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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Vosso Pai celestial sabe. (Mt 6.32)

Um homem, visitando uma escola de surdo-mudos, escrevia no quadro perguntas para as crianças responderem. Em dado momento escreveu a seguinte: "Por que Deus me fez capaz de ouvir e falar e fez vocês surdo-mudos?"
A terrível pergunta caiu sobre os pequenos como um tapa no rosto. Ficaram ali paralisados ante o espantoso "Por quê?". De repente uma menina levantou-se.
Seus lábios tremiam. Tinha os olhos cheios de lágrimas. Dirigiu-se com firmeza para o quadro e, tomando o giz, escreveu com mão segura: "Assim fizeste, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado". Que resposta! Ela alcança uma verdade eterna sobre a qual o crente mais amadurecido bem como o mais novo filho de Deus podem igualmente descansar — a verdade de que Deus é seu Pai.
Será que nós também sabemos disto? Será que cremos realmente? totalmente? Quando essa é a nossa experiência, então a nossa fé não vagueia mais como a pomba a buscar onde pousar o pé, mas descansa para sempre em seu eterno lugar de paz. "Vosso Pai!"
Eu creio que chegará o dia em que todos nós entenderemos os porquês; o dia em que as tragédias que agora anuviam o nosso céu se encaixarão em seus devidos lugares, como parte de um plano tão esplêndido, tão extraordinário, tão pleno de gozo, que exultaremos de admiração e prazer. — Arthur Christopher Bacon

Não foi o acaso que me trouxe os males,
As muitas dores que atravesso agora.
A mão de Deus o permitiu, que eu sei:
Vejo no Livro a história incomparável
Do servo Jó, em quem, como num palco,
Deus me ensina lições dos Seus caminhos.
Caminhos muito acima destes meus!
Por isso, vejo em tudo a mão de Deus.
E se hoje não entendo muita coisa,
Bem sei que tudo entenderei por fim.
Posso confiar em Quem morreu por mim!

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