Apoc. 12.14, que é o período em
que não haverá o chamado derramamento da ira de Deus, e assim a Igreja
não estaria exposta a nenhum juízo ou castigo divino, visto que foi
socorrida a tempo.
ARREBATAMENTO PARCIAL
Esta
corrente doutrinária não se aprofunda sobre quando acontecerá o
arrebatamento da igreja, se no começo no fim ou durante a grande
tribulação, mas defende que nem todos os crentes serão arrebatados, mas
apenas os que estiverem vigiando, e esperando por este acontecimento, a
ponto de serem dignos de participarem deste evento de acordo com Lucas
21.36, Filipenses 3.20, Tito 2.13, II Tim. 4.8, Hebreus 9.28
PORQUE O ARREBATAMENTO
• Para fazer diferença entre o justo e o injusto Provérbios 11.8
• Para recompensar por todo trabalho feito a Deus Apocalipse. 22.12
• Para premiar os vitoriosos Apocalipse. 3.05
• Para não deixar a igreja na tribulação I Tess. 1.10 – I Tess. 5.9 – Apocalipse 6.16 e 17
• Para vencer a morte (corrupção) I Cor. 15.51-54
Como
demonstramos acima a igreja não passará pela grande tribulação, pois
não faz nenhum sentido que isto venha a acontecer, por isso o Apostolo
São Paulo diz que Jesus Cristo irá nos livrar da irá vindoura (grande
tribulação), livrar não é o mesmo que ajudar a passar pelo mal, e sim
livrar de não passar o mal, de acordo com o dicionário quer dizer: Dar
liberdade, tornar livre, preservar; isto mostra a intenção de nosso
Deus, ele quer nos preservar de qualquer mal da tribulação, pois nesta
ocasião será derramado a ira do cordeiro sobre aqueles que negaram seu
amor, mas Cristo nos livra da ira vindoura porque Deus não nos destinou
para a ira. I Tess. 1.10 e 5.9, I Pedro 2.9-10.
Alguns
argumentos que mostram que a igreja não passará pela grande tribulação
estão no capítulo do estudo da grande tribulação a algumas paginas a
seguir.
QUEM SERÁ ARREBATADO
Os que crêem em Cristo e o seguem João 3.18-21 e 6.47
Os que ouviram a palavra e creram João 5.24-29
Os que receberam o batismo nas águas Marcos 16.15-16
Os que confessam a fé em Cristo Romanos 10.9-13
Os que amam a vinda de Cristo II Timóteo. 4.8 Cantares 8.14
NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS I CORINTIOS 15.52
O
arrebatamento da igreja não será um acontecimento visto por todos aqui
na terra, e nem algo demorado, como pensam algumas pessoas, mas sim algo
muito rápido. E nos não somos os únicos a esperar este dia maravilhoso,
o próprio Senhor Jesus Cristo espera com ansiedade este dia em que vira
buscar todos aqueles que aceitaram o convite da salvação. São Mateus
11.28 , assim como é rápido um ABRIR E FECHAR DE OLHOS assim também será
rápido o arrebatamento da igreja, não dará tempo para despedidas,
tchau, já estou indo, beijinhos, abraços, etc , pois tudo será muito
rápido como um piscar de olhos, muitos se atrasam, MAS DEUS NÃO.
NÃO PRECEDEREMOS OS QUE DORMEM I TESSALONICENSSES 4.16-17
De
acordo com I Tessalonicenses o Apostolo São Paulo ensina que os que já
dormiram no Senhor terão privilégios no arrebatamento da igreja, neste
dia Deus dará a ordem para os anjos soarem a trombetas chamar
inicialmente os mortos que em vida entregaram-se a Cristo, e estes
ressuscitarão com um corpo INCORRUPTÍVEL; Neste dia se cumprira a
palavra que diz “ tragada foi a morte na vitoria” ISAIAS 25.8, HEBREUS
2.14-15, APOC 20.14, e logo após nós os que ficarmos vivos seremos
arrebatados para junto do Senhor nas nuvens, então o que era corruptível
será revestido de incorruptibilidade, e como os que já morreram,
teremos um corpo glorioso. I CORINTIOS. 15.51-56 , FILIP. 3.20-21
UM CORPO INCORRUPTÍVEL
De
acordo com a leitura de I Corintios 15.51 e 52 e Filipenses 3.21, todo
aquele que for arrebatado e também aqueles que ressuscitarem em Cristo
terão um corpo glorioso tal como aconteceu com o Senhor Jesus Cristo
quando ressuscitou dos mortos, e com isso não mais sentiremos dor, e nem
mais teremos qualquer complexo, pois este corpo possuirá grande beleza,
é algo tão maravilhoso que não podemos nem imaginar o que poderemos
fazer com este corpo, e isto será para sempre, até mesmo no reinado de
Cristo no milênio, quando outras pessoas não possuirão tais bênçãos mas
somente a igreja.
AS VESTES CELESTIAIS Apocalipse 19.8
Como
já demostramos acima os salvos em Cristo receberão um corpo
incorruptível no momento do arrebatamento da igreja, e como Deus faz
tudo muito completo, também receberemos vestes celestiais, algo muito
lindo que nem mesmo os maiores estilistas do mundo inteiro pensaram um
dia em confeccionar, a mais linda mulher não vestiu-se de tamanha beleza
e preciosidade, nenhuma costureira obteve tecidos com tão grande valor e
beleza, de fato Deus tem preparado o melhor para aqueles que o aceitam
Estas
vestes são algo de grande valor e beleza, porem de acordo com
Apocalipse 19.8, estas vestes são os atos de justiça dos santos, e sendo
assim, os santos no arrebatamento irão apenas se vestir daquilo que já
possuem, a justiça que praticaram na terra se transformará e vestes
celestiais, portanto se alguém é injusto, faz o que é errado diante de
Deus e até mesmo dos homens, rouba na qualidade, no peso, na medida, e
em outros detalhes, este tal não poderá subir no arrebatamento da igreja
Levítico 19.35 e 36.
O QUE ACONTECERÁ COM A IGREJA APÓS O ARREBATAMENTO?
O TRIBUNAL DE CRISTO - ROMANOS 14.10 / II CORINTIOS 5.10
O
tribunal de Cristo acontecerá Depois do arrebatamento da igreja, e
durante a grande tribulação, que estará acontecendo aqui na terra, que
se dará em duas partes:
A: PURIFICAÇÃO DA IGREJA
Todos
os salvos , estarão frente a frente com o Senhor Jesus Cristo, e de
acordo com a palavra de Deus que diz que não ha nada encoberto que não
seja revelado Hebreus 4.13, São Mateus 10.26, todos os participantes do
arrebatamento terão suas vidas reveladas perante todo o Céu ou seja:
pecados não confessados, erros não admitidos, pensamentos levianos, mal
uso da liberdade Crista, falta de amor, etc., imaginemos agora nossas
vidas sendo mostrada perante os apóstolos missionários, pastores, etc.,
imaginem só o cordeiro de Deus dizer publicamente os nossos erros, se
hoje podemos esconder nossos maiores defeitos, naqueles dia nos
sentiremos nus. É melhor seguirmos o conselho do Apostolo São Paulo que
diz: Se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados I CORINTIOS
11.31, Filipenses 4.5; Quero lembrar o leitor, que todos nós somos
pecadores, mesmo depois de aceitamos a Cristo em nossos corações, ainda
pecamos, e por isso o apostolo São Paulo escreveu aos Romanos a dizer no
cap. 7.19 “ Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero,
esse faço”, e o apóstolo São João escreveu em sua primeira carta no
cap. 1.8 “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós
mesmos, e não há verdade em nós”, e por esta razão, mesmos os crentes
terão que passar pela purificação, pois existe pecado para a morte e
pecado que não é para a morte I São João 5.16
B: A RECOMPENSA POR TODO TRABALHO FEITO A DEUS I CORINTIOS 3.10 A 16
Neste
evento o Senhor Jesus Cristo irá recompensar as boas obras, ou seja o
Senhor irá retribuir grandiosamente aqueles que trabalharam em prol de
sua obra aqui na terra; Serão recompensados os Apóstolos, missionários,
pastores, presbíteros, evangelistas, diáconos, professores, pedreiros,
serventes, faxineiros, carpinteiros, pintores, motoristas, obreiros em
geral , tesoureiros, secretários, e membros, etc., desde que estes
estejam trabalhando com amor na igreja ou em outro local, com o único
objetivo o crescimento da obra de Deus, existem pessoas hoje que para
fazer algo na igreja, dão uma lista de direitos que dizem ser de DIREITO
adquirido, não pensam que são voluntários, e se o fazem de outra forma a
não ser voluntariamente e sem almejar algo em troca, sinto muito em
dizer, suas obras serão todas queimadas, quando posta a prova, pois toda
e qualquer obra, até mesmo a nossa ida aos cultos será provada pelo
fogo, se alguém hoje faz a obra de Deus como quem esta obrigado a fazer,
saiba que não terá recompensa alguma por isso, e já está na hora de
mudar este conceito, as obras de ouro possuem maior valor que as obras
de palha ou de madeira, isto porque foram valorizadas por aqueles que o
fizeram, existem aqueles que não valorizam o que fazem, não gostam de
ficar cuidando da igreja, limpando os bancos, cuidando da segurança da
igreja e outros, etc. , Deus valoriza a cada obra que fazemos, ele não
acepção alguma, o homem sim é que faz acepção de boas obras ou más, mas
tudo que se faz para Deus deve ser valorizado, e quanto mais difícil for
mais ainda devemos nos esforçar para realizá-lo para Deus, portanto a
diferença entre obras de ouro com as de palha, é o valor que damos para o
que fazemos, se valorizar-mos aqui na terra, Cristo nos dará uma
recompensa do mesmo valor lá no céu.
O
galardão que o Senhor dará como recompensa pelo trabalho feito a Deus
será utilizado no reinado de Cristo aqui na terra, em Jerusalém, pois
para que alguém precisará de coroa a não ser para participar de um
reinado, e isto fica muito claro se compararmos as promessas de Cristo
como recompensa conforme abaixo:
• E reinarão com ele mil anos Apocalipse 20.6
• E lhe darei poder sobre as nações Apocalipse 2.26
• E concederei que se assente comigo no meu trono Apocalipse 3.21
• E dar-te-ei a coroa da vida Apocalipse 2.10
De
acordo com as promessas de Jesus acima relacionadas, aqueles que
vencerem terão coroas, poder sobre nações, isto mostra a intenção de
Cristo em colocar os teus servos como reis de países deste mundo, quando
o próprio Senhor estiver reinando em Jerusalém; Se meditarmos sobre
esta posição, verificamos que se torna um tanto clara, pois o Senhor
estará em Jerusalém reinando, e ele colocará servos de Deus para
cuidarem dos demais países, sempre estando debaixo de sua autoridade,
mas só estará nesta condição perante o Rei aqueles que trabalham em prol
da obra de Deus com muita fidelidade. E quando Deus diz que sobre o
muito te colocarei; este muito, é muito mesmo, como por exemplo ser
Presidente da América, Brasil, Argentina, França, é para isto que
servirá os galardões. Bem esta bom e fiel servo. Sobre o pouco foste
fiel, sobre o muito te colocarei. Mateus 25.23
AS BODAS DO CORDEIRO CANTARES 2.4/APOCALIPSE 19.
Quando
Cristo celebrou a Ceia junto com os Apóstolos, o Senhor revelou sua
ansiedade de realizar a GRANDE CEIA NOS CÉUS São Mateus 26.29, ou seja
uma Ceia com a participação de todas as pessoas que aceitaram a Cristo
Jesus, isto e tão maravilhoso, que e também chamado de O CASAMENTO DE
JESUS CRISTO COM A SUA IGREJA, a quem o Apostolo São Paulo chama de
VIRGEM PURA II CORÍNTIOS 11.2 e a chama como alguém que anela por vê-la
CANTARES 2.13, Neste dia todos estarão felizes, Deus nosso pai Celeste,
Cristo Jesus nosso Senhor, o Santo Espirito de Deus, os Anjos, os
Apóstolos de Cristo, os Profetas, e todos os demais, pois se hoje ha
quem goste de festa, onde existem muita beleza, imaginem uma festa nos
Céus, sob. a maravilhosa organização celeste, e se num casamento o noivo
esta muito elegante, imaginemos então o Senhor Jesus Cristo como estará
? ; E se a noiva num casamento terreno é muito linda, como estará
maravilhosa a igreja de Cristo, que estará com vestes brancas, puras
Apocalipse 3.5, 7.9, 19.8, é bom lembrar o leitor que a beleza das
vestes da igreja será conquistada aqui mesmo na terra, antes do
arrebatamento, a qualidade está na JUSTIÇA DOS SANTOS, esta é a
verdadeira roupa do Cristão Levítico 19.35 e 36, e purificada no sangue
do cordeiro Apoc. 14.4, I São João 1.7, e quem poderá então perguntar se
existem alguém contra, visto que Cristo morreu por amor a igreja, e a
igreja foi toda purificada no TRIBUNAL DE CRISTO De maneira alguma
poderemos perder esta festa por falta de vigilância. Mateus 25.-13
Poderíamos
colocar em questão de o porque que a noiva de Cristo não seriam os
Judeus ao invés da igreja, visto que a igreja é formada por gentios, mas
o que ocorre é que Israel é a nação escolhida de Deus, chamados filho
de Abraão, e também temos que considerar que outros grandes homens de
Deus se casaram com mulheres gentias.
• José no Egito se casou com uma gentia Gênesis 41.45
• Moisés casou-se com Zípora Êxodo 2.21
CONCLUSÃO JEREMIAS 8.20
Depois
de saber, Como será difícil a vida na terra na grande tribulação, com o
corpo humano sendo exposto a grandes doenças, criminalidade, falta de
alimentos, calor insuportável, desemprego, domínio completo do
anticristo, e cidades sendo inundadas pelo oceano. E Também como será
maravilhoso participar do arrebatamento da igreja, sendo nos mesmos a
noiva de Cristo e estar na grande Santa Ceia, sendo a maior festa já
existente. E o Senhor diz FELIZ QUEM É CHAMADO ÀS BODAS APOCALIPSE 19.8,
20.6, Será que poderia alguém rejeitar a salvação de Cristo, ou se já o
aceitou, será que leva uma vida digna de ser arrebatada, sabemos que
muitas pessoas não estão preparadas para este dia, olhem para que este
dia não lhes peguem desapercebidos Apoc. 3.3. e 16.15 e não venham a
dizer a frase passou o inverno, findou o verão e nos não estamos salvos,
pois e muito melhor dizer VEM DEPRESSA AMADO MEU CANTARES 8.14
04. AS SETENTAS SEMANAS DE DANIEL
No
capitulo nove de Daniel esta uma das mais importantes Profecias que
devemos estudar na Escatologia, e diz a respeito das SETENTAS SEMANAS DE
DANIEL, Para se fazer um estudo completo do Apocalipse, grande
tribulação, ou qualquer outro assunto que fale sobre o tempo do fim
Daniel 8.17 e necessário primeiro estudar as setentas semanas de Daniel,
pois esta e uma profecia indispensável a Escatologia.
PARA QUEM ESTÁ DETERMINADA AS SETENTA SEMANAS
Em
Daniel 9.24 diz: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo
(ISRAEL), e sobre a tua santa cidade. Esta parte das escrituras afirma
que este período de tempo irá se cumprir sobre o povo Judeu (O teu povo)
e sobre a cidade de Jerusalém (a tua santa cidade). Portanto esta
profecia é destinada toda ela para Israel, sendo assim lembramos o
leitor “NÃO SE DEVE CONFUNDIR ISRAEL COM IGREJA“
CONDIÇÕES PARA A PROFECIA SE CUMPRIR
Esta profecia de Daniel 9.24-27, esta determinando condições para seu fiel cumprimento:
• As setentas semanas estão determinadas para o povo Judeu.
• A Judeus necessitam estar em Jerusalém (cidade Santa)
Portanto
se o povo Judeu saísse de Jerusalém, ou perdessem a posse da cidade
santa, esta profecia seria interrompida, do mesmo modo os Judeus
primeiramente necessitam ser um povo, uma nação, pelo contrario esta
profecia teria que ser interrompida; Deixamos bem claro as condições
desta profecia, pois iremos analisar a mesma levando isto em
consideração.
SETENTA SEMANAS DE ANOS
Como
todos sabem uma semana é constituída de sete dias, mas estas semanas
que a profecia de Daniel se refere ao invés de DIAS, são ANOS, ou seja
para cada dia da semana se conta um ano, que desta forma para cada
semana teremos sete anos no lugar de sete dias, formando assim uma
semana de anos
No
velho testamento era comum o uso de semana de anos Levítico 25.8,
Ezequiel 4.6, Gênesis 29.20 a 28. Setenta semanas de dias comuns são
iguais a 490 dias, e de acordo com o Vers. 25 deste capitulo, as
escrituras demonstram que desde a ordem para restaurar e edificar
Jerusalém ate o Messias (Cristo) teria 69 semanas, o que é relativo a
483 dias de semanas comuns, ou seja, semanas de 7 dias, e isto não
aconteceu, pois da ordem para edificar Jerusalém ate Cristo, teve uma
duração maior de 400 anos, portanto é impossível que estas semanas sejam
de dias comuns, o que deixa claro que esta profecia se refere a SEMANAS
DE ANOS.
As
70 semanas tiveram seu inicio quando saiu a ordem para restaurar e
edificar Jerusalém (Neemias 2), o que aconteceu aproximadamente no ano
445 a.C. ; Se contarmos a partir desta data até a morte de Cristo na
Cruz, aconteceram aproximadamente 483 anos, o que nos leva a concluir
com certeza que esta profecia se trata de semanas de anos, e nunca de
semanas de dias.
AS TRES DIVISÕES DAS SETENTAS SEMANAS
De acordo com Daniel 9.24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:
• 07 Semanas Daniel 9.25 49 anos
• 62 Semanas Daniel 9.25 434 anos
• 01 Semana Daniel 9.27 7 anos
A PRIMEIRA DIVISÃO SETE SEMANAS 49 ANOS
De
acordo com Daniel 9.25, Jerusalém seria edificada e restaurada da
destruição que o império Babilônico causou a santa cidade (Daniel 1.1,II
Reis 24.1), esta ordem foi dada pelo Rei Ataxerxes a Neemias
aproximadamente no ano 445 a.C., e nesta mesma data iniciou-se a
contagem da primeira divisão, e terminou aproximadamente no ano 397
a.C., o que é relativo a 49 anos (7 semanas de anos), onde no final
deste período a santa cidade estava totalmente reconstruída. Daniel
9.25. Esta palavra se cumpriu literalmente no período previsto.
A SEGUNDA DIVISÃO SESSENTA E DUAS SEMANAS 434 ANOS
A
segunda divisão tem inicio aproximadamente no ano 397 a.C. e vai ate os
dias da pregação dos apóstolos de Cristo (Messias), neste período o
Cristo iria nascer, morrer, e logo após Jerusalém seria invadida e
destruída pelo Império Romano, o que de fato acorreu de forma literal em
todos os sentidos. Daniel 9.25-26.
A TERCEIRA DIVISÃO UMA SEMANA 7 ANOS
A
terceira divisão, a última das setentas semanas de Daniel é ainda
futura, ainda não se cumpriu, devido o povo Judeu não estar na cidade
santa (Daniel 9.24), e como já foi escrito, esta profecia irá se cumprir
sobre o povo Judeu, e este povo precisa estar na cidade santa, e como
mostramos na segunda divisão, os Romanos invadiram Jerusalém
aproximadamente no ano 70 d.C, e expulsaram os Judeus da santa cidade, e
os mesmos foram dispersos para muitas nações (Ezeq. 36.19-20, S. Lucas
21.24), e nesta data esta profecia teve de ser interrompida na sua 69º
semana, pois o povo Israelita não se encontrava na cidade de Jerusalém, e
para que esta profecia se cumpra é necessário que o povo do Profeta
Daniel (Judeus) estejam em Jerusalém. Esta última semana não pode ter se
cumprido em hipótese alguma, pois nesta última semana (7 anos) os
Judeus iriam fazer um acordo com o assolador (anticristo), e este
assolador seria destruído, porém isto ainda não aconteceu, Israel ainda
não fez este acordo com o inferno (Isaías 28.15-18), e muito menos o
anticristo foi destruído, sendo assim posso afirmar que esta última
semana de Daniel ainda não se cumpriu, esta profecia permanece
interrompida.
Esta
última semana só irá iniciar quando acabar o TEMPO DOS GENTIOS (Lucas
21.24), este período de que falou o Senhor Jesus Cristo, é o tempo em
que Deus separou para salvar os Gentios, e converte-los a Cristo sem
pecado algum, mediante a morte do Senhor na Cruz, é o período em que a
Graça de Deus é oferecida aos pecadores, e se esta última semana não
fosse interrompida, com certeza as setentas semanas de Daniel já
estariam totalmente cumpridas, e desta forma não haveria salvação para
ninguém, e este é o maior motivo pelo qual esta profecia foi
interrompida, Cristo Jesus queria Salvar a todo aquele que nele Crer,
antes do verdadeiro desastre que esta última semana trará ao mundo,
antes que o anticristo venha assombrar a todos, isto mostra o amor de
Deus em seu ponto máximo. E antes que esta última semana tenha seu
inicio, o tempo dos Gentios irá se cumprir com o arrebatamento da
igreja, com a salvação plena daqueles que aceitaram a Cristo, com um dos
maiores propósitos de Deus sendo alcançado.
Como
já foi escrito Jerusalém foi invadida pêlos romanos aproximadamente no
ano 70 d.C, e os Judeus foram dispersos para todas as nações da terra
(Lucas 21.24), mas no dia 14/05/48, os Judeus começaram a voltar para a
santa cidade, neste mesmo dia se cumpriu a profecia de Isaías 66.8, que
diz que num só dia a nação Judaica seria criada, a partir desta data
centenas de Judeus retornam a sua Pátria mês a mês, e vários recursos
estão sendo criados para que em breve todos os Judeus estejam na santa
cidade, para que se tenha inicio a última das setentas semanas, e com
isto a igreja de Cristo seja finalmente arrebatada aos Céus.
Na
verdade os Judeus já residem na cidade santa, porém não tem o domínio
de Jerusalém, em nossos dias os Judeus ainda não tem posse de toda a
cidade, eles a dividem com os palestinos que querem ter domínio de toda
Jerusalém e em troca darão a paz que os Judeus procuram, guerras e mais
guerras acontecem no oriente, pois satanás procura impedir que esta
profecia se cumpra; E foi tentando impedir que os Judeus retornassem a
Jerusalém que Hitler tentou exterminar o povo Judeu na segunda guerra
mundial.
A
última semana de Daniel terá a duração de 7 anos, que será dividida em
duas partes de três anos e meio Daniel 9.27, Apocalipse 11.1 a 3,
Apocalipse 12.6 e 14, Apocalipse 13.5, onde:
• Quarenta e dois meses é igual a três anos e meio
• Mil duzentos e sessenta dias é igual a três anos e meio
• Tempo e tempos e metade de um tempo é igual a três anos e meio
Onde
o assolador de Daniel 9.27 é o anticristo, que fará um concerto com
Israel por sete anos (uma semana), João 5.43 e Isaías 28.15 a 18, e na
metade da semana (três anos e meio) irá quebrar o concerto com os
Judeus.
A
70º Semana de Daniel também é chamada de grande tribulação (Mateus
24.21) que terá a duração de sete anos, dividida sem duas partes de três
anos e meio, com isto reforçamos que a igreja não irá passar pela
grande tribulação, pois como já foi escrito este período e para o povo
Judeu e não para a igreja, como esta escrito: “Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo, e a tua santa cidade." Daniel 9.24
05 A GRANDE TRIBULAÇÃO
A
grande tribulação terá seu inicio logo que a igreja de Cristo seja
arrebatada aos céus, e se prolongando por um período de sete anos, até
que Cristo volte à terra na companhia de seus Santos para vencer o
anticristo, o falso profeta e as nações e cidadãos ímpios.
A
grande tribulação é um período que Deus reservou para repreender e
castigar a nação que rejeitou e crucificou a Cristo. João 1.10-11.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRIBULAÇÃO E GRANDE TRIBULAÇÃO ?
A
palavra tribulação significa: Aflição, amargura, adversidade, trabalho,
ou seja, são aqueles problemas que todo mundo tem. É muito comum se
ouvir em nossos dias as frases: “Eu estou atribulado“, “Estou passando
por uma tribulação“, porém isto não passa de momentos maus, que
acontecem na vida de todo mundo. Quem não passa por problemas na
família, na escola, financeiros, no trabalho, no ministério da igreja,
problemas de viagem a negócios ou a passeio, problemas com o carro, etc.
Isto tudo são tribulações, porém nada comparado com a GRANDE
TRIBULAÇÃO, que será um período muito ruim, o qual nunca houve sobre a
terra, e nem mais haverá em outro tempo. (Mateus 24.21) Esta grande
tribulação virá sobre todos os moradores da terra. Neste período de
tempo, nenhum dos moradores da terra escapará de passar por grandes
problemas nesta ocasião. Não será um simples problema financeiro,
familiar ou desemprego, será algo muito pior, nunca ninguém passou por
isso, por esta razão o apóstolo Paulo fala da tribulação do tempo
presente em Romanos 8.18. Isto porque se refere aos momentos difíceis do
dia a dia. O apostolo não quis deixar nenhuma brecha para alguém
confundir tribulação com grande tribulação.
Como
foi escrito no início deste estudo de Escatologia, é necessário saber
interpretar as escrituras, deixar Deus falar através da bíblia, e não
dar a nossa própria interpretação. Este é o grande motivo de haver
tantas religiões no mundo, onde grande parte é baseada na mesma fonte de
fé, a bíblia. As pessoas dão sua interpretação pessoal às escrituras
sagradas, isolam um versículo do contexto bíblico e dão seu parecer não
considerando assim as regras de interpretação, que é deixar Deus falar, e
não a mente humana. É exatamente isso que muitas pessoas fazem ao
confundir por exemplo Israel com Igreja, o evangelho da graça com o
evangelho do reino, a Lei com a Graça, a tribulação do TEMPO PRESENTE,
com a GRANDE TRIBULAÇÃO, e para tirar qualquer dúvida, explicaremos
abaixo algumas situações.
1.
Em I Tessalonicenses 3.3 diz o apostolo Paulo sobre as tribulações que a
igreja passava na ocasião, e até mesmo os apóstolos, mas estava
consciente da situação. O próprio Cristo deixou bem claro que Paulo
passaria por problemas em Atos 9.16 “E eu lhe mostrarei o quanto deve
padecer pelo meu nome“, e com relação aos Tessalonicenses e a toda a
igreja de Cristo, o nosso Senhor não nos prometeu isenção de
problemas (João 16.33), mas prometeu vitórias sobre eles. Isto é chamado
de tribulação, aflições, e nunca de grande tribulação. Porém existem
aqueles que dão suas próprias interpretações a este texto dizendo que a
igreja foi destinada para passar pela grande tribulação, porém o texto é
claro ao afirmar que a igreja, tal como o apóstolo, foram destinados a
passar por tribulações, que é muito diferente de grande tribulação.
2.
Com relação a passar por tribulações, isto era uma constante na vida
dos apóstolos, e principalmente na vida de Paulo. O mesmo, em várias
ocasiões, escreveu à cerca de suas tribulações, chegando a dizer que as
ovelhas são privilegiadas, perto daquilo que os apóstolos e missionários
passam. Ele diz de si mesmo em I Corintios 4.9: “Deus colocou a nós
apóstolos por último, como condenados a morte, somos feitos espetáculo
ao mundo, aos anjos e aos homens“, continua a dizer: “Nós (apóstolos)
somos loucos por amor de Cristo, e vós (igreja, ovelhas) sábios em
Cristo, nós fracos, vós sois fortes, vós sois ilustres, nós
desprezíveis“. Isto mostra o quanto os apóstolos sofreram, porém também
deixa claro, o objetivo de Deus em poupar a igreja no geral. Acontece
sim de muitas pessoas passarem por tribulações, perseguição, assim como
passou a igreja primitiva, onde os imperadores romanos mataram aqueles
que confessavam a fé em Cristo expondo-os a bestas feras, mas esta
tribulação aconteceu em períodos isolados, não sendo uma constância, o
que deixa bem claro não ser a grande tribulação e sim uma tribulação. O
mesmo aconteceu na idade média onde varias pessoas morreram perseguidos
pela igreja católica. Existiram também a poucos anos o caso dos
evangélicos perseguidos nos países comunistas, mas isto não aconteceu em
todos os países daquela época ao mesmo tempo. Não dá para generalizar
nenhuma destas situações. O que deixa claro ser uma perseguição ou
tribulação de um tempo, ou povo isolado, não aconteceu com todos os
cristãos ao mesmo tempo, ao contrario da grande tribulação, que será uma
perseguição generalizada e implacável contra todos os que aceitarem o
reinado de Cristo, todos os que estiverem vivos na ocasião sofrerão
perseguições do anticristo, não havendo diferença se está na Europa, na
Ásia ou na América. Não será um tempo ruim para algumas pessoas,
enquanto outros se dão bem, pelo contrário, todos sofrerão influências
do anticristo. Muitos irão aceitar a marca da besta, o domínio satânico.
Farão parte do reinado do anticristo na grande tribulação, porém
aqueles que não aceitarem seu domínio irão sofrer ao extremo, e aqueles
que aceitarem a marca e domínio do Anticristo serão duramente castigados
por Deus. Nos sete selos e sete trombetas do Apocalipse mostra os males
que toda a humanidade passará na grande tribulação, que ainda receberão
os sete cálices da ira de Deus, isto sim é grande tribulação, isto sim
acontecerá com todos os que estiverem no planeta terra, tudo de uma só
vez, sobre todos, não importa se esta na Europa, na Ásia, na América, se
é rico ou pobre, não importa, será um grande mal generalizado, contra
todos os que passarem pela grande tribulação.
3.
Em várias passagens a bíblia relata a palavra tribulação. É o caso da
tribulação de dez dias de Apocalipse 2.10, que a igreja de Esmirna iria
passar. Isto não tem nada a ver com a grande tribulação, e sim chamada
tribulação de TEMPO PRESENTE, pois a grande tribulação não será de dez
dias, e nem tão pouco acontecerá só com a igreja de Esmirna, visto que
nas sete cartas das igrejas da Ásia, havia uma mensagem específica para
cada igreja. A mesma coisa aconteceu com o Apóstolo Pedro, quando o
Senhor lhe perguntou trez vezes se Pedro o amava mais dos que a seus
amigos (João 21.15 a 18), onde o no vers. 18, Jesus fala da vida de
Pedro quando ainda era mais jovem, o como se vestia, e o caminho por
onde andava, mas em tempos futuros iria glorificar a Cristo com uma
morte semelhante a de Cristo, e São Pedro foi crucificado numa cruz de
cabeça para baixo, mas só porque Jesus falou isto para Pedro significava
que todos os apóstolos morreriam de igual modo, poderíamos generalizar o
assunto, de modo algum, pois os apóstolos não morreram todos de igual
modo. Existiu até o caso de João que mesmo nas perseguições da época
morreu de morte natural. Portanto todos tem tribulações, uns foram
perseguidos, outros morreram decapitados, mas não dá para generalizar o
assunto e dizer que é uma grande tribulação.
A GRANDE TRIBULAÇÃO É TAMBÉM CHAMADA DE:
• Última semana de Daniel - Daniel 9.24-27
• Tempo da angústia de Jacó - Jeremias. 30.7 - Sofonias 1.15
• Ira futura - I Tessalonicenses. 1.10 e 5.9 – Apocalipse 6.16 e 17
• Tempo de destruição - I Tessalonicenses. 5.3
• Tempo de Eclipse (escuridão) - Isaías 24.20-23 - Amós 5.18
• Tempo de castigo - Ezequiel 20.37-38
• Tempo de choro (pranto) - Amós 5.16-17
• Tempo de aflição - Mateus 24.21
• Dilúvio de açoites - Isaías 28.15 e 18
OBJETIVOS DE DEUS NA GRANDE TRIBULAÇÃO
•
Repreender, castigar e educar a Israel com vara de juízo, preparando os
Judeus para enfim aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido. -
Ezequiel 20.37 - Deuteronômio 4.30.
• Separar e provar os Judeus fiéis à Deus - Zacarias 13.8-9
•
Castigar os ímpios que rejeitaram o maior presente de Deus que é o amor
de Cristo, e não se converteram dos seus pecados, pois recusaram a luz
de Cristo para viver em trevas (II Tess.2.11-12) e preferiram crer na
mentira do Anticristo.
A IGREJA DE CRISTO NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
A grande tribulação é para Israel e para os Gentios. Daniel 9.24-27,
conforme estudo das Setentas Semanas de Daniel. A Igreja é o corpo cuja a
cabeça é Cristo (I Corintios 6.15, Efésios 5.23), Cristo e sua igreja
formam um corpo, e Cristo já teve a sua tribulação ao morrer na Cruz,
sendo assim a igreja de forma alguma poderá passar pela grande
tribulação , pois desta maneira Cristo também teria que passar novamente
por este holocausto, e em Apocalipse 13.7 diz que na grande tribulação
todos estarão sujeitos a besta , e se a igreja participar da tribulação,
ela também estaria sujeita a satanás, e Cristo também, pois ele é a
cabeça da qual a igreja é o corpo. Isso e impossível.
2.
O Apostolo Paulo afirma que Cristo descerá do céu e os mortos que
morreram em Cristo ressuscitarão com um corpo incorruptível, e depois
nós os que estivermos vivos seremos arrebatados para junto do Senhor nos
céus I Corintios 15.51 a 56 , I Tessalonicenses 4.13 a 17, pois
deveremos estar num lugar seguro e longe de qualquer mal João 17.24,
agora se alguém pensa que a igreja passará pela tribulação, ou até mesmo
por parte dela, então porque o arrebatamento depois da tribulação, este
suposto arrebatamento após ou durante a tribulação iria livrar a igreja
do que, imagine um menino atravessando a rua e correndo o perigo de um
acidente, o pai iria ajuda-lo antes ou depois de atravessar a rua, se
ele o ajuda antes, estará livrando-o de um perigo (arrebatamento), porem
se ele o ajuda depois, não estará fazendo nada demais, e
consequentemente não valerá de nada esta ajuda, portanto de acordo com o
apostolo São Paulo haverá um arrebatamento, e este arrebatamento é para
nos livrar da ira futura, e se é para nos livrar, terá que ser antes da
tribulação, do contrario não é livrar.
3.
Considerando que arrebatamento significa arrancar, tirar por força ou
violência, porque então Cristo teria tanta pressa em tirar a igreja
deste mundo a não ser por um motivo muito grande, se a igreja passar
pela tribulação porque então haverá o arrebatamento, arrebatar do que e
porque, por isso não acredito que a igreja passará pela tribulação, pois
o arrebatamento irá livra-la da irá vindoura. I Ts 1.10 – Ap 6.16 e 17,
visto que Deus não destinou a igreja para a ira. I Ts 5.9
4.
Na tribulação o anticristo será soberano e fará sinais de prodígios
(Apoc. 13.3 e 4) isto será permitido por Deus, pois assim diz o Apostolo
São Paulo, que Deus lhes enviará a operação do erro para que creiam na
mentira (II Tess. 2.9 a 12) , e mais, o apostolo ainda diz que o
anticristo irá enganar aqueles que estão perecendo, e perecem porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem, mas isto só faz sentido
se a igreja for arrebatada antes da tribulação, pois assim aqueles que
negaram o amor de Cristo irão perecer na tribulação, não receberam a
verdade do evangelho de Jesus, e por isso Deus permitirá que o
anticristo venha com toda a sua mentira depois do arrebatamento da
igreja, ou seja, na tribulação reinará a mentira do anticristo, para
aqueles que não aceitaram a verdade do amor de Cristo, porque a verdade
do evangelho de Cristo não poderá estar junto com a mentira do
anticristo, a verdade será arrebatada, e a mentira passara pela
tribulação.
5.
A tribulação é a ultima das setentas semanas de Daniel 9.24 a 27, este
período de tempo esta determinado sobre o povo judeu e não sobre a
igreja, a palavra é muito clara: Setentas semanas estão determinadas
sobre o teu povo e sobre a sua santa cidade , o versículo 27 mostra a
atuação do anticristo neste período de tribulação. “ Ele confirmará uma
aliança com muitos por uma semana, mas na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oferta de cereais“. A igreja não faz sacrifícios, pois
Cristo é o nosso sacrifício, quem faz sacrifícios até o dia de hoje são
os Judeus e não a igreja, e se a igreja fará um concerto com o
anticristo então ela não é de Cristo, muito menos santa, a igreja não
poderá fazer acordos com o anticristo porque não mais estará aqui na
terra, mas os Judeus que não serão arrebatados farão um acordo com o
inferno (Isaías 28.15) porém esta aliança com a morte será anulada
(Isaías 28.18, Daniel 9.27) porque a tribulação que o profeta Isaías
chama de “ diluvio de açoites “ irá castigar os judeus por rejeitarem o
messias. Este período de castigo de Deus para Israel chamado de grande
tribulação é porque os judeus não aceitaram o testemunho e palavra de
Cristo, para aceitarem o testemunho do anticristo, pois assim diz o
Senhor Jesus “Eu vim em nome do meu pai, e não me aceitais, mas se outro
vier em seu próprio nome, a esse aceitareis“ João 543, mas a igreja
de Cristo aceita a palavra de Cristo e seus ensinamento, e por isto será
arrebatada para não passar pelo diluvio de açoites, ela não precisa ser
açoitada, pois não fez acordo com o inferno, e ao contrario dos judeus,
aceitou a palavra e testemunho de Jesus Cristo.
6.
Ao subir uma montanha, e olhar sobre a parte mais alta, poderemos
avistar outras grandes montanhas, porem não veremos o vale que se
esconde entre uma e outra montanha, os rios, arvores, cavernas, animas,
etc.., que estão entre uma e outra montanha, e foi exatamente isso que o
apostolo São João viu em apocalipse 12.1 a 6, é visto uma mulher
vestida do sol , tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze
estrelas sobre a cabeça, esta mulher é a nação de Israel e as doze
estrelas são as doze tribos de Israel, a mulher deu a luz a um filho
Vers. 5, e este filho que há de reger todas as nações com vara de ferro é
Jesus Cristo nosso Senhor, o dragão do vers. 3 e 4 é satanás que ao
cair do céu levou após si a terça parte dos anjos do céu, o dragão ao
ver que a mulher (Israel) deu a luz a seu filho (Jesus) Satanás queria
devorar a seu filho (isto aconteceu quando Herodes mandou matar os
meninos nascidas em Belém Mateus 2.16 a 18), acontece que nesta visão de
São João Jesus Cristo nasce volta ao céu e logo em seguida a mulher
(Israel) foge para o deserto onde começa o período de mil duzentos e
sessenta dias, ou seja, metade da grande tribulação, como vemos o
apostolo viu a tribulação começar logo após Cristo voltar ao céu, ele
não viu este período de quase dois mil anos em que a igreja de Cristo
esta sendo formada aqui na terra, na visão a tribulação começa sem a
participação da igreja, pois ela nem mesmo existe nesta visão, a visão
ignorou o tempo em que a igreja esta sendo formada, e assim como na
visão das montanhas, o apóstolo João viu as setentas semanas de Daniel
se cumprirem uma após a outra, sem interrupção, ele não viu o que havia
entre a penúltima e ultima semana de Daniel 9.24-27, a visão não lhe
mostrou o tempo que Deus reservou entre a volta de Cristo ao céu e o
inicio da tribulação, pois entre o momento em que Cristo volta ao céu
após sua ressurreição e o início da tribulação, existe um tempo, o tempo
em que Jesus chamou de “ tempos dos gentios “ São Lucas 21.24, e o
apostolo São Paulo chama de “Plenitude dos gentios“ Romanos 11.25, e
“dispensação da graça“ Efésios 3.2 e 9 o chamado parênteses entre a 69º e
70º semana de Daniel , isto porque o objetivo de Deus nesta revelação é
de mostrar que a tribulação ira acontecer com os Judeus, e não com a
igreja, Satanás irá perseguir aos Judeus, assim como muitos outros já
fizeram, O imperador Romano Tito na invasão de Jerusalém aproximadamente
no ano 70 d.C, Hitler perseguiu os Judeus na segunda guerra mundial
matando milhares deles, mas não fez a mesma coisa com a igreja, sua
perseguição tinha um objetivo, aniquilar o povo judeu, este objetivo
também terá o anticristo, na tribulação a igreja não participa da visão,
porém, todos sabemos que a igreja esta sendo formada num intervalo de
tempo, antes que comesse a ultima das setentas semanas de Daniel 9.24,
se esta semana já tivesse se cumprido a tribulação também já teria
terminado, e também o milênio, e com isto a igreja não existiria, mas
Deus num gesto de misericórdia parou o relógio das setentas semanas, e
esta oferecendo salvação também aos gentios, por isso diz a palavra
“Jesus veio para os seus, mas estes não o receberam, mas todos os que o
receberam ele deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus“ João 1.10-12. A salvação era para os Judeus mas como eles negaram a Cristo Deus
estendeu esta salvação aos gentios, para assim formar a igreja, em São
Mateus 24.15 a 28 Jesus profetizou sobre a tribulação antes mesmo de
começar a formar a igreja aqui na terra, pois até mesmo os apóstolos
pediram explicação a Pedro por ter batizado a Cornélio, um gentio Atos
cap. 10, 10.47 e 48 , e então entenderam que Deus também queria salvar
os gentios Atos 11.18. O dragão perseguirá a Israel e não a igreja
porque a igreja estará no céu. Apocalipse 12.10 a 12, no vers. 10 e 11
uma voz muito forte se ouve no céu que diz sobre estes que venceram pelo
sangue do cordeiro e pelo seu testemunho, ou seja: é a igreja que
estará nos céus, não pode ser um judeu a dizer isto pois os judeus não
aceitam a sacrifício de Cristo e muito menos seu testemunho, não
venceram pelo sangue do cordeiro, e não pode ser os anjos, pois anjos
não são nossos irmãos e muito menos dos judeus (v. 10), portanto a voz
que o apóstolo João ouve nos céus (versículo 10), é da igreja, que fora
arrebatada antes da tribulação.
7.
Na grande tribulação as duas testemunhas irão profetizar na cidade
santa Apoc. 11.2 , uma destas duas testemunhas é o profeta Elias -
Mateus 17.11, Malaquias 4.5, que vira para anunciar o evangelho do
reino Mateus 24.14, esta é a grande diferença, as duas testemunhas irão
anunciar o reino de Cristo no milênio e não a graça de Cristo que hoje é
oferecida aos gentios que se convertem e se tornam igreja do Senhor
Efésios 2.5 a 9, a salvação hoje oferecida é pela graça, porém na
tribulação as duas testemunhas anunciarão o reino, assim como João
Batista anunciou “Arrependei-vos, pois esta próximo o reino dos
céus“ Mateus 3.2, mas porque não irão pregar o evangelho da graça? É
porque a igreja na tribulação já estará nos céus , restando então o
reinado de Cristo a se cumprir, e estas duas testemunhas irão converter o
coração daqueles a quem anunciarem suas palavras, que ao receberem
serão perseguidos pelo anticristo, e até mesmo mortos por ele, o que
também acontecerá com as duas testemunhas. Apocalipse 11.7-8, e então a
perseguição que o anticristo fará na tribulação não será contra a
igreja, mas sim contra aqueles que aceitarem o reinado de Cristo
oferecido pelas duas testemunhas. Existem pessoas que pregam que a
igreja irá pregar o evangelho do REINO, mas se a igreja deve fazer isso,
então até mesmo os apóstolos falharam , pois eles não pregaram outro
evangelho a não ser o evangelho da graça, tal como Paulo o fez em Atos
16.31
8.
Em Lc 21.24 Jesus fala que Jerusalém será pisada pêlos gentios até que o
tempo deles se completem, e o apostolo Paulo diz em Rm 11.25 que o
endurecimento veio a Israel até que a plenitude dos gentios haja
entrado, isto mostra exatamente que Deus separou um tempo para dar
salvação aos gentios, oferecendo-lhes a graça de Cristo, e até que este
tempo se complete, o que já dura quase dois mil anos, Jerusalém será
pisada pêlos gentios, e por isso a 69º semana de Daniel não poderá se
completar, mas assim que os Judeus voltarem a ter pleno domínio da
cidade santa, o tempo para a salvação dos gentios irá se completar, e
com isso a igreja será arrebatada, pois como o texto diz o seu tempo
acabou, então Deus voltará a trabalhar com os Judeus, enviando as duas
testemunhas de Ap. 11, para converter o coração dos pais aos filhos, Ml.
4.5.
9.
Muitas pessoas acreditam que as sete cartas enviadas as sete igrejas da
Ásia no livro do apocalipse, são cartas enviadas a igreja e não aos
judeus, e assim o conteúdo das cartas são palavras a igreja e não aos
judeus, eu também creio desta forma, e por isso vamos analisar uma
destas mensagem deixada em apocalipse 3.10, o Senhor Jesus Cristo na
carta a igreja de Filadélfia promete guarda-la da tribulação que há de
vir sobre todo o mundo para provar os moradores da terra, é assim que
esta escrito na bíblia, e foi isso mesmo que o mestre falou, que pelo
motivo de a igreja da Filadélfia guardar a palavra de Deus, Cristo assim
a guardaria da tribulação, mas não é só a igreja da Filadélfia que
guarda a palavra de Deus, mas toda a igreja de Cristo, e mais se alguém
acredita que a tribulação descrita neste texto não se refere a grande
tribulação de Mateus 24.15, então que tribulação é esta que atingirá
todo o mundo. A palavra guardar da tribulação, não é o mesmo que ajudar
na tribulação, guardar é o mesmo que livrar, não deixar fora, não expor.
É melhor receber a palavra de Deus e crer que a igreja não passara pela
grande tribulação.
10.
A repentina destruição que o apóstolo Paulo fala em I Ts 5.3, não é
para aqueles que andam na luz, mas para aqueles que andam sem
vigilância, isto diz ele porque Cristo virá como o ladrão, no momento em
que não estão esperando, e por isso quando disserem que há paz, então a
grande tribulação irá começar, que será o momento em que Israel fará
acordo com o anticristo (Dn 9.27, Is 28.15, Jo 5.43) e estes que o
apostolo diz que irão dizer que há paz e segurança, são os judeus que
não foram arrebatados junto com a igreja, e fizeram um acordo com o
anticristo esperando enfim receber a paz, por isso o apostolo aconselha
no vers. 10, a vigiarmos em qualquer situação para que o arrebatamento
da igreja não nos surpreenda.
11.
Existem também aqueles que afirmam que a igreja passara por uma parte
da grande tribulação, isto também é impossível, porque este período de
tempo é separado por Deus somente para os judeus, e os ímpios que
rejeitaram a palavra e amor de Cristo, e se a igreja é a noiva de
Cristo, porque um noivo ao invés de chamar sua noiva para as bodas (Cn
2.13) e a recebê-la como uma virgem pura (II Co 11.), a manda para um
período de tribulação, mesmo sabendo que ela lhe é fiel (Ap 3.10), que
noivo é este que derrama a sua ira sobre a sua bela noiva (Ap 6.16 e
17),mas eu creio que o meu Cristo, o noivo da igreja a ama de verdade a
ponto de dar sua vida numa cruz para salvar todo aquele que nele crer
(Cl 3.19, Efésios 5.25) , a igreja sua noiva é comprada pelo seu próprio
sangue (At 20.28) e esta palavra salvar, não é um meio termo, é salvar
de verdade, de tudo, e de todos, o noivo Jesus Cristo, não irá expor sua
bela noiva ao malvado anticristo traidor, um marido mundano não faria
uma coisa destas, quanto mais o Cristo Senhor do amor fará tal coisa,
pelo contrario, ele não deixará em hipótese alguma que sua bela noiva
passe pela tribulação debaixo da autoridade do anticristo. Ap 13.7-8,
antes a igreja esta sujeita ao seu noivo Ef 5.24 a 27, pois o noivo
Jesus Cristo não irá aborrecer a sua igreja mandando para a tribulação
Ef 5.29.
A GRANDE TRIBULAÇÃO IRA DURAR SETE ANOS
No
estudo sobre as setentas semanas de Daniel, podemos verificar que a
última semana que eqüivalem a sete anos ainda não se cumpriu, e este
período que ainda não se cumpriu é exatamente a grande tribulação, que
da mesma forma irá durar sete anos, divididas em duas partes de três
anos e meio.
• Mil duzentos e sessenta dias - Apocalipse 11.1 12.6
• Quarenta e dois meses - Apocalipse 13.5
• Tempo e tempos e metade de um tempo - Apocalipse 12.14
A PRIMEIRA PARTE DA GRANDE TRIBULAÇÃO TRÊS ANOS E MEIO
• Israel terá pleno domínio de Jerusalém - Daniel 9.24
• Israel fará acordo com o anticristo por sete anos. - Daniel 9.27 – São João 5.43, Isaías 28.15-18
• Israel irá reconstruir o templo derrubado por Roma em 70 d.C. - II Tessalonicenses 2.4
• O livro com sete selos - Apocalipse 5.1 a 14
• Os quatro cavalos e seus cavaleiros. “quatro selos“ - Apocalipse 6.1 a 8
• Os mártires de Deus “Quinto selo“ - Apocalipse 6.9 a 11
• O sexto selo “terremotos, chuva de meteoros, Eclipse“ - Apocalipse 6.12 a 17
• As duas testemunhas darão as suas profecias - Apocalipse 11.1 a 12
A SEGUNDA PARTE DA GRANDE TRIBULAÇÃO
• Israel e invadida pelo anticristo. - Apocalipse 12.6
• O Anticristo no templo em Jerusalém. - II Tess. 2.3-4 - Daniel 9.27 - João 5.43 - Isaías 28.15-18
• As duas bestas (O falso profeta e anticristo) - Apocalipse 13
• As sete pragas - Apocalipse 15 e 16
• A Batalha do Armagedom (as nações contra Israel) - Zacarias 14.12-13 - Apoc. 19.19
• O espírito do demônio controlando os reis da terra - Apocalipse 16.13 e 14
• Os reis do oriente marcham rumo a Israel - Apoc. 16.12 e 16
• Uma chuva de meteoros de até 34 quilos cada - Apoc. 16.21 (um talento eqüivale a 34 kg) Mat.24.29
• As sete trombetas do juízo de Deus. - Apocalipse 8.2 a 12 – 9.1 a 13 – 11.15
• A volta de Cristo com seus santos para livrar Israel - Ap. 19.11-26, 1.7 - Judas 1.14 - Mat. 24.30-31
AS DUAS TESTEMUNHAS APOCALIPSE 11.1-14
Na
primeira parte da grande tribulação (três anos e meio) Deus irá enviar
as suas duas testemunhas para anunciarem o evangelho do Reino de Cristo
durante o milênio Mateus 24.14, este é o mesmo evangelho que João
Batista pregava na primeira vinda de Cristo, ha quase dois mil anos,
arrependei-vos porque é chegado o reino de Deus Mateus 3.2, este não é o
mesmo evangelho que pregamos nos dias de hoje, e vendo desta forma,
notamos que existem dois evangelho:
• O Evangelho da graça - Marcos 16.15 - Os crentes pregam a salvação através da graça de Cristo
• O Evangelho do reino - Mateus 24.14 - As duas testemunhas irão pregar na grande tribulação
Em
Mt 24.14 o Senhor Jesus diz: “E este evangelho do reino será pregado em
todo o mundo em testemunho a todas as coisas. Então virá o fim.”, este
evangelho do reino como já foi escrito, começou a ser pregado por João
Batista, que estava preparando o caminho do Senhor, e ainda será pregado
na grande tribulação pelas duas testemunhas procurando converter o
coração dos pais aos filhos, Ml 4.6, agora uma pergunta poderemos fazer,
se o evangelho do reino será pregado em todo o mundo, quem iria pregar,
visto que só as duas testemunhas não conseguiriam fazer tudo isto,
acreditamos que as pessoas que ouvirem a mensagem das duas testemunhas,
também irão pregar que o reino de Cristo esta próximo, e isto irá
acontecer no mundo todo, e assim aqueles que aceitarem esta palavra
poderão até ser mortos pelo anticristo por aceitarem o reino de Cristo e
não a marca da besta, mas aqueles que restarem da perseguição herdarão o
reino de Cristo no milênio, e de acordo com as bem aventuranças de Mt
5.3 a 12
• Os pobres de espírito Deles é o reino dos céus
• Os que choram Eles serão consolados
• Os mansos Herdarão a terra
• Os que tem fome e sede de justiça Serão fartos
• Os misericordiosos Alcançarão misericórdia
• Os puros de coração Verão a Deus
• Os pacificadores Serão chamados filhos de Deus
• Os que sofrem perseguição por causa da justiça Deles é o reino dos céus
Há
quem diga que estas duas testemunhas não são pessoas, e sim uma
profecia no sentido alegórico, mas então porque em Ml 4.5 diz que Deus
enviará aos Judeus o profeta Elias antes que venha o grande e terrível
dia do Senhor, alguém poderá responder que Elias já veio através de João
Batista, mas o que estava sobre João Batista era o dom de Elias, pelo
contrario acreditaremos em reencarnação de espírito, o que é impossível
segundo a bíblia, e também o Senhor Jesus afirmou que Elias que ainda
não morreu, virá primeiro para restaurar todas as coisas Mt 17.11, isto
disse o Senhor depois que João Batista morreu, portanto meu amigo
leitor, as duas testemunhas não são alegorias e estarão a pregar o
evangelho do REINO de forma literal. Estas duas testemunhas, de acordo
com a própria palavra, e com o texto de Apocalipse, demonstra que ambas
viram, veem, e estão diante de Deus, pois não há outra forma de
testemunhar, se a testemunha não estiver diante da pessoa ou do fato
acontecido, com isto concluímos que a identidade das duas testemunhas é
de alguém que esta na presença de Deus.
Abaixo iremos dar algumas opiniões do autor sobre a identidade destas duas testemunhas:
A PRIMEIRA TESTEMUNHA O PROFETA ELIAS
•
Deus Prometeu enviar o profeta Elias antes da vinda de Cristo, para
converter o coração dos país aos filhos Ml 4.5-6 , mas alguém pode dizer
que esta profecia de Malaquias se refere a João Batista, mas ele não
converteu o coração dos país aos filhos, nem tão pouco ordenou que não
chovesse, etc. , E João Batista não era Elias, e sim o dom de Elias
estava sobre João Batista.
• O Profeta Elias foi arrebatado em vida, e por isso ainda não morreu. II Reis 2.11
•
O Profeta Elias apareceu na transfiguração de Cristo junto com Moisés,
onde Elias representava a profecia no velho testamento que apontava a
vinda de Cristo em gloria Mateus 17.3
• O Profeta Elias fez muitos milagres que as duas testemunhas irão fazer. II Reis 1.10-11, I Reis 17.1
• O senhor Jesus anunciou a vinda de Elias, mesmo após da morte de João Batista São Mateus 17.10-12
A SEGUNDA TESTEMUNHA ENOQUE OU MOISÉS
• Moisés apareceu na transfiguração de Cristo assim como Elias, onde Moisés representava a Lei no AT Mt 17.3
• Moisés fez muitos milagres, que as duas testemunhas também farão. Êxodo 7.20, 9.9-10
• Enoque assim como Elias, também foi arrebatado e não viu a morte. Gênesis 5.24
• Enoque foi arrebatado antes do dilúvio, assim como Elias foi arrebatado antes do cativeiro babilônico.
•
O motivo de apresentarmos 3 nomes, e porque não queremos afirmar nada, e
sim dar algo para o leitor ter maiores conhecimentos sobre o assunto,
mas uma coisa a bíblia deixa muito clara, uma das duas testemunhas e o
profeta Elias.
•
Algo para acreditarmos que a segunda das duas testemunhas seja Enoque é
que ele ainda não morreu, enquanto Moisés já, mesmo sabendo que ninguém
viu o seu corpo, a não ser o Arcanjo Miguel quando contendia com o
demônio. Jd 9
OS SETE SELOS DO APOCALIPSE
O Primeiro Selo O Cavaleiro do cavalo branco Apocalipse 6.1-2
Neste
capítulo começa a grande tribulação na terra, demonstrando grande mal, o
planeta e seus moradores começam agora a sentir a falta dos cuidados de
Deus, e por terem provocado a Deus durante tanto tempo, achando que ele
não puni o erro, agora Deus derrama toda a sua ira sobre aqueles que
recusaram o amor de Cristo, e ignoraram sua morte na cruz Apocalipse
6.16, como veremos a seguir. É dada uma coroa para o cavaleiro do cavalo
branco, que saiu vitorioso e para vencer, este não pode ser Jesus
Cristo, pois é ele quem abre o Selo, este é o Anticristo que será o
grande vencedor na tribulação, ele esta sobre o cavalo branco, pois será
o grande mentiroso, fazendo-se parecer Deus, fará acordos de paz com
Israel, e os judeus o receberão livremente. Daniel 9.27, Isaías 28.15.
O Segundo Selo - O Cavaleiro do cavalo vermelho - Apocalipse 6.4
Este
cavaleiro vem junto com o Anticristo, é uma das más companhias do
inferno, ele vem piorar a vida dos moradores da terra, além dos dias
difíceis pelo qual os homens estarão passando com tantos males, agora
este que pelo jeito é um ministro de confiança do Anticristo, faz com
que os moradores da terra percam a última gota de paz que lhes restam,
chegando a matar uns aos outros.
O Terceiro Selo O Cavaleiro do cavalo preto Apocalipse 6.5
Este
é mais um da confiança de satanás, ele vem trazer a fome, o salário de
um dia inteiro de trabalho para comprar o trigo, isto mostra a falta de
alimentos, o homem tendo o dinheiro, mas não tendo o que comprar, isto
porque a terra já não produz, a natureza que já esta tão atacada pelo
homem, agora mostra as consequências de tantos desastres ecológicos, a
fome será imensa na grande tribulação.
O Quarto Selo O Cavaleiro do cavalo Amarelo Apocalipse 6.8
Este
vem trazer a morte de maneira trágica para os moradores da terra, para
aqueles que se negaram a receber o amor de Cristo, ou mesmo para crentes
desviados da palavra de Deus que ficaram no arrebatamento da Igreja,
bem no começo da grande tribulação, um quarto dos habitantes da terra
irá morrer, isto é o mesmo que 25% (vinte e cinco por cento), é muita
gente morrendo de fome, a espada, e até atacados por bestas feras, isto
demonstra o como será o resto da tribulação.
O Quinto Selo Os primeiros Mártires de Cristo na grande tribulação Apocalipse 6.9
Este
selo mostra os primeiros a morrem por amor a palavra de Cristo na
grande tribulação, estes morreram porque testemunharam a palavra de Deus
em suas vidas, e clamam por justiça divina, porem recebem uma palavra
para repousarem até outros de seus irmãos sejam mortos da mesma maneira.
Há quem diga que estes são a igreja de Cristo que passará por parte da
tribulação. Mas não é bem assim, notemos que todos eles morreram por
causa da palavra, mas na igreja de Cristo as grandes maiorias morrem de
morte natural, ou serão arrebatados, isto é um fato, e no verso 11 diz
para esperarem até que outros sejam mortos da mesma maneira, mas a
igreja será arrebatada. Estes são mártires que não subiram no
arrebatamento, e a igreja nesta hora já estará no céu, onde em Ap 5.11 e
12, a igreja, sendo milhares de milhares e milhões de milhões faz um
grandioso culto de adoração a Cristo, juntamente com os vinte e quatro
anciãos, que são as doze tribos de Israel e os doze apóstolos de Cristo.
O Sexto Selo A terra atingida por por uma chuva de meteoros Apocalipse 6.12
Em
ap 6.13 mostra um grande terremoto na terra, imagino que este terremoto
seja muito grande, maior talvez que todos os que já aconteceram , não é
um simples terremoto; Neste mesmo momento o sol se torna sem luz, um
grande eclipse, escurece toda a terra , e ao mesmo tempo, a terra
atingida por corpos celestes, não se trata de estrelas no sentido
literal da palavra, pois existem estrelas muitas vezes maiores que a
terra, e as que não são maiores são muito grande, mas aqui deixa claro
quando diz: “Como a figueira lança de si os seus figos verdes” não é a
figueira e sim os figos, partes de estrelas, meteoros, que serão capazes
de causar grande destruição no planeta, causando grande terremoto no
planeta inteiro e até mesmo afundando ilhas.
No
final da grande tribulação haverá novamente uma chuva de meteoros, uma
saraivada, pedras que pesavam cerca de um talento, que corresponde a
aproximadamente a 34 Quilos cada pedra, onde os homens irão blasfemar
contra devido a grande praga da chuva de saraiva.
O Sétimo selo Perplexo e silencio no céu Apocalipse 8.1
Quando
Cristo abre o sétimo Selo, todos os cidadãos celestiais até mesmo a
igreja já arrebatada aos céus, e os vinte e quatro anciãos, demonstram
estarem perplexos pelos acontecimentos que ainda estão por vir, um
silencio por quase meia hora acontece em todo o céu, não se ouve nada,
todos param e ficam atentos para ver o que esta por vir, o mal que esta
para acontecer na grande tribulação é tão grande é tão grande a ponto de
causar algo tão inédito, silencio no céu.
AS SETES TROMBETAS DO APOCALIPSE
A Primeira trombeta Apocalipse 8.7
A
terça parte da terra é queimada por saraiva e fogo misturado com
sangue, onde a terça parte de toda erva verde e vegetais é queimada,
plantas, o alimento do homem e dos animais no campos será queimado sua
terça parte.
A segunda trombeta Apocalipse 8.8
Um
grande meteoro cai sobre o mar ardendo em fogo tornando em sangue a
terça parte do mar, matando assim a terça parte dos peixes do mar, e
destruindo a terça parte dos navios, submarinos, etc.; uma grande
catástrofe. Imaginem a terça parte das águas do mar se tornando em
sangue. É uma parte incalculável, para aqueles que gostam de pescar no
mar ou de comer peixes. Eis aqui uma péssima noticia.
A terceira trombeta Apocalipse 8.10
Novamente
a terra é atingida por um corpo celeste ardendo em fogo. Isto mostra um
descontrole no universo inteiro, onde satanás usará de todos os meios
para atingir a humanidade. Neste versículo onde a terça parte das águas
dos rios e sobre as fontes das águas, tornando em absinto a terça parte
das águas do planeta matando assim muitos homens. Nesta parte podemos
ver a falta de água potável até para beber. Isto será horrível.
A Quarta trombeta Apocalipse 8.12
Uma
enorme escuridão toma conta da terra, onde a terça parte do sol, da lua
e das estrelas não dão a sua luz. Um eclipse jamais visto em toda a
história da humanidade. Satanás terá a escuridão como uma de suas marcas
de governo. Se Cristo é a luz do mundo, o Anticristo traz trevas para
aqueles que não quiseram a luz de Cristo.
A Quinta trombeta Apocalipse 9.1
Uma
estrela caí sobre a terra. Esta estrela é satanás que irá agir no corpo
do Anticristo, que possui a chave do poço do abismo, onde estão presos
os piores demônios. Estes não fizeram parte da queda de Lúcifer (Isaías
14.12-15), eles são muito piores que Lúcifer, por isso estão presos, em
Judas 1.6, diz que não guardaram a sua habitação, e por isso Deus os
reservou em prisões eternas. Não quiseram ficar no céu, não gostavam de
sua posição angelical, ao contrario de Lúcifer que quis conquistar o
céu. Eles serão soltos na grande tribulação para trazer tormento aos
moradores da terra, àqueles que não têm o selo do Deus vivo. Eles são
como gafanhotos destruindo tudo e perturbando a humanidade por cinco
meses. Estes demônios possuem rosto de homem, tem cabelos parecido com o
das mulheres, o que demonstra ser comprido. Possuem dentes de leões,
possuem couraças de ferro e caudas perecidas com a dos escorpiões. Estes
demônios são considerados os piores, pois até o nome mostra sua
superioridade no reino das trevas. São chamados de rei do abismo
(Apocalipse 9.11), e como demonstração de tanta maldade, um anjo voa
pelo céu avisando tamanho mal por três vezes, em Apocalipse 8.13, 9.12,
11.14, e ai, ai, ai dos moradores da terra.
A Sexta trombeta - Apocalipse 9.13
É
visto um anjo soltar quatro anjos que estão presos junto a Rio
Eufrates, estes demônios irão comandar um exercito de duzentos milhões
de demônios, ou seja cada demônio irá liderar cinqüenta milhões de
demônios. Uma verdadeira cavalaria infernal, estes são diferentes dos
demônios soltos na quinta trombeta. Eles são apenas quatro, comandando
demônios que não estavam com eles, talvez irão comandar os demônios
soltos na quinta trombeta. Também existe a possibilidade de serem
demônios que foram presos porque participaram da tentação de Adão e Eva
no paraíso, que ficava próximo do Rio Eufrates, e por isso foram presos
naquele local. Gênesis 2.14.
Os
vinte e quatro anciãos adoram a Cristo no céu por ter chegado a hora da
vingança contra aqueles que tanto mal fizeram contra os profetas,
apóstolos e a igreja de Cristo. Este parece ser o momento em que Cristo
irá dar o galardão a todos que venceram, a recompensa aos profetas, aos
servos de Cristo, e aos santos que temeram ao Deus vivo. Apocalipse
11.18 Eles louvam a Cristo, porque vêem também que o messias
está preparando o seu reinado na terra. Os galardões mostram que é
chegado o reino de Deus, que os crentes tanto oram na oração do Pai
Nosso. Mateus 6.10.
AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS
A Primeira taça - Apocalipse 16.1 e 2
Em
Apocalipse 16 é ordenado a sete anjos que derramem sobre a terra as
sete taças que contêm a ira de Deus, a partir deste momento, a terra que
já esta sendo bombardeada por tanto mal, agora recebe a ira de Deus que
vem sobre todos, no caso das sete trombetas, os males eram limitados,
visto que afetaram apenas a terça parte das arvores, erva verde, do mar,
dos rios e fontes das águas, do sol, da lua e das estrelas Apocalipse
8.7 a 12, porém agora além de tirar o alimento dos homens, a ira de
Deus toca no corpo do Homem, que recebe doenças, chaga mortal, feridas
terríveis.
No
caso das trombetas, satanás roupa a terça parte, ele fez isto também
com a terça parte dos anjos do céu Apocalipse 12.4, porém agora Deus
envia a sua ira, que acabará com o restante, fazendo nos lembrar das
palavras de Jesus Cristo “O que tem , ser lhe a dado, ao que não tem,
até o que tem lhe será tirado“ Marcos 4.25.
Quando
o primeiro anjo derrama a sua taça sobre a terra, aparece uma doença
feia e dolorosa sobre todos os que tem o sinal da besta. É importante
notar que nem todos os que viverem na grande tribulação aceitarão o
sinal da besta, e também devemos atentar que Deus está derramando a sua
ira, pois a tribulação é o tempo da ira de Deus sobre aqueles que
rejeitaram o amor de Cristo. Muita injustiça foi feita contra o povo de
Deus por muito tempo, muitos cristãos morreram cruelmente e agora é
chegada a hora de se fazer justiça. O Deus todo poderoso diz basta a
tantas coisas erradas que os homens vem cometendo sem punição alguma e é
por isso que vários mártires clamavam a Deus pedindo justiça Ap 6.10,
mas enfim chegou a hora do juízo de Deus (Ap 14.7), e todo aquele que
recebe e adora a imagem da besta beberá do vinho da ira de Deus. (Ap
14.9 e 10).
A Segunda taça - Apocalipse 16.3
O
segundo anjo derrama a sua taça sobre o mar, que se torna em sangue, e
com isso o que restou do mar, que já fora atacado em Apocalipse 8.8-9,
na Segunda trombeta, onde morreram a terça parte das criaturas do mar e a
terça parte dos navios, agora morre toda a vida marítima que restou, o
mar praticamente acaba, as baleias, golfinhos, tubarões, etc., uma perda
incalculável, O mar que nesta ocasião é totalmente destruído
praticamente nunca mais existirá, pois até mesmo no novo céu e nova
terra e nem na Nova Jerusalém o mar existirá Apocalipse 21.1. Os peixes
que nada tem a ver com o pecado do homem, agora passa a não existir.
Vendo tudo isto para acontecer, podemos perguntar, onde estão os
protetores da natureza, será que estes ambientalistas não percebem que o
que destroi a natureza é o pecado do homem.
A Terceira taça - Apocalipse 16.4 a 7
Os
rios e a fonte das águas se tornam em sangue, e aqui se torna claro o
porquê de Deus estar derramando sua ira sobre os homens, os pecadores
que derramaram o sangue de profetas, apóstolos, difamaram pastores e
missionários, mataram os crentes da igreja primitiva, os colocando nas
arenas com bestas feras, para lhes servir de divertimento, derramaram o
sangue de tantos inocentes. Agora Deus lhes dá o sangue para beberem.
Nesta ocasião Deus mostrará que não se esqueceu quando Herodes mandou
matar as criancinhas de Belém (Mateus 2.16) e também da terrível morte
que sofreu João Batista. (Mateus 14.1 a 12) O sangue que fora derramado
na morte de Estevão (Atos 7.59-60), da brutalidade com que os Apóstolos
de Cristo foram mortos. Tanto sangue derramado, mas agora o Deus todo
poderoso fará justiça derramando sobre os pecadores a sua ira.
A Quarta taça - Apocalipse 16.8
O
sol é atingido pela ira de Deus para que seu calor venha a aquecer
terrivelmente a terra a ponto aumentar de forma sobrenatural a
temperatura. No caso da quarta trombeta de Apocalipse 8.12, o sol não
apenas brilhou, agora o sol é aquecido além do normal. O calor vai
atingir a população da terra, e com isso as geleiras do Polo Norte e da
Antártida irão derreter, aumentando o nível do mar, o que os cientistas
anunciam para alguns anos em breve, porém a ação de Deus com sua
ira abreviará os acontecimentos. É importante notar que o mundo sofrerá
terrivelmente com a quarta taça. Doenças terríveis virão, pois o buraco
na camada do ozônio já estará muito maior do que hoje e com isso muitos
males atacarão a humanidade, além do calor insuportável que abrasará,
queimará a pele dos homens, que mesmo passando por grandes males, não
irão se arrepender do mal que fizeram. Seus corações estarão ainda muito
duros para poder adorar a Deus. Isto nos lembra de Faraó no Egito, que
depois de tantas pragas, ainda rejeitava permitir que o povo Judeu
saísse do Egito para adorar a Deus. O homem é mal mesmo.
A Quinta taça - Apocalipse 16.10-11
A
ira de Deus é derramada sobre o trono da besta, e seu reino se torna em
escuridão e grandes trevas, trazendo muita dor aos homens, a ponto de
morderem suas línguas de tanta dor. Isto mostra o quão horrível será o
reinado da besta. Como um líder pode ver o sofrimento do povo e mesmo
assim continuar a conduzi-los a caminhos incertos? O que nos chama a
atenção nesta quinta taça é ver tantos líderes políticos e até mesmo
religiosos vendo seus seguidores sofrendo, perdendo tudo que tem e mesmo
assim não tendo compaixão de seus seguidores. Estes homens parecem ter o
espírito das trevas, conduzindo o povo para a destruição eterna e, ao
mesmo tempo, notamos que o povo que segue a besta são terríveis de
coração. Parecem ter pedra no lugar de coração. Como podem saber que
Deus existe e que os está a castigando com tanto mal, e mesmo assim
blasfemam contra Deus, e teimam em não se arrepender de suas más obras.
Quantas pessoas hoje estão perdendo tudo que tem, e mesmo assim não se
arrependem? Encostam Deus na parede cobrando a prosperidade que lhes
faltam. Tudo isto já é um sinal do terrível coração de pedra que
existirá na grande tribulação
A Sexta taça - Apocalipse 16.12 a 15
A
Sexta taça é derramada sobre o rio Eufrates, este é um dos rios mais
antigos mencionados na bíblia. Era um dos quatro Rios próximos ao Jardim
do Éden. (Gênesis 2.14) Neste Rio foram presos quatro demônios
Apocalipse 9.14, portanto é um rio muito importante na bíblia. O Rio
Eufrates secou, para que se preparasse o caminho dos Reis do Oriente.
Nestes acontecimentos, espíritos imundos parecidos com rãs, enviados
pela besta e pelo falso profeta, começam a perturbar os reis da terra,
os presidentes, ministros, líderes governamentais de todos os países
para levá-los a uma guerra mundial contra o povo Judeu. Irão dar
sequência ao que o Alemão Adolf Hitler começou a fazer na segunda guerra
mundial matando seis milhões de Judeus, tentando exterminar o povo
escolhido por Deus para herdar a terra. Os reis do oriente são assim
chamados porque são muito ricos economicamente. Estes reis tendem a ser
países localizados no oriente, que em nossos dias estão tomando conta da
economia mundial. Quando a economia destes países vão bem, eles compram
a tudo e a todos, e quando vai mal, a economia do resto do mundo também
cai. Possivelmente serão países como a China, Japão, Coréia, Taiwan.
Estes possivelmente farão acordos com o anti-cristo, chegando a
financiar parte desta grande guerra. Os reis do oriente irão se ajuntar
no vale do armagedom, que também foi chamado de Megido. Um grande vale
localizado em Israel, que mede aproximadamente 30 km de comprimento por
22 km de largura. Uma grande planície que serviu de palco para as
grandes guerras do passado de Israel. Neste lugar há lembranças de
muitas mortes e muito sangue derramado, II Reis 9.27, II Reis 23.29-30, e
será neste mesmo lugar que todas as nações da terra serão destruídos de
forma sobrenatural pelo poder do REI JESUS CRISTO.
A Sétima taça - Apocalipse 16.17 a 21
Esta
é a última das sete taças da ira de Deus, uma voz se houve no céu “Está
consumado“. Isto demonstra a vitória de Deus sobre o pecado, enfim toda
injustiça acabará, muitas vozes são ouvidas no céu, relâmpagos e
trovões, e um grande terremoto acontece aqui na terra como nunca ocorreu
desde que há homens sobre a terra, duas cidades são fortemente
atingidas, uma destas cidades aqui é chamada de cidades das nações, esta
cidade poderá ser o Vaticano, onde todas as nações do mundo, adoram um
só homem, e dali saem doutrinas de adoração a idolatria, e com isso Deus
se lembra da Babilônia lhe dando o vinho de sua indignação, esta
Babilônia não é a cidade de Nabucodonosor que consta no livro de Daniel e
no livro dos reis de Israel, este nome é dado a uma grande religião da
terra da qual os grandes reis da terra, presidentes de países e a grande
população do planeta se contaminaram, no Capitulo 18 de apocalipse fala
da queda de Babilônia , onde é vista como uma prostituta, esta falsa
religião que Deus chama de babilônia tem adulterado a palavra de Deus e a
muitos anos enche o coração dos homens com sua prostituição, uma falsa
fé, oferece aos ídolos a adoração que deveria ser toda de Deus, mas
agora todo o céu contempla a queda da falsa doutrina, a falsa religião. O
maior impedimento para a salvação de Cristo tomar lugar no coração dos
homens esta na Babilônia, a falsa fé, a religião que conduz os homens a
idolatria e ao pecado, uma grande e poderosa religião dominou os tempos
antigos e o presente século desviando a palavra de Deus do verdadeiro
sentido bíblico, para mim esta Babilônia não esta encoberta, da para ver
com muita clareza que é a religião católica, da qual Martinho Lutero, o
grande protestante daquela igreja abriu os olhos de muitos a tantos
anos ao declarar que a religião católica estava bem longe das verdades
do evangelho de Cristo, esta babilônia cairá, e assim deixara de
adulterar o evangelho de Cristo. O Versículo 20 mostra a força do
terremoto do versículo 18, onde todas as ilhas desapareceram da
superfície da terra, afundaram, e montes não mais se acharam. Ilhas que
hoje são ocupadas por pessoas famosas que com sua fortuna compram tudo,
investem no luxo, viajam para bem longe dos mais humildes para não ver
sua pobreza, ilhas que servem de rituais macabros e feitiçarias,
cultuando a ídolos e demônios, estas e todas as ilhas irão submergir nas
águas do oceano por causa da ira de Deus derramada na pelo sétimo anjo.
Para complicar ainda mais a vida daqueles que se negam a adorar a Deus e
reconhecer seus pecados suplicando misericórdia a Deus, um chuva de
pedras caem sobre a terra, uma saraivada de pedras que pesam cerca de um
talento, que equivale a aproximadamente 34 kg, uma chuva da ira de Deus
sobre os homens, creio eu que não haverá guarda chuvas capaz de conter
tamanhas pedras, que certamente destruirão carros, casas, ruas,
rodovias, aviões, navios, cidades inteiras serão complemente destruídas
pela ira de Deus que caem sobre a terra. Nesta hora os homens novamente
voltam a blasfemar contra Deus por causa da chuva de pedras, por causa
da praga que é grandiosa, porque ao invés de reclamar e blasfemar contra
o Deus altíssimo, os homens não adoram a Deus e se mostram arrependidos
suplicando a sua misericórdia, não dá para entender como alguém pode
ser tão mal, tão cego, possuir um coração tão duro, será que estes
homens já não existem em nossos dias, será que não convivemos com eles,
porventura não são até nossos amigos ou até parentes, não seriam aquelas
pessoas que frequentemente reclamam de tudo e de todos, perguntam
diariamente do porque do rico e do pobre, do bonito e do feio, não
seriam aquelas pessoas que cobram de Deus o sucesso financeiro,
profissional e familiar, amigo leitor estas pessoas más existem em
nossos dias, e a bíblia faz um alerta, ao invés de viver reclamando,
adore a Deus e peça a sua misericórdia, para que você não seja mais um
daqueles que irão beber da ira de Deus.
QUEM SÃO OS 144 MIL JUDEUS?
Em
Ap 7.1 a 8, fala de cento e quarenta e quatro mil Judeus sendo selados
em suas testas como servos do Deus vivo, estes como diz a própria
palavra de Deus são judeus, que nesta ocasião, estarão bem no início da
grande tribulação, e Deus enviou quatro Anios com o poder de controlar a
natureza para que nenhum vento soprasse sobre a terra (7.1 a 3), e
estes quatro Anjos ordenam aos quatro Anjos dos quatro primeiros Selos
de Apocalipse 6, para que não danifiquem a terra até que tenham selado
os 144 mil Judeus; Acredito que este Judeus irão anunciar o Evangelho do
reino por todo o mundo, até os confins da terra (Mt 24.14) , na verdade
estes 144 mil Judeus são as primícias do Senhor, e na sua boca Deus não
encontrou engano, pois são irrepreensíveis, Ap 14.4, e por isso estão
sendo selados, pois aceitam o plano de Deus, bem como o Messias, e por
isso irão pregar o reinado do Messias aqui na terra. Estes 144 mil
Judeus não são aqueles que serão arrebatados, como muitos dizem
acreditando ser a igreja de Cristo, isto não é possível, pois a igreja
de Cristo não são Judeus, mas pessoas de varias línguas, povos e nações,
e nem tão pouco a igreja é formada de apenas 144 mil pessoas, mas de
milhares de milhares e milhões de milhões, Ap 5.9 a 11, e estes Judeus
passarão pela grande tribulação, mas enquanto eles são selados aqui na
terra em Ap 7.3, a igreja já esta nos Céus adorando a Cristo, como
mostra Ap 5.9 a 11, portanto estes não são em hipótese alguma a igreja
de Cristo. Em Ap 14.1 a 5, mostra novamente os mesmos 144 mil Judeus mas
agora junto com o Senhor Jesus no céu, pois no versículo 3, mostra que
eles estavam diante do trono de Deus, e como todos sabemos este trono
esta no céu, neste momento os 144 mil Judeus já cumpriram com sua
missão, e mesmo passando pela grande tribulação aqui na terra, não se
contaminaram com religiões falsas e também não aceitaram a marca da
besta, pois alguém que já foi marcado por Cristo certamente desprezará
qualquer marca demoníaca.
06 A ESTÁTUA DE NABUCODONOSOR - DANIEL CAP. 2
O
capitulo dois de Daniel relata os quatro últimos impérios mundiais, e
que foi revelado através de um sonho do rei da Babilônia NABUCODONOSOR. O
rei estava vendo, e Eis que os seus olhos contemplaram uma grande
estátua a sua frente, cuja a cabeça era de ouro fino, o seu peito e os
seus braços de prata o seu ventre e as coxas de cobre, as pernas de
ferro, e os seus pés em parte de ferro e em parte de barro. A estátua
inteira mostra os quatro últimos impérios mundiais queriam dominar o
mundo através do poder e força conforme mostraremos abaixo o significado
da visão e o nome dos impérios. Para compreendermos melhor o
significado da estátua, iremos estudar parte a parte da visão do rei
Nabucodonosor.
A CABEÇA DE OURO DANIEL 2.32
A
cabeça da estátua era de ouro fino, que neste caso é o primeiro império
mundial, e segundo a própria interpretação do Profeta Daniel foi a
Babilônia, uma nação poderosa Daniel 2.38, a cabeça da estátua
corresponde ao Leão com asas de Daniel 7.4. O Ouro é muito valioso, por
causa de pequenas quantias muitas pessoas matam, roubam, devido o grande
valor financeiro deste material, homens e famílias inteiras vão a
garimpos e arriscam a vida em busca de nem que seja uma pequena pedra de
ouro, a babilônia é comparada a tão grande valor pois em sua época
dominou o mundo em tudo, não somente nas guerras onde era imbatível e
poderosa, mas também na qualidade de sua administração e construção, foi
a babilônia que construiu uma das chamadas sete maravilhas do mundo, os
jardins suspensos da Babilônia, capaz de encher de orgulho o rei
Nabucodonosor a ponto de querer ser adorado como Deus. A Babilônia foi
chamada de chicote de castigo dos Judeus, em guerras os Judeus foram
vencidos por Nabucodonosor e levados cativos para a Babilônia II Reis
25.1 a 13, Jeremias 24.1, e 25.9 a 11, onde menciona o Cativeiro de
Israel na Babilônia que durou 70 anos, o que o profeta Daniel ao ler o
livro de Jeremias entendeu ser Daniel 9.2.
O PEITO DE PRATA DANIEL 2.32
O
peito era de prata, este foi o segundo império mundial, que por sinal
era mais forte que o primeiro, pois tomou o poder da Babilônia, e o
poder e força ficou então com os Medos e Persas Daniel 2.39, 5.28-31, o
peito de prata da estátua corresponde ao segundo animal de Daniel 7.5,
um Urso com três costelas na boca.
O VENTRE DE COBRE DANIEL 2.32
O
ventre e as coxas de cobre, este foi o terceiro império mundial
conquistado pela Grécia, e tirada dos Medos e Persas Daniel 2.39, que
corresponde ao terceiro animal de Daniel 7.6, um Tigre com quatro
cabeças e quatro asas.
AS PERNAS DE FERRO DANIEL 2.33
As
pernas eram de ferro, este e o quarto império mundial, e que foi o
maior império em poder e tempo, pois a perna é a maior parte do corpo da
estátua e isso mostra a duração do quarto império. As pernas de ferro é
o símbolo do Império Romano, que foi um império poderoso, o ferro é um
material solido, e isto mostra a centralização e o poder de Roma, onde
mais tarde seria dividida em duas partes ( duas pernas ) uma em Roma
sendo o poder Ocidental, e a outra em Constantinopla sendo o poder
Oriental, mas ambas ainda eram a grande e poderosa Roma.
OS PÉS EM PARTE DE FERRO E EM PARTE DE BARRO DANIEL 2.33
Este
império e ainda futuro, e se levantará na grande tribulação, Os dedos
dos pés representam uma divisão do poder em dez nações Daniel 2.41, e
como os pés fazem parte das pernas, este império também é uma
continuação do império Romano, que também foi comparado com o ferro,
lembramos o leitor que foi ROMA que dominou o mundo no tempo de Cristo e
dos Apóstolos, mas este império acabou a muito tempo, mas os pés são em
parte de ferro e barro, existe uma semelhança entre as pernas e os pés,
pois ambos tem ferro em si, e isto mostra que este último império é uma
continuação do império Romano que será o reino mais poderoso que o
mundo já conheceu, pois este será formado por dez nações, que juntas
irão ressurgir o império Romano de César, Calígula, e Tito que invadiu
Jerusalém e expulsou os Judeus no ano 70 d.C. causando a morte de muitas
pessoas. Esta segunda parte do império Romano será formado por dez
nações que certamente serão países circunvizinhos da Itália (antiga
Roma), ou seja países Europeus, e para reforçar esta palavra, lembramos o
leitor que a Europa está se unindo tornando-se um só país, como seria
terrível se os antigos imperadores romanos revivessem para assombrar
novamente o mundo, mas tudo isto está prestes a acontecer, pois este
último império não e outro senão o reinado do anticristo, a grande
tribulação que irá durar sete anos.
O IMPÉRIO ROMANO PRESTES A RESSURGIR
•
Depois que o império Romano se acabou, por muitas vezes alguém tentou
reconstruí-lo, e em todas as vezes, sempre foi na Europa, local do
antigo império Romano.
•
O francês Napoleão Bonaparte tentou conquistar o mundo no ano 1797
através de suas vitorias nas guerras, onde venceu a Áustria, Inglaterra,
Egito e a poderosa Rússia.
•
O Italiano Benito Mussuline foi o primeiro ministro da Itália, e tinha
pensamentos de acabar com a religião, o mesmo se aliou a Alemanha e
Japão onde tentarem conquistar o mundo na segunda guerra mundial.
•
O Alemão Hitler na segunda guerra mundial se fortaleceu de tal maneira a
ponto de provocar a maior de todas as guerras, onde como uma espécie de
anticristo tentou exterminar o povo judeu matando milhares deles, foi
ele quem causou o holocausto da segunda grande guerra, sendo considerado
por muitos de uma espécie de anticristo, porém Hitler foi apenas um
sinal do que ainda esta por vir.
•
Isto é apenas um sinal deste novo império que ainda vai surgir neste
mundo, este reino se levantará na grande tribulação, que também é
simbolizado pelo quarto animal do cap. 7 de Daniel, que possui 10
chifres, lembrando os dez dedos da estátua Dn 7.7 a 9, 7.23 a 25, que
também se compara com a besta do Ap 17.8-9, Este reino só se levantará
na grande tribulação
•
O império romano foi arrasador em suas conquistas, e como já
mencionamos, O imperador Tito invadiu Jerusalém por volta do ano 70 d.C e
matou a muitos judeus, expulsando os demais para outros países, em
Daniel 9.26-27 fala que o povo do príncipe que há de vir, este príncipe é
o anticristo que virá na grande tribulação, e este povo, foram os
romanos que destruíram Jerusalém no ano 70 d.C, portanto esta bem claro
que o anticristo virá da Europa, sendo muito provável que venha da
Itália a antiga Roma, e em nosso dias esta se levantando a Comunidade
Comum Europeia, formada por varias nações, portanto já possui varias
cabeças e vários diademas, como tem a besta do apocalipse 13.
A PEDRA QUE DESTROI A ESTÁTUA DANIEL 2.34-35
Uma
pedra é lançada sem mãos, e esta pedra destrói toda a estatua, A
estatua inteira representa os quatros últimos impérios mundiais, onde o
último se divide em duas partes, ou seja, em dois tempos Apocalipse
17.8-9 a besta que viste foi, e já não é , e há de subir do abismo, esta
frase explica a continuação do império romano que há muito tempo se
acabou, porém ira ressurgir na grande tribulação, estes são quatro
reinos muito poderosos, mas a pedra vem e vence a todos os reinos e
despedaça a estátua da cabeça aos pés, e quebra o ouro, a prata, o
cobre, o ferro e o barro, notemos agora que embora muito poderosa , esta
estátua foi totalmente derrotada pela pedra cortada sem mãos, que após
despedaçar a estátua, esta pedra cresceu tanto a ponto de encher toda a
terra, e a única pessoa que possui poder o suficiente para derrotar
estes reinos, é a própria pessoa do Senhor Jesus Cristo, que é a
principal pedra de esquina Atos 4.11, I Cor. 10.4, I Pedro 2.4-6,
Efésios 2.20-21 O senhor Jesus Cristo irá destruir a besta no final da
grande tribulação Apocalipse 19.20, que como afirmamos atrás é o último
império mundial, que já existiu, hoje não existe, mais se levantará e
tornará a existir Apocalipse 17.8-9, o império Romano. O fato de a pedra
ser lançada sem mãos, explica que Deus enviou a Cristo ( Lançado ), mas
Cristo não veio obrigado, por força, mas embora tivesse sido enviado
por Deus, o próprio Senhor também veio por vontade própria,
voluntariamente ( sem mãos ) e após vencer o anticristo será o grande
rei de toda a terra por mil anos Apoc. 20.4, e sua autoridade encherá
toda a terra.
07 OS QUATRO ANIMAIS SIMBÓLICOS - DANIEL CAP. 7
Através
deste estudo iremos dar um reforço maior sobre o estudo da Estatua de
Nabucodonosor Daniel cap. 2, pois os quatro animais simbólicos de Daniel
cap. 7, representam a mesma coisa que a estátua Nabucodonosor do Cap.
2, ou seja, os quatro impérios do mundo dos gentios, desde os dias do
profeta Daniel ate a vinda de Jesus Cristo para restabelecer o reino a
Israel, e reinar no trono de Jerusalém II Samuel 7.12 a 14
Este estudo trata da visão de Daniel que viu quatro animais que subiam do mar Daniel 7.1 a 3.
O PRIMEIRO ANIMAL UM LEÃO COM ASAS - DANIEL 7.4
•
primeiro animal tinha a aparência de uma leão com asas, que é o
primeiro império mundial que durou de 606 a 536 a.C., este foi o império
Babilônico, que corresponde a cabeça da estátua (Daniel 2.2-37-38), o
império babilônico foi poderoso em suas conquistas, por isso e aqui
comparado com o leão, as asas de águia representam a rapidez da
Babilônia em suas conquistas nas guerras. O versículo quatro fala do
leão ate que suas asas foram arrancadas, isto corresponde a queda do
império que passou a ser dos Medos e Persas Daniel 5.25 a 31.
O SEGUNDO ANIMAL UM URSO COM TRÊS COSTELAS NA BOCA - DANIEL 7.5
O
segundo animal tinha a aparência de um Urso, este animal é o segundo
império que durou de 536 a 331 a.C. que são os Medos e Persas, que ao
vencerem a Babilônia, ficaram com todo o poder. Este Urso corresponde ao
peito de prata da estátua do cap. 2, onde tanto o Urso como o peito de
prata da estátua representam o império Medo Persa.
• O Urso se levantou de um lado, isto é porque a Pérsia teve maior poder que a Mídia.
• As três costelas na boca do Urso representam a conquista deste império, que foi a Babilônia, Lídia e Egito.
O TERCEIRO ANIMAL UM LEOPARDO COM QUATRO ASAS - DANIEL 7.6
O
terceiro animal era semelhante ao leopardo, este é o terceiro império
mundial que durou de 331 a 146 a.C., que corresponde ao ventre da
estátua do cap. 2 de Daniel, onde tanto o leopardo como o ventre a
estátua representam a Grécia. O leopardo possui quatro cabeças, isto
mostra a quádrupla divisão do império grego depois da morte de
Alexandre, que foram o Egito, Macedônia, Síria e Ásia Menor.
•
Leopardo tinha quatro asas, isto fala da alta rapidez com que os gregos
atacavam seus inimigos, pois os soldados gregos eram altamente
treinados e causavam grande surpresas e rapidez em seus ataques.
O QUARTO ANIMAL A BESTA DO APOCALIPSE 13.1 - DANIEL 7.7
O
quarto animal corresponde as duas pernas e aos pés da estátua de Daniel
cap. 2, que também se compara com a besta do Apocalipse 17.12-13, onde
tanto a besta, as pernas e pés da estátua e o quarto animal, são
símbolos do império Romano. Assim como este animal tinha dentes de
ferro, a estátua tinha os pés em parte de ferro, sendo as pernas por
inteiro de ferro. Este animal possui 10 chifres Daniel 7.7, e a estátua
possui os 10 dedos dos pés. Daniel 2.33. Os dez chifres da besta do
Apocalipse 13.1. é o mesmo que as dez pontas deste animal, que também é o
mesmo que os dez dedos dos pés da estátua, isto e porque o império
romano será fortalecido por dez nações na grande tribulação, Apocalipse
17.12.
O CHIFRE PEQUENO DO QUARTO ANIMAL
Representa
o futuro anticristo que se levantará apoiado por dez nações, e irá
abater três nações, notemos agora que este animal não possui nome, pois é
terrível , espantoso e muito forte, não possuindo nada na terra que se
compare a ele, não há nada natural para que seja comparado ao
anticristo, não há nada tão monstruoso, a não ser o próprio demônio
encarnado na pessoa do anticristo. Conforme o estudo que fizemos sobre
os quatro animais, podemos notar que todos possuem grande poder,
autoridade e muita agilidade em suas conquistas, e ao destacarmos o
quarto animal, vimos que este possui enorme poder de destruição Daniel
7.7, e depois de destruir ainda pisa com os pés naquilo que sobrava,
este quarto animal ( anticristo, besta ) não terá compaixão de ninguém, o
que causou grande interesse da parte de Daniel, em saber o que
representava. Como já vimos, este quarto animal, não pode ser comparado
com nada que existe na terra, vamos então ver como será o reinado do
anticristo, de acordo com as características deste animal. O apostolo
São João em Apoc. 13.1 viu emergir do mar a besta, assim como o animal
também saiu do mar, onde o mar agitado significa as nações gentílicas
ansiosas por alguém que lhes de a paz e proteção.
• A besta é semelhante ao leopardo Apoc. 13.2 Daniel 7.6
• Os seus pés como os de Urso Apoc. 13.2 Daniel 7.5
• A sua boca como de Leão Apoc. 13.2 Daniel 7.4
A besta do apocalipse terá o poder, agilidade, e autoridade dos quatro últimos impérios mundiais, ou seja:
A besta terá em si mesma:
• A agilidade do leopardo A Grécia
• A força e poder do Urso Os Medos e Persas
• A autoridade do Leão A Babilônia
E
por esta causa que se faz necessário que o próprio Cristo venha a este
mundo segunda vez, pois não existe ninguém capaz de vencer o quarto
animal (besta , anticristo) que se levantará na grande tribulação para
causar destruição e horror a todos os moradores da terra, que não
subiram no arrebatamento da igreja.
08 A GUERRA DO ARMAGEDOM
Na
segunda parte da grande tribulação, no final para ser mais exato,
acontecerá a 3º guerra mundial, onde países do mundo inteiro irão
concentrar suas forcas militares para conquistar o poder do planeta ao
lado do anticristo. Nesta grande guerra, as terras de Israel e seus
habitantes, serão o grande alvo dos reis da terra, e do anticristo, que
nesta ocasião depois de quebrar o concerto que fez com Israel, estará
reinando em Jerusalém. Isaías 28.15, Daniel 9.27. O Vale do Armagedom,
que também se chama Megido, esta situado em Israel, onde foi palco das
grandes guerras dos Reis de Israel no velho testamento. II Reis 9.27 e
23.29, Zacarias 12.11, Juizes5.19.
Senhor irá reunir no Armagedom os povos do mundo inteiro para fazer guerra com Israel.
• O país ao norte de Israel que é a Rússia (Gogue) Ezequiel 38.1 a 15 39.1 a 6
• Os reis do Oriente (Japão, China, Coréia, etc.) Apocalipse 16.12 e 16
• Muitos povos com a Rússia. Ezeq. 38.16 e 23, Zacarias 14.4, Joel 2.20
• A guerra será contra Israel Ezequiel 39.2
• O Exercito dos povos do mundo inteiro estarão no Armagedom Joel 3.2
• O Armagedom se chamara “ vale da multidão de Gogue” Ezequiel 39.11 e 15
Quando
a 3º guerra estiver no clima máximo, e todos os povos da terra
estiverem no vale do Armagedom, para enfim exterminar o povo Judeu, o
que o alemão Hitler já tentou fazer, e o povo judeu estiver em tamanho
aperto, quando tudo parecer estar destruído e acabado, os judeus irão
clamar ao messias, Deut. 4.30, Ezequiel 39.22, e neste momento o
acontecimento máximo terá enfim a sua hora, pois o Cristo que foi
rejeitado e morto pêlos Judeus, será enfim aceito pelo seu povo, e então
o Senhor virá para socorrer Israel das garras do anticristo e todas as
nações da terra. Apocalipse 19.14 a 16.
• Os pés do Senhor estarão sobre o monte das oliveiras Zacarias 14.4
• A Igreja virá do céu junto com Cristo Judas 1.14, Apocalipse 19.14, Zacarias 14.5
• Todo o joelho se dobrara diante de Cristo Salmos 86.9, Rom. 14.11, Filip. 2.10, Ap. 15.4
• Todo olho o verá Apocalipse 1.7
O
Senhor irá guerrear com o anticristo, nesta hora a luta do século, do
milênio, de todos os tempos, terá seu inicio, Cristo não expulsara o
demônio, ele vai o desfazer por completo.
• O Senhor aniquilara o demônio com o esplendor de sua gloria II Tess. 2.7-8
• O Senhor irá esmagar satanás debaixo de seus pés. Romanos 16.20
• O Senhor irá prender a besta Apocalipse 19.20
Quero
lembrar o leitor que satanás é uma criatura de Deus, e como todos sabem
Deus é eterno, e por isso satanás não poder ser destruído, assim como o
homem, Deus ao fazer o homem soprou em sua narinas o fôlego de vida, e
assim o homem passou a ser eterno, assim como o seu criador, o homem
pode ser punido a viver eternamente nas trevas, porem não pode ser
destruído, assim também satanás não pode ser destruído, mas vencido, é
por esta razão que no final do milênio, satanás volta a enganar os
moradores da terra, e novamente fará guerra contra Cristo, mas desta
vez, Jesus o vencerá novamente, e o lançara no lago de fogo para sempre.
Apocalipse 20.7 a 10
Nesta
hora e dia como já vimos, todas as nações da terra estarão em Jerusalém
fazendo guerra contra Israel, mas Cristo ira derrotar a todas as
nações.
Neste dia,
• A Gloria do Senhor será conhecida por todos os povos Ezequiel 38.16
• O Senhor Vencerá a guerra para Israel Zacarias 14.3, Apoc. 19.19-21, Ezequiel 39.1 a 4
• Os povos da terra saberão quem é o Senhor. Ezequiel 38.23, e 39.6, 7 e 13 e 21
• O Enterro dos mortos durara sete meses Ezequiel 39.14-15
• Demorará sete anos para queimar todas as armas Ezequiel 39.9-10
• O corpo dos reis e poderosos da terra servirá de pasto Ezequiel 39.4,17 a 29
09 O REINADO DE CRISTO NO MILÊNIO
O
texto de Apocalipse 20.3 e 4 , descreve um período de mil anos, onde
satanás estará preso, e os mortos que foram mártires de Cristo
ressuscitaram e reinaram com Cristo durante todo este período. Existe,
porém muitos pensamentos variados com relação a este período de mil
anos, que dentro da Escatologia é chamado de “ Milênio ”, existem até
aqueles que creem que o milênio jamais se cumprirá literalmente, por
esta causa iremos apresentar abaixo o resumo de três correntes
milênistas, para a o conhecimento e analise do leitor:
PÓS-MILENISMO
A
posição dos PÓS-MILENISTA defende que através da pregação do Evangelho,
todo o mundo será cristianizado e submetido a Cristo, antes de seu
retorno a este mundo, o conceito desta posição doutrinária sobre o
milênio, é que Jesus Cristo retorna depois do período de mil anos, por
isso o nome “ POS ”.
Principais Caracteristicas:
• O Método de interpretação das escrituras é Alegórico.
•
Creem que o milênio não será necessariamente mil anos, mas sim um
período de anos muito extenso, não creem nos mil anos de forma literal.
•
Creem que já estamos passando pelo período milenar, mas não sabem dizem
quando começou, mas que se encerrará com a segunda vinda de Cristo a
este mundo.
•
Creem no Evangelismo mundial onde todo o planeta se converterá ao
cristianismo, não sendo de uma forma total mas em grande número, gozando
assim de todas as bênçãos de saúde, paz, prosperidade e justiça de
Deus, e isto na presente dispesação.
• O Reinado acontece de forma espiritual onde Cristo reina no coração do homem
AMILENISMO
Como
o nome indica, o conceito amilenista é puramente negativo, pois afirma
que não há base suficiente para o cumprimento de um reinado milenar de
Cristo neste mundo, e que todas as profecias concernentes ao reino de
Cristo estão sendo cumpridas espiritualmente pela igreja no período
entre os dois adventos. Os que defendem esta visão doutrinária crêem que
após o presente período do evangelho na terra haverá o reino de Deus,
crendo assim no eterno estado futuro, a Nova Jerusalém, pois crêem que o
reino de Cristo não poderia ser temporal, limitado a mil anos, mas sim
eterno, de acordo com Isaías 9.7, Daniel 7.14, Lucas 1.33, Hebreus 1.8, e
12.28, II Pedro 1.11.
Principais Caracteristicas:
• O Método de interpretação das escrituras é Alegórico.
• Negam o reinado literal de Cristo na terra.
• Crêem que satanás foi preso na primeira vinda de Cristo.
•
O tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo é o cumprimento do
milênio de forma espiritual, Cristo reinando no coração do homem e não
literalmente, ou seja, já estamos no milênio.
• Se assemelha ao PÓS-MILENISMO crendo que Cristo retornará no final do milênio.
PRE-MILENISMO
A
posição Pré-Milenismo defende que Cristo retornará ao mundo de forma
literal e corporalmente antes de se iniciar o período milenar, e o
próprio Cristo irá instituir o seu reinado na terra, onde neste reino
todas as promessas e alianças de Deus a Israel serão cumpridas de forma
literal, sendo este um reinado de paz, prosperidade e justiça a todos,
São Mateus 5.3 a 10. O reinado de Cristo na terra se encerra com a
revolta satânica, onde satanás é solto da prisão dos mil anos, onde faz
guerra a Cristo e seus santos, e o Senhor derrota pela última vez a
satanás e seus seguidores, provando assim que Cristo será o Rei Eterno, e
que nem mesmo satanás e todas as suas forças poderá roubar-lhe o reino,
o que sempre aconteceu com os demais reis, que perderam guerras e seu
reino passou de um para outro, o exemplo disso foi Nabucodonossor, que
reinou absoluto, mas perdeu o reinado para os Medos e Persas, que
perderam para a Grécia, e que perderam para Roma, mas Cristo não será
vencido nem mesmo por todas as forças satânicas juntas. Assim Cristo
entregará todo poder a Deus, e se fundirá num reino eterno, cumprindo
assim todas as profecias de um reinado eterno, tal como prometeu a Davi
II Samuel 7.12 a 14, Isaías 9.7, Daniel 7.14
Principais Caracteristicas:
• O Método de interpretação das escrituras é Literal
•
O Reinado de Cristo acontece literalmente aqui na terra estabelecido no
segundo advento de Cristo, após a batalha do Armagedom, no final da
grande tribulação.
•
Cristo é bem presente neste reinado onde estará governando a todas as
nações, sendo ele um Rei não somente de uma pessoa mas sim de todo o
planeta.
•
O Reinado de Cristo será estabelecido de forma dramática através de uma
grande guerra contra todas as nações da terra, sendo o oposto do
Pós-Milenismo e amilenismo, que crêem num reinado conquistado
paulatinamente.
• O reino será restabelecido a Israel, e Cristo será rei para sempre. Atos 1.6
REINADO DE CRISTO NESTA TERRA É ALEGÓRICO OU LITERAL?
São
muitos os pensamentos sobre o período de mil anos descrito em
Apocalipse 20, seria um reinado apenas alegórico, o texto não quer dizer
aquilo mesmo e representa outra interpretação dando lugar a mente do
homem, que não são poucas, o texto porventura representaria um Cristo
reinando no coração do homem, ou a interpretação para este texto é de
forma literal , onde o messias reina absoluto no trono em Jerusalém, que
é o sonho de todo Judeu, particularmente tenho varias razões para crer
que as escrituras devem ser interpretadas literalmente.
Profecias que se cumpriram literalmente:
Uma virgem daria a luz a um filho - Isaías 7.14 - Mateus 1.23
O cativeiro no Egito por 400 anos (o cativeiro começou depois de 30 anos) - Gênesis 15.13 - Êxodo 12.40
O cativeiro babilônico por 70 anos - Jeremias 25.1-11 - Daniel 9.2
A fuga de José e Maria com o menino Jesus para o Egito - Oséias 11.1 - Mateus 2.15
João Batista pregando no deserto - Isaías 40.3 - Mateus 3.1-3
Todos
estas profecias dentre muitas outras, se cumpriram literalmente, nada
aconteceu de maneira alegórica, portanto se Deus através dos tempos já
nos deu tantas provas sobre o cumprimento das profecias, porque iria
duvidar sobre os acontecimentos futuros que a mesma bíblia anuncia, pelo
contrario, acredito fielmente que todas as profecias concernentes aos
acontecimentos futuros, tais como, arrebatamento da igreja, grande
tribulação, as duas testemunhas como pessoas, a batalha do Armagedom, e o
reinado de Cristo aqui na terra durante mil anos, acontecerá de forma
literal, tal como esta escrito. Como citado acima ha uma grande
diferença entre Israel e igreja, o objetivo de Deus com Israel e um e
com a igreja e outro totalmente diferente.
• Deus promete a Davi que seu filho iria restabelecer o reino sendo rei para sempre. II Samuel 7.12-14
•
Em Atos 1.6 e 7, Os apóstolos perguntaram ao Senhor Jesus se ele iria
restaurar o reino a Israel de acordo com a promessa de Deus a Davi, e a
resposta de Cristo foi que aquele não era o tempo estabelecido por Deus,
sendo assim, entendemos que os apóstolos acreditavam num reinado de
Cristo de forma literal, e o próprio Senhor também demonstrou a mesma
coisa, porém o tempo não era aquele, então temos motivos de sobra para
crer que o reinado de Cristo no milênio será nesta terra, mais
precisamente em Jerusalém, onde também Davi reinou, e assim a profecia
de II Samuel 7.12 a 14, que não se cumpriu com Salomão, pois o mesmo não
foi rei para sempre, mas se cumprirá com Jesus Cristo.
AS BEM AVENTURANÇAS SE CUMPRIRÃO NO MILÊNIO
Em
Mateus 5.3, o Senhor Jesus Cristo falou das bem aventuranças, das
pessoas que mesmo passando por grandes problemas podem se considerar
felizes, pois existe algo de muito bom reservado para aqueles que são
bem aventurados, e olhando atentamente a estes textos bíblicos, iremos
descobrir que não forma destas promessas se cumprirem em nossos dias;
Vamos analisar cada caso atentamente:
Os pobres de espírito herdarão o reino dos céus
A
expressão “Reino dos céus” já mostra claramente que os pobres de
espírito irão reinar com Cristo, não existe outro reinado que também
seja “dos céus”, Cristo no céu não é rei, ele é o filho de Deus, o
cordeiro que tira o pecado do mundo, e que venceu e saiu vitorioso até
da morte, somente aqui na terra Cristo é Rei, e esta herança não será
dado na presente dispesação, nenhum rei deste mundo tem feito tal coisa,
mas Cristo fará no seu reinado no milênio. A palavra Reino dos Céus
significa: Os Céus reinarão na terra.
Os que choram, serão consolados
Os
que choram no tempo presente, continuam a chorar, pois os governantes
deste mundo nada têm feito para enxugar as lágrimas dos menos
favorecidos, dos mendigos, os políticos só conhecem a angustias dos
pobres nos tempos de política, e depois se esquecem de todas as
promessas que fizeram para serem eleitos, mas o Senhor Jesus, que mesmo
sendo Deus, ia de encontro aos pobres, e curava as suas feridas, limpava
os leprosos, e isto será a sua marca no milênio, todos os menos
favorecidos irão sorrir alegremente pela bela condição de vida que
Cristo lhes proporcionará. Esta promessa esta longe de se cumprir no
tempo presente .
Os mansos herdarão a terra. - Mateus 5.5 - Isaías 60.21 e 65.9 - Salmo 37.9-11-22-29
Uma
coisa que choca a humanidade é a desproporção de renda que existe em
nosso mundo, pessoas possuem grandes mansões, milhares de alqueires de
terras espalhas por todo o país, enquanto outros dormem debaixo de
pontes e viadutos por não conseguir ao menos pagar o aluguel de uma
casa, e muito menos conseguem herdar a terra, esta profecia esta longe
de se cumprir na presente dispensação, ela se cumprirá literalmente no
milênio, pois lá o Rei será Jesus Cristo.
Os que tem fome e sede de justiça serão fartos - Ap. 19.11 - Isaías 11.4 e 65.17-29
Em
nossos dias o mundo clama por justiça, todos os dias ouvimos dizer de
pessoas de alta classe social cometerem crimes, sonegação fiscal, e saem
impunes de suas culpas, corrompendo juizes e governos que estão longe
de defender os menos favorecidos, esta é uma outra promessa de Cristo
que esta cada vez mais distante de se cumprir em nossos dias, pelo
contrario a injustiça esta cada vez mais presente, mas posso afirmar com
segurança que esta promessa irá se cumprir de forma literal no reinado
de Cristo durante o milênio, onde o Rei fará justiça a todos, e se hoje
eles tem fome de justiça, no milênio, debaixo do reinado de Cristo eles
com certeza serão fartos. Jeremias 23.5 a 8
Os misericordiosos alcançarão misericórdia
Aqueles
que costumam Ter piedade, misericórdia, sempre estão dispostos a
perdoar e esquecer a maldade que lhes fizeram, estas pessoas alcançarão a
misericórdia de Deus e irão reinar com Cristo no milênio. Esta promessa
não é para a igreja, pois a igreja aceitou ser lavada no sangue de
Cristo e assim seus pecados foram perdoados, mas sim para aqueles que
estiverem na tribulação, como todos sabemos nem todos os que tem
misericórdia aceitam a Cristo Jesus e se tornam o corpo de Cristo, a
Igreja do Senhor, nem todos os que são misericordiosos são judeus, pelo
contrario, existem muitos gentios que são bons de coração e perdoam com
facilidade os erros que lhes são cometidos, o seus grandes erros é não
terem aceitado a Cristo, mas porque são misericordiosos alcançarão
misericórdia, e a vida lhes serão poupadas na vinda de Cristo
Os puros de coração verão a Deus
As
pessoas que tem em humildade, pureza no coração, não têm malícia,
procuram sempre ver as coisas da melhor forma possível, esta pessoas só
por sua beleza interior, verão a Jesus Cristo, passarão da tribulação
para o milênio.
Os pacificadores serão chamados filhos de Deus
Os que procuram a paz, no milênio serão chamados de filhos de Deus, pois também Deus não quer guerra.
Os que sofrem perseguição por causa da justiça, Deles é o reino dos céus
Os
que hoje estão sendo perseguidos por serem justos, aqueles que dentro
de um sistema corrupto não conseguem serem bem visto só porque fazem as
coisas porque amam a justiça, e de repente perdem o emprego, são
caluniados com mentiras, testemunhas compradas, sofrem a perseguição a
perda dos salários, a garantias de uma vida melhor, a paz lhes é tirada,
só porque não se vendem a sistemas corruptos, de acordo com a promessa
de Cristo, o Reino dos Céus pertence a estas pessoas, e este reino não é
outro se não o reinado de Cristo no milênio.
Como
vimos as promessas de Mateus 5 estão longe de se cumprir nos nossos
dias, e também não se cumpriram no passado, mas com certeza se cumprirão
no milênio, onde Cristo será o Rei, e irá proporcionar toda sorte de
bênçãos.
NO REINADO DE CRISTO A PAZ SERÁ RESTABELECIDA
• O lobo e o cordeiro apascentarão juntos. Isaías 65.25
• Os homens não edificarão para que outros habitem Isaías 65.22
• A oração será respondida antes mesmo de se encerrar Isaías 65.24
• Os trabalhadores plantarão, e colherão os seus frutos. Isaías 65.21
• Os habitantes da terra viverão muito mais Isaías 65.20
• Os filhos serão obedientes Isaías 65.23
• Os trabalhadores receberão um salário digno Isaías 65.23
JESUS CRISTO SERÁ O REI NO MILÊNIO
II Samuel 7.12 a 16, Lucas 1.32, Isaías 32.1, João 12.13, Zacarias 14.9, Atos 1.6 e 7, Apoc.19.16.
NO MILÊNIO HAVERÁ
• Obediência Efésios 1.9-10
• Santidade Isaías 4.3-4.
• Verdade Zacarias 8.3
• Proteção Isaías 4.5
• Prosperidade Jeremias 23.5 a 8
OS POVOS DA TERRA IRÃO ADORAR O REI EM JERUSALÉM DE ANO EM ANO
Zacarias
14.16-18, e os que não forem adorar o rei, não haverá chuva em suas
terras e não haverá sol ou chuva para os injustos e maus. Mateus 5.45.
Isto irá acontecer porque Cristo não será um Rei ausente, pelo
contrário, ele estará bem presente a tudo que estiver acontecendo no
mundo
O FINAL DO MILÊNIO
No
final do milênio, satanás que fora amarrado, será solto para sair e
enganar aqueles que mesmo participando do reinado de Cristo se
revoltarão contra o Senhor Apoc. 20.7, isto mostra que o homem é mal
mesmo, pois hoje existem pessoas que tentam justificar seus erros
dizendo que é por causa da situação em que vivemos, e colocam a culpa na
miséria, políticos, situação financeira, é ate mesmo no demônio, mas no
milênio, o demônio estará preso, e todos estes problemas não irão
existir, e mesmo assim muitas pessoas não aceitarão o reinado de Cristo,
não indo o adorar em Jerusalém, Zacarias. 14.16, e ao chegar no final
do milênio se revoltarão contra Cristo Apoc. 20.8, e este número de
pessoas inconformadas com o reinado de Cristo será tão grande, que a
bíblia diz que é como a areia do mar, e ao cercarem a cidade para
guerrearem contra o Senhor, Descera fogo do céu para os consumir, pois
em seus corações não houve lugar para Deus. Apoc. 20.10.
Nos
mil anos em que o Senhor Jesus Cristo estiver reinando sobre a terra na
cidade de Jerusalém, a igreja irá participar do reino com o Senhor, o
Cristo que no período da graça foi comparado com o cabeça da igreja,
agora é o rei de todo o universo, e a igreja o ajudará a governar este
mundo no milênio, pois será neste período de tempo que o Senhor cumprirá
suas promessas de exaltar aqueles que vencerem, conforme abaixo:
Eu lhe darei autoridade sobre as nações Apocalipse 2.26
Esta
promessa de nosso Senhor ainda não se cumpriu, pois a promessa é feita
para “Aquele que vencer”, e por enquanto ninguém ainda venceu, pois
ainda não acabou o período da graça de Deus, a não ser para aqueles que
já morreram, mas mesmo assim não se cumpriu, pois não me lembro de um
servo de Deus ter voltado a vida para ser rei de algum país, isto
acontece porque esta promessa de Cristo só se cumprira no milênio,
quando o próprio Senhor Jesus estiver reinando sobre toda a terra, porém
o Senhor que durante muito tempo tem provado a fidelidade de seus
servos, no milênio ira coloca-los na direção de nações, o Senhor
confiará em seus servos, os crentes que vencerem, que trabalham para
Deus, que honram o nome do Senhor, o galardão que recebemos no céu por
nossas obras, servirá como autoridade, poder sobre as nações, iremos
reinar junto com Cristo, governando países, estados e cidades. As obras
dos crentes, a pregação do evangelho, o zelo pela casa do Senhor, o amor
aos irmãos, o esforço para aprender a palavra de Deus, nossas idas aos
cultos, nossas contribuições financeiras, de acordo com o apostolo São
Paulo, passarão por uma prova. Em I Co 3.11 ao 15, passarão pelo fogo,
as obras de madeira, feno e palha, representam as obras sem valor algum,
estas são as obras feitas de qualquer forma, sem amor, sem o zelo pela
obra de Deus, é como se dizer “ eu tenho que ir a igreja , senão o
Pastor não vai gostar “, “ O Pastor mandou eu ir ao estudo, e por isso
tenho que ir “ , isto não é amar a obra de Deus, isto São chamados de
obra de feno, madeira, ou até mesmo de palha, não possuem amor,
dedicação, fidelidade e gozo no trabalho do senhor. As obras de ouro,
prata e pedras preciosas, são aquelas obras feitas com muita dedicação,
bem preparadas, é aquele louvor que vem do mais profundo sentimento de
gozo no fazer o melhor para Deus, é aquela oferta dado com um sorriso
não somente nos lábios, mas um prazer de ofertar a Deus, não para
receber, mas simplesmente pelo prazer de participar do evangelho de
Cristo, estas obras serão recompensadas com um galardão, com coroas para
reinarem com Cristo por mil anos aqui na terra.
10 – O JUÍZO FINAL, O TRONO BRANCO APOC. 20.11
Logo
após acabar o período de mil anos, com a revolta de satanás e aqueles
que não aceitaram o reinado de Cristo, terá inicio o juízo do grande
trono branco, o juízo final, para julgar todas as pessoas que não
participaram do primeiro arrebatamento. O mar, a terra, o inferno, a
morte darão os seus mortos, ou seja, todos os mortos sairão do sepulcro,
ou do lugar onde morreram, para ajustar contas com o Deus todo
Poderoso, neste momento, não haverá misericórdia, piedade, amor, etc.,
pois se fará justiça, e todo aquele que não possuir o seu nome no livro
da vida, será lançado no lago de fogo, Ap 20.15, onde já estará a besta e
o falso profeta (satanás e seus anjos) Ap 20.10, conforme já vimos,
para se ter o nome escrito no livro da vida, basta aceitar o Senhor
Jesus Cristo como filho de Deus, e seguir os seus mandamentos, mas
aqueles que forem lançados no lago de fogo, não aceitaram o Senhor
porque são maus, não aceitam vivem em luz, preferem as trevas, o mau, o
ódio, a inveja, e isto não tem nada a ver com vida e sim com morte. João
3.19
Nesta
ocasião todos aqueles que morreram sem Cristo, sem aceitar o amor de
Deus, sem rejeitar o pecado, serão julgados por tudo que fizeram, e
segundo as escrituras sagradas, Deus não manda ninguém ao inferno, Deus
não condena ninguém, mas as próprias pessoas escolhem seus destinos,
pois a luz veio ao mundo, mas os homens rejeitaram a luz, rejeitaram a
Cristo e por isso querem ir viver em trevas São João 3.19 a 21, quem crê
em Cristo resolveu sair das trevas para viver na luz, pois não gosta
das trevas e prefere a luz, mas quem rejeita a Cristo , rejeita a luz,
esta satisfeito com as trevas, e por isso ira para o inferno, que um
lugar muito escuro. De acordo com I Co 6.2 e 3, o Apostolo Paulo,
afirma que os santos ao de julgar o mundo, e também os anjos, isto
mostra que aqueles que vivem a palavra de Deus, além de serem salvos e
viverem para sempre com Cristo, irão participar do julgamento daqueles
que recusaram o amor de Cristo, ou seja, vão estar presentes, talvez
frente a frente com aqueles que vão para o inferno, isto irá acontecer
de fato, é a palavra de Deus quem diz, e se é assim, como será ver
pessoas que vivemos diariamente com elas, amigos e parentes que não
receberam a Cristo irem para sempre morar no inferno, como será vê-los
partindo para as trevas e não poder fazer nada, na verdade foi uma
escolha deles ao recusar a palavra de Deus, será que hoje já não estamos
vendo-os negar a Cristo diariamente, será que hoje já não o vemos
caminhar para o inferno, e nada fazemos para mudar esta situação, quem
sabe até não estamos os ajudando a andar mais rápido para as trevas
eternas, em não pregarmos com mais intensidade o amor de Cristo, quanto
de nós reclamamos de nossas vidas, desvalorizando assim o viver em
Cristo, e com isto não damos motivos algum para tais pessoas mudarem de
vida e receberem o amor de Deus, amigo leitor, viva a palavra de Deus,
você não ficará neste mundo para sempre, e nem sofrerá eternamente,
procure salvar seus familiares e amigos com sua boa conduta diante
deles, não reclame, de glórias a Deus, sê santo, e ajude estas pessoas a
serem santos também, quem sabe assim você não estará mudando a sorte
daqueles a quem você tanto ama , não espere para fazer isto amanha, pois
mais algum tempo, e isto poderá ser tarde demais, não espere chegar no
grande julgamento, para saber que tinha os segredos da vida eterna em
seu coração, e guardou somente para si, não espere ter que ver alguém
que ama indo para o inferno para então querer fazer alguma coisa, pregue
a palavra de Deus hoje, ao seu pai, sua mãe, seu marido ou esposa, a
seu filho, amigo, vizinho ou qualquer pessoa que conheça, Cristo é a
chave da vida eterna, não esconda somente para si, compartilhe, ame,
viva o evangelho, e com isto não terás que dizer a alguém naquele dia “você esta condenado, por recusar a Cristo“, vivas Cristo hoje, e não
terás que dizer isto a ninguém.
11- O ESTADO ETERNO FUTURO A NOVA JERUSALEM
Após
terminar o grande julgamento do juízo final, haverá uma nova vida aqui
na terra, a Nova Jerusalém, o lugar que Cristo foi preparar para todos
os que o amam, irá descer do céu, junto com toda a sua beleza, água
viva, ruas de ouro, árvore da vida, uma beleza sem fim , onde estaremos
com o Senhor para sempre, desfrutando do seu amor. Apocalipse 21.10.
• A NOVA JERUSALÉM SERÁ AQUI NA TERRA
A
Nova Jerusalém é o lugar que Cristo Jesus tem preparado para todos
aqueles que guardam a sua palavra, pessoas que assim como o Senhor, tem
humildade e muito amor, é nesta cidade celeste que todos os Cristãos
irão morar eternamente, porém esta cidade não estará no céu, e sim aqui
na terra, em Apocalipse 21.2 o apostolo São João vê a Nova Jerusalém
descendo do Céu da parte de Deus, e no versículo 3 diz , “ Agora o
tabernáculo de Deus esta com os Homens, Deus habitará com eles ” , na
verdade os Cristãos irão subir ao céu no arrebatamento da igreja, e lá
permanecerão por sete anos, que é o tempo que irá durar a grande
tribulação aqui na terra, depois a igreja volta a este mundo, junto com o
Senhor Jesus Cristo que irá vencer a besta do apocalipse, e a Igreja
reinará com Cristo por mil anos aqui na terra, logo a seguir vem o
julgamento do trono branco, e a seguir é Deus quem desce aqui na terra
para viver com os homens, Deus vai trazer o tabernáculo celeste, que é a
Nova Jerusalém para junto dos homens aqui na terra, vendo desta forma
poderemos dizer que: Não vamos morar no céu com Deus, mas Deus trará o
céu até nós para morar conosco.
• O MAR NÃO MAIS EXISTIRÁ - APOCALIPSE 21.1
De
acordo com o texto acima, a bíblia afirma que no Novo Céu e Nova terra,
o mar não mais existirá, de fato toda vida marítima foi extinta quando o
Segundo anjo derramou sua taça com a ira de Deus sobre o mar em
Apocalipse 16.3, quando ocasionou a morte de todos os seres viventes no
mar, devido as águas do mar se tornarem em sangue, depois deste desastre
, a bíblia não menciona que Deus teria criado novamente o mar e com
isso a vida marítima destruída na grande tribulação.
Na
eternidade futura não existirá baleias, tubarões, golfinhos, e outros
seres vivos que vivem no mar, que possui água salgada, e a Bíblia não
menciona que Deus teria criado novamente a vida marítima após sua
destruição, como vemos a vida eterna é algo que não dá para imaginar
mesmo.
Como
seria o planeta terra que agora será totalmente novo, sem o mar,
sabendo que hoje as águas dos mares e oceano ocupam a maior parte da
superfície da terra, existem até mesmo aqueles que chamam a terra de
planeta água, vendo desta forma a área habitável da Nova Terra de
Apocalipse 21.1, poderá ser muitas vezes maior que o atual, mesmo se a
Nova terra tiver as mesmas dimensões do atual planeta.
• O TAMANHO DA NOVA JERUSALEM - APOCALIPSE 21.16 E 17
A
Nova Jerusalém tem o formato de um cubo, ou seja possui a mesma medida
em todos os lados, e mede 12 mil estádios de todos os lados, sendo que
um estádio corresponde a 180 metros, sendo assim, a cidade mede
aproximadamente 2.160 Km de cada lado da cidade e 4.665.600 km², para se
ter ideia do tamanho da cidade, iremos compará-la com a cidade de São
Paulo, que é considerada uma das grandes cidades do mundo.
São
Paulo possui 1.493 km, comparando com as medidas apresentadas em Ap
21.16 e 17, a Nova Jerusalém corresponde a aproximadamente 3.124 vezes a
cidade de São Paulo.
Não
quero acreditar que a Nova Jerusalém terá a mesma proporção de
população que a cidade de São Paulo, mas mesmo assim vou apresentar
neste estudo a população de São Paulo, para termos um parâmetro de
comparação de São Paulo com a Nova Jerusalém, porém quero deixar bem
claro, isto é só uma comparação, não que seja o total de pessoas a serem
salvos, ou que seja o total de moradores da cidade celestial, isto são
apenas números, e não quero transparecer a ninguém que este número seja
de certo a população da Santa Cidade, isto porque existem vários
detalhes que devemos considerar:
1.
A Nova Jerusalém poderá ser somente uma cidade sobre a nova terra que o
apostolo São João viu em Apocalipse 21.1, pois assim diz a passagem
bíblica “ Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e
a primeira terra já passaram, e o mar já não existe “ , sendo assim a
Nova Jerusalém não seria o único lugar onde os salvos pudessem estar,
mas sim o chamado Tabernáculo de Deus na terra, havendo habitantes
também em outros lugares da nova terra, e que o tamanho da Nova terra
mencionada nesta parte de Apocalipse será muito maior que o tamanho da
Nova Jerusalém, não dá para imaginar o novo planeta com tamanho tão
inferior ao do atual , e também temos que considerar que na Nova terra
não existirá o mar, que hoje ocupa a maior parte da superfície da terra,
e sendo assim o número de pessoas na Nova terra poderia ser muitas
vezes maior que neste mundo, porém isto é apenas uma possibilidade, e
sendo assim, não conseguiremos jamais ter cálculos aproximados da
população da Nova Jerusalém
2.
De acordo com os números apresentados na bíblia, a Nova Jerusalém será
uma cidade extremamente grande, aqui na terra não existe nada parecido,
não da para imaginar como seria morar numa cidade como esta, existiriam
casas tão próxima uma da outra ? a bíblia sequer menciona que existirá
casas, mas se tratando de uma cidade, onde existe ruas, muros, praça,
creio que existira casas, existirá prédios como neste mundo, as áreas
destinadas a lazer tal como as praças, seriam proporcionalmente
parecidos com o que existe neste mundo, e se tratando de uma cidade tão
grande que neste mundo mais parece um país, como seriam a chamada área
rural , que nem sabemos se existirá, portanto observando tudo isto não
dá para ter cálculos exatos sobre a população da Nova Jerusalém.
3.
Um outro ponto a ser observado é se na cidade existirá animais,
florestas, matas, tudo isto poderá existir não na Nova Jerusalém, mas no
restante da Nova Terra se considerarmos a observação do primeiro item,
pois acredito que existirá sim os animais, as florestas e matas, porém
levando tudo isto em consideração, não dá para se ter um número nem
aproximado da população da Nova Jerusalém.
4.
Outra coisa a ser observada é do porque a cidade tem sua altura tão
extensa, com 2.160 Km de altura, daria para se fazer varias cidades uma
em cima da outra e sobraria espaço para muita coisa, a cidade poderia
ter andares, vários pisos, porem tudo isto são hipóteses, a bíblia não
dá as respostas para tais perguntas, e qualquer posição que eu venha
adotar poderei ser acusado de estar pregando heresias, mesmo estando
certo, por isto apresento estes pontos apenas para mostrar que quando
comparo a população de uma cidade aqui na terra com a população da Nova
Jerusalém é apenas para oferecer algo mais ao leitor.
São
Paulo com 1.493 km² possui uma população de 9.480.430 habitantes, e
proporcionalmente, não biblicamente, e nem que isto acontecerá de fato,
mas proporcionalmente a Nova Jerusalém que é 3.124 vezes maior que São
Paulo poderia ter 29.616.863.320 habitantes, mas se levarmos em
consideração que a Nova Jerusalém é apenas uma cidade na Nova Terra de
Apocalipse 21.1, o número de salvos poderá ser muito maior e
incalculável, e jamais serão apenas de 144 mil, como afirmam algumas
religiões, que interpretam erroneamente os capítulos 7 e 14 de
Apocalipse.
• A NOVA JERUSALÉM, UMA LINDA CIDADE - APOCALIPSE 21.2 E 10
Em
apocalipse 21.2 e 10 o Apostolo São João vê a Nova Jerusalém , a
expressão “que de Deus" mostra que esta linda cidade é uma arquitetura
divina, Hebreus 11.10, nem a mais bela cidade deste mundo pode ser
comparada com a Nova Jerusalém, uma cidade bem planejada, nela não
haverá enchentes, buracos na rua, favelas, etc. e tudo aquilo que nossos
olhos estão acostumados a ver.
• UMA CIDADE EXTREMAMENTE MODERNA
Segundo
o Apostolo São Paulo em II Corintios 2.9, Deus tem preparado para
aqueles que amam a Deus algo inédito, muito bonito, de arquitetura
extremamente moderna, vejamos quais as palavras utilizadas pelo Apostolo
“ As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. “ , estas
palavras demonstram que a Nova Jerusalém é:
1. AS COISAS QUE O OLHO NÃO VIU
Ao viajarmos para uma linda cidade nos Estados Unidos da América, Europa, ou Japão, nossos olhos poderão contemplar belezas, a ciência multiplicada, a tecnologia muito avançada, prédios que parecem tocar nos céus de tão alto que são, poderemos ver o metro do Japão, os Jardins da França, as belas cidades americanas, os Rios limpos sem poluição de uma cidade bem organizada, porém nada disso se comprara com a beleza, organização, arquitetura moderna, da Nova Jerusalém de Deus, pois o pai celeste tem preparado algo muito melhor do que aquilo que nossos olhos podem contemplar, é como compensar os pobres que não podem viajar pelo mundo todo, e contemplar cidades limpas e modernas, os ricos e famosos hoje podem até se deliciar com suas viagens, porém Deus tem feito algo muito melhor, tenho certeza que nenhuma cidade possui um rio tão belo quanto o rio da vida que corre sobre a Nova Jerusalém Apocalipse 22.1, o rio mais limpo deste mundo não possui sequer água potável, que se possa beber antes de um verdadeiro tratamento, mas o rio que corre sobre a Nova Jerusalém além de possuir a água mais pura que qualquer outra, ela procede do trono de Deus, uma verdadeira cocheira Santa, isto eu posso garantir que nenhum olho aqui na terra conseguiu contemplar. Hoje poderemos ver em fotos ou até no próprio local, cidades com belas praças e jardins, tal como na França, um jardim tão belo que muitos quando passam por ele chegam a dizer “Isto mostra a grandeza de Deus“ mas eu posso garantir uma coisa, a grandeza de Deus é ainda maior, os nossos olhos ainda não contemplaram a grandeza de Deus, mas o jardim mais belo é o que Deus tem feito na Nova Jerusalém, isto sim demonstra a grandeza de Deus, o que os grandes e famosos deste mundo não poderão contemplar, a menos que aceitem a Jesus Cristo em sua vida.
Ao viajarmos para uma linda cidade nos Estados Unidos da América, Europa, ou Japão, nossos olhos poderão contemplar belezas, a ciência multiplicada, a tecnologia muito avançada, prédios que parecem tocar nos céus de tão alto que são, poderemos ver o metro do Japão, os Jardins da França, as belas cidades americanas, os Rios limpos sem poluição de uma cidade bem organizada, porém nada disso se comprara com a beleza, organização, arquitetura moderna, da Nova Jerusalém de Deus, pois o pai celeste tem preparado algo muito melhor do que aquilo que nossos olhos podem contemplar, é como compensar os pobres que não podem viajar pelo mundo todo, e contemplar cidades limpas e modernas, os ricos e famosos hoje podem até se deliciar com suas viagens, porém Deus tem feito algo muito melhor, tenho certeza que nenhuma cidade possui um rio tão belo quanto o rio da vida que corre sobre a Nova Jerusalém Apocalipse 22.1, o rio mais limpo deste mundo não possui sequer água potável, que se possa beber antes de um verdadeiro tratamento, mas o rio que corre sobre a Nova Jerusalém além de possuir a água mais pura que qualquer outra, ela procede do trono de Deus, uma verdadeira cocheira Santa, isto eu posso garantir que nenhum olho aqui na terra conseguiu contemplar. Hoje poderemos ver em fotos ou até no próprio local, cidades com belas praças e jardins, tal como na França, um jardim tão belo que muitos quando passam por ele chegam a dizer “Isto mostra a grandeza de Deus“ mas eu posso garantir uma coisa, a grandeza de Deus é ainda maior, os nossos olhos ainda não contemplaram a grandeza de Deus, mas o jardim mais belo é o que Deus tem feito na Nova Jerusalém, isto sim demonstra a grandeza de Deus, o que os grandes e famosos deste mundo não poderão contemplar, a menos que aceitem a Jesus Cristo em sua vida.
2. O OUVIDO NÃO OUVIU,
vivemos a todo momento a ouvir noticias ruins , ouvimos nos tele
jornais que a fome aumenta, as enchentes estão presentes em grandes
cidade, a seca atinge a milhares de pessoas, o desemprego aumenta no
mundo inteiro, e uma vez ou outra, ouvimos belas noticias que colocam
desejos em nossos corações, desejo de mudar de vida, melhorar nossas
condições financeiras, ouvimos falar que em algumas cidades da Europa
não existe a fome, em outras cidades podemos dormir com as portas
abertas e não seremos assaltados, podendo até deixar as chaves do carro
no contato do mesmo e ninguém irá rouba-lo, isto para nós são ótimas
notícias, desejamos sim morar em tais cidades, viver a tranqüilidade que
estas cidades proporcionam, porém queridos leitores, o que Deus tem
preparado para nós na Nova Jerusalém, é algo que nunca ouvimos falar,
para ser mais exato, não existe em nenhum lugar no mundo , a cidade mais
segura deste mundo não proporciona tanta segurança quanto a cidade que
vem de Deus, o dinheiro existente no mundo inteiro não pode proporcionar
segurança contra terremotos, maremotos, vendavais, frio exagerado,
calor insuportável, enchentes, porém tudo isto Deus dará a aqueles que o
amam, e se você leitor, se sente injustiçado em não poder viver
desfrutando de tudo que estas cidades podem oferecer, permaneça no amor
de Cristo, e um dia ele vingará toda esta desproporção de privilégios, e
lhe dará tudo o que ninguém nunca teve, nem o homem mais rico do mundo.
3. E NÃO SUBIRAM AO CORAÇÃO DO HOMEM,
em nossos dias o homem sonha com algumas coisas que poderão existir num
futuro bem próximos, tal como, o homem morar na lua, ou em Marte, um
veículo que não polua a atmosfera , uma cidade subterrânea, a cura
contra as doenças , aviões supersônicos, isto tudo e muitas outras
coisas será possível, pois já estão na mente do homem, grandes
cientistas ocupam seu tempo procurando imaginar formas de melhorar a
vida do homem, e com isto criam o inédito, o que muitos pensavam ser
impossível, estes cientistas tem provado ser possível, mas nada disto
impressiona o nosso Deus, o pai sempre soube que tudo isto iria
acontecer, ele mesmo anunciou o crescimento da ciência Daniel 12.4, e
por isso Deus tem preparado para aqueles que irão morar na Nova
Jerusalém algo que nenhum cientista pensou, eles se quer conseguiram
imaginar o que Deus fará , quanto mais realizar aqui na terra, O Senhor
Jesus Cristo quer nos levar para um lugar muito acima das nossas
condições, a ponto de declarar que o que mais bem sucedidos cientistas
deste mundo conseguiram se quer imaginar, isto Deus fará para aqueles
que amam a Deus.
O melhor
arquiteto do mundo não conseguiu imaginar, não subiu em seu pensamentos
algo tão maravilhoso como o que Deus tem feito na Nova Jerusalém, a
mente de Deus esta muito acima da mente humana.
A cidade possui:
• A cidade brilha como a glória de Deus 21.11
• Muros grandes e altos 21.12
• Doze portas com o nome das doze tribos de Israel 21.12
• O muro da cidade possui doze fundamento com o nome dos apóstolos 21.14
• A cidade é parecido a um cubo, quadrada 21.16
• Os muros são de jaspe 21.18
• A cidade é de ouro puro 21.18
• Na cidade não existe templo ou igreja 21.22
• Não existe sol ou lua pois a glória de Deus ilumina toda a cidade 21.23 e 22.5
• Não existirá noite 21.25 e 22.5
• Uma cidade com um rio limpo, que possui a água da vida 22.1
• Nesta cidade também existe uma praça, que fica as margens do rio 22.2
“Aquele
que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho, Amém, Ora vem,
Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós,
Amém”
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