Todo espírito que confessa que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus e todo espírito que não confessa a Jesus
não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo. (1 João
4.2-3)
Durante o primeiro século, houve
um aumento dos movimentos que negavam a Encarnação (que Yeshua era Deus
manifesto em carne humana). Há dois lados dessa negação: um deles é negar a sua
divindade e o outro é negar a sua encarnação plena na forma humana. Manter
essas doutrinas em seu devido equilíbrio e relacionamento é fundamental para a
nossa fé. O Movimento Messiânico foi lançado com base nos poderosos sinais e
maravilhas presentes no ministério de Yeshua, sua morte e ressurreição e,
finalmente, nos incríveis sinais e maravilhas no ministério dos Apóstolos
dentro e fora de Israel. Aqueles que testemunharam tamanha evidência
tornaram-se indesculpáveis por sua rejeição ao Senhorio de Yeshua e à mensagem
do Evangelho.
Resultados da Rejeição
Quando o Evangelho vem com poder
e o Espírito Santo traz convicção, mas ainda assim é rejeitado, ocorre então o
pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo. Esse pecado pode levar ao controle
demoníaco. O espírito do Anticristo não é encontrado nas pessoas que não tiveram
oportunidade de testemunhar as evidências do Evangelho e, assim, decidir se vão
aceitar ou recusá-lo. Somente esse tipo de rejeição dá direito e poder ao
espírito do Anticristo. Indivíduos e pessoas que tiveram a oportunidade de
abraçar Yeshua e o recusaram são entregues à doutrina de demônios e à promoção
dessas doutrinas.
Embora não seja
"politicamente correto", devemos observar que a rejeição do Evangelho
pela maioria do povo judeu e da liderança judaica no primeiro século os deixou
suscetíveis ao espírito do Anticristo. O Islã, que explicitamente nega a
encarnação e declara que Yeshua nunca morreu na cruz, embora admita que ele
tenha sido um profeta, escraviza os seus seguidores ao espírito do Anticristo.
Esse espírito do Anticristo sempre procura perseguir o Corpo do Messias.
Quando um povo se torna cativo a
esse espírito, eles ainda podem ter conhecimento de grande parte da verdade, e
ainda podem produzir tesouros culturais. Contudo, a salvação exige que haja
libertação do espírito do Anticristo. Ao lidar com nosso próprio povo, apesar
de estar distante da rejeição coletiva do primeiro século, devemos dar atenção
à necessidade de vê-los livres dessa influência.
Chave para o Futuro
De maneira ainda mais clara, no
Islã temos o poder do Anticristo num nível mundial que está fundamentado no que
Maomé fez com a revelação da Nova Aliança. É por isso que a chave para o futuro
nesta situação difícil é ver um avivamento e o poder do Evangelho libertar as
pessoas desse espírito. A única maneira de ver a paz chegar é através da
aceitação e submissão ao Príncipe da Paz.
Daniel Juster
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