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VIDAS

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domingo, 15 de maio de 2016

ISRAEL NO PLANO DA REDENÇÃO

Os capítulos 9 ao 11 de Romanos formam uma unidade. O tema dos três capítulos é a nação de Israel. Num certo sentido, estes capítulos são um parêntese. Pois como se pode ver, a linha de pensamento de Paulo poderia ter seguido do capítulo 8 direto ao capitulo 12.  Nos primeiros 8 capítulos, Paulo expressa o Evangelho de Deus, ou seja, as boas novas da Justificação (capítulos 1-5), Santificação (capítulos 6-8) e Glorificação (capitulo 8). No capitulo 12, ele trata com as implicações práticas do evangelho (como a verdade do evangelho pode afetar nosso viver diário em nossa relação para com Deus e o próximo). De modo que o capitulo 8 deveria desembocar naturalmente no capitulo 12, porém em vez de fazer isso, Paulo nos dá um parêntesis de três capítulos nos quais nos ajuda a entender  onde fica situada a nação de Israel nos planos e propósitos de Deus.

A eleição de Israel dentro do plano da redenção. Os próximos 3 capítulos tratam a história espiritual de Israel: passada (cap.9), presente (cap.10), e futuro (cap.11).  

A TRISTEZA DE PAULO (Rm 9.1-5

Como prefácio do principal problema de que vai tratar, ele expressa sua angústia pela condição dos judeus. Digo a verdade em Cristo. É o seu juramento solene. Seus adversários judeus acusavam-no de falta de sinceridade; daí sua defesa veemente, na qual se revela como verdadeiro patriota. Amava os de sua raça e não se envergonhava de chamá-los meus irmãos, meus compatriotas segundo a carne. Ufana-se dos privilégios judaicos e refere-os com certo floreio de linguagem, sendo o maior deles ser o Cristo descendência de Israel. A sinceridade do desapontamento do apóstolo, pelo fato de sua própria raça não estar desempenhando sua função e aceitando o Messias, evidencia-se por seu nobre desejo de ser anátema, separado de Cristo, por amor de seus irmãos; cfr. a oração de Moisés, Êx 32.32-33).
Há quem diga que as palavras de Paulo não poderiam ser interpretadas literalmente, isto é, chegar à conclusão de que ele desejaria ser condenado por amor aos irmãos. Isto por que: a) As palavras não indicam isto; b) Não conceberia nenhum benefício aos judeus; c) Tal desejo não pode ser expresso; d) Seria ímpio e absurdo; e) Nenhum homem poderia desejar ser o inimigo eterno de Deus.
Paulo vai explicar como Deus abandonou temporariamente Seu povo Israel, o que é o propósito de Deus para com os gentios, e como no futuro Deus restaurará o seu povo Israel a sua posição exaltada. 
O fato é que Israel como nação e a integridade de Deus tem um relacionamento bem mais próximo do que naturalmente poderíamos idealizar. A história da igreja nos informa que não se delongou muito para que a membrezia da igreja tornar-se predominantemente gentia. Desse "quadro étnico" questões teológicas relevantes poderiam e/ou já estariam surgindo em solo romano. Seriam elas: "Porque Israel não está sendo redimido como prometido no Antigo Testamento?"; "Deus mudou sua mente ou voltou em suas promessas"?
A predominância gentílica em contraponto à rejeição judaica aparentemente gerava um conflito entre as promessas de Deus no Antigo Testamento e o Evangelho agora rejeitado por grande número de judeus. Deste modo, o caráter de Deus e do Evangelho poderiam ou já estariam sendo questionados. "De acordo com entendimento típico de um judeu cristão nos dias de Paulo, a história da salvação tinha tomado um rumo não esperado". Para responder a essa questão, Paulo escreve essa longa seção. "Ele escreve esses capítulos para comprovar a Palavra de Deus para Israel à luz da rejeição generalizada do evangelho por parte de seus contemporâneos judeus".

PAULO FAZ UMA DISTINÇÃO DOS ISRAELITAS NA CARNE, DAQUELES QUE ELE CHAMA DE ESPIRITUAIS

O versículo “6” é o texto chave do cap. 9, porque realmente ele faz uma perfeita conexão entre a introdução e o desenvolvimento do capítulo.  Sei que é verdade que os fiéis da terra, que compõem a igreja invisível, pode até ser chamada de israelitas, porém as evidências contextuais mostram que os “verdadeiros israelitas” de Rm 9.6 não incluem os gentios, mas se refere somente aos fiéis da nação de Israel. Vejamos: “Não que a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6).
Quem era o objeto da preocupação de Paulo no texto, os rejeitados gerais ou somente os judeus? A resposta se encontra na introdução, nos versículos 2, 3: “que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne”.
Versículo 3: “Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus compatriotas segundo a carne”. Podemos observar que nos primeiros versículos deste capítulo Paulo tenta externar a sua tristeza por causa da incredulidade de Israel. Aqui no versículo 3 o apóstolo declara com firmeza que está se referindo ao Israel “segundo “a carne” e não ao Israel espiritual.
Versículos 4 e 5: “os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a entrega da lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém”. Três fortes evidências que o apóstolo se referia ao Israel etnia podem ser apresentadas daqui: primeiramente, a frase “os quais são israelitas” está gramaticalmente e contextualmente ligada à última frase do versículo anterior: “que são meus parentes segundo a carne”.
Segundo, os termos: “a entrega da lei” e “de quem são os patriarcas”, jamais podem ser empregada para o Israel espiritual, porque a legislação foi entregue à nação de Israel, e não para os crentes gentios; terceiro, a oração: “e de quem descende o Cristo segundo a carne” declara explicitamente que Paulo se refere aos judeus, visto que Jesus não descende dos gentios, mas da sárka judaica.
Qual foi a palavra que Deus disse que o texto (Rm 9.6) defende que não falhou? O contexto aproximado mostra que foi uma promessa divina: “os quais são israelitas, de quem é… as promessas” (Rm 9.4), “… mas os filhos da promessa são contados como descendência” (Rm 9.8). Referia-se a promessa de salvação à nação judaica, que os judaizantes imaginavam que era incondicional e fatalística para todos os descendentes de Abraão, coisa que Paulo estava refutando. 

DEUS NÃO É INFIEL A SUAS PROMESSAS (Rm 9.6-13)

Este é o conteúdo da primeira objeção. Paulo começa sua réplica por negar que a palavra de Deus haja falhado. As promessas que acabava de mencionar (4) não foram quebradas, mas cumpridas com o verdadeiro Israel. O Israel de Deus, daqui por diante, é contrastado com o Judaísmo, que até a pouco fora o herdeiro oficial de Abraão, porém agora foi rejeitado devido à sua falta de fé e recusa de aceitar os direitos do Messias. O apóstolo esclarece a distinção que faz entre a filiação espiritual e a carnal, empregando ilustrações tiradas à história dos patriarcas. Dava a história a entender à raça judaica ter ela direitos sobre Deus, invertendo o que parece ser mais normal, Deus ter direitos sobre ela? Por que era semente de Abraão, seriam todos os judeus filhos de Deus? Paulo declara que Deus, no exercício de sua vontade soberana, tem decretado que a fé, não hereditariedade, é o princípio eterno de filiação. 

Deus cumpre suas promessas.

Dentro do propósito redentor de Deus, suas reais promessas a Sara e a Rebeca foram cumpridas. Deus era livre para exercer Sua graça seletiva no caso dos patriarcas, uma vez que somente Ele é o originador dos propósitos dela. A justiça, pois, não é por obras, mas por aquele que chama, excluindo destarte todo mérito humano. Jacó e Esaú não foram tratados de modos diferentes por motivo da vida e do caráter deles, porque Jacó fora escolhido antes que ele e o irmão nascessem. Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú deve ser isto interpretado no sentido das duas nações, não dos indivíduos, segundo se deduz da referência original nas duas citações do Velho Testamento (Gn 25.23; Ml 1.2-3).

A ELEIÇÃO E A SOBERANIA DE DEUS.

Os judeus de fato criam que, por direito de nascimento e como povo de Deus, incontestavelmente seriam salvos. Por isso, existe aqui a tensão com o evangelho que Paulo pregava, pois, a justificação que os judeus pensavam ser por méritos e descendência física, não era possível senão pela fé em Cristo. Portanto, o apóstolo deixa claro que o propósito de Deus em salvar israelitas não era baseado em descendência ou mérito próprio e, por isso, no verso 11, ele esclarece que os gêmeos não haviam sequer nascido ou feito qualquer bem ou mal, ou seja, tal escolha não foi feita com base nas obras, seja de Jacó ou Esaú, quer sejam boas ou más.

É interessante a observação feita por Picirilli: “... são unânimes as declarações da Bíblia de que a salvação não é pelas obras. Mas, segue-se que, a Bíblia não diz que a salvação é por nada! O que a Bíblia diz é que a salvação é pela fé! Contudo, embora Paulo já tenha asseverado o fato de que a salvação é pela fé e não por obras nos capítulos anteriores da epístola, e que o leitor original naturalmente já tivesse fixado tal fato em sua mente, devemos lembrar que até essa altura do capítulo 9 a palavra fé ainda não havia aparecido explicitamente, entretanto o apóstolo está até aqui deixando claro que a eleição de Deus não é baseada na descendência física de Abraão, e nem em obras, coisas estas em que os judeus se estribavam, e que estavam causando a profunda tristeza no coração do apóstolo.
 
O Exemplo de Faraó (vs 17-18)

Enquanto os versículos 15-16 mostram uma ênfase positiva na misericórdia de Deus, o segundo exemplo de Paulo, (o de faraó), possui uma ênfase negativa, ou seja, no Juízo de Deus. De fato, enquanto misericórdia é um atributo do caráter de Deus que ele dispensa a todos que ele deseja, endurecimento é um juízo de Deus aos que resistem a sua misericórdia (vs 17, 18).
A citação aqui feita por Paulo como exemplo de resistência é de Êxodo 9.16. Este Episódio ocorre no contexto da sexta praga, quando Deus manda Moisés dizer a faraó para libertar o seu povo. Após o aviso, Deus diz que poderia ter eliminado faraó, bem como sua nação e terra, todavia, Deus não fez assim, porque tinha um propósito: primeiro, mostrar seu poder em faraó. Como bem menciona Grant Osborne, o poder de Deus demonstrado aqui pode ser ambos: tanto o de salvar, como o de julgar, pois no episódio de Êxodo Deus com seu poder salvou seu povo e com o mesmo poder condenou faraó. Também em Romanos, o poder de Deus salva os da fé (Rm 1.16) e o mesmo poder condena os incrédulos. Em segundo lugar, Deus desejava que seu nome fosse proclamado em toda a terra.


A JUSTIÇA DE DEUS – CAP. 10

Este capítulo explica a péssima condição espiritual de Israel.
Para os israelitas que procuravam ser justificados pela lei, a justiça ficou fora de seu alcance (9.31). Mas em Cristo, a justiça chega perto e pode ser alcançada pela fé. Paulo deseja a salvação dos israelitas, mas entende que é possível somente por meio de Jesus.
Ao invés de aceitar a justiça de Deus, eles procuraram, em vão, estabelecer o seu próprio sistema de justiça (2-3).

Essa descrição dos judeus se aplica bem a muitas pessoas religiosas hoje. Muitas pessoas zelosas ainda andam conforme doutrinas humanas. Da mesma maneira que os judeus precisavam abrir os seus corações para examinar as suas crenças, todos nós devemos ser abertos para aprender melhor e mudar as nossas convicções para fazer a vontade de Deus.

O tropeço dos judeus - A razão da rejeição – 10.1-13 

A palavra chave aqui é JUSTIÇA. Os judeus queriam justiça, mas a procurou no lugar errado. Como os Fariseus em Mat. 25.15, os judeus gastaram muito tempo, força, e dinheiro para ganhar a justiça, mas tudo isso foi feito em ignorância. As pessoas religiosas estão fazendo a mesma coisa hoje em dia com suas boas obras. Deus não aceitou este tipo de justiça dos judeus, e não aceita hoje em dia dos gentios. 
A Bíblia fala de dois tipos de justiça: justiça pelas boas obras ou pela obediência à lei, e justiça pela fé que é o Dom gratuito de Deus a todos que aceitam Seu Filho. 
Os judeus não aceitaram a justiça pela fé, mas rejeitaram Cristo e sem saber que Deus fez a lei não para salvar, mas para mostrar a necessidade de salvação para o pecador e aquela salvação está em Cristo. 
Deus não usa mais a lei para julgar o homem, mas agora usa a cruz onde Cristo morreu. Quem crê não está condenado, mas quem não crê já está condenado porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus (João 3.19). 

Os gentios não buscavam a justificação pela lei, contudo, vieram a alcançá-la mediante a fé em Cristo. Enquanto os judeus buscavam tal justificação por justiça própria. Veja, por exemplo, Fp 3.4-10, onde o próprio apóstolo mostra a dependência que tinha na lei e em sua linhagem judaica para alcançar ou manter sua justificação. Entretanto, lembramos que Paulo considerou aquilo tudo como esterco, no que se referia à sua justificação perante Deus (Fp 8-10). Portanto, este fora o grande problema dos judeus: buscaram a justificação de justiça própria e não decorrente da fé em Cristo. Ao lermos o final do verso 31 e o início do 32 notamos que Israel buscava a coisa certa (a justificação) todavia, com o método errado (obras e descendência abraâmica), enquanto os gentios, que não buscavam a justificação (1.18-32) vieram a alcançá-la por meio da fé (que é oposto a obras 3.20, 27-28; 4.2,6; 9.11).
Portanto, nos versos 32-33 a citação de textos como Isaías 8.14, 28.16 são mencionados para demonstrar que o tropeço de muitos israelitas era não crer na pedra angular que é Cristo.

A REDENÇÃO DE ISRAEL

Neste capítulo vamos ver o futuro de Israel e receber a resposta da pergunta "Deus tem abandonado Seu povo Israel permanentemente, ou ainda há esperança para a redenção e recuperação deste povo?"
I. A prova pessoal – 11.1
"Também sou israelita", diz Paulo para mostrar que sua salvação é uma prova que Deus ainda salva o judeu. A salvação de Paulo é um exemplo (1Tim. 1.16), para todos que querem aprender, que Deus ainda salva o judeu e que vai salvar muito mais no Milênio. 
A salvação de Paulo não é um exemplo para a salvação dos gentios hoje em dia, mas para a salvação dos judeus quando Cristo vier. 
Paulo viu Cristo glorificado e ouviu Suas Palavras pessoalmente. Paulo era incrédulo e rebelde e perseguia os crentes em Cristo. 
Zacarias diz que os judeus, "olharão para mim, a quem traspassaram." (Zac.12.10) Em Apocalipse lemos: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!" (Ap. 1.7). 
Em 1Cor. 15.8, Paulo diz que era, "como um abortivo", porque ele foi salvo centenas de anos antes da salvação da nação de Israel que só vai acontecer depois da vinda de Cristo. 
Deus não rejeitou os judeus, porque um resto foi salvo. Os judeus não acharam Deus injusto quando rejeitou a maioria na época do profeta Elias, pois sabiam que os injustos não mereciam estar com Deus. Deus mostrou a sua bondade poupando 7.000 fiéis que não serviam aos ídolos. Aqueles que mostraram a sua fé foram poupados. Em Cristo, os judeus que acreditam em Cristo são salvos. A eleição não foi aleatória, um ato do capricho de Deus. Os eleitos são aqueles que aceitam a palavra de Deus.

Em suma, Deus era perfeitamente justo em sua maneira de agir porque é soberano para salvar (justificar) e rejeitar (condenar) quem ele quiser, e ele (Deus) desejou salvar (justificar) aqueles que tinham fé em Jesus Cristo, o que tristemente, como menciona Paulo nos versos 1-3, não era o caso da maioria de seus patrícios.


E assim todo o Israel será salvo.

É impossível sustentar uma exegese que tome "Israel" aqui em sentido diferente de "Israel" no versículo 25: "Veio endurecimento (ou "cegueira") em parte a Israel". Quanto ao argumento de que Paulo não diz: "e então todo o Israel será salvo", mas, "e assim todo o Israel será salvo" (como se a colheita do número completo dos gentios fosse só por si a salvação de todo o Israel), basta apontar para o bem fundamentado emprego do grego houtõs ("assim", "desta forma") em sentido temporal. "Todo o Israel" é expressão que aparece repetidamente na literatura judaica, onde não significa necessariamente "todo judeu sem uma única exceção", mas, "Israel como um todo". Assim, "todo o Israel tem um quinhão na era por vir", diz o tratado do Mishnah sobre o Sinedrim (X. 1), e passa imediatamente a mencionar os israelitas que não têm quinhão nela.
Virá de Sião o Libertador; ele apartará de Jacó as iniquidades. Citação de Isaías 59.20: "E ele virá a Sião como Redentor, para aqueles de Jacó que se voltarem da transgressão". O texto de Paulo se harmoniza com a LXX, exceto em que a LXX diz: "por amor de Sião", e não: "de Sião". Seja qual for a forma do texto adotada, a referência é à manifestação a Israel do seu divino Redentor — manifestação que em sua mente Paulo bem pode ter identificado com a parousia de Cristo.

CONCLUSÃO

É importante descrever a relação entre Israel e Igreja como substituição é inapropriado. Se a igreja cumpriu ou substituiu tudo que Deus prometeu ao Israel nacional, porque Paulo congrega a integridade de Deus a sua promessa com o Israel étnico? Porque Paulo entraria no mérito racial, se tudo prometido a Israel foi cumprido espiritualmente na Igreja?

Para que um futuro para o Israel étnico se a igreja já cumpriu tudo? O fato é que mesmo depois do advento da Igreja, Paulo alimentou o mérito racial em suas argumentações guiado pelo pressuposto de que a promessa foi dada a uma nação. Nas palavras de Cranfield: A igreja não pode alimentar a ideia "má e contrária às Escrituras de que Deus rejeitou o seu povo Israel e simplesmente o substituiu pela Igreja cristã".

Reconhecer uma distinção entre Israel e a Igreja, não implica necessariamente na negação de uma relação de continuidade.

Os cristãos gentios não se devem render à tentação de mostrar desdém aos judeus. Não fora a graça de Deus que os enxertou no Seu povo e fez deles "concidadãos dos santos" (Ef 2.19), teriam permanecido para sempre sem vida e sem frutos. A nova vida que os capacita a produzir frutos para Deus é a vida do velho tronco de Israel, no qual foram enxertados. Israel não lhes deve nada; eles são devedores a Israel.

Pr. Dr. Adaylton Conceição de Almeida (Th.B.;Th.M.;Th.D.;D.Hu.) - R.I.P.

Assembleia de Deus em Santos (Ministério do Belém) - São Paulo.

(O Pr. Dr. Adaylton de Almeida Conceição, foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu seu ministério na Republica Argentina; é Licenciado, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia, Doutor em Psicologia e em Humanidade, Escritor, Professor Universitário, Pós-graduado em Psicanálise e em Ciências Políticas, Juiz Arbitral do Tribunal de Justiça Arbitral-RJ, membro da Academia de Letras Machado de Assis de Brasília e Diretor da Faculdade Teológica Manancial).

Facebook: adayl manancial
Email: adayl.alm@hotmail.com

BIBLIOGRAFIA
Adaylton de Almeida Conceição – Introdução à carta aos Romanos
Daniel Gouvêa - A Interpretação de Romanos 9
Ebenezer José de Oliveira – A Soberania de Deus em Romanos 9
F. F. Bruce – Romanos – Introdução e Comentário
Nelson Salviano – Análise da Carta aos Romaos
Rômulo Monteiro – Exegese de Romanos 9 a 11

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