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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

DEVOCIONAL - 28 DE SETEMBRO DE 2018


http://oficinatchecassal.blogspot.com/2018/10/

Em mim... paz. (Jo 16.33)

Há uma vasta diferença entre felicidade, no sentido comum, e felicidade, no sentido de bem-aventurança. Paulo sofreu prisões e dores, sacrifícios e sofrimentos até ao extremo; mas em meio a tudo, estava feliz. Todas as bem-aventuranças enchiam seu coração e vida no meio daquelas condições.

Paganini
Paganini, o grande violinista do passado, apresentou-se ao seu auditório certo dia e descobriu, logo após os aplausos iniciais, que havia algo errado com o violino. Olhou-o por um momento e viu que aquele não era o seu valioso instrumento.

Sentiu-se paralisado por um instante, mas depois, voltando-se para o auditório, explicou o engano. Retirou-se por um momento, procurou-o atrás da cortina, no lugar onde provavelmente o teria deixado, mas percebeu que alguém o tinha roubado, deixando o outro no lugar. Ficou ali por uns instantes, e depois veio para o auditório e disse:

"Senhoras e senhores: vou mostrar-lhes que a música não está no instrumento, mas na alma.", E tocou como nunca dantes. E a música se derramou daquele instrumento de segunda mão, ao ponto de o auditório ficar arrebatado de entusiasmo, e os aplausos quase romperam o teto, pois aquele homem lhes havia mostrado que a música não estava no instrumento, mas em sua alma.

É sua missão, amigo que está sendo provado e testado, andar no palco deste mundo e revelar a toda a terra e Céu que a música não está nas circunstâncias, nem nas coisas, nem no que é exterior, mas que a música da vida está em sua própria alma.


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DEVOCIONAL - 24 DE SETEMBRO DE 2018

Defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia; mas o Espírito de Jesus não o permitiu. (At. 16.7)

Que estranha proibição! Aqueles homens iam para Bitínia exatamente para fazer a obra de Cristo, e a porta foi fechada diante deles pelo próprio Espírito de Cristo. Eu também já experimentei isto em certas ocasiões. Já me vi algumas vezes sendo obrigado a interromper uma carreira que me parecia útil e abençoada. Veio oposição e me forçou a voltar para trás; ou doença, e me impeliu a retirar-me para um deserto à parte.

Foi difícil, nessas ocasiões, deixar incompleto um trabalho, que eu acreditava ser uma obra do Espírito. Mas vim a me lembrar de que o Espírito não tem somente serviços de atividade, mas também serviços de espera. Comecei a ver que no reino de Cristo não há somente momentos de ação, mas ocasiões em que se proíbe a ação.

Vim a aprender que o lugar deserto à parte é muitas vezes o lugar de maior utilidade na variada vida humana: mais rico em colheita do que as estações em que o trigo e o vinho foram abundantes. Tenho tido que agradecer ao bendito Espírito o fato de ter sido impedido de visitar muitas e estimadas Bitínias.

Assim, Espírito Santo, quero continuar a ser dirigido por Ti, ainda que venham desapontamentos em planos que me pareçam de utilidade. Hoje a porta parece estar aberta para viver e trabalhar para Ti; amanhã, ela se fecha diante de mim exatamente quando estou para entrar por ela. Ensina-me a ver outra porta, no próprio fato de ficar parado.

Ajuda-me a achar na proibição de Te servir ali, uma nova área de serviço. Inspira-me com o conhecimento de que um homem pode, às vezes, ser chamado a fazer o seu dever, não fazendo nada; a trabalhar, ficando quieto; a servir, pela espera. Se me lembrar de quanto poder há na "voz mansa e delicada", não me queixarei se às vezes essa mesma voz, a voz do Espírito, me disser: Não, não vá. — George Matheson


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

É o Senhor; faça o que bem lhe aprouver. (1 Sm 3.18)

"Veja Deus em tudo, e Deus porá calma e colorido em tudo o que você vê!"

Pode ser que as circunstâncias da nossa dor não sejam removidas, que a sua condição permaneça inalterada, mas se Cristo, como Senhor e Mestre de nossa vida, for trazido para a nossa dor e sombra, Ele nos cingirá de alegres cantos de livramento. Vê-lO — e ter a certeza de que a Sua sabedoria não pode errar, Seu poder não falha, Seu amor não muda, saber que mesmo os Seus tratamentos mais severos e dolorosos para conosco visam ao nosso mais profundo proveito espiritual — é ser capaz de dizer, no meio do luto, do sofrimento, da dor, da perda: "O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor."

Nada, senão ver a Deus em tudo pode tornar-nos pacientes com os que nos molestam e atribulam. Eles serão para nós, então, apenas instrumentos para a realização dos propósitos sábios e amorosos de Deus para conosco, e nos encontraremos por fim dando graças por eles no íntimo, pela bênção que trouxeram à nossa vida. Nenhuma outra coisa porá um ponto final tão decisivo em nossas murmurações e pensamentos de rebelião. — H. W. Smith


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

AZEITE

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Ela cresce praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Cresce otimamente sob o intenso calor, com pouca água e é quase indestrutível! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores têm troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Até 10 ou mais mudas brotam das raízes longas que buscam água nos lugares mais profundos da terra.

Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente a esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.

Assim como a oliveira, nós fomos chamados por Deus para darmos frutos independentes do local onde formos plantados. Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali. Deus nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos. Os frutos da Oliveira são as azeitonas. Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura. (Ex 27.20; Lv 24.2; Lc 10.34)

Na antiguidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite fosse extraído. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, usado exclusivamente para cerimônias de unção e consagração; A segunda prensa, mais pesada, produzia o azeite usado na alimentação; A terceira prensa, mais pesada do que a segunda, produzia um azeite mais denso, usado na iluminação; A quarta prensa, mais pesada do que a terceira, produzia uma pasta de azeite usado na fabricação de sabão, ou seja, na limpeza; (cf Dt 8.8; Ex 27.20; Ml 3.2)

Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane! Somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" por Deus e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

O azeite na antiguidade também era conhecido por seus efeitos terapêuticos (Lc 10.34). Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1). 
Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a cada dia e ela se renovará!

O azeite também abastecia as lâmpadas que traziam luz, e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas! O próprio Jesus nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem que recuar!


O apóstolo Paulo em 1Ts 5.19, nos adverte: “Não apaguem o Espírito”. Para que os seus propósitos eternos sejam plenamente cumpridos em nós e através de nós!

Você sabe como se chama a prensa para onde vai a oliva? Talvez te soe familiar: Getsemani. O nome do jardim onde Jesus derramou sua alma antes de se entregar à Cruz. Será coincidência? Eu creio que não. Naquele lugar Jesus foi prensado, amassado, batido em sua alma. Ali Ele expôs sua alma, seu medo e angústia profundos. Ali Ele se entregou ao Getsemani de Deus. E o que vimos sair foi o óleo mais puro, a luz mais forte, a unção e a cura eternas, o remédio para TODAS as nossas dores.  Jesus não teve reservas. Ele se entregou ao Getsemani. Ele nos deu o exemplo de apresentar-se a Deus com o melhor azeite para o candeeiro, para dar a luz que não se apaga.

Se desejamos ser iguais a Jesus, precisamos nos entregar ao Getsemani. Quando somos moídos pelas provações, pelas lutas, tristezas e gigantes dessa vida sem tirar nossos olhos do Senhor, permanecendo firmes, óleo é extraído de nós. Óleo que produz a luz que devemos ser para o mundo, unção que se espalha nos que estão ao redor, remédio para nossas dores e enfermidades.

Às vezes a vida parece nos esmagar, mas se permanecermos firmes, o resultado será sempre para nos levar adiante e para o alto, deixando atrás de nós um rastro de azeite puro e de doce aroma. Persista! Deus tem propósitos grandes para a sua vida e você precisa apresentar a Ele o seu óleo de excelente qualidade.

Oração: Senhor, que no meio da tempestade meus olhos não se desviem de Ti. Que no meio das dores, do meu coração flua um azeite novo, puro, batido e extraído nos céus. Em nome de Jesus, amém.