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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jesus Vive para Salvar (Romanos 5:1-21)

No capítulo 5, Paulo destaca o poder de Jesus vivo para ajudar os discípulos perdoados, e apresenta uma série de pontos de contraste entre Adão e Jesus.

O Poder de Jesus Vivo (1-11)

O pecado nos separou de Deus. Agora o resultado da nossa justificação é a comunhão e paz com ele (1). Por intermédio de Jesus, temos a esperança da glória de Deus (2).

Também gloriamos nas coisas que nos levam à esperança: tribulações, perseverança e experiência (3-4). Se, pelo sofrimento da morte, Jesus chegou à glória, nós podemos encarar sofrimento em nossa vida com a mesma confiança (Hebreus 12.1-3).

Temos convicção da esperança, porque ela se baseia em Deus (5-8):

● Deus derramou o seu amor (5)

● O Espírito Santo revelou este amor (5)

● Cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores (6-8)

● Na morte de Jesus, o amor de Deus foi revelado (8). Que amor sobrenatural! Quando éramos pecadores, lutando contra a santidade e a bondade de Deus, Cristo morreu por nós.

Muito mais agora (9-11). Preste atenção nesses versículos. O ensinamento de Paulo aqui conforta e anima o servo de Deus. No passado, Cristo demonstrou seu poder para salvar os pecadores (inimigos) pela sua morte. No presente, ele demonstra ainda mais poder para salvar os justificados (reconciliados, amigos) pela sua vida. Paulo não vê a obra redentora de Cristo como apenas o sacrifício feito na cruz. Jesus vive e age ao nosso favor. Ele é nosso Advogado (1 João 2.1) e intercede por nós (8.34). Jesus morreu para nos salvar, e vive para nos salvar!

Adão e Jesus (12-21)

Vamos observar primeiro o conteúdo deste trecho, e depois fazer algumas observações sobre as distinções apresentadas.

Adão trouxe o pecado ao mundo, e o pecado trouxe a morte. Todos morrem, porque todos pecam (12).

O pecado já existia antes da Lei dada por intermédio de Moisés, provando que já havia lei governando todos os homens (13-14). A morte já reinou de Adão a Moisés, mostrando que Deus levou em conta o pecado naquela época. Mas, os pecados dos outros não eram o mesmo cometido por Adão. Ele violou uma lei (Gênesis 2.16-17); eles violaram outras.

Adão “prefigurava aquele que havia de vir” (14). Pelo ato único de violar uma lei especial, ele trouxe consequências sobre todos. Jesus, como Paulo mostrará nos versículos seguintes, por um ato único de obedecer o Pai, trouxe bênçãos para todos. Como a ofensa trouxe a morte a muitos, o sacrifício de Jesus trouxe a vida a muitos (15).

O dom é superior à ofensa. Uma ofensa causou o sofrimento de muitos. A graça responde a muitas ofensas e traz a justificação (16). Pela ofensa de Adão, a morte reinou sobre os homens. Pelo ato de Jesus, os homens reinam sobre a morte (17).

Participação de morte e de vida (18-19). Neste trecho, Paulo fala de dois sentidos de morte e dois sentidos de vida. Pelo pecado de Adão, a morte física passou a todos os homens. Pela ressurreição de Jesus, todos os homens serão ressuscitados (fisicamente – veja 1 Coríntios 15.20-22). Todos que participaram do pecado participam também da morte espiritual. E todos que participam da obediência de Cristo se tornam discípulos e participam também da vida espiritual.

A lei enfatiza o pecado, mas a graça é maior ainda (20). O pecado reinou na morte, mas a graça reina pela justiça (de Cristo) para a vida eterna (21). A graça e sua recompensa são superiores ao pecado e sua consequência!

– por Dennis Allan

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