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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

DEVOCIONAL - 31 DE DEZEMBRO DE 2018

"Ebenézer" - Até aqui nos ajudou o Senhor. (1 Sm 7.12)

A expressão: "Até aqui" parece-nos um marco referente ao passado. Cinquenta, setenta anos se passaram, e "até aqui nos ajudou o Senhor!" Por meio de pobreza e riqueza, doença e saúde, em casa ou fora, em terra ou mar, em honra ou desonra, em oração ou tentação — "até aqui nos ajudou o Senhor"!

É agradável olhar para trás contemplando uma longa alameda de árvores. É bonito vê-las erguendo-se como colunas de um templo, fechando a abóbada com seu arco de ramos. Da mesma forma, contemple as alamedas de seus anos passados e veja-os cobertos pelos ramos verdes da misericórdia de Deus, e os troncos, como os fortes pilares da Sua fidelidade e amor que sustentam as suas alegrias.
Não há aves cantando nas ramagens? Certo que haverá muitas, e todas elas cantam a misericórdia recebida "até aqui".
Mas esta expressão aponta também para diante. Pois quando alguém chega a um certo marco e escreve: "Até aqui", ele ainda não chegou ao fim; ainda há distâncias a percorrer. Mais provas, mais alegrias, mais tentações, mais triunfos; mais orações, mais respostas; mais labores, mais vigor, mais lutas, mais vitórias; e então vem a doença, idade, enfermidade e morte.
E agora, é o fim? Não! Há mais ainda — acordar semelhante a Jesus, tronos, harpas, cânticos, vestes brancas, a face do Salvador, a companhia dos santos, a glória de Deus, a plenitude da eternidade, a sempiterna bem-aventurança. O crente, tenha bom ânimo, e com grata confiança erija o seu "Ebenézer", pois Quem te ajudou até aqui, Te ajudará até ao fim.
Quando lido lá na plena luz do Céu, que visão gloriosa e maravilhosa não desenrolará ante os seus olhos agradecidos, o seu "até aqui".
Os pastores dos Alpes têm o bonito costume de terminar o dia cantando uns para os outros uma canção de despedida. O ar é tão cristalino, que a canção ecoa por longas distâncias. Quando a noite começa a cair, eles tomam as ovelhas e as vão conduzindo montanha abaixo, cantando: "Até aqui nos ajudou o Senhor. Louvemos o Seu nome!"
Finalmente, como suave cortesia, cantam um ao outro a amistosa despedida: "Boa-noite! Boa-noite!" As palavras são levadas pelo eco, e de lado a lado vão repercutindo mansa e docemente, até morrer a música à distância.

Assim também, falemos um com o outro dentro da noite, até que as sombras fiquem cheias de muitas vozes, encorajando a hoste de peregrinos. Que os ecos se ajuntem, até que uma verdadeira massa sonora de "aleluias" chegue em ondas até ao trono de Safira. E quando romper a manhã, nos encontraremos ante o mar de vidro, cantando com a hoste dos remidos: "Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos"!
"E outra vez disseram: Aleluia." (Ap 19.3)
Será meu canto eterno ali: "Jesus guiou-me até aqui."


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

DEVOCIONAL - 21 DE DEZEMBRO DE 2018

A terra que pisou darei a ele e a seus filhos, porquanto perseverou em seguir ao Senhor. (Dt 1.36)

Todo dever difícil que estiver no seu caminho, e que você preferiria não cumprir porque lhe custará penoso esforço e luta, encerra uma bênção. Custe o que custar, você deve cumpri-lo, ou perderá a bênção nele contida.
Todo trecho difícil do caminho, em que você vê as pegadas de sangue do Mestre e pelo qual Ele lhe ordena que O siga, conduz seguramente à bênção; bênção que você não obterá se não atravessar a vereda íngreme e espinhosa.

Todo ponto de combate em que você precisar desembainhar a espada e lutar contra o inimigo, encerra uma perspectiva de vitória, que resultará em ricas bênçãos para a sua vida. Todo fardo pesado que você for chamado a erguer encerra algum estranho segredo de força. — J. R. Miller

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Anel com o nome "Pilatos" é encontrado


Anel com o nome "Pilatos" é encontrado em Herodium, Israel.


Apesar de ter sido encontrado há já 50 anos atrás nas escavações do palácio de Herodes, perto de Belém, um trabalho recente de limpeza leva os entendidos a acreditarem que se trata realmente do anel do governador Pôncio Pilatos, o governador da Judeia que julgou o "caso" do Messias Jesus.

O anel, em cobre, tem 2 mil anos e tem inscrita a frase: "de Pilatos." A confirmar-se, será a segunda peça arqueológica a comprovar a existência do infame governador.

Foi necessário um polimento "a sério" para se perceber o valor do objeto até agora negligenciado entre muitos outros encontrados na altura.

Pilatos foi um governador romano destacado para a província da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C., e está mencionado várias vezes nos textos do Novo Testamento, tendo sido o responsável pelo julgamento do Messias Jesus.

O anel estava numa colecção de centenas de achados nas escavações de 1968-69 conduzidas pelo arqueólogo Gideon Foerster, numa secção do túmulo e palácio do rei Herodes em Herodium, utilizados durante a "Primeira Revolta Judaica" (66 - 73 d.C.). O actual director das escavações Roi Porat tinha recentemente pedido que se fizesse uma completa limpeza de laboratório e um exame académico ao anel de cobre.

ANÁLISE CIENTÍFICA

A análise científica foi publicada na semana passada no "Jornal das Explorações em Israel", o órgão bi-anual da "Sociedade das Explorações de Israel." A notícia foi amplamente divulgada também pelo diário "Haaretz" sob o título: "Anel do governador romano Pôncio Pilatos, que crucificou Jesus, achado no Herodium, na Margem Ocidental."

Para o atual explorador Porat, "todas as explicações são igualmente prováveis sobre quem seria o histórico dono deste simples anel de cobre."

"Era importante publicar um cuidadoso artigo científico" - afirmou o arqueólogo, acrescentando: "Mas, na prática, temos um anel com a inscrição do nome Pilatos e a ligação pessoal desperta logo a atenção."

NÃO POSTERIOR AO ANO 71 D.C.

O anel foi encontrado numa sala onde se encontrou uma camada arqueológica datada de um período não posterior a 71 d.C. , com uma "riqueza de achados", incluindo uma matriz em vidro, uma ostraca, cerâmica variada, e "uma abundância" de artefatos em metal, tais como setas em ferro, uma grande quantidade de moedas da época da "Primeira Revolta Judaica", e um anel em liga de cobre.

"DE PILATOS"

Bem no meio do anel encontra-se em krater gravado, e um grande vaso de vinho cercado por letras gregas "parcialmente deformadas" onde se lê "de Pilatos."

Um grande vaso de vinho semelhante ao que se encontra gravado no anel foi achado também numa moeda de bronze, datada dos anos 67-68 d.C., respectivamente o segundo e terceiro ano da revolta judaica.

UM NOME INVULGAR

Ainda que o nome Pôncio fosse vulgar entre os romanos no período do Segundo Templo, o nome Pilatos não era. O único artefato histórico aceite como testemunha da vida do governador romano está predicada no seu nome incomum.

"PEDRA PILATOS"

A famosa "pedra Pilatos" é um massivo bloco de construção com uma inscrição e que foi encontrado nas escavações de 1961 no teatro de Cesaréia Marítima. Esta laje foi encontrada deitada, com a face para baixo, tendo sido adaptada para ser usada como degrau.

Esta pedra contém 4 linhas de textos, podendo-se ler em duas delas: ""(Po)ncio Pilatos ...(Pref)eito da Judeia." Os melhores cálculos datam a pedra entre os anos 31 e 36 d.C.

Segundo um perito nesta matéria,"o nome de família Pôncio era comum no centro e Norte da Itália nesta época, mas o nome 'Pilatos' era 'extremamente raro.'"

"Devido à raridade do nome Pilatos, que aparece completo, e visto que só um Pôncio Pilatos é que foi alguma vez governador da Judeia, esta identificação deve ser vista como inteiramente certa" - afirmou o cientista.

IMPROVÁVEL TER SIDO DE PILATOS...

Para outros peritos, no entanto, é improvável que o homem descrito no Novo Testamento e citado por Flávio Josefo na sua obra "Antiguidades e Guerras", por Tácito nos seus "Anais", e por Filo, no seu "De Legatione ad Gaium" usasse um anel tão rudimentar.

"Simples anéis todos em metal como o anel de Herodium eram basicamente pertença dos soldados, de oficiais herodianos e romanos, e de gente da classe média" - comentam os peritos, acrescentando: "É portanto improvável que Pôncio Pilatos, o poderoso e rico prefeito da Judeia, tivesse usado um anel tão fino e feito de cobre."

Segundo estes autores, o anel poderia ter pertencido a outro romano chamado Pilatos, ou a alguém sob a autoridade do governador, a algum membro da sua família, ou até a algum dos seus escravos libertado.
 Mas para Porat, não é improvável que Pilatos pudesse usar um anel de ouro para os deveres cerimoniais e um outro, em cobre, para os afazeres diários...

Seja como for, o nome Pilatos aparece lá. Disso ninguém duvida...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

DEVOCIONAL - 07 DE DEZEMBRO DE 2018.

Não vereis vento, e não vereis chuva, todavia este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. E ainda isto É pouco aos olhos do Senhor; também entregará ele os moabitas nas vossas mãos. (2 Rs 3.17, 18)

Para a mente humana isto era simplesmente impossível, mas nada é difícil demais para Deus.

Sem nenhum som ou sinal, de fontes invisíveis e aparentemente impossíveis, as águas vieram brotando durante toda a noite; e quando a manhã raiou, aquelas covas estavam cheias de águas cristalinas, que refletiam o vermelho do sol surgindo atrás dos montes de Edom.

Nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A religião de muitos baseia-se grandemente nos sentidos, e eles não se satisfazem se não virem manifestações, etc; mas o maior triunfo da fé é aquietar-se e saber que Ele é Deus.

A grande vitória da fé é ficar diante de um mar Vermelho e ouvir o Mestre dizer: "Estai quietos, e vede o livramento do Senhor"; e, "Marchai!" É quando avançamos — sem nenhum sinal ou som, sem nenhum movimento de ondas — e, embora molhando os pés no primeiro passo, prosseguimos em frente, é então que vemos dividir-se o mar e abrir-se um caminho através das próprias águas.

Se já vimos as maravilhosas operações de Deus em algum caso extraordinário de cura ou livramento, estou certo de que o que nos impressionou mais foi a quietude em que tudo foi realizado, a ausência do espetacular e do sensacional e o sentimento da nossa inteira nulidade na presença deste Deus poderoso, e vemos como foi simples para Ele a realização daquilo — sem o menor esforço da Sua parte e sem o menor auxílio da nossa.

Não compete à fé questionar, mas obedecer. As covas foram feitas, e a água veio-se derramando de uma fonte sobrenatural. Que lição para a nossa fé!

Você está ansioso por alguma bênção espiritual? Abra as valas, e Deus as encherá. Nos lugares mais inesperados e das maneiras mais inesperadas.

Como é necessária a fé que age por fé e não pelo que vê, e que espera a operação de Deus embora não haja vento nem chuva.


MANTENHA O VASO LIMPO PARA QUANDO A ÁGUA VIER!