Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. (Fp 3.8)
A época da colheita é a estação alegre das espigas maduras, da canção festiva, dos celeiros cheios. Mas vamos atentar para o sermão que o campo nos dá. Esta é a mensagem solene que ele tem para mim: "Você tem que morrer, para poder viver. Seu conforto e bem-estar não têm que ser consultados. Você tem que ser crucificado, não somente quanto aos desejos e hábitos pecaminosos, mas a muitos outros, que parecem inocentes e retos.''
Se você quer vir a salvar outros, não pode salvar-se a si mesmo. Se quer dar muito fruto, precisa ser sepultado em trevas e solidão.
Meu coração treme ao ouvir estas coisas. Mas se Jesus me pede isto, possa eu dizer a mim mesmo como é sublime entrar na comunhão dos Seus sofrimentos; e estarei na melhor das companhias. E possa eu ainda dizer a mim mesmo que tudo isso tem por fim tornar-me em vaso idôneo para Seu uso. O Calvário dEle floresceu e frutificou; assim será com o meu também. Abundância sairá da dor; vida, da morte. Não é essa a lei do Reino?
Quando o botão se abre numa flor, chamamos a isso morte?
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