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domingo, 30 de abril de 2017

DEVOCIONAL - 1° de Maio de 2017

O Deus que não pode mentir prometeu. (Tt 1.2)

Ter fé não é elaborar, pelo poder da vontade, uma espécie de certeza de que algo vai acontecer, mas é ver como fato real que, se Deus falou, aquilo vai acontecer, e é verdade; e então regozijar-se em saber que é verdade, e simplesmente descansar porque Deus o falou.
A fé torna a promessa em profecia. Enquanto é simplesmente uma promessa, está dependendo da nossa cooperação. Mas quando a fé a reclama para si, torna-se uma profecia, e seguimos o nosso caminho sabendo que é algo que vai ser feito, porque Deus não pode mentir. — Days of Heaven upon Earth
Ouço muitas pessoas orarem pedindo mais fé, mas quando atento bem para o que dizem, muitas vezes descubro que não é realmente mais fé que estão querendo, mas a mudança de fé em vista. Querem ver para crer.
A fé não diz: "Vejo que isto é para o meu bem, então é Deus que o deve ter mandado", mas: "Deus o mandou, então é para o meu bem."
A fé, quando anda no escuro com Deus, só ora para que Ele segure mais forte a sua mão. — Phillips Brooks

Não É fé na sua fé que Deus lhe pede.
Mas fé nAquele que é fiel, e prometeu.
Se temos dEle uma promessa, aquilo é nosso.
Crendo, aguardemos, que há de vir o que nos deu.

sábado, 29 de abril de 2017

DEVOCIONAL - 30 de Abril de 2017

As vacas feias à vista, e magras, comiam as sete formosas à vista, e gordas. ...As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. (Gn 21.4,7)


Há uma advertência para nós neste sonho: os melhores anos da nossa vida, as melhores experiências, as melhores vitórias conquistadas, o melhor serviço prestado, podem ser devorados por tempos de fracasso, derrota, desonra e inutilidade no reino de Deus. Algumas vidas, que tanto prometiam e já realizavam bastante, terminaram dessa maneira. É doloroso pensar, mas é verdade. Contudo, não é necessário que seja assim.

Como disse S. D. Gordon, a única certeza de segurança contra essa tragédia é "um sempre renovado contato com Deus", diariamente, de momento a momento. As experiências benditas, frutíferas e vitoriosas de ontem não só não valem para mim hoje, como na verdade serão devoradas ou anuladas pelos fracassos de hoje, a menos que sirvam de incentivo para experiências melhores e mais ricas.

A única maneira de conservar fora da minha vida as vacas magras e as espigas mirradas é permanecer em Cristo, num "sempre renovado contato com Deus". —Messages for The Morning Watch



Perto de Deus

— Andando todo o dia

Perto de Deus, na Sua companhia.

Trazendo os fardos para Deus levar;

E os meus caminhos, para Deus guiar;

Trazendo as dores, falhas e pecado;

NEle esperando, nEle só firmado;

DEle escutando que sou filho amado!...

Andando em meu viver,

Perto de Deus.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

A Pronúncia de YHVH

Às vezes, as pessoas me perguntam sobre a pronúncia correta de YHVH יהוה, o nome de Deus nas Escrituras hebraicas desde o tempo de Moisés. Mas antes de dar minha resposta, preciso dizer: não vale a pena discutir opiniões contrárias sobre isso porque:

    Ninguém sabe ao certo como esse nome era pronunciado.
    Não há nenhuma exigência na Nova Aliança para uma pronúncia específica.
    A comunidade apostólica do primeiro século afirmou que o único nome com o qual temos de nos preocupar é Yeshua (At 4.12; Fp 2.9).
    O nome de Yeshua substituiu YHVH nos títulos de Senhor, Adonai ou "Kyrios" (Filipenses 2.9).
    O nome Yeshua (ישוע) é uma forma reduzida de Yehoshua (יהושע), que contém a primeira parte (יהו ou Yeho) da pronúncia Yehovah de YHVH. Em outras palavras, YHVH está contido dentro do nome Yeshua.

Não estou defendendo que os membros da fé em Israel comecem a usar uma pronúncia específica, porque:

    A reação social e religiosa contrária a isso vinda da comunidade ortodoxa em Israel não seria necessariamente compensada pelo proveito que viria da tentativa de pronunciá-lo corretamente.
    Ao pronunciar alguma forma de YeHoVaH no hebraico, não fica claro o que se está dizendo, pois soa como variações do verbo “ser”.
    Contudo, qualquer um tem o direito de pronunciá-lo contanto que não seja “em vão” (Êx 20.7).
    Colocar uma ênfase exagerada na pronúncia muitas vezes tem levado a tendências cultistas ou elitistas entre os grupos que possuem essa prática.

Tendo dito tudo isso, parece que a pronúncia correta teria sido YeHoVaH (ou YeHoWah se o Vav de fato era pronunciado nos tempos antigos com o som de W, conforme muitos estudiosos acreditam).

A razão mais óbvia para isso é que nos mais de 100 usos de nomes com a mesma raiz e a mesma estrutura silábica no hebraico, TODOS, sem exceção, usam a estrutura vocálica E-O-A. Os nomes são os seguintes: Yehoyariv, Yehonadav, Yehoram, Yehoshevaat, Yehoshaphat, Yehosheva, Yehoshua, Yehozabad, Yehotsadak, Yehoahaz, Yehoaddan, Yehoada, Yehoyakim, Yehoyachin.

Na Idade Média, a tradição rabínica abandonou todos os esforços para pronunciar YHVH ao substitui-lo pela palavra “adonai” (senhor). Qualquer referência às mudanças dos escribas daquela época seria irrelevante, uma vez que este é o texto bíblico completo que temos disponível.

A segunda razão está relacionada ao significado espiritual. O nome YHVH está ligado ao verbo “ser”. Isso pode ser visto no encontro de Moisés com a sarça ardente em Êxodo 3 e em mais de uma dúzia de referências a “Eu sou” como YHVH nos capítulos de 41 a 48 de Isaías.

No verbo “ser” em hebraico, a vogal ‘e’ representa o futuro, a vogal ‘o’, o presente, e a vogal ‘a’, o passado. Logo, o significado espiritual do nome YHVH é o Deus eterno, que era, é e há de vir. O significado do nome YHVH é estudado mais amplamente no meu livro, “Quem Almoçou com Abraão?”.

Asher Intrater

terça-feira, 25 de abril de 2017

DEVOCIONAL - 25 de Abril de 2017

Achavam-se ali, sentadas em frente da sepultura, Maria Madalena e a outra Maria. (Mt 27.61)

Que coisa sem sentido é a mágoa. Ela nos impede de aprender e conhecer, e até mesmo de querer aprender. Quando aquelas mulheres sentaram-se tristes junto ao sepulcro do Filho de Deus, acaso viram os dois mil anos de triunfo que chegaram até nós? Não. Elas nada viram senão isto: "Nosso Cristo se foi!"
 
O nosso Cristo veio daquela perda que elas sofreram! Milhares de corações que choram têm tido ressurreição, no meio de sua tristeza; mas os observadores chorosos olham para o prenuncio de vida que ali desponta, e nada vêem. O que as mulheres contemplavam como o fim da vida era exatamente a preparação para a coroação: pois Cristo estava no silêncio, para que pudesse viver outra vez com toda a exuberância de poder.
 
Elas não viam isto. Lamentaram, e choraram, e foram-se; depois voltaram ao sepulcro, movidas pelo coração. Ainda não passava de um sepulcro — sem futuro, sem mensagem, sem significado.
Conosco também é assim. O homem senta-se em frente ao sepulcro no seu jardim, e diz: "Esta tristeza é irremediável. Não vejo nela benefício algum. Não tirarei dela consolação." Contudo, muitas vezes é nas piores adversidades que está o poder de Cristo, esperando o momento de entrar em cena para nos livrar.
 
Onde parece estar a nossa morte, está o nosso Salvador. Onde termina a esperança, aí está o mais promissor começo dos frutos. Onde a treva é mais densa, aí está para raiar a fulgurante luz que não conhece ocaso. Quando a experiência toda está consumada, nós descobrimos que o jardim não é desfigurado pela presença do sepulcro. Nossas alegrias se tornam melhores se há tristeza no meio delas. E as nossas tristezas são iluminadas pelas alegrias que Deus plantou à sua volta. As flores podem não ser as de que mais gostamos, mas são flores do coração — amor, esperança, fé, alegria, paz — estas são as flores plantadas ao redor de cada sepultura cavada no coração do crente.
 
 

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Os Manuscritos do Mar Morto


Peter Colón

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices [...] são mais desejáveis do que ouro, [...] em os guardar há grande recompensa [...] Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata” (Salmo 19.7,10-11; Salmo 119.72).

Muhammad estava agitado e inquieto. Sua cabra travessa tinha sumido. Ao vaguear sem rumo longe de seu rebanho e de seus amigos, o beduíno chegou a uma caverna que ficava em posição elevada e dava frente para a costa noroeste do Mar Morto. Por pensar que o animal desgarrado tivesse se perdido dentro da caverna, o beduíno começou a jogar pedras pela entrada da gruta a fim de fazê-lo sair lá de dentro. Quando ele ouviu o ruído das pedras que batiam em peças de cerâmica, ficou intrigado. Será que lá dentro da caverna poderia haver um tesouro escondido? Com toda a empolgação, ele correu até a entrada da caverna, porém, no interior dela não encontrou ouro, nem prata, apenas jarros grandes e antigos ao longo das paredes, os quais continham rolos de pergaminhos despedaçados. Ele pensou: “pelo menos os pergaminhos de couro vão servir para fazer correias e tiras de sandálias”. Lamentavelmente, Muhammad não conseguiu perceber a real importância daquele momento. A teimosia de sua cabra o levara àquela que pode ser considerada, nos tempos modernos, a maior descoberta de manuscritos: uma incalculável reserva entesourada da Palavra escrita – os Manuscritos do Mar Morto.

Beduínos não marcam o tempo como os ocidentais, mas assemelham-se aos seus antepassados; sua concepção de tempo e momento está relacionada com outros acontecimentos. Assim, não se pode datar essa descoberta com precisão. Após uma revisão, a nova data para a descoberta do primeiro rolo de manuscritos é a de 1935 ou 1936. A partir de então até o ano de 1956, muitos outros manuscritos foram achados. Esses manuscritos são de datas diferentes, as quais variam do século III a.C. até o século I d.C. Eles foram descobertos em cavernas de formação calcária em Qumran, situadas exatamente a noroeste do Mar Morto. A maioria dos pergaminhos é escrita em hebraico; o restante deles é escrito em aramaico e grego. Foram achados mais de 900 documentos, que correspondem a 350 obras distintas em suas múltiplas cópias. Muitos dos escritos bíblicos e extrabíblicos estão representados em pequeníssimos fragmentos. Só em uma caverna foram encontrados 520 textos, na forma de 15 mil fragmentos. Como se pode imaginar, juntar todos esses pedaços de pergaminho na sua respectiva posição para que se faça a tradução tem se constituído numa tarefa gigantesca.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto confirma aquilo que as pessoas que creem na Bíblia sempre souberam, ou seja, que a Bíblia, tal qual a temos na atualidade, é um texto que passa nos testes de fidedignidade.

Apesar dos ataques contra a Bíblia, a Palavra de Deus permanece para sempre: “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam” (2 Samuel 22.31).

Sempre houve pessoas que questionaram a confiabilidade das Escrituras. Uma vez que o texto foi copiado e recopiado ao longo dos séculos, os críticos alegam que é impossível saber-se com certeza o que os escritores bíblicos escreveram ou queriam dizer originalmente. Os Manuscritos do Mar Morto invalidam tal hipótese ou suposição no que se refere ao Antigo Testamento. Foram achadas entre 223 e 233 cópias das Escrituras Hebraicas, as quais foram comparadas com o texto atual. O único livro do Antigo Testamento que não foi encontrado nessa descoberta é o livro de Ester. É possível que ele esteja oculto numa caverna ainda não identificada de algum lugar isolado.

Antes dessa descoberta, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam do século IX d.C. ao século XI d.C. Tais manuscritos constituem aquele que é chamado de Texto Massorético, termo este originado da palavra hebraica masorah que significa “tradição”. Os escribas judeus de Tiberíades, denominados massoretas, procuraram meticulosamente padronizar o texto hebraico e sua pronúncia; a obra que realizaram ainda é considerada uma referência confiável nos dias de hoje. Os manuscritos de Qumran são, no mínimo, mil anos mais antigos que o Texto Massorético. Na realidade, esses manuscritos são até mesmo mais antigos que a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento elaborada no Egito.

Vasos encontrados em Qumran.

Comparações minuciosas têm sido feitas entre o Texto Massorético e os Manuscritos do Mar Morto. Encontraram-se diferenças insignificantes de ortografia e gramática. Os críticos e céticos em relação à Bíblia ficaram surpresos quanto à maneira pela qual o texto daqueles manuscritos se assemelha ao texto atual. Eles não encontraram nenhuma objeção evidente às principais doutrinas das Escrituras Sagradas. A parte bíblica da literatura descoberta em Qumran confirma o estilo de expressão verbal e o significado do Antigo Testamento que temos em nossas mãos na atualidade: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (João 5.39).

Além das cópias das Escrituras do Antigo Testamento, as cavernas do Mar Morto também nos proporcionaram outras obras escritas. Esses documentos descrevem o estilo de vida e as crenças da misteriosa comunidade que viveu na região de Qumran. Embora não sejam escritos bíblicos, são registros valiosos que possibilitam a compreensão do contexto de vida e da cultura na época do Novo Testamento. Infelizmente os estudiosos dão mais atenção a essas obras de menor relevância do que às Escrituras, ainda que os textos bíblicos sejam mais importantes para os problemas da vida, pois o legítimo plano de Deus para a redenção da humanidade só se encontra no texto da Bíblia.

Uma Exatidão Maravilhosa

O grande rolo de Isaías, encontrado quase intacto em Qumran.

O Manuscrito do Livro [i.e., rolo] de Isaías encontrado na caverna 1 da região de Qumran oferece um sensacional exemplo da transmissão exata do texto na tradução. 

Acredita-se que esse extraordinário manuscrito date de cem anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Foi um manuscrito semelhante a esse que Jesus utilizou na sinagoga da aldeia de Nazaré, quando leu a seguinte passagem das Escrituras: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres” (Lucas 4.18; Isaías 61.1). Ele continuou a leitura até determinado ponto. Em seguida, devolveu o livro [i.e., rolo] ao assistente da sinagoga e se sentou. Enquanto todos tinham os olhos fitos em Jesus, Ele declarou que aquela porção das Escrituras acabara de se cumprir diante dos ouvintes. Dessa forma, Jesus afirmou claramente ser Ele mesmo o Messias de Deus, vindo ao mundo para conceder a salvação a todo aquele que O receber.

A mesma passagem bíblica traduzida diretamente a partir do Manuscrito do Livro de Isaías descoberto em Qumran (o qual é cerca de mil anos mais antigo do que o manuscrito hebraico [i.e., o Texto Massorético] no qual se basearam as outras traduções), é praticamente idêntica: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque YHVH [N. do T., o tetragrama sagrado em hebraico que se refere ao nome supremo de Deus: Yahveh ou Javé] me ungiu para pregar as boas novas aos quebrantados”. A integridade da reivindicação de Cristo, conforme está escrita em nossas Bíblias, se confirma.

É fascinante que os manuscritos achados com mais frequência em Qumran, sejam completos, seja na forma de pequenos fragmentos, referem-se aos mesmos livros da Bíblia geralmente citados no Novo Testamento: Deuteronômio, Isaías e Salmos. Tal fato desperta um interesse ainda maior à luz das próprias palavras de Jesus concernentes às Escrituras Hebraicas:

“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24.44).

Muitos outros exemplos poderiam ser citados. O fato principal acerca da Bíblia e desses rolos de manuscritos resume-se naquilo que um grande expositor das Escrituras, o inglês G. Campbell Morgan (1863-1945), certa feita compartilhou: “Não existe vida nas Escrituras em si mesmas, porém, se seguirmos a direção para onde as Escrituras nos levam, elas nos conduzirão até Ele e assim encontraremos a vida, não nas Escrituras, mas nEle através delas”.

“Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40.8).

Infindáveis argumentações e debates têm surgido acerca desses manuscritos. Contudo, os crentes em Cristo podem estar certos de que tais manuscritos bíblicos antigos ratificam, apóiam e dão credibilidade à Bíblia que temos nos dias de hoje. A Palavra de Deus continua a ser a única fonte legítima da fé e da doutrina para todo aquele que busca recompensa eterna.

“São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande recompensa” (Salmo 19.10-11).

Sendo assim, pobre Muhammad! Ele tinha esperança de encontrar os tesouros deste mundo, mas achou apenas pergaminhos despedaçados que só prestavam para fazer correias de sandálias! Lamentavelmente o lucro deste mundo é uma prioridade que absorve a pessoa completamente. O mundo considera as Escrituras Sagradas como algo sem valor; ou com alguma utilidade, de vez em quando, para serem citadas como “palavras da boca pra fora”, mas nunca para serem aceitas pela fé e praticadas. Todavia, nós, os salvos em Cristo, temos um conhecimento mais apurado. Temos conhecimento suficiente para não desprezar o tesouro verdadeiro e incalculável que só pode ser descoberto quando se faz uma escavação no solo da Palavra de Deus:

“E, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus” (Provérbios 2.3-5). 

A Mais Antiga das Antiguidades

A cópia mais antiga das Escrituras do Antigo Testamento conhecida até o dia de hoje foi descoberta em 1979. São dois minúsculos rolos de manuscritos feitos de prata, que eram usados como talismãs e foram descobertos dentro de um túmulo em Jerusalém. O texto de sua inscrição foi cunhado em hebraico antigo. O manuscrito, surpreendentemente, continha uma citação da benção sacerdotal registrada em Números 6.24-26:

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.

A inscrição data do século VII a.C., por volta da época do templo de Salomão e do profeta Jeremias. Portanto, esses versículos, provenientes do quarto livro da Torah [i.e., do Pentateuco], são cerca de 400 anos mais antigos do que os Manuscritos do Mar Morto.


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Extraído de Revista Notícias de Israel julho de 2007

sábado, 15 de abril de 2017

O Cordeiro Pascoal

Após haver castigado o Egito com nove pragas, destruindo o país e castigando Faraó e seu povo, Deus prepara um ato final, para consumar o juízo e libertar o povo de Israel do cativeiro. Esta última praga atingiria todos os primogênitos do Egito, “desde os homens até aos animais” (Ex 12.12), causando a morte em todos os lares.

O povo de Israel, entretanto, deveria ser poupado da morte. Assim sendo, Deus deu ordens a Moisés para que, no décimo dia do mês de Nisã (chamado mês de Abibe, antes do Exílio Babilônico), o qual seria, a partir de então, o primeiro mês do novo calendário, que o Senhor estava determinando para os hebreus, cada família deveria separar para si um cordeiro ou cabrito macho, de um ano, sem máculas ou defeitos, o qual deveria ser sacrificado, em um ritual coletivo, ao cair da tarde do dia quatorze, do mesmo mês.
Uma vez sacrificado o cordeiro, seu sangue deveria ser recolhido e aspergido nos umbrais e na verga da porta de cada hebreu, e a carne deveria ser assada (nenhuma parte poderia ser cozida) e comida, à noite, com pães asmos, isto é, sem fermento, e ervas amargosas. Cada pessoa presente à mesa deveria estar devidamente trajada, como cajado na mão, pronta para partir.
Naquela mesma noite, o Senhor traria a morte sobre os primogênitos do Egito e apenas as casas dos hebreus, nas quais houvesse o sangue aspergido, seriam poupadas. A recomendação divina foi esta: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito” (Ex 12.13).
A relação tipológica do cordeiro pascoal com Cristo é uma das mais belas e completas, dentre os tipos coletivos. A relação do Senhor Jesus Cristo com o cordeiro, é apresentada no Novo Testamento, em muitas passagens. João Batista afirma que ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); o livro do Apocalipse o apresenta como tal, muitas vezes (Ap 5.6,8,12,13; 6.1,16; 7.9,10,14; 12.11; 13.8; 14.1, entre outras); o apóstolo João faz referência ao cordeiro, quando aplica a Cristo a profecia que dizia: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (Jo 19.36); o apóstolo Pedro faz referência ao “o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1Pe 1.19). É o apóstolo Paulo, porém, que apresenta a declaração tipológica mais explícita, quando afiram: “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Cor 5.7), numa alusão direta à correspondência entre tipo e antítipo.
Muitas são as semelhanças apresentadas pelo cordeiro da Páscoa, com relação a Cristo:
  1. O cordeiro deveria ser macho, de um ano (Ex 12.5), uma referência à idade adulta de Cristo em seu ministério terreno;
  2. Não poderia possuir defeitos ou manchas(Ex 12.5), indicando a condição de Jesus sem pecados (Hb 4.15);
  3. O cordeiro deveria ser guardado desde o décimo dia (Ex 12.3,6), uma referência ao que Pedro afirmou sobre Cristo: “conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos” (1Pe 1.20);
  4. O cordeiro deveria ser sacrificado ao décimo quarto dia, ao cair da tarde (Ex 12.6), uma referência ao momento da morte de Cristo, no Calvário (Jo 19.14);
  5. O sacrifício deveria ser feito por toda a congregação (Ex 12.6), demonstrando o caráter universal do sacrifício de Cristo;
  6. O sangue do cordeiro deveria ser aspergido, nas portas e isto seria o sinal para a libertação (Ex 12.7), uma referência à redenção através do sangue de Cristo (Ap 5.9,10);
  7. A carne do cordeiro deveria ser assada no fogo (Ex 12.8,9), o que indica o juízo divino executado na pessoa de Cristo (2Cor 5.21);
  8. Nenhum osso do cordeiro deveria ser quebrado (Ex 12.46), o que foi uma profecia concernente a Cristo (Jo 19.36);
  9. O cordeiro deveria ser sacrificado em lugar do primogênito, isto é, um sacrifício substitutivo, uma alusão ao sacrifício vicário de Cristo (Is 53.4-6).

Muito ainda poderia ser dito a respeito das ervas amargosas, dos pães asmos, do ritual da Páscoa e de quem dela poderia participar, dos trajes e da forma apressada que comeram e outras coisas que podem ter relação tipológica, na festa da Páscoa. Uma coisa, porém, é importante observar: a salvação da morte naquela noite não era uma questão de mérito pessoal, ou de posição social, mas de obediência. Os que foram salvos, não o foram por serem desta ou daquela tribo ou família, nem por serem bons e merecedores. Apenas a obediência ao mandamento divino de sacrificar o cordeiro e cumprir o ritual garantia a salvação e libertação. Esta mesma verdade aplica-se à redenção por intermédio de Cristo, que não é por mérito próprio, mas através da obediência, pela fé.
Como o antítipo é maior do que o tipo, há algumas deficiências do tipo que o faz insuficiente, como, por exemplo, o fato que o cordeiro foi morto pela vontade do hebreu, dono da casa, mas Cristo deu a sua vida voluntariamente (Jo 10.18). Igualmente, o cordeiro foi morte, assado e comido. Cristo, entretanto, morreu mas ressuscitou e ascendeu aos céus.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

VIVENDO DE FORMA MODERADA

“Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23)

Esta última parte do fruto do espírito é traduzida geralmente por temperança ou domínio próprio, no grego trata-se do termo “enkrateia” definido pelo Léxico Grego de Strong da seguinte forma: enkrateia, autocontrole (virtude de alguém que domina seus desejos e paixões, esp. seus apetites sensuais).

Definição Bíblica: A palavra original traduzida por “temperança” aparece somente em três passagens no NT: Gl 5.22, At 24.25 e 2 Pe 1.6. Em Gálatas é usada para designar a última seção do fruto nônuplo do Espírito. Em Atos Paulo empregou o termo ao discorrer com Félix acerca “da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro”. Em 2 Pedro a palavra é incluída na lista das qualidades que todo cristão deve desenvolver: “Acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade”.

A ideia principal de "temperança" é força, poder ou domínio sobre o ego, inclusive petulância, arrogância, brutalidade, egoísmo e vanglória. É o controle sobre si mesmo sob a orientação do Espírito Santo.

A falta de temperança leva as pessoas a cometerem excessos pois leva a dar vazão aos vários desejos pecaminosos da carne. O melhor antídoto que se pode ter contra isso é estar cheio do Espírito Santo, porque desta maneira estaremos sob seu controle. Ele nos ajuda a dominar nossas fraquezas, e a  submetermo-nos à sua vontade.

TEMPERANÇA (DOMÍNIO PRÓPRIO) - FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”. Provérbios 16.32

Temperança significa ter moderação em suas atitudes, ter equilíbrio, e é um termo oriundo do latim. Temperança é uma das virtudes universais, e é a que faz com que as pessoas moderem seus desejos e vontades, como as paixões, alimentos, bebidas, e etc. Ter temperança é ter uma virtude, ou qualidade, de quem modera tudo que faz de quem não toma atitudes apenas pelas suas vontades, é alguém que sabe equilibrar, que tem parcimônia ao agir. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atração dos prazeres, assegurar o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados”. “Autocontrole”

Domínio próprio, portanto, é a capacidade de efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente. Quando fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas: “também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis 1.26). O salmista relembra esta competência humana, ao dizer que Deus deu ao homem domínio sobre todas as obras das suas mãos e dos seus pés: “Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste: Salmos 8.6. Esta competência, no entanto, nem sempre se realiza quando se trata de homem dominar a si mesmo. Embora possa estar em nós desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos. 

Afinal, como aprendemos também com Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, “Pois o querer o bem está em cada um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7.18-19). Outro versículo em Provérbios: 25.32, nos adverte: “Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se”; que perigo! Somos desafiados a buscarmos o “domínio próprio” sobre nossos “sentimentos e desejos”. Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados.  

A temperança na vida do cristão

Aquele que está em Cristo é plenamente capacitado a nutrir apenas sentimentos nobres e abençoadores e a repreender todo sentimento destrutivo e maligno. Da mesma maneira é preciso buscar da parte de Deus esse domínio sobre nossos desejos quando forem de origem perniciosa e percebermos que a consumação do mesmo será uma afronta a santidade de Deus. Muitas pessoas se tornam absolutamente escravas de “sentimentos e desejos” e sofrem consequências trágicas por isso.   

Dominando-nos diante das circunstâncias: Além dos sentimentos, vontades e desejos, que nós podemos controlar, em grau maior ou menor, existem as circunstâncias da vida, situações que não criamos, mas que nos  atingem. Quando nos enredam, elas podem provocar desânimo ou quaisquer outros sentimentos perigosos. Diante delas podemos perder o autocontrole, talvez partindo para reações inadequadas, seja de desespero, seja com violência, seja com agressividade verbal, até mesmo agressividade física, etc...

Como podemos ver, a temperança, ou domínio próprio, consiste no poder de auto dominar-se, não cedendo as nossas próprias paixões ou desejos, esmurrando o corpo para que não ame a preguiça, refreando a língua e as ações e principalmente as reações, controlando as faculdades mentais e emocionais. Temperança é o poder para rejeitar a nossa vontade e fazer a vontade de Deus. Temperança é “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2.20). 

O homem sem Deus, apesar de conhecer o bem e o mal (Gn 3.22), é quase que totalmente incapaz de rejeitar o mal e escolher o bem com plena consciência de que está acertando no propósito.

“Ele (Deus) vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos” (Efésios 2.1-5)

Em contraste com as obras da carne, o fruto do espírito possibilita uma vida digna e honrosa diante de Deus e da sociedade. Com as virtudes do fruto do Espírito, o crente torna-se participante do caráter e da natureza de Cristo. Estas virtudes são demonstradas no relacionamento com Deus (amor, alegria e paz), no relacionamento com as pessoas (longanimidade, benignidade e bondade) e na nossa conduta (fé, mansidão e temperança).


TEMPERANÇA, QUALIDADE DE QUEM É MODERADO.

A temperança pode significar virtude pela qual o homem consegue refrear a sua língua como também a moderação no comer e no beber. A temperança é uma necessidade para o bom viver do cristão e uma demonstração de que realmente provamos o novo nascimento. É o Espírito Santo que produz a temperança como parte do fruto do Espírito que se manifesta através de nove virtudes na vida daqueles que se dedicam em buscar o crescimento espiritual através da oração e do estudo da Palavra de Deus. Porém, como tudo na vida, existe um preço a ser pago para alcançarmos as virtudes produzidas pelo fruto do Espírito, mas com ele em nosso coração conseguiremos controlar as próprias paixões, tornando-nos moderados em nossas atitudes e decisões.

TEMPERANÇA, NECESSIDADE DE AUTOCONTROLE.

Nas palavras – Existe um ditado que diz: “não devemos falar tudo o que sabemos, mas sim, sabermos tudo o que falamos”. Encontramos na Bíblia diversos exemplos de pessoas mal sucedidas porque falaram demais. Você lembra de alguém? (Sl 34.13; PV 13.3; Tg 1.26).

Nas ações – O crente deve sempre se ocupar com coisas boas e a melhor terapia é ler a Bíblia, ouvir e cantar cânticos cristãos, andar com pessoas que compartilham da mesma fé e fugir da aparência do mal (Ts 5.22). Onde você estiver pense e viva como Jesus.
Nos pensamentos - A falta de temperança nos leva a ceder à tentação, a naufragar no pecado e a sofrer suas consequências, muitas vezes, pelo resto da vida. Muitas vezes, quando percebemos o erro, já é tarde demais, pois o pecado já foi consumado (2 Sm 11.1-4).

A temperança atuando nas diversas áreas de nossa vida

a) Controle da língua. 
A temperança começa com o controle da língua, e o apóstolo Tiago nos informa o quão difícil é realizá-lo: "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo." (Tg 3.2). Se você não controla sua língua, sua fala, sua conversa, não controla nada mais em sua vida. Se você realmente deseja o fruto da temperança, peça ao Espírito Santo para controlar sua língua.

b) Moderação nos hábitos cotidianos. 
Em I Coríntios 6.12-20, aprendemos a importância de honramos a Deus através do nosso corpo. Nessa passagem, trata-se não só a respeito da imoralidade sexual, mas também sobre qualquer outra prática que desonre o corpo e, consequentemente, desonre a Deus. A glutonaria e a bebedice são hábitos pecaminosos contra os quais somos advertidos na bíblia (Pv 23.20, 21).
c) Auto domínio da mente.
No mundo de hoje, há muitas atrações e passatempos aparentemente inofensivo com o objetivo de afastar-nos de nossas responsabilidades para com Deus. O que lemos, vimos, ou ouvimos causa impacto na nossa mente, e por isso precisamos da ajuda do Espírito Santo a fim de conservá-la pura (Fp 4.8). Acima de tudo Deus deseja que sejamos santos! Esta idéia é enfatizada inúmeras vezes ao longo da Bíblia. O Espírito Santo trabalha em nosso interior, aperfeiçoando a santidade e tornando Cristo uma realidade em nossa vida.


Somente o Espírito Santo pode fazer com que um homem tenha autocontrole.

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6.12)

A temperança é um mandamento para o Cristão:

“Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante” (Tito 1.7-8 RC)

“por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;” (2 Pedro 1.5-6)

RECABITAS, UM EXEMPLO DE TEMPERANÇA: Ainda que não fosse proibido o consumo de vinho entre os judeus na época de Jeremias, os recabitas, em obediência aos seus antepassados, não aceitaram a proposta do profeta: “Mas habitamos em tendas, e assim obedecemos e fazemos conforme tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai” (Jr. 35.10). Os princípios desses homens foram reconhecidos e recompensados pelo Senhor, pois serviram de instrução para os habitantes de Judá daquele tempo (Jr. 35.18,19). Isso porque a atitude dos recabitas deveria servir de exemplo para os líderes de Judá. Se o mandamento de um homem, Jeonadabe, era respeitado e obedecido pela sua família, por mais de duzentos anos, porque o povo de Judá não fazia o mesmo em relação aos princípios do Altíssimo? Se as palavras de homens eram colocadas em tal patamar, por que não as palavras do Senhor, expressas pelos profetas repetidamente? A dedicação que determinadas pessoas têm pelas tradições familiares, e mesmo por suas religiosidades, devem servir de reflexão para os cristãos, a fim de que esses possam atentar para o valor da Eterna Palavra de Deus

O que é glutonaria? 

O significado de Glutonaria segundo nossos conceitos, fala da tendência humana desregrada de se alimentar em demasia, em excesso.

Na Bíblia encontramos muitas vezes, e religiosamente a classificamos como um dos vícios capitais. A conceituação bíblica de glutonaria aparece na carta de são Paulo aos Gálatas. Vejamos em Gálatas 5,16, 21: “Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne.... as invejas, as bebedices, glutonarias (as orgias), e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.

... Fugi da prostituição!

Por que a prostituição é tão perigosa? Veja o restante do texto de 1 Co. 18: "...Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.".

Em I Co 6.18 existe uma advertência a respeito da prostituição. O apóstolo Paulo nos ensina que aquele que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. A gravidade está em dois pontos:

1º) I Co 6.19 diz que o corpo do crente é templo do Espírito Santo, ou seja, Deus habita em nosso corpo desde quando aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas.

2º) Onde Deus habita não pode haver imundície; isto significa que devemos ser santos (Hb 12.14; I Pe1.15 e 16).


CONCLUSÃO: Jesus é o maior exemplo de temperança para o cristão. Pois ele, muito embora tenha sido tentado em tudo, não pecou (Hb. 4.15). Com base na experiência da tentação de Jesus, registrada em Lc. 4.1-13, podemos aprender, para o desenvolvimento da temperança, que é fundamental o contato contínuo com o Espírito Santo. A mente do cristão deva estar voltada para Deus, edificada pela Palavra do Senhor e pela oração, na prática de disciplina do domínio próprio. PENSE NISSO!


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R.I.P.
Pr. Adaylton Conceição de Almeida (Th.B.; Th.M.; Th.D.)

Ass. de Deus em Santos (Ministério do Belém) - São Paulo.





BIBLIOGRAFIA

Adaylton de Almeida Conceição – Ser Manso e Humilde