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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Um Estilo de Vida Saudável

O
s pesquisadores contemporâneos têm relutado em documentar uma verdade que a Bíblia estabeleceu há muito tempo: os seres humanos são um todo indivisível. O que normalmente dividimos em partes físicas, mentais e espirituais, na verdade são coisas inter-relacionadas e inseparáveis. Em outras palavras, o que afeta a mente, afeta o corpo. Nossa condição espiritual tem efeitos sobre nossa condição física, e vice-versa. Somos seres inteiros e integrados.

Por exemplo, os pesquisadores científicos descobriram em estudos controlados que a gargalhada alegre e feliz produz mudanças mensuráveis no sistema imunológico de uma pessoa. Você, na verdade, pode ajudar seu corpo a lutar melhor contra as doenças sendo uma pessoa feliz! Esses estudos mostram o quão relacionado é o trabalho da mente e do corpo.

Milhares de anos atrás, a Palavra de Deus já apontava para essa ligação vital entre a mente e o corpo que só recentemente foi aceita pela teoria médica:

"O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos". Provérbios 17.22
De acordo com o apóstolo João, quão intimamente é a ligação entre a mente, o corpo e nosso bem estar espiritual?

"Amado, oro para que você TENHA BOA SAÚDE e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma". III João 2

Nosso Criador deseja que tenhamos "boa saúde". A Palavra de Deus pode servir como nossa fonte de saúde, bem como nossa fonte de vida eterna.

Já que a saúde física e mental e nosso bem estar espiritual andam juntos, Paulo faz o seguinte apelo:

"Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus". I Coríntios 10.31

O evangelho inclui tanto a restauração física quanto espiritual. Um estilo de vida saudável pode nos ajudar a sermos cristãos vibrantes.

Aqui estão oito princípios a serem seguidos se realmente desejamos ter uma vida mais saudável e produtiva:

1. AR PURO

O ar puro e fresco é essencial para uma boa saúde. Durante o dia e enquanto dormimos à noite, uma ventilação apropriada de nosso lar e de nosso local de trabalho assegura que nosso sangue sempre distribua quantidades suficientes de oxigênio para todas as partes do corpo. Respirar profundamente várias vezes durante uma caminha matinal é uma ótima maneira de oxigenar nosso corpo.

O tipo de ar que respiramos obviamente é importante. Tenha cuidado de não se sujeitar a fumaça, gases e bactérias que se espalham pelo ar vindas de alguma fonte escondia. O cigarro polui o ar e é um dos grandes assassinos hoje. A pesquisa científica estabeleceu um relacionamento causal entre o tabaco e o câncer de pulmão, o enfisema e a doença do coração. A dependência do corpo à nicotina de alguns cigarros torna o cigarro um dos hábitos mais difíceis de serem vencidos. O cigarro matará 12 milhões de pessoas por ano até o ano de 2020 se a tendência atual continuar.

2. LUZ SOLAR

Os benefícios da luz solar são vários:

"a) 15-30 minutos de exposição diária à luz solar no começo da manhã ou no final da tarde ajuda o corpo a sintetizar ou a criar sua própria vitamina D, um nutriente/hormônio essencial para a pele. A vitamina D ajuda o sangue a produzir cálcio e fósforo, que fortalecem e reparam a massa óssea.

b) A luz do sol funciona como desinfetante e um assassino de bactérias.

c) O sol supre a energia com a qual o reino vegetal pode converter dióxido de carbono e água em carboidratos... Sem esse processo, os animais e os seres humanos morreriam de fome.

d) A luz solar também ajuda uma pessoa a se ajustar a um trabalho noturno a alivia a depressão relacionada a dias mais escuros, característicos do inverno.

Cuidado: A luz do sol também pode ser prejudicial. Uma exposição muito prolongada pode queimar a pele, aumentar o risco de câncer de pele, acelerar o processo de envelhecimento, danificar os olhos e causar cataratas". [Todas as citações dessa Lição são do Look Up and Live: A Guide to Health, Adult Lessons, First Quarter 1993 (Nampa, Idaho: Pacific Press Publishing Association). Muito do material dessa lição que não está entre aspas, é condensado desse mesmo material].

3. DESCANSO

O corpo precisa de descanso a fim de se recuperar. Precisamos ter tempo para nos recrearmos e descansarmos das tensões do trabalho e das responsabilidades familiares. Sem essa dosagem necessária de descanso, as pessoas freqüentemente experimentam sentimentos de ansiedade, depressão e irritabilidade. Tal estresse emocional pode levar a doenças, e com isso nos forçar a dar um tempo muito maior de descanso ao corpo, a fim de recuperar o tempo perdido. A verdade é simplesmente essa: não há substituto para uma boa noite de sono.

Recarregar nossas baterias espirituais diariamente também é importante para nossa saúde física. Meditação, estudo da Bíblia e oração diariamente curam o corpo da mesma maneira que a alma. Outras coisas de que precisamos são: uma parada regular do ciclo de trabalhos, um dia de descanso semanal e férias uma ou duas vezes por ano.

4. EXERCÍCIO

O exercício é vital para nossa saúde:

a) O exercício ajuda a normalizar a pressão sanguínea.

b) O exercício permite que mais sangue alcance as partes mais distantes do corpo, mantendo as extremidades aquecidas.

c) O exercício libera tanto a tensão física quanto a emocional, e com isso ajuda você a se sentir melhor com a vida. O exercício normalmente é a melhor cura para as preocupações e estresses.

d) O exercício proporciona energia elétrica para o cérebro e as células nervosas. Ele promove a saúde ao estimular o sistema imunológico. Quando o corpo é mantido saudável mediante exercícios apropriados, a mente funciona mais criativa e eficientemente.

e) Ele pode ajudar sua compleição física e mantê-lo vistoso.

f) O exercício nos dá mais energia, e assim retarda tanto a fadiga física quanto a emocional.

g) Ele ajuda na produção cerebral de um químico que faz com que você tenha um sentimento de bem-estar e aumenta sua tolerância à dor".

Se você não se exercitado regularmente, comece num ritmo tranqüilo e aumente gradualmente à medida que for ganhando resistência. Pode ser uma idéia melhor procurar seu médico antes de começar. Seu objetivo deveria ser o de se engajar em qualquer tipo de exercício que seja compatível a andar 1,5 quilômetros em 15 minutos quatro ou mais vezes por semana.

5. ÁGUA

Por ser essencial a cada célula do corpo, deveríamos beber muita água.

a) Por ter o seu peso constituído de aproximadamente 70 por cento de água...

b) O corpo precisa de cerca de dois litros de água por dia para efetuar todas as suas funções. Algumas dessas funções incluem a circulação sangüínea, a excreção, o transporte de nutrientes e a digestão.

c) Uma pessoa possui, em média, entre 15 a 40 bilhões de células cerebrais. Cada uma delas é constituída de aproximadamente 70-85 por cento de água. Uma quantidade suficiente de água para suprir essas células mantém você mentalmente alerta e ajuda a prevenir a depressão e a irritabilidade.

d) Não é apenas a água que você ingere que é importante. Um banho frio ou morno diário melhora a circulação, ajudando assim a aumentar a energia do corpo e da mente. Um banho pode também aliviar a tensão nervosa, que é a causa de muitas doenças, pois enfraquecem o sistema imunológico. Tomar banho também remove as impurezas da pele e pode reduzir a febre."

6. ALIMENTAÇÃO APROPRIADA

Na criação, Deus instruiu Adão e Eva a se alimentarem de plantas, grãos e frutas (Gênesis 1.29). Depois que Adão e Eva pecaram, os vegetais foram adicionados à dieta deles (Gênesis 3.18). Depois do dilúvio, o Criador acrescentou a carne "limpa" de alguns animais à dieta alimentar dos seres humanos (Gênesis 7.2, 3; 9.1-6).

A carne de animais contém tanto as gorduras saturadas quanto o colesterol, que aumentam o risco de hipertensão, enfarto, ataque cardíaco, câncer, obesidade, diabetes, e outras doenças. Nos dias atuais, muitos médicos alertam aqueles que comem carne a incluírem em suas dietas apenas as carnes limpas e bem cozidas, bem como de peixe, e ainda assim, comê-las esporadicamente.

Por perceberem que as pessoas que se alimentam de uma dieta vegetariana são mais saudáveis e vivem por mais tempo, muitos especialistas em nutrição e saúde afirmam que seria bom voltarmos à dieta original da humanidade, formada por plantas, grãos e frutas, com o acréscimo de vegetais.

Se você pretende começar uma alimentação totalmente vegetariana, certifique-se antes de entender como proporcionar uma dieta balanceada com todos os nutritivos e sem carne. Coma cinco ou seis porções por dia de uma grande variedade de frutas, plantas, grãos, legumes e vegetais. Os vegetais verdes e amarelos, juntamente com as frutas cítricas, são especialmente importantes. Use farinha de trigo integral, e use arroz integral ao invés de arroz branco.

Sua ingestão de amido e complexos vitamínicos deveria se constituir de seis ou mais porções por dia. Substitua sua ingestão de gorduras animais (manteiga, creme, requeijão, margarina, etc.) por gorduras vegetais. A dieta acima é adequada se você não come carne, mas usa produtos derivados do leite.

Aqueles que escolhem ter carne em sua alimentação deveriam comer apenas aquelas que a Bíblia indica como "limpas" ou apropriadas para o consumo humano. Quando Deus deu permissão para as pessoas comerem carne, depois do dilúvio (Gênesis 7.2, 3; Levítico 11.47), Ele definiu quais carnes eram limpas e quais eram imundas e não apropriadas para serem comidas.

Leia em Levítico 11 e Deuteronômio 14 a lista de pássaros, animais e peixes que Deus denominou impróprios de serem comidos. De acordo com esses capítulos, os animais limpos devem ter unha fendida e devem ruminar. Os peixes limpos devem ter tanto escamas quanto barbatanas. As aves de rapina também são proibidas.

Dentre os animais impuros, os suínos em especial são mencionados e condenados (Deuteronômio 14.8). Uma grande porcentagem de corpos humanos que foram autopsiados estava infectada com a triquina. Essas pequenas larvas são transmitidas aos seres humanos pela ingestão da carne de porco. Pesquisas científicas atuais revelam cada vez mais o porquê de Deus ter declarado alguns tipos de carne imundos. Uma dessas razões pode ser o perigo de doenças, tais como o verme da triquina, que é encontrado no porco. Outra razão pode ser os efeitos devastadores da gordura saturada ao sistema digestivo humano.

7. EVITAR SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS

Que conselhos a Bíblia nos dá sobre bebidas alcoólicas?

"O vinho é zombador, e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles". Provérbios 20.1

"Nem ladrões, nem avarentos, nem ALCOÓLATRAS, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus". I Coríntios 6.10

O álcool afeta os seguintes sistemas do corpo:

a) O sistema imunológico - o álcool diminui a habilidade dos leucócitos de lutar contra as doenças, aumentando com isso o risco de pneumonias, tuberculoses, hepatites, e vários tipos de câncer.

b) O sistema endócrino - apenas duas ou três doses de bebida alcoólica por dia aumenta o risco de abortos espontâneos, morte prematura e nascimentos prematuros.

c) O sistema circulatório - o uso de álcool aumenta o risco de doença das coronárias do coração, reduz o açúcar no sangue e eleva a pressão sangüínea, causando a hipertensão.

d) O sistema digestivo - O álcool irrita o estômago, causando assim um sangramento gástrico... O uso habitual do álcool aumenta o risco de problemas no rim, de hepatite, e de cirrose do fígado".

O álcool é responsável por um grande número de suicídios, mortes em acidentes de automóveis, casos de abuso infantil e violência familiar.

8. CONFIANÇA NO PODER DIVINO

Uma pessoa perseguida por medo ou culpa terá dificuldades em se beneficiar completamente dessas práticas saudáveis que acabamos de descrever. Por outro lado, uma pessoa que desfruta de uma fé ativa em Deus irá experimentar a maior fonte de bem estar:

"Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma das Suas bênçãos! É Ele que perdoa todos os seus pecados e CURA TODAS AS SUAS DOENÇAS, que RESGATA A SUA VIDA da sepultura". Salmo 103.2-4

David Larson, um consultor do Instituto de Saúde Mental do Estados Unidos, fez uma extensa pesquisa sobre a relação entre religião e saúde. Seu estudo demonstrou uma ligação direta entre um cristão praticante e a saúde. Ele se surpreendeu ao descobrir que aqueles que freqüentam a igreja vivem mais tempo que os que não freqüentam. Os freqüentadores de igreja têm um número menor de incidência de ataque do coração, endurecimento das artérias, pressão alta, e outras doenças. Aqueles que têm fé em Deus vivem produzindo mais porque têm menos tendência a ficarem depressivos, a se tornarem alcoólatras, a serem presos por desacato, ou a se envolverem num casamento infeliz. Confiança no poder divino é a base para um bem estar genuíno e uma vida saudável e feliz.

Aplicar a perspectiva bíblica à nossa vida faz diferença em tudo, oferecendo com isso evidência convincente de que o cristianismo é a religião mais prática e razoável de todo o mundo. Ela muda as pessoas - seu modo de pensar e de agir - e cria um novo estilo de vida.

Em virtude da íntima relação entre mente, corpo e vida espiritual, os cristãos que vivem pela Palavra de Deus desejarão seguir os princípios de um estilo de vida saudável enquanto se preparam para a segunda vinda de Jesus (I João 3.1-3). Cristo não deseja apenas que estejamos prontos para encontrá-lO quando Ele vier, mas também deseja melhorar a qualidade de nossas vidas no presente. Podemos cooperar com Ele ao seguir os princípios básicos de saúde de Deus.

Jesus promete nos libertar de todo hábito prejudicial pelo Seu "poder que atua em nós" (Efésios 3.20). Se você está tentando superar algum hábito prejudicial à sua saúde, tal como o uso do tabaco ou de bebidas alcoólicas, suas melhores resoluções para deixar isso de lado freqüentemente se transformam em promessas não cumpridas. Mas, ao nos apropriarmos do poder de Deus que "atua em" nós, Deus nos dará forças para superar qualquer coisa. A Palavra de Deus promete: "Tudo posso nAquele que me fortalece" (Filipenses 4.13).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Amor


Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”

Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.

O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”

O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”

Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A FELICIDADE

Sl 128.1-4 Sl 84.12 Sl 1.1-3 Sl 100.1-5 Pv 16.3

INTRODUÇÃO:

Felicidade significa estado ou qualidade de quem é feliz. Ditoso. Contente. Alegre. Virtuoso. Satisfeito. Completamente realizado e bem sucedido.
Biblicamente falando, felicidade é acima de tudo um estado de alma e espírito, vivenciado e desfrutado pelo ser humano, como resultado de sua intima comunhão, dependência e confiança total em Deus.
Muitas pessoas aparentam estar seguros, fortes, firmes e confiantes diante da vida. Aparentam serem e estarem felizes. Bom seria se todas as pessoas fossem realmente fortes, seguras, felizes e destemidas por toda a vida, como se mostra às vezes a primeira vista. Entretanto, quando sobrevêm as dificuldades, os revezes e os angustiantes problemas, o ser humano deixa transparecer suas reais fragilidades, hesitação, incertezas, temores e ansiedades.
As dificuldades, as lutas, as adversidades, as provações, e as tentações denunciam e revelam tanto os fracos como os heróis.

I. AS LIÇÕES EXTRAÍDAS DA VIDA DO PATRIARCA JÓ

Jó 1.1-3 Jó 30.15,17,23,24,29,31

Com o patriarca Jó aparentemente tudo ia muito bem. A vida deste patriarca parece-nos ser o reflexo ou exemplo de uma vida de completa felicidade.

a) Jó era um homem integro e reto Jó 1.1;

b) Jó era um homem que temia a Deus Jó 1.1;

c) Jó era um homem que desviava-se do mal Jó 1.1;

d) Os seus bens materiais eram em grande quantidade Jó 1.3;

e) Todos os seus empreendimentos davam certo;

g) A esposa e os filhos estavam presentes com Jó no dia a dia da vida familiar Jó 1.2;

h) Tinha muitos amigos e admiradores Pv 14.20 Jó 2.11-13.

O RELACIONAMENTO COM OS AMIGOS

Entender que os amigos não são pessoas perfeitas;

Compreender e suportar, pois todas as pessoas esperam serem compreendidos, amados e respeitados;

Deus tem um plano, e propósitos específicos para cada um de nossos amigos.

i) O patriarca Jó era reverenciado como se fosse um importante príncipe de sua época Jó 29.7-11 Jó 29.25;

j) Jó estava ciente do perigo que ameaçava seus filhos Jó 1.4-5.

II. AS CALAMIDADES E PROVAÇÕES VIVIDAS POR JÓ

Jó 1.13-19 Jó 2.7-8

Todo cristão está sujeito a experimentar as mais terríveis catástrofes, calamidades e provações em todas as áreas da sua vida. O Senhor permite que o cristão passe por adversidades, tentações e provações não para destruí-lo, mas para fazê-lo uma pessoa incomparavelmente melhor.
Felicidade não é a ausência de problemas, situações difíceis, calamidades ou provações, mas um estado interior de alma e espírito vivenciado e desfrutado pelo ser humano, como resultado de sua intima comunhão, dependência e total confiança em Deus.
A historia e vida do patriarca Jó é o retrato incontestável desta realidade. Jó foi experimentado, abatido e provado em todas as áreas da sua vida vejamos:

PERDA DOS BENS MATERIAIS

a) O roubo e a violência praticados pelos Sabeus e Caldeus

Um bando ou quadrilha de Sabeus invadiu as terras de Jó, roubando os bois e as jumentas e ferindo com violência os moços que cuidavam do rebanho. Jó 1.14-15.
Da mesma forma 3 (três) quadrilhas de Caldeus roubaram os camelos, feriram violentamente e mataram os moços de Jó 1.17

b) Fenômenos sobrenaturais:

Fogo que caiu do céu Jó 1.16 será que foi um raio?
Na destruição de Sodoma e gomorra também desceu do céu fogo e enxofre Gn 19.24-25.

AS REAÇÕES NEGATIVAS DA ESPOSA E DOS AMIGOS Jó 2.9 Jó 2.12-13

Foi desprezível para sua mulher;
Tornou-se estranho para os seus amigos Jó 2.12.

O SOFRIMENTO PSICOLOGICO

Foi abatido de forma vil e humilhante Jó 2.8;

Ninguém nem mesmo os seus melhores amigos foram capazes de consolá-lo Jó 2.13.

O TEMPO QUE DUROU A SUA PROVAÇÃO

O tempo não é o nosso inimigo, mas o nosso amigo. Lutar contra o tempo de Deus quanto aos projetos que ele tem para nossa vida é insensatez e loucura.
O tempo serve para nos preparar, para nos amadurecer e nos ajustar ao ponto ideal que Deus deseja Ecl 3.1

III. EM DEUS DESFRUTAREMOS A VERDADEIRA E COMPLETA

FELICIDADE

Sl 91 
Sl 100.5 
Sl 101.13-14 
Sl 101.17-18 
Sl 121.3-8 
Sl 128.1-4
Rm 8.35-39 
II Cor 4.8-9

Devemos depositar a nossa fé, confiança, problemas e ansiedades aos pés do Senhor I Pe 5.7;

Devemos reconhecer a soberania de Deus sobre todas as coisas;

Em Jesus teremos paz, alegria e completa felicidade Jo 14.27 Jo 16.3; Rm 5.1 Rm 16.20;

Em Deus seremos mais que vitoriosos Rm 8.37 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A CRIANÇA E A FAMÍLIA

Pr. Jonas Rodrigues Ferreira

Texto: Deuteronômio 11. 18-21

18 – Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos,
19 – e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
20 – e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas,
21 – para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo”, Efésios 6.1.

Introdução

A criança, ser humano em desenvolvimento, necessita ser formada e moldada para, ao atingir a idade adulta, poder cumprir os sublimes propósitos divinos estabelecidos para o homem. Deus criou a família, exatamente, para que haja esta formação e desenvolvimento. A família é o ambiente em que a criança deve ter a máxima valorização, pois, de certo modo, uma das razões de ser da instituição familiar é a própria geração e formação das crianças para a perpetuidade da espécie humana na Terra.

Pais e Filhos.

Já vimos, na lição anterior, que os pais têm uma autoridade dada por Deus na família, autoridade esta que, como toda autoridade humana, é uma verdadeira mordomia, ou seja, os pais recebem, da parte de Deus, uma responsabilidade, algo que os juristas denominam de “poder-dever”. Sendo verdade que os pais têm uma posição de superioridade em relação aos filhos, os quais, devem obedecer aos seus pais e lhes devotarem honra, não é menos verdadeiro que, em correspondência a esta honra e submissão, os pais, também, assumem compromissos diante dos filhos e, o que é muito mais relevante, diante de Deus, uma vez que terão de educar, sustentar (material e espiritualmente) seus filhos até que eles próprios formem novas famílias, consoante a própria determinação divina expressa em Gn 2.24. Os pais cristãos precisam ter como base para o relacionamento com os seus filhos, o próprio relacionamento que Deus, como Pai celestial, mantém com os seus filhos espirituais. A Bíblia demonstra que o relacionamento entre Deus e os primeiros pais era um relacionamento marcado por algumas características, que podemos aqui salientar, visto que tais características devem estar presentes em toda relação entre pais e filhos, a saber:

“BÊNÇÃO”

– A primeira atitude divina em relação ao homem, após a criação, relatada nas Escrituras é a bênção, Gn 1.27,28. Assim como o primeiro casal foi de imediato, abençoado por Deus, temos hoje, o costume dos noivos comparecerem no altar a fim de receberem a bênção de Deus para o seu enlace nupcial; contudo, não podemos esquecer que os filhos também são bênçãos que Deus concede aos pais, e os pais, enquanto verdadeiros instrumentos divinos para a formação deste novo ser, devem, antes de tudo, abençoar seus filhos. Os pais são abençoados para serem abençoadores. Este, aliás, o sentido do velho costume de os filhos pedirem a bênção de seus pais, costume este que, lamentavelmente, é, hoje, raríssimo, mesmo no meio do povo de Deus. A palavra hebraica usada no Velho Testamento para bênção é uma das mais importantes da Bíblia. Ela é usada cerca de 640 vezes no Antigo Testamento. Na vida da família judaica, os filhos levavam muito a sério o fato de serem abençoados pelos seus pais; Abraão pronunciou bênção para seu filho Isaque. Isaque pronunciou bênção para seu filho Jacó. Jacó pronunciou bênção para seus filhos. É bom que se diga que palavras negativas podem destruir os filhos emocionalmente. No costume judaico, antes que as crianças aprendam a andar, elas são levadas nos braços pelos seus pais, aos sábados e nos dias santos, para receberem a sua bênção. Quando já sabem andar, devem ir de vontade própria com o corpo inclinado e a cabeça baixa e receber a bênção. Desde os tempos do Antigo Testamento até os nossos dias, a bênção tem sido uma dádiva importante oferecida às crianças judaicas. Na realidade, ela é um dever dos pais para com os filhos.

“INSTRUÇÃO”

– Deus jamais castigou ou puniu o homem sem antes lhe ensinar o que deveria fazer. Vemos que as primeiras palavras que Deus dirigiu aos seres humanos foram palavras de orientação, foram prescrições de regras, com indicação das conseqüências pela sua inobservância, Gn 1. 26,28-30; 2.16,17. Ser pai é ser modelo. Permita-se admitir estar errado, quando falhar na presença dos filhos. Eles precisam de “PAIS HUMANOS” e saber que “ERRAR É HUMANO”. Não se mostre onipotente na presença dos filhos. Eles precisam de pais ao alcance, e não de ídolos distantes. Permita-se dizer “NÃO SEI”, em vez de dizer: “agora não tenho tempo, ou não posso, ou pergunte para…” Com certeza eles ficarão mais felizes por ter um pai ao alcance de seu conhecimento, “um pai presente”. Não desrespeite “NORMAS” na presença de seus filhos, pois eles vão aprimorar os erros vistos nos pais.

“LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE”

– Quando Deus prescreveu ordens e regras para o primeiro casal, fê-lo de forma a garantir a liberdade para o casal primordial. “De toda a árvore do jardim, comerás livremente”, Gn 2.16b, disse o Senhor, garantindo, assim, que os nossos primeiros pais teriam o livre-arbítrio, ou seja, o poder de escolher entre obedecer, ou não, ao Senhor. Assim, os pais devem, também, relacionar-se com seus filhos de modo a preservar-lhes a liberdade. Deus nunca foi um ditador ou um tirano cruel e os pais não devem se comportar desta maneira com relação a seus filhos. Entretanto, liberdade não se confunde com libertinagem.

“CUIDADO CONTÍNUO”

– Deus não criou o primeiro casal e o deixou à própria sorte. Muito pelo contrário, Deus tratou de criar condições para que o casal cumprisse com o papel a ele destinado. Deus fez um jardim no Éden e nele colocou o homem, havendo, no jardim, todo o necessário para a sobrevivência com qualidade do ser humano, Gn 2.8-14. Os pais, também, não devem, simplesmente, gerar os filhos e deixá-los à própria sorte, na escola do “Deus te crie” ou, como dizem outros, na “escola da vida”, mas devem criar as condições para que as crianças possam se desenvolver e se formar como homens e mulheres de caráter e de habilidades mínimas para viverem em sociedade. Os pais devem criar o “jardim” no qual, os filhos possam se tornar fisicamente sadios, onde também possam se tornar adultos com virtudes espirituais e morais.

“INTERESSE E ACOMPANHAMENTO”

– Deus não se contentou, apenas, em criar condições para que o casal primordial vivesse bem, mas também, diariamente, ia ao encontro do casal, para com ele dialogar, Gn 3.8, permitindo aos nossos primeiros pais que apresentassem suas dúvidas, angústias, desejos. Deus, dia após dia, fazia o acompanhamento do casal primordial e se colocava à sua disposição para todo e qualquer assunto, orientando-os, ensinando-lhes e aprofundando a comunhão que existia entre o Criador e suas mais sublimes criaturas terrenas. Os pais, também, devem se apresentar, diariamente, a seus filhos, mostrando interesse, companheirismo e elucidando todas e quaisquer questões que se apresentem ao longo da vida. É interessante que os pais estejam sempre atentos ao comportamento dos seus filhos, a fim de evitar desvios de rota. Foi devido ao interesse e acompanhamento que Deus detectou o problema, antes mesmo que o homem dele tomasse consciência, pois, viu Deus que não era bom que o homem estivesse só, Gn 2.18, criou, desta forma, uma estratégia para solucioná-lo.

“ENSINO PRÁTICO”

– Deus, apesar de ser onipotente, não é um ser que prive o homem de iniciativas e de ações em geral. No episódio da criação da mulher e da família, Deus, embora tenha previsto o problema, não trouxe, de imediato, a solução, nem impediu que o homem solitário, por si só, entendesse a problemática e tirasse importantes lições a respeito dela. Ao ver que o homem estava solitário, o Senhor fê-lo saber, em primeiro lugar, que tinha inteligência, algo que mostrou de forma prática, pois fez o homem nomear todos os animais, Gn 2.19,20. O homem, assim, percebeu sua importância na ordem da criação, sua inteligência e, simultaneamente, conscientizou-se de que estava solitário. Só, então, Deus providenciou o aparecimento da mulher e da família, Gn 2.21. Com esta atitude, Deus nos mostra que os pais não devem fazer tudo para seus filhos, mas, sempre sob sua orientação, permitir que os filhos, paulatinamente, através de ações próprias, venham a adquirir independência e façam o que está ao seu alcance. É um grave erro a super proteção que caracteriza a educação de certas famílias, que cria homens e mulheres dependentes, sem iniciativa. Deus nunca faz aquilo que o homem pode fazer. O treinamento da criança no processo de educação deve responder a três importantes perguntas:

A criança deve fazer isso? (uma questão de valor)
A criança pode fazer isso? (uma questão de competência)
A criança quer fazer isso? (uma questão de motivação).

O ensino jamais deve faltar na família. Verdade é que, à medida que os filhos vão crescendo e adquirindo independência, a intervenção dos pais vai diminuindo, mas jamais os pais deixarão de ser mestres dos seus filhos. Até à hora da morte, os pais têm algo a ensinar a seus filhos, como se vê nas Escrituras, como nos casos de Jacó, Gn 49 e Davi, I Rs 2.1-11.

Promessas de Deus aos Pais.

Toda promessa de Deus é condicional, ou seja, Deus promete derramar as suas bênçãos, desde que o homem o agrade, ou seja, para que desfrutemos das promessas de Deus, faz-se necessário preenchermos alguns requisitos, pois Deus criou o homem com o livre-arbítrio e a promessa somente alcança aquele que se dispuser a obedecer a Deus e a lhe ser submisso. Para os pais alcançarem as promessas de Deus, é necessário que sejam, eles próprios, servos de Deus, um homem e uma mulher que esteja fazendo a vontade do Senhor. Nas passagens que a Bíblia nos fala das responsabilidades de educação dos pais em relação aos filhos, sempre temos, antes destas considerações, afirmações a respeito da necessidade de os pais, eles próprios, serem fiéis ao Senhor. Em Dt 6.6, por exemplo, é dito que os pais devem, em primeiro lugar, ter as palavras do Senhor em seus corações, para, então, intimá-las a seus filhos, o que é repetido em Dt 11.18. Não é possível, como vimos há pouco, que os pais criem seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor se, em primeiro lugar, não viverem de acordo com esta doutrina. A autoridade da doutrinação paterna está vinculada à vida em conformidade com a doutrina exposta, pois é isto que causa admiração e credibilidade às palavras que proferimos aos nossos filhos, MT 7.28,29.
Outrossim, para o pai alcançar as promessas de Deus é necessário que haja o ensino da doutrina divina aos filhos. Quando os pais, em todas as circunstâncias da vida, ensinam a Palavra a seus filhos, Deus faz promessas a quem assim agir, Dt 11.19,20. A obrigação do ensino, portanto, como vimos supra, não é apenas um encargo, um fardo, mas, também, uma fonte de promessas. Preenchidas estas condições, Deus promete aos pais vida longa sobre a terra: “… para que se multipliquem os vossos dias”, Dt 11.21. A vida é um dom de Deus, I Sm 2.6 e, portanto, Deus dá a quem quer, tira de quem quer e prolonga ou encurta conforme a sua vontade. Entretanto, quando nos tornamos pais fiéis a ele e que ensinamos nossos filhos a doutrina do Senhor, temos de Deus a promessa de que teremos vida longa, “muitos dias” , como dizem algumas versões, como a NVI. Outra promessa dada por Deus é o de vida longa aos filhos, a saber, “… [para que se multipliquem] e os dias de vossos filhos na terra…”, Dt 11.21. Os filhos já têm uma promessa de vida longa, constante dos dez mandamentos, Ex 20.12; Dt 5.16, decorrente de ato próprio, ou seja, se honrarem a seus pais. A promessa que Deus dá aos pais é que esta vida longa não será apenas uma vida de quantidade, mas, também, uma vida de qualidade, já que se diz que estes dias multiplicados serão como os dias dos céus sobre a terra “, ou em outra versão”, os dias durante os quais os céus estão acima da terra “, Dt 11.21 (NVI). Ora, os dias em que os céus estão acima da terra são os dias ensolarados, os dias em que o tempo está bom, em que não há tempestades ou escuridão, pois em dias de tempestade e de escuridão, os céus não são vistos de quem está aqui na terra. Não só vida longa, mas uma vida de qualidade, uma vida de felicidade, uma vida de paz com Deus e com os homens. Certo é que, neste mundo, sempre teremos aflições, Jo 16.33, mas, os pais que são fiéis a Deus e criam seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor, terão a paz e a alegria em relação aos filhos, como estes também gozarão do fruto de seu trabalho e se regozijarão freqüentemente, pois serão como á arvore plantada junto ao ribeiro de águas, que dá o seu fruto na estação própria e que tudo quanto fizer, prosperará, Sl 1.3.

Ensinando no Lar Pela disciplina.

A palavra “disciplina” tem origem latina e significa “ensino metódico”, “ensino continuado”, “ensino voltado para a obtenção de uma boa ordem”. “Disciplina” é palavra derivada de “docere”, que significa “ensinar” (daí, por exemplo, “corpo docente”, ou seja, corpo de professores, de ensinadores). Logo, portanto, vemos que “disciplina” não se confunde com castigo, nem com punição, castigo e punição são apenas uma das formas de disciplina. A disciplina envolve, deste modo, a ação de ensino, a ação de ensino com método, de um ensino voltado para um objetivo. Segundo o Dicionário Teológico, disciplina é o regime de ordem imposta por força da lei, ou consentida por um pacto, ou aliança, livremente estabelecido. A correção é a essência da disciplina. E o amor, a alma da correção, pois o Senhor Deus castiga a todos quantos ama, e aqueles a quem toma por filhos. Nas Sagradas Escrituras, a disciplina é uma das prerrogativas que Jeová usa para preservar os termos da aliança que ele firmou primeiramente com os filhos de Israel, e, mais tarde, com os que vieram a receber a Cristo. Para que a disciplina vingue seus objetivos, os judeus contavam com os Dez Mandamentos e as outras legislações do Pentateuco. Na Igreja Primitiva, havia normas congregacionais para se manter a ordem e a decência entre os salvos, I Co 5. 1-13. Disciplinar não é banir; é tornar o santo mais santo. Os pais não têm a função de serem os “eternos bonzinhos”, os “eternos saciadores de desejos”, mas devem ser aqueles que ensinam e que, na medida do necessário, verifiquem se está havendo o aprendizado por parte dos seus alunos, que são, precisamente, os seus filhos. Nunca podemos retirar a disciplina da criança, Pv 23.13, inclusive a parte da disciplina relativa à correção, pois a correção é uma demonstração de amor, Hb 12.6. Contudo, não devemos confundir disciplina ou correção, com violência familiar. A violência familiar pode vir através do uso da intimidação verbal ou não-verbal. Precisamos alertar os pais para o fato de que eles podem esconder-se atrás de textos bíblicos que falam da disciplina, mas assim mesmo estarem praticando a violência familiar, pois seu tratamento e sua conduta vão além das normas e dos princípios da Palavra de Deus.

O Efeito do Ensino da Palavra de Deus.

Vemos, assim, que o ensino da Palavra de Deus produz, já para os membros da família, bênçãos divinas que têm sido cada vez mais raras, mesmo em lares que se dizem cristãos. A crise da família, na atualidade, é, em grande parte, resultado da falta de cumprimento, por parte dos pais, deste dever de ensino da Palavra de Deus, estando aí um dos principais pontos que devem ser relevados e enfrentados pela igreja junto às suas famílias e às famílias das pessoas que estão em sua área de atuação (falamos aqui da igreja local). Isto nos mostra que uma educação firmada na Palavra de Deus produz um caráter que não se quebrará ao longo dos anos de vida que a pessoa educada terá na vida em sociedade.

A Criança no Enfoque Geral

Jesus manteve a mesma preocupação que Deus havia revelado a Moisés com relação às crianças. Se Moisés se preocupava em que as crianças fossem devidamente ensinadas na lei do Senhor, Jesus, em mais de uma oportunidade, mostrou a relevância que deve ter a criança na Igreja. Ele repreendeu os discípulos que impediam que as crianças tivessem acesso a ele, Mt 19.13-15. As crianças não podem ser impedidas de irem em direção a Jesus, pois são elas o modelo de como devem ser os salvos, já que se trata de inocentes, de pessoas que têm, precisamente, o caráter que devem ter aqueles que querem seguir ao Senhor. Inferimos deste texto que há uma tendência na igreja a marginalizar as crianças.
Portanto, não devemos criar obstáculos de nenhuma natureza para que as crianças se cheguem a Cristo. Isto nos impõe que, nas nossas igrejas locais, criemos condições para que as crianças, dentro de suas peculiaridades, venham a ter o devido conhecimento do Salvador. Em razão disto, não podemos nos conformar em manter nossas crianças numa mesma liturgia que a dos adultos. É indispensável que as crianças, em nossas reuniões, tenham alguma participação logo no início do culto e sejam levadas a outras dependências da igreja, onde possam adorar ao Senhor de uma forma mais compatível com as suas idades, o chamado “culto infantil”. Não podemos descansar enquanto não promovermos um real encontro entre a criança e o Senhor Jesus, até porque, quem ganha uma criança para Cristo, ganha uma vida inteira para o Reino de Deus.

Conclusão

É dever dos filhos obedecer e honrar aos seus pais, Ef 6.1-3, contudo, para que tenhamos filhos obedientes que honrem aos seus pais, é necessário que, antes dos filhos ter condições de obedecer ou não, aos pais, estes assumam a responsabilidade de ensiná-los no caminho em que devem andar, Pv 22.6. Significa que apesar de obedecer e honrar aos pais, ser um mandamento bíblico, as atitudes dos filhos em relação a este mandamento, será sempre uma conseqüência da atitude dos pais, em relação à responsabilidade que têm de ensiná-los.

domingo, 1 de janeiro de 2012

DEVOCIONAL

Conseguimos no ano passado uma autorização para a postagem do livro "Mananciais no Deserto" de Leettie Cowman.  São reflexões baseadas na Palavra de Deus, com experiências pessoais, situações do cotidiano, doces revelações e suaves mensagens que aquecem nossa fé, mantendo o foco em Jesus Cristo. O devocional não substitui a leitura da Bíblia Sagrada. 
Abaixo o devocional do dia primeiro de janeiro de 2012. No menú "PÁGINAS", à direita, você encontra o link "DEVOCIONAL" onde consta o livro inteiro, com mensagens para cada dia do ano.
Acostume-se a navegar pelo blog.
Boa leitura. 
Bom proveito.


1° de Janeiro

Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales: da chuva dos céus beberão as águas; terra de que cuida o Senhor vosso Deus: os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até o fim do ano. (Dt 11.11,12.)
Estamos hoje, amado leitor, às portas do desconhecido. Diante de nós estende-se o ano novo; vamos conquistá-lo a cada dia. Quem poderá dizer o que teremos pela frente? Que mudanças virão, que novas experiências, que necessidades?
Mas aqui está a mensagem de nosso Pai Celeste — mensagem de ânimo, de conforto, de contentamento: "... os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano."
Sim, do Senhor vem toda a nossa provisão. Nele encontramos a fonte que nunca seca; mananciais e ribeiros que jamais se estancarão. Em Cristo, ó ansioso, está a promessa cheia da graça que nos vem do Pai. E se ele é a fonte das misericórdias, nunca nos faltará misericórdia. Nem calor nem seca poderão pôr fim àquele rio, "cujas correntes alegram a cidade de Deus".
A Terra está cheia de montes e vales. Não são só planícies, nem só declives. Se a vida fosse sempre a mesma, ficaríamos oprimidos com a sua monotonia: nós precisamos dos montes e dos vales. Os montes recolhem as chuvas para centenas de vales frutíferos. Assim acontece também conosco: é o monte da dificuldade que nos eleva ao trono da graça e nos traz de volta com chuvas de bênçãos.
Os montes, esses montes ásperos da vida, diante dos quais nos espantamos e contra os quais às vezes murmuramos, eles nos trazem águas. Quantos têm perecido no deserto, quando poderiam ter vivido e prosperado em terra montanhosa! Quantos teriam sido abatidos pela neve, açoitados pelos ventos, despojados de suas flores e frutos, não fosse a proteção dos montes — rijos, duros, ásperos, tão difíceis de galgar! Sim, os montes de Deus são para o seu povo uma proteção contra os inimigos.
Não podemos ter idéia do efeito que estão tendo em nossa vida as perdas, as dores, as aflições. Confiemos apenas. O Pai vem bem perto, para tomar a nossa mão e guiar-nos hoje pelo caminho. Será um bom, um abençoado ano novo!

Segue ao pé do bom Pastor
Cada dia.
Nele tens todo o sustento,
Tudo de que necessitas
Na jornada: Cada dia.

N. L. Zinzendorf