Este era o maior teste de obediência. Era relativamente fácil levantar
acampamento, quando os flocos da nuvem iam-se ajuntando devagar e
erguendo-se de cima do Tabernáculo e ela passava a flutuar
majestosamente diante da multidão. A mudança de ares é sempre agradável;
e havia emoções e interesses na caminhada, nos cenários e em saber como
seria o próximo ponto de parada. Mas a espera...
Ali, por mais mormacenta ou sem atrativos que fosse a região, por mais
irritante que fosse à carne e ao sangue, por muito cansativa que fosse
ao coração impaciente e por mais perigosa que fosse — não havia escolha,
senão ficarem acampados.
O salmista diz: "Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para
mim, e ouviu o meu clamor". E o que Ele fez pelos santos do Velho
Testamento, fará pelos crentes de todas as épocas.
Deus muitas vezes ainda nos deixa esperando. Face a face com inimigos
ameaçadores, no meio de situações alarmantes, cercados de perigos, sob
uma pedra que está para rolar. Não poderemos sair dali? Não será hora de
levantar acampamento? Já não sofremos até o limite? Não podemos trocar
este calor e esta claridade que dói na vista, por pastos verdes e águas tranquilas?
Não há resposta. A nuvem não se move, e precisamos ficar ali, embora
seguros do maná, da água da rocha, do abrigo, da proteção. Deus nunca
nos conserva num lugar sem nos assegurar da Sua presença e mandar-nos
suprimentos diários.
Espere, jovem, não se apresse em mudar as coisas! Pastor, fique no seu
posto! Enquanto a nuvem não se mover claramente, você não deve se mover.
Espere, pois, a boa hora do seu Senhor!
Ele chegará no tempo certo!
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