O EVANGELHO
A Palavra evangelho é citada 72 vezes
no Novo Testamento, vem do grego “evanguélion”, que significa “boas-novas, boas
notícias” (Mc 1.1, 1.15, 16.15). O Evangelho teve seu início logo após o
pecado, quando Deus prometeu que viria o descendente da mulher e este pisaria a
cabeça da serpente (Gn 3.15).
Evangelização - É o ato de comunicar o evangelho. É
o ato de evangelizar. A palavra "evangelização" indica ação,
significando "pregar o evangelho". Mas o que é evangelizar? Devo
dizer que não existe unanimidade quanto a este conceito. Existem dois conceitos
básicos sobre o que seria evangelizar:
Evangelizar é a comunicação do evangelho à alguém
de tal maneira que este pudesse tomar uma decisão consciente de aceitação ou
rejeição à pessoa de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Exercer a
evangelização é alcançar o homem fragilizado pelo pecado com as boas novas de
alegria e de salvação. A ideia fundamental de evangelização é a de passar a
experiência de conversão para outros.
Evangelizar é apresentar Jesus Cristo no poder do
Espírito Santo, para que os homens ponham sua confiança em Deus e entendam e
aceitem que Jesus Cristo é o único caminho, a única verdade, a única esperança
de salvação e que Nele há vida eterna.
POR QUE TEMOS QUE EVANGELIZAR
A missão precípua dada pelo Senhor Jesus Cristo à
Sua Igreja é manter através de seus membros o programa ativo da Evangelização.
Em Mateus 28.18-20 o Senhor, solenemente, nos apresenta esse programa básico e
primordial da atuação da Igreja no mundo, em todas as épocas: “fazer
discípulos”. Como? Evangelizando, discipulando, reproduzindo. Esse processo
cumpre cabalmente à “grande comissão”.
A missão da Igreja
Quando pensamos porque a igreja existe, logo nos
vem ao pensamento a palavra de Pedro: "a fim de proclamardes as virtudes
daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe. 2.9).
A primeira frase diz o propósito de Deus para nós. “Afim de” significa
finalidade, objetivo, razão de existir.
O Evangelho é o agente transformador do caráter do
ser humano, por isso Deus comissionou à Igreja fazer a evangelização a todos os
povos e etnias (Mc 16.15) no afã de possibilitar a restauração do ser humano ao
status quo da criação: imagem e semelhança de Deus (quanto ao caráter),
dignidade, plena felicidade, comunhão com Deus e vida eterna.
Conhecimento do valor e da situação da alma humana
Sabemos muito bem que uma alma vale mais do que o mundo
inteiro e que Deus amou a humanidade de tal forma que mandou o seu Filho para
morrer por ela. Mas a situação de todas as almas é de condenação e perdição.
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus..." (Rm 3.23)
Responsabilidade diante de Deus
A ideia da responsabilidade pessoal e a de prestar
contas a Deus, o juiz soberano, era um estímulo importante à evangelização na
igreja primitiva. Com certeza todos iremos comparecer diante de Deus e
prestaremos contas pela divulgação ou não do evangelho de Cristo.
"Pelo que desejamos também ser-lhe agradáveis,
quer presentes, quer ausentes. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal
de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo,
ou bem ou mal. Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os
homens à fé..." (2 Co 5.9-11)
"Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente
morrerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse
ímpio na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Todavia
se advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se
converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniquidade; tu, porém, terás
livrado a tua alma." (Ez 33.8,9)
A missão da Igreja é Evangelizar
Quando pensamos porque a igreja existe, logo nos
vem ao pensamento a palavra de Pedro: "a fim de proclamardes as virtudes
daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe. 2.9).
A primeira frase diz o propósito de Deus para nós. “Afim de” significa finalidade,
objetivo, razão de existir.
Alguém perguntaria “porque Deus nos salva e logo
nos envia a testemunhar aos outros?” A Bíblia diz que Ele nos salvou para
sermos uma nação santa, povo de propriedade exclusiva Dele, ou seja, ministros,
embaixadores (representantes) do Reino de Deus e nos envia para alcançar os
outros. Ele os ama e quer chamá-los também para o seu Reino. E nós — e não os
anjos — temos o privilégio de sermos "mensageiros de Deus",
representantes do Reino (nação) celestial.
O evangelho foi anunciado na prática e coisas
maravilhosas aconteceram. “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão.
Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os
seus feixes” (Salmos 126.5, 6). Quem dera se todos os membros de nossas igrejas
convidassem pelo menos uma pessoa para os cultos semanais. Quem dera se nós
líderes procurássemos incentivar mais e fôssemos exemplo na proclamação do
evangelho em lugares esquecidos de nossa cidade.
A igreja precisa compreender qual é a sua identidade
A confusão na igreja se dá quando ela não consegue
compreender a sua identidade, quem ela é ou a sua vocação. A falsa imagem da
igreja pode conduzi-la ao erro. Vejamos algumas imagens falsas:
A igreja como clube de religiosos. Funciona como um
clube social onde Deus é o objeto em comum das pessoas. Seus membros contribuem
financeiramente, mas exigem certos privilégios, status e vantagens. Essas
pessoas ainda não compreenderam que “a igreja é a única sociedade cooperativa
do mundo que existe para o benefício de seus não-membros” (William Temple).
A COMISSÃO
A igreja de Jesus não pode ficar circunscrita às
quatro paredes, ela precisa ir adiante, levar a mensagem do evangelho de
Cristo.
A análise dos textos finais dos evangelhos segundo
Mateus, Marcos, Lucas e João, e do início de Atos, revela a teologia bíblica da
Grande Comissão. Tais textos não se encontram em oposição, antes se
complementam, a partir deles a Igreja aprende a obedecer ao imperativo
missionário.
Em Mt. 28.19, diz Jesus, “indo”, na verdade o ide,
“poreoumai” em grego não está no imperativo, mas no particípio.
O Senhor sabia que a Igreja iria, já que essa é a
condição de ser Igreja, ela não pode ficar estagnada, acomodada em um mesmo
lugar.
O imperativo está no “fazei discípulos”, que está
atrelado à instrução de Cristo, haja vista que compete à Igreja ensinar aos
discípulos a “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”.
O TESTEMUNHO PESSOAL (Evangelismo pessoal)
O testemunho pessoal é o trabalho feito pelos
membros da Igreja, com pessoas determinadas, como vizinhos, colegas de trabalho
ou escolas, nos relacionamentos familiares, costumeiros e eventuais, na
visitação a pessoas em casas, nos hospitais, nos presídios, com componentes de grupos
específicos como drogados, prostitutas, homossexuais, menores, judeus e pessoas
de outros grupos raciais etc.
Mas devemos lembrar que a grande força do evangelismo pessoal está na postura pessoal cristã autêntica, no contexto das várias áreas de convivência (família, escola, emprego, sociedade etc.). Ela é essencial para cumprir com eficiência a responsabilidade evangelística pessoal, aproximando as pessoas, por nós influenciadas dessa maneira, a se aproximarem do Senhor Jesus Cristo, conhecê-Lo e aceitá-Lo como Salvador e Senhor pessoal.
Mas devemos lembrar que a grande força do evangelismo pessoal está na postura pessoal cristã autêntica, no contexto das várias áreas de convivência (família, escola, emprego, sociedade etc.). Ela é essencial para cumprir com eficiência a responsabilidade evangelística pessoal, aproximando as pessoas, por nós influenciadas dessa maneira, a se aproximarem do Senhor Jesus Cristo, conhecê-Lo e aceitá-Lo como Salvador e Senhor pessoal.
O “testemunho pessoal” está amplamente evidenciado
na Bíblia como meio eficaz de evangelização, pois:
É ordem do Senhor – Mateus 28.18-20
É dever de todo o verdadeiro cristão – Lucas 24.48; Atos 1.8; 2 Timóteo 4.2
É privilégio – João 20.21
É responsabilidade – Ezequiel 33.7,8; Romanos 1.14 (exemplo de Paulo)
É obrigação irrecusável – 1 Coríntios 9.16
É prova de amor – Mateus 18.11-13; 1 Tessalonicenses 2.8.
Devemos lembrar que a nossa atuação é meramente “instrumental”, pois o Espírito Santo é quem nos usa para realizá-la. Nós somos o instrumento usado por Deus, não convertemos a ninguém, o Espírito Santo é quem opera, com poder, para a conversão verdadeira – João 16.7-11; Lucas 24.49; Atos 1.8.
Em 2 Coríntios 5:20, Paulo ilustra com muita propriedade o exercício dessa responsabilidade, comparando-nos com o “embaixador”. Um “embaixador” age “em nome de”, como representante legítimo e credenciado para falar pelo representado, como se ele estivesse presente!
O EVANGELISMO DE MASSA (Pregação ao público)
É dever de todo o verdadeiro cristão – Lucas 24.48; Atos 1.8; 2 Timóteo 4.2
É privilégio – João 20.21
É responsabilidade – Ezequiel 33.7,8; Romanos 1.14 (exemplo de Paulo)
É obrigação irrecusável – 1 Coríntios 9.16
É prova de amor – Mateus 18.11-13; 1 Tessalonicenses 2.8.
Devemos lembrar que a nossa atuação é meramente “instrumental”, pois o Espírito Santo é quem nos usa para realizá-la. Nós somos o instrumento usado por Deus, não convertemos a ninguém, o Espírito Santo é quem opera, com poder, para a conversão verdadeira – João 16.7-11; Lucas 24.49; Atos 1.8.
Em 2 Coríntios 5:20, Paulo ilustra com muita propriedade o exercício dessa responsabilidade, comparando-nos com o “embaixador”. Um “embaixador” age “em nome de”, como representante legítimo e credenciado para falar pelo representado, como se ele estivesse presente!
O EVANGELISMO DE MASSA (Pregação ao público)
Pode ser feita através da reunião evangelística
programada como trabalho habitual, em horário preestabelecido, na Igreja
local; através de campanhas especiais, no próprio templo ou em lugares amplos
escolhidos para esse fim; através de programações radiofônicas e de TV; através
de literatura publicada e distribuída amplamente; com grupos específicos
reunidos, para o fim de serem evangelizados, como colegiais, profissionais
liberais e outros.
Tudo o que se mencionou acima, quanto ao evangelismo pessoal, tem a ver, também, com o exercício da evangelização de caráter público. São condições e características imperiosas que dizem respeito aos que se envolvem com esse importante ministério do Senhor.
Os que são responsáveis pela pregação pública do Evangelho devem ser homens de Deus, dotados espiritualmente para esse tipo de trabalho (veja Efésios 4.11), que devem ter consciência da sua condição de instrumentos do Senhor para pregar a Palavra e não as suas ideias, sem qualquer preocupação de projeção ou destaque pessoal, fazendo o trabalho sem orgulho ou vaidade, mas com humildade e total dependência do Senhor.
Está comprovado que a maioria das pessoas que foram alcançadas pelo evangelho, foram alcançadas através de um familiar, de um amigo ou de uma amiga do trabalho ou da escola. Gente que foi a um acampamento ou a uma reunião da igreja a convite de alguém do seu meio de relacionamento. No Novo Testamento temos o exemplo de André, que era discípulo de João Batista, que imediatamente após reconhecer Jesus como o Messias, apressou-se a apresentá-lo a seu irmão Pedro. Comecemos pelo mais simples e óbvio.
Tudo o que se mencionou acima, quanto ao evangelismo pessoal, tem a ver, também, com o exercício da evangelização de caráter público. São condições e características imperiosas que dizem respeito aos que se envolvem com esse importante ministério do Senhor.
Os que são responsáveis pela pregação pública do Evangelho devem ser homens de Deus, dotados espiritualmente para esse tipo de trabalho (veja Efésios 4.11), que devem ter consciência da sua condição de instrumentos do Senhor para pregar a Palavra e não as suas ideias, sem qualquer preocupação de projeção ou destaque pessoal, fazendo o trabalho sem orgulho ou vaidade, mas com humildade e total dependência do Senhor.
Está comprovado que a maioria das pessoas que foram alcançadas pelo evangelho, foram alcançadas através de um familiar, de um amigo ou de uma amiga do trabalho ou da escola. Gente que foi a um acampamento ou a uma reunião da igreja a convite de alguém do seu meio de relacionamento. No Novo Testamento temos o exemplo de André, que era discípulo de João Batista, que imediatamente após reconhecer Jesus como o Messias, apressou-se a apresentá-lo a seu irmão Pedro. Comecemos pelo mais simples e óbvio.
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Pr. Dr. Adaylton Conceição de Almeida
(Th.B.;Th.M.;Th.D.;D.Hu.)
Ass. de Deus em Santos (Ministério do Belém) - São Paulo.
(O Pr. Dr. Adaylton de Almeida Conceição, foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu seu ministério na Republica Argentina; é Licenciado, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia e Diretor da Faculdade Teológica Manancial).
Email: adayl.alm@hotmail.com
Facebook: adayl manancial
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BIBLIOGRAFIA
Agnaldo Almeida – Evangelização é o dever de todo cristão
Eber S. Jamil – Evangelismo
Timóteo Carriker - O que é o evangelismo?
Vinícius Musselman Pimentel- O que é Evangelismo
Ass. de Deus em Santos (Ministério do Belém) - São Paulo.
(O Pr. Dr. Adaylton de Almeida Conceição, foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu seu ministério na Republica Argentina; é Licenciado, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia e Diretor da Faculdade Teológica Manancial).
Email: adayl.alm@hotmail.com
Facebook: adayl manancial
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BIBLIOGRAFIA
Agnaldo Almeida – Evangelização é o dever de todo cristão
Eber S. Jamil – Evangelismo
Timóteo Carriker - O que é o evangelismo?
Vinícius Musselman Pimentel- O que é Evangelismo
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