Pesquisar este blog

VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

segunda-feira, 28 de março de 2011

ALIANÇA E CONGREGAÇÃO - Sl 50:5

INTRODUÇÃO: A palavra de Deus nos afirma que algumas pessoas encontrarão salvação, outras porém, não. Ao meditar nesse versículo, podemos concluir que somente os santos alcançarão misericórdia, vamos meditar nesta passagem.

CONGREGAI OS MEUS SANTOS - Muitos acreditam que:

1) Todos os caminhos levam a Deus, mas a palavra diz que só há um nome que importa que pelo qual sejamos salvos, Jesus Cristo;
2) Universalismo - Creem que todos serão salvos. Não é verdade pois a Palavra diz que nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus;
3) O conceito geral que diz que basta crer, também não corresponde a verdade. Até satanás e os demônios creem em Deus e já estão condenados.

Mas a verdade é que muitos são chamados e poucos os escolhidos. Para sermos escolhidos, temos que:

1) Seguir o caminho estreito, não o caminho da vontade própria;
2) Construir a casa sobre a rocha, não na areia dos valores passageiros.

Como sabemos se seremos congregados com os santos? A resposta é: se fazemos a vontade do Pai. Jesus certa vez, deu essa ilustração: Um homem tinha dois filhos, ao dar uma ordem, um disse sim e não fez, outro disse não e fez, qual dos dois fez a vontade do Pai?
Hoje existem muitas pessoas dizendo sim, e poucas fazendo a vontade do Pai.

OS QUE COMIGO FIZERAM ALIANÇA

Você fez aliança com Deus?

1) Paulo fez aliança de não se casar;
2) Sansão fez aliança de não cortar os cabelos;
3) Jó fez aliança de seus olhos não se deterem em donzela.

Não precisa ser extremista, faça apenas uma aliança de segui-lo e servi-lo.

POR MEIO DE SACRIFÍCIOS

Cristo fez o maior sacrifício na cruz, lembro Gioia Junior comentando uma poesia que dizia mais ou menos assim; O jumentinho não era seu, era emprestado, o barquinho não era seu, era emprestado, os pães e os peixinhos não eram seus, eram emprestados, a cruz, essa sim era sua. (Comentário de G. J.) O jumentinho era seu, não era emprestado, o barquinho era seu, não era emprestado, os pães e os peixinhos eram seus, não eram emprestados, a cruz, só ela não era sua, era nossa.

O homem tem que fazer sacrifício também:

1) De levar sua cruz;
2) De renunciar o mundo e suas paixões;
3) De colocar Deus no seu verdadeiro lugar: o primeiro lugar.

CONCLUSÃO: O VR. 23 DIZ QUE O QUE ME OFERECE SACRIFÍCIOS DE AÇÕES DE GRAÇA ESSE ME GLORIFICARÁ; E AO QUE PREPARA O SEU CAMINHO, DAR-LHE-EI QUE VEJA A SALVAÇÃO DE DEUS.
 
Prepare seu caminho da melhor forma que puder dentro da palavra de Deus.

Pr. Messias C. B. Neto
Igreja Vida Plena - Missão

quinta-feira, 24 de março de 2011

Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em João 1.1-4 e 14 lemos a respeito dEle: “No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Por isso encontramos o Filho de Deus já no Antigo Testamento:

Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em Gênesis, Ele é chamado de “semente da mulher”.

Em Êxodo, Ele é o cordeiro pascal.

Em Levítico, Ele é apresentado como sumo sacerdote.

Em Números, Ele é a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite.

Em Deuteronômio, Moisés fala dEle como sendo profeta.

Em Josué, Ele é o líder da nossa salvação.

Em Juízes, Ele aparece como nosso juiz e legislador.

Em Rute, Ele é resgatador.

Em 1 e 2 Samuel vemos a Jesus como nosso verdadeiro profeta.

Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Senhor Soberano.

Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa existência humana.

Em Neemias, vemos o Senhor como nossa força.

Em Ester, Ele é o nosso Mordecai.

Em Jó, Ele é chamado de nosso Salvador eternamente vivo.

Nos Salmos, Ele é nosso bom pastor.

Em Provérbios e Eclesiastes, Ele brilha como nossa sabedoria.

Em Cantares, Ele é o noivo que nos ama.

Em Isaías, Ele é chamado de “Príncipe da paz”.

Em Jeremias, Ele aparece como o “renovo de justiça”.

Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora.

Em Ezequiel, Ele nos é apresentado como o homem maravilhoso “com quatro rostos”.

Em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha ardente.

Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel (Israel).

Em Joel, Ele é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.

Em Amós vemos Jesus como aquele que carrega nossos fardos.

Em Obadias, Ele é poderoso para salvar.

Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.

Em Miquéias, Ele é o Deus encarnado (Mq 5.1).

Em Naum, Ele é mencionado como o juiz escolhido por Deus.

Em Habacuque, Ele é o evangelista de Deus que clama: “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos” (Hc 3.2).

Em Sofonias, Ele se manifesta como nosso Salvador.

Em Ageu, Ele é o restaurador da herança de Deus perdida.

Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica os pecados e as impurezas.

Em Malaquias, Ele se mostra como o “sol da justiçacom a “salvação nas suas asas” (Ml 4.2).

Conhecer o Hebraico é Fundamental


A Bíblia Tinha razão...

Por Luiz Sayão

É surpreendente observar como, nos dias de hoje, é comum ouvir tanta gente dizer tanta coisa com tanta certeza sem qualquer embasamento objetivo. Muitas vezes, grande parte do que é dito simplesmente não pode ser comprovado. Infelizmente, isso também é fato no contexto do ensino e pregação das Escrituras. Multiplicam-se os arautos de uma variada gama de mensagens, enquanto desaparecem os estudiosos da Bíblia. Um dos problemas mais surpreendentes é o desinteresse e o descaso pelo conhecimento do grego e do hebraico, línguas originais da Bíblia (sem falar do aramaico). É de conhecimento geral que a Palavra de Deus surgiu no contexto histórico do povo judeu. A verdade bem conhecida é que cerca de três quartos da Bíblia foram escritos na língua hebraica.
E apesar de quase todo restante das Escrituras ter sido escrito em grego coinê, o raciocínio subjacente à ampla maioria dos documentos do Novo Testamento é nitidamente hebraico. Isso quer dizer que embora as palavras sejam gregas, o pensamento é semítico, hebraico. Portanto, sem dúvida alguma, se há uma língua e cultura importante para os estudos bíblicos conscientes e mais profundos, trata-se do hebraico. Podemos inclusive afirmar que, sem o conhecimento das línguas originais, não é possível construir uma boa teologia das Escrituras Sagradas.
Diante dessa realidade indisfarçável, temos de reconhecer que existe motivo de sobra para que o cristão de hoje procure conhecer o hebraico bíblico. Nosso objetivo é relacionar nesse espaço pelo menos as razões mais importantes:


1. Conhecer o hebraico é lidar com um tesouro linguístico inestimável.

O conhecimento do hebraico bíblico nos permite, com bastante segurança, falar as mesmas palavras e frases que os antigos profetas e homens de Deus falaram nos tempos do Antigo Testamento. O hebraico é uma das línguas mais bem preservadas da história humana. Se Jeremias ou Isaías ressuscitassem hoje e fossem tomar um café em Jerusalém, certamente conseguiriam se comunicar. Estima-se que 70% do vocabulário do hebraico contemporâneo tem base etimológica na Bíblia. É um fenômeno linguístico único. A língua possui uma sonoridade bonita, exótica e diferente. Embora o leitor não seja familiarizado com o hebraico, é possível sentir o som do primeiro versículo bíblico em Gênesis: Bereshit bará elohim et hashamaim veet haarets.

2. Conhecer o hebraico é uma viagem entusiasmada ao desconhecido.

Algumas pessoas têm receio de enfrentar um novo desafio. Todavia, a maioria de nós gosta de ver e experimentar novidades e tem curiosidade pelo que é bem diferente do cotidiano. O hebraico é um universo totalmente diferente. Aprender uma língua não é apenas trocar palavras de nosso vernáculo por outras com sons distintos. Uma língua é uma visão de mundo. Como dizia Hjelmslev, uma língua é um recorte no continuum amorfo da realidade. Ou seja, cada língua é uma interpretação da realidade. O hebraico é o exótico e o inusitado. Leva-nos a uma percepção de mundo muito distinta da tradição latina ocidental. As letras, por exemplo, são muito diferentes e parecem pequenas obras de arte. As consoantes são mais importantes do que as vogais, como se pode observar nas línguas semíticas. As vogais são pequenos pontos, que às vezes confundem o estudante de “primeira viagem”. Ao contrário da tradição ocidental, a língua hebraica é escrita da direita para a esquerda (sentido oposto ao do português). O vocabulário, as associações de idéias e a gramática são totalmente diferentes daquilo que conhecemos, por incrível que pareça há termos parecidos: a conjunção ou em hebraico é `o (ô).

3. Conhecer o hebraico significa conhecer uma cultura muito diferente.

Como já mencionamos, as línguas humanas não possuem apenas palavras diferentes para as mesmas coisas. Na verdade, as palavras são uma expressão da cultura e do modo de ser peculiar de um povo. Algumas particularidades do enfoque semítico chamam a atenção. No hebraico, por exemplo, não existe gênero neutro como acontece no inglês. Tudo é dividido entre masculino e feminino; existe até mesmo o pronome você (masculino) e você (feminino). O verbo é conjugado de modo diferente se é um homem ou uma mulher que está falando. Se eu perguntar a um homem se ele fala hebraico, terei de dizer: atá medaber yvrit? Se a mesma pergunta for dirigida a uma mulher, deverá ser dito o seguinte: at medaberet yvrit? Ideias abstratas, comuns em línguas ocidentais como o alemão e o grego, são muito raras. O aspecto concreto prevalece no hebraico. A expressão bíblica “fazer uma aliança”, por exemplo, é literalmente “cortar uma aliança” em hebraico, fazendo referência à prática de cortar um animal ao meio quando se fazia um acordo ou aliança na antigüidade. É por isso que é impossível fazer uma tradução totalmente literal da Bíblia. Isso não faz o menor sentido!

4. Conhecer o hebraico é aprender a pensar de modo diferente.

Dentre as tantas curiosidades da língua dos antigos patriarcas de Israel, vamos descobrir que o hebraico também é muito diferente do português e das demais línguas latinas por possuir um jeito e uma ordem de frase distintos. Geralmente a ordem é primeiro o verbo e depois o sujeito. Essa é a razão da inversão frasal presente nas traduções antigas da Bíblia em português. Outra característica interessante da língua hebraica é o seu aspecto conciso. A antiga língua dos hebreus usava poucas palavras para dizer muito. Os verbos de ligação são dispensados, os pronomes pessoais estão embutidos na maioria das formas verbais e algumas preposições e sufixos de posse aparecem anexadas aos substantivos. Diz-se muito com poucas palavras. Outra questão que merece atenção especial é o verbo do hebraico. Estamos muito acostumados com a idéia de tempo verbal em português. Dividimos tudo em presente, passado e futuro. Para muitos é surpreendente descobrir que o que caracteriza o verbo no hebraico não é principalmente o tempo do verbo, mas sim o modo da ação. O que mais importa é se a ação é acabada ou não. Em muitas passagens bíblicas somente o contexto determinará se o verbo deve ser traduzido no futuro, no presente ou no passado. Por isso, estranhamos traduções diferentes do tempo verbal da literatura poética do Antigo Testamento. Um exemplo dessa diferença pode ser visto no Salmo 15.2. Veja a tradução literal comparada com uma tradução contemporânea como a Nova Versão Internacional.

5. Conhecer o hebraico significa entender os termos teológicos da Bíblia

Esse conhecimento é muito importante para que não sejam ensinados conceitos mal elaborados e equivocados presentes até mesmo nas igrejas evangélicas. Os vocábulos hebraicos muitas vezes não possuem correspondentes adequados em português. O campo semântico das palavras é muito particular e até mesmo chega a parecer estranho para nós. Mais uma vez, deve-se destacar que uma tradução totalmente literal da Bíblia não teria sentido em português. Uma das palavras muito importantes do Antigo Testamento, por exemplo, é o termo Sheol, traduzido por Hades no grego do Novo Testamento. A tradução uniforme do termo não é adequada. Sheol refere-se de fato ao “mundo dos mortos” e, em muitos contextos do Antigo Testamento, o termo se refere concretamente à sepultura, já em outros textos a ideia é profundezas; há contextos poéticos onde o sentido é morte; mas em muitos textos a ideia de Sheol é mundo dos mortos (no NT Hades pode significar inferno em certos textos). Esse exemplo mostra como devemos ser criteriosos e cautelosos para concluir apressadamente muitas idéias sobre a Bíblia. É preciso ter base linguística adequada. Quem poderia imaginar, sem o devido estudo, que a palavra Shalom, tão conhecida, significa muito mais do que paz. A verdade é que Shalom quer dizer também prosperidade, vida plena, segurança. Em cada contexto específico, a palavra pode ter uma nuança específica e deve ser traduzida de modo distinto. A ideia de paz subjetiva e psicológica não é o que predomina no hebraico. Em português essas associações não são claras. Quando um judeu cumprimenta o outro, ele pergunta: “Como vai a tua paz?” Paz, portanto, não é um termo simplesmente psicológico e emotivo, mas sim um termo concreto em relação à vida.
Diante de tais considerações, não há dúvida de que a Igreja Evangélica de hoje deve dar a devida atenção ao estudo das línguas originais da Bíblia, particularmente o hebraico. Especialmente em nossos dias quando muitos conceitos equivocados e mistificados são disseminados por quem conhece pouco do assunto, é mais do que necessário ampliar o conhecimento do povo de Deus no campo das línguas originais da Bíblia. Estude e conheça o hebraico bíblico.

FESTAS BÍBLICAS

Citaremos as 3 (três) festas bíblicas e seu significado. Festas que não são celebradas pela igreja a mais de 1700 anos, e são mandamentos perpétuos do Eterno.

FESTA DE PESSACH OU FESTA DE PÁSCOA

A Festa de Pessach celebra a vida. Comemorar Pessach é obedecer ao Eterno, a sua Palavra e aos seus mandamentos - e perceber a extensão espiritual e vivê-la. Pessach ocorre no décimo quinto dia do mês de Nissan, na estação da primavera. É comemorada de acordo com o direcionamento bíblico por um período de sete dias. Destes, o primeiro e o último dia são considerados como Yom Tov (Dia Festivo – festas) nos quais nenhum trabalho é realizado. Nos outros dias que se seguem um trabalho leve é permitido.
No relato bíblico do livro de Êxodo, Pessach surge com a intervenção carinhosa de Elohim para libertar seus filhos da escravidão do Egito. Segundo a tradição bíblica judaica, Pessach comemora a saída do povo judeu da nação do Egito. De fato, a cerimônia de Pessach segue uma ordem pré-estabelecida pela Torah e pela tradição bíblica. A Torah ordena: “Conservareis, de geração em geração, como instituição perpétua”. Êxodo 12.14. A ideia básica do Seder é a obrigação que cada um tem de reviver e recriar a experiência da noite em que os nossos irmãos judeus partiram do Egito. A simbologia do Seder é para judeus e gentios.
Para nós a Páscoa é realizada como a obra perfeita para toda a humanidade - Yeshua HaMashiach quando foi entregue como “O Cordeiro Perfeito” derramando o seu sangue em favor de toda humanidade, para nos livrar da morte e perdoar os nossos pecados. “... pois Yeshua, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. Pelo que celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co 5.7b,8). O apóstolo João quando viu Yeshua disse: “... Eis o Cordeiro de Elohim, que tira o pecado do mundo”! (Jo 1.29b). O Cordeiro Pascal torna-se símbolo do preço pago por Elohim pelo resgate de Israel e do mundo inteiro. Assim sendo, somos ordenados a cumprir o estatuto perpétuo) como nos ensinam as Escrituras Sagradas: comendo pães ázimos e ervas amargas para que possamos lembrar quão amargo é viver na escravidão e no sofrimento do Egito (símbolo do mundo e do pecado). Fazendo assim, estaremos obedecendo ao mandamento. “Naquela noite comerão a carne assada ao fogo, com pães ásmos e ervas amargas”. (Ex. 12.8) Além de celebrarmos Pessach, devemos fazer com que esta mitzvah seja conhecida por todos - assim nos ordena o Eterno: “Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. Quando vossos filhos vos perguntarem: que cerimônia é esta? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Eterno, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os Egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo se inclinou e adorou”. (Êxodo 12.24, 26,27).
Podemos com toda liberdade, e sem nenhum preconceito, restaurar as raízes bíblicas judaicas da nossa fé, saboreando as comidas simbólicas do Seder que têm como intenção ajudar, aos que foram chamados para serem santos, a obedecer às Escrituras Sagradas, e a vivenciar o sofrimento e a redenção do povo de Elohim.
São aproximadamente 1700 anos que a Igreja não comemora esta importante festa bíblica, como se deve. É uma festa que fala de libertação, que simboliza a “passagem” das trevas para A luz, a “Luz do Senhor”. É a única festa bíblica que traz o juízo de D’us sobre os espíritos malignos que atuam na vida do homem e potestades que atuam nas cidades.
Celebraremos Pessach dia 19/04/2011, na Sede do Logos & Rhema.


FESTA DE SHAVUOT OU FESTA DE PENTECOSTES

“CHAG HA'SHAVUOT" significa "Festa das Semanas"; o término da contagem de sete semanas (Sefirat Ha' Omer) que se inicia no segundo dia de Pessah (Páscoa). Ou "Festa da Ceifa" e Yom Ha' Bikurim, ressaltando seu caráter agrícola.

O que significa OMER?
OMER é uma antiga medida agrícola. No segundo dia de Pessah costuma-se levar ao templo uma oferta de um OMER de cevada recém colhida, em comemoração "SEFIRAT OMER", a contagem dos 49 dias entre Pessah e Shavuot (Pentecoste).
Em Pessah comemoramos a libertação do povo Judeu do cativeiro no Egito. Porém, a liberdade física não é um fim em si, mas sim, um meio para um fim maior; a liberdade espiritual. E esta é associada à entrega da Torá ao povo de Israel no Monte Sinai, em "Shavuot". O Êxodo marcou o nascimento dos judeus como um povo, enquanto que a revelação no Sinai forneceu ao povo recém-nascido a substância moral e ética que o sustentaria através dos tempos.
A liberdade não tem sentido se não for acompanhada do COMPROMISSO. Se não há lei e disciplina, deveres e obrigações, a liberdade transforma-se em anarquia.
E nós, como seguidores de Jesus, celebramos também a constituição da "Igreja", que deve ser para todos nós uma grande alegria celebrar "Shavuot". Atos 2.1-2; Atos 2.5; ;Atos 2.41.

FESTAS DAS SEMANAS

A base Bíblica para celebrarmos Shavuot encontra-se na Torah – cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada – através dos seguintes mandamentos: “E proclamareis nesse mesmo dia, e haverá para vós convocação de santidade, nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações”. Levítico 23.21

FESTA DE "SUCOT" OU TABERNÁCULOS

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor que proclamareis, são santas convocações. São estas as minhas festas”. (Levítico 23.1-2). As festas são estatutos perpétuos estabelecidos e ordenados por D'us. Podemos citar: Páscoa (Pessach) Levítico 23.4-8, Pentecostes (Shavuot) Levítico 23.15-22, Tabernáculos (Sucot) Levítico 23.33-43. Convocar o povo à festejar e proclamar as santas solenidades do Senhor é papel nosso como Igreja fundada por Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo. Em hebraico o termo convocação significa “chamar para reunião”.
Por isso, o povo se reúne, com alegria e ações de graça, em agradecimento à Deus por tudo que Ele tem feito a nosso favor. Através desta festa, somos estimulados a proceder de maneira reta e santa diante de D'us, pois só há colheita se houver plantio. Isto quer dizer que vivemos dentro de um ciclo anual que só se torna completo quando todas as etapas são bem executadas. Assim, somos compelidos a viver em obediência e santidade ao Senhor durante todo o ano, para que a colheita seja bem sucedida. Duas ordenanças devem ser observadas neste período festivo:

A Sucah

“Celebrareis esta Festa ao Senhor durante sete dias cada ano. É estatuto perpétuo pelas vossas gerações: no sétimo mês a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas”. Levítico 23.41-42. A palavra Sucah significa: cabana, tenda ou uma construção frágil e temporária; seu teto é feito de ramos, palha, arbustos ou ripas de madeira soltas, para que as estrelas sejam vistas; por ele infiltram chuva, vento e a luz do sol. Base bíblica para convocação de não judeus celebrarem a Festa dos Tabernáculos “Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva”. Zacarias 14.16-17.

A Riqueza do Significado dos Simbolos Bíblicos Judaicos

ARTIGOS JUDAICOS E BÍBLICOS

TORAH, MENORAH, TALIT, KIPA, MERAGLIM, MEZUZAH, ESTRELA DE DAVI, ARCA DA ALIANÇA, são símbolos bíblicos ricos em significados. 
O povo judeu sabe da importância desses símbolos e fazem uso deles até hoje. O próprio Yeshua Ha Mashiach, como judeu que é, usava o talit e o kipa. Veja a beleza deste símbolos e fique inteirado das tradições judaicas, buscando entender os seus significados, sua importância e o zêlo que têm por cada um deles.

TORAH

Contém a revelação divina, a Lei outorgada a Israel. Torah designa os primeiros cinco livros do Primeiro Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés). Testamento significa “Aliança”.
Nos escritos rabínicos, a Torah é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico “Yarah”, “lançar”, “Atirar uma flecha”, “alvejar”. Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.
Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torah.
A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D’us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como Lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Salmos 19.7, Provérbios 7.1; João 14.15; João 15.10.


MENORAH

A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno. Na Menorah, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A Menorah foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.
Menorah é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. Êxodo 25.31-40; Êxodo 37.17-24, Zacarias 4.2-5; Zacarias 10-14. A luz da “Menorah” simboliza a presença de D’us (no hebraico Shekinah). “Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1.9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”
O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. João 16.7 e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo. João 16.9-11 Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas. Assim deve ser na vida daquele que se aproxima de Deus, deve ter azeite, que representa o Espírito do Senhor e o fogo do mesmo. Louvado seja o Senhor que nos dá a oportunidade de podermos resgatar-mos estas revelações e entendermos que Deus tem tantas coisas lindas e tremendas a nos mostrar em símbolos.


TALIT

No texto que se encontra no livro de Números 15.38-40. Este é o mandamento que todo judeu cumpri ao colocá-lo, ou seja, fazer uso do talit (manto ou xale de oração).
É chamado de manto de oração devido à sua particularidade de conceder a pessoa que o está usando, ”certo isolamento” daquilo que pode vir a distraí-lo quando se está orando ao Senhor. Também chamado e conhecido como barraca ou ainda, tenda.
Quando Yeshua (Jesus) cita o texto de Mateus 6.6, que diz: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”. A palavra grega usada neste texto é tameion (aposento), que vem da palavra heder, referindo-se ao talit como um quarto de oração, dando assim a ideia de um lugar único separado, que cabe apenas uma pessoa, para o exercício da oração.
Quando um judeu que tem entendimento destas coisas, olha para alguém vestido com o talit, imediatamente recorda de pelos menos três princípios judaicos, a saber:
1 – A Lei de D'us dada a seu servo Moisés.
2 – Que ele sendo um conhecedor das escrituras sagradas, é responsável em obedecer esta Lei, que é o maior bem precioso que ele pode adquirir neste universo.
3 – Também que ele foi chamado entre todos os outros povos, raças, nações e etnias para ser separados e santos.
As franjas têm um significado ainda muito mais profundo e simbólico que está relacionado aos números que são: oito tranças e cinco nós, que somados dão um total de treze. O número oito nos fala de reinício (iniciar novamente, tentar novamente). O número cinco nos fala dos cinco primeiros livros da bíblia, a Torah, e ainda fala dos cinco ministérios que a igreja precisa entender e considerar e praticar. Treze fala em Coríntios, do maior dom que o homem pode ter em sua vida que é o amor.
Conclusão D'us que é Amor e nos ama gostaria que nós (seres humanos) começássemos sempre os nossos dias sempre com o seu Amor pela sua palavra e ensinamentos escritos em sua Torah, praticando os cinco ministérios contidos nela. Sabendo que sempre haverá um recomeço para aquele que ama o Senhor e que procura praticar os seus mandamentos. A palavra “Tzit Tzit” (franja) tem em sua guematria o número seiscentos (600), somados com treze (13), (oito+cinco). Forma o número 613, que é exatamente o número de Leis contido na Tanach (Todo o Primeiro testamento).
O Talit é uma “Tenda Portátil”, que simboliza “cobrir” , no sentido de estar no esconderijo do Altíssimo. Os homens, ramos frutíferos (Igreja) enxertados na Oliveira (Israel), podem fazer uso desse manto de oração, quando se tem entendimento para isso.


KIPA

Este é outro símbolo que tem um significado muito forte e lindo. Oriundo da raiz da palavra Kippur, que entre outros sentidos, significa cobertura.
Sendo uma lembrança de que o seu usuário tem uma estatura e não pode acrescentar nada a ela. E que a partir desta estatura existe um D’us muito maior que ele a quem este prestará contas, o Deus Criador de todo o Universo.
Não se trata de um chapeuzinho apenas, como alguns costumam chamar, mas algo relacionado a Deus e que tem em seu objetivo a lembrança do tamanho de Deus em relação ao homem. Aquele que cobre, direciona, governa e está acima de tudo e de todos, e que a essência da escritura é de humildade, Levítico 8:9; Levítico 16:4.
É interessante notar que todos os símbolos utilizados pelos judeus, é para que este se lembre de seu compromisso com o Eterno D’us e que têm o sentido de trazer à sua memória (memória do homem), a reverência e a lembrança do Eterno . Lamentações 3:21
É claro que Deus não precisa de símbolos para abençoar o homem, mas o detalhe é justamente este, pois o homem precisa de sinais e símbolos para lembrar-se de seu Criador. E estar sempre se lembrando de sua aliança feita com Ele. O homem foi criado “à imagem de Deus”.
Portanto ele deve vestir-se com dignidade. A cabeça como fonte de moral, representa a parte mais importante no corpo humano.
Ao cobrir a cabeça, traz-se a memória de quem o usa que todo o seu ser, toda a sua vida deve estar debaixo da cobertura do Eterno.
O princípio do uso do kipá, está relacionado ao Sacerdote que assistia diante do Senhor não podia estar com a cabeça descoberta no tabernáculo.


MERAGLIM

Caleb ( hebraico כָּלֵב), filho de Jefoné , é uma figura importante da Bíblia. Reitera a sua fé em Deus quando os hebreus opuseram-se à entrada na terra prometida de Canaã .
Os Meraglim, espiões enviados por Moisés no deserto, após a saída do Egito, retornaram falando mal de Israel (Números 13:27-28): “Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, emana leite e mel... Porém, o povo que habita essa terra é poderoso, e as cidades, muito grandes e fortificadas; também vimos ali gigantes”; (Números 14-15) e, mesmo contestados por Josué e Caleb, convenceram o povo, o qual se revoltou contra Moisés, preferindo voltar à escravidão do que encarar a terra assim descrita. Por ter optado ouvir a maledicência, não lhes foi concedido entrar na Terra Prometida, só à geração seguinte e vagaram pelo deserto por 40 anos.Apenas dois espiões, Josué (da tribo de Efraim ) e Caleb (representando Judá ), retornou e disse que Deus iria ajudar a nação judaica se estabelecer em Canaã.
De acordo com a história da Bíblia, o testemunho dos dez olheiros, os hebreus não quiseram entrar na Terra Prometida. Por esta desobediência, D’us expulsou-os e ficaram vagando no deserto por quarenta anos antes de serem autorizados a entrar em Canaã e conquistá-lo como seu lar. Apenas dois, (dos doze príncipes) creram na promessa do Eterno, Josué e Calebe, entraram em Canaã foram como uma recompensa por sua fé em Deus. Esta história está registrada no Livro dos Números.


MEZUZAH

É um símbolo de fé e merecedor de grande respeito. A Mezuzah é uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal, em geral de 3 a 4 polegadas de comprimento, contendo um pedaço pequeno de pergaminho, no qual em 22 linhas estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do “Shemá” (oração da unicidade de Deus) - (Deuteronômio 6.9; 11.20). Tem uma pequena abertura na parte superior com a palavra Shadday (um dos nomes de Deus), impressa no verso do pergaminho. É pregada numa posição inclinada na parte superior da ombreira direita da residência. Costuma-se beijá-la quando se sai ou entra em casa, tocando-a com as pontas dos dedos, e em seguida apertando-os contra o lábio.
A Base bíblica para uso da Mezuzah: “E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6.9). O uso da Mezuzah é uma Mitzvah (mandamento), dada pelo Eterno em sua Palavra: Deuteronômio 6: 1-9. Deuteronômio 11.13-21. Números 15.37-41.
Na parte da frente, no anverso, perto do alto, está escrito o nome “Shadday”, um dos nomes pelos quais o Eterno é conhecido em hebraico. Intérpretes da tradição judaica já disseram que as três letras hebraicas Shin, Dalet e Yud constituem realmente um aerograma formado pelas primeiras letras da frase: “Shomer Daltod Ysrael” (Guardião das Portas de Israel). A Mezuzah deve ser colocada em todos os aposentos, exceto nos banheiros.
Ao passar pela porta, lembra que se deve guardar a palavra do Senhor e sempre obedecê-la. Este é o princípio fundamental do uso da Mezuzah. Lamentações 3.21.


ESTRELA DE DAVI

Estrela de Davi (em hebraico: מגן דוד, transliteração. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate. A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino Messiânico sobre a Terra. Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus próprios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David.
O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte ordem: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.
Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel.
No entanto, há um significado maior na estrela de David, que gostaria de comentar. A estrela de David é um símbolo do Messias de Issrael, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).
Ele mesmo diz em Apocalipse 22:16, Eu, Yeshua, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às congregações. Eu sou a Raiz e a Geração de David….O próprio Messias Yeshua, é da linhagem de David e se assentará no Trono de David no seu Reino Milenar na Terra, sendo então que o escudo de David representa por assim o futuro Reino Messiânico de Yeshua sobre a Terra.
O que é mais tremendo do fato da estrela de David em sua representação do Messias Yeshua é o testemunho da sua natureza. Nas palavras do Rabbi Shaul. Colossenses 2.8-9
Cuidado que ninguém vos venha enredar com a filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo o Messias; 9. Porquanto nEle, habita corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
A estrela de David é composta de DOIS triângulos. Um representa Yeshua como homem (sendo que os três lados representam a tríplice divisão do homem: ele é um espírito que possui uma alma (mente natural) e que habita num corpo físico). E o outro triângulo representa Yeshua como Deus. Os três lados deste outro triângulo fala na manifestação de Deus nas Pessoas de HaAv, HaBen e HaRuach Hakodesh. (Pai, Filho e Espírito Santo). A união dos dois triângulos falam da tarefa de Messias Yeshua de ser Mediador e Reconciliador entre Deus e o homem.
Assim todas as vezes que os filhos de Israel olham para a estrela de David, estão olhando e vendo um testemunho de Deus quanto ao próprio Messias.


ARCA DA ALIANÇA

A Arca era uma espécie de cofre. Construída com madeira de Acácia e revestida totalmente de ouro. Havia sobre ela dois varais que foram colocados para facilitar o seu transporte. Em cima desta Arca foi colocada uma tampa, chamada de tampa do propiciatório. Dois Querubins estavam sobre ela, um de frente para o outro, de forma que as pontas de suas asas se encontram acima de suas cabeças. Os Querubins e a tampa, numa só peça, eram feitos totalmente de ouro. Esta tampa, não era apenas a tampa da Arca, era o lugar onde os pecados eram cobertos, sendo o lugar da propiciação, ali o Sumo Sacerdote aspergia o sangue para que os pecados fossem cobertos e assim o próprio Deus não os levava mais em conta, Êxodo 25.17-22.
Dentro desta Arca colocavam-se as duas tábuas da Lei, dada por Deus. Também a vara de Arão e ainda uma porção do Maná. A Arca era o utensílio que mais chamava a atenção dos homens, pois, onde esta se encontrava a presença de Deus se fazia presente. Ao estudarmos os utensílios do tabernáculo, encontraremos a presença do Messias Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo, em cada um deles.
A Arca da Aliança, foi o símbolo mais forte que os homens fizeram em toda a história da bíblia.


TEFILIM

Em hebraico תפילין, com raiz na palavra tefilá, significando "prece", é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá). Também é conhecido em português como filactério, vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente "posto avançado", "fortificação" ou "protecção", o que explica a utilização destes objectos como protecção ou amuleto.
Conteúdo dos tefilim Os tefilins contêm pergaminhos onde estão inscritos quatro trechos da Torá que enfatizam a recordação dos mandamentos e da obediência a Deus. Essas porções do texto bíblico, conforme vertidos para português pela tradução Almeida, Versão Corrigida e Fiel, são alistados em seguida segundo a ordem em que surgem no conjunto dos textos sagrados: * Êxodo 13.1-10, * Êxodo 13.11-16, Deuteronômio 6.4-9, Deuteronômio 11:13-21, Estes trechos da Torá são conhecidos pelos judeus como Shemá Yisrael (o mais importante, e citado acima em terceiro lugar), Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá.
Utilização: O judaísmo rabínico diz que além dos mandamentos da Torá, Moshê também recebeu através da Torá Oral os procedimentos de como confeccionar os tefilin, que teriam sido transmitidos de geração em geração até serem escritos na Mishná, no Talmud e no Shulkhan Arukh. Os rabinos defendem que os tefilin sejam colocados diariamente pelas manhãs com a prece matinal ou pelo menos até o pôr-do-sol recitando-se o Shemá. Os tefilin somente não são utilizados em Shabat, Yom Tov e Chol Hamoêd. A partir dos 13 anos de idade, com o Bar mitsvá um menino passa a usar os tefilin. Em seu método de utilização coloca-se uma caixinha no braço esquerdo para que fique próxima do coração (shel yad) e enrola-se uma das tiras na mão esquerda, e a outra caixinha na testa, entre os olhos, como frontal (shel rosh). A respeito da prática de usar tais caixinhas, ou filactérios, The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica, 1976, Vol. X, página 21) observa:
"As leis que governavam o uso de filactérios foram tiradas pelos Rabinos de quatro trechos bíblicos. Ao passo que esses trechos foram interpretados literalmente pela maioria dos comentaristas, [...] os Rabinos sustentavam que somente a lei geral foi expressa na Bíblia, a sua aplicação e elaboração sendo assuntos inteiramente da alçada da tradição e da dedução."
De acordo com o Shulkhan Arukh, no momento de colocar tefilin é considerado como se o judeu cumprisse toda a Torá. Talmud Rosh Hashaná 17a menciona que aquele que nunca colocou tefilin comete uma falha muito grave. Os sábios judeus consideram que ao usar tefilin, todos os povos temerão Israel. Esta ênfase foi dada, por exemplo, pelo Rebe de Chabad em 1967 que pouco antes da Guerra dos Seis Dias proclamou que Israel estava em grande perigo e incentivou uma campanha pelo uso dos tefilins. A surpreendente e rápida vitória de Israel nesta guerra foi atribuída pelo Rebe ao grande número de pessoas que aderiram a campanha.
A recomendação é que tefilins sejam adquiridos apenas de pessoas confiáveis e que sejam verificados de ano em ano por um sofêr.

domingo, 20 de março de 2011

A Autoria do Pentateuco


Definição Verbete: Pentateuco     

Do grego pentáteukhos (de pent[a] = cinco) + teuckhos = "livro", pelo latim Pentateuchus
Os cinco primeiros livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés: o Gênese, o Êxodo, o Levítico, o Números e o Deuteronômio; Tora.

Introdução
Gostaria em primeiro lugar, de deixar claro que a minha opinião é bastante concisa em relação a inspiração e revelação de Deus acerca do Cânon bíblico, principalmente em relação ao nosso objeto de estudo “O Pentateuco”.
O que trataremos a seguir são fundamentos bíblicos, teóricos e arqueológicos que tentarão nos dar uma visão mais acertada no que se refere a autoria do Pentateuco. Tendo em vista as diversas correntes literárias tanto da Baixa Crítica como da Alta Crítica, no tocante a este tão discutido assunto no meio teológico.
Sem dúvida alguma, tenho convicção de que o fato de Moisés ter ou não escrito sozinho o Pentateuco, não trará algum transtorno ou constrangimento a nossa fé nos dogmas aceitos pela Igreja do Senhor, quanto à Revelação das Escrituras. O que busco esclarecer e peço a Deus que todos busquem desta mesma maneira, é que através desta análise tenhamos um conhecimento mais profundo, claro e cônscio de como Deus em sua sabedoria e conhecimento nos deixou tamanho legado de fé, princípios e determinações a serem seguidas por nós seus servos e filhos.
Observando o livro Evidências que merecem um Veredicto II, observei que o Dr. D.A. Hubbard referiu-se à importância primária do Pentateuco para que possamos compreender a relação entre o povo de Israel e Deus. Diz ele:
“Sendo um registro de revelação e a reação a ela, o Pentateuco testifica dos atos da salvação de Deus, o qual é o soberano Senhor da história da natureza. O ato cêntrico de Deus no Pentateuco (e, de fato, no Antigo Testamento), é o êxodo do Egito. Foi então que Deus irrompeu na consciência dos israelitas e revelou-se como o Deus que redime. O discernimento obtido por meio dessa revelação capacitou-os, sob a liderança de Moisés, a reavaliar as tradições de seus antepassados, vendo nelas o desabrochar do relacionamento de Israel com Deus, que havia florecido tão brilhantemente na liberação da servidão ao Egito.”
Ainda outro estudioso o Dr. Gilkey demonstrando a experiência do Êxodo – Sinai como “ponto essencial da religião bíblica”, disse:
“Para nós, o Êxodo reveste-se tanto de um interesse histórico quanto de um interesse confessional. A questão daquilo que Deus fez no Sinai, em outras palavras, não é apenas uma questão para exame do erudito da religião e da teologia dos semitas, mas é muito mais uma questão para consideração do crente contemporâneo que deseja prestar seu testemunho atual quanto aos atos de Deus na história.”

Scofield introduz:

“Certos críticos tem negado que Moisés tenha escrito do Gênesis ao Deuteronômio, apesar do fato de terem sido atribuídos a Moisés pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Os argumentos contra a autoria de Moisés fundamenta-se principalmente na variação dos nomes de Deus (Eloim e Jeová), as diferenças no estilo e vocabulário, e a presença de mais de uma narrativa sobre o mesmo acontecimento, como, por exemplo, a criação do homem em Gênesis 1.26 e 2.7.
Tais argumentos foram devidamente respondidos na explicação de que a variação nos nomes divinos tem o propósito de revelar certos aspectos do caráter de Deus; o estilo depende do assunto; e as narrativas paralelas, comuns na antiga literatura do Oriente Próximo, tem a intenção de acrescentar detalhes à primeira narrativa.”
Portanto encontremos nas Escrituras a resposta sábia conforme a regra básica da Hermenêutica que diz: “A Bíblia interpreta a própria Bíblia”. E no Pentateuco, portanto, temos uma introdução verdadeira e lógica de toda a Bíblia; e, em tipo, uma epítome da revelação divina.

Pentateuchos

Nome que se dá à coleção dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Nos lugares da Escritura onde ocorria este nome, os israelitas davam aos cinco livros o nome de Lei, Js 1.7; Mt 5.17; Lei de Moisés, 1 Rs 2.3; Ed 7.6; Lc 2.22; a Lei do Senhor, 2 Cr 31.3; Lc 2.23; o Livro da Lei, Js 1.8; o Livro de Moisés, 2 Cr 25.3,4; o livro da lei de Moisés, Js 8.31; o Livro da Lei de Deus, Js 24.26; o Livro da Lei do Senhor, 2 Cr 17.9. Todas estas designações do Pentateuco dão a entender que os cinco livros eram tidos como um só volume, como ainda se vê nos manuscritos judaicos, ainda que citados pelos vários nomes das palavras iniciais. A divindade em cinco livros distintos e mencionada por Josefo, cont. Apiom 1.8, e originou-se com a tradução grega, ou já existia anteriormente. Como quer que seja, os Setenta adotaram a divisão, donde vieram para nós os modernos títulos de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
“A divisão da lei de Moisés em cinco livros, dizem, serviu de modelo para a divisão do Saltério. Se assim foi, deveria Ter sido em tempos muito antigos, porque já de muito que ele estava assim dividido em cinco livros. As provas encontram-se nas descobertas feitas nos próprios manuscritos nos quais os livros dos Salmos aparecem de tal modo arranjados, que o salmo que abra cada livro, corresponde ao respectivo livro do Pentateuco. O salmo primeiro, comparando o justo a uma árvore plantada junto às correntes as águas, faz lembrar o jardim do Éden, de que fala o primeiro livro do Pentateuco. O salmo 42 dá início ao segundo livro do Saltério, com um grito de quem se acha em tristeza, oprimido pelo inimigo, e julgando-se como abandonado por Deus, mas que, ao mesmo tempo, antecipa o seu livramento. É uma recordação das aflições de Israel no Egito, como as descreve o livro de Êxodo. No salmo 73, que abre o terceiro livro, as dúvidas do salmista acerca da justiça de Deus para com os homens, desaparecem, quando considera o fim destinado aos perversos. Este salmo reflete a gratidão para com a bondade divina, dando a lei levítica como garantia de sua misericórdia. O salmo 90 abre-se com a oração de Moisés em que ele roga a Deus que lha faça conhecer o número de seus dias. Este assunto corresponde ao Livro dos Números. O salmo 107, que dá princípio ao quinto livro, fala da bondade do Senhor nos dias da tribulação, e, como o Deuteronômio, faz uma recapitulação dos exemplos do favor divino para com Israel. É preciso reconhecer que esta correspondência é mais fantasiosa que real.“ [1]

A Tradição Oral e Escrita 
 
A narração dos fatos contidos no primeiro livro do Pentateuco, foi transmitida aos tempos de Moisés pela tradição oral e escrita. Os acontecimentos posteriores deram-se no seu tempo e nos quais tomou parte pessoalmente. A arte de escrever era comum no Egito muito antes de Moisés; era conhecida na Arábia, onde havia ele estado algum tempo; em Canaã, onde seus antecessores peregrinaram e por onde estava guiando o povo. As várias formas de literatura representadas no Pentateuco, mostram quais eram as concepções familiares naquela época. Posto que os cinco livros não sejam, no seu todo, atribuídos a Moisés, contudo, dão-no como seu autor. Duas passagens são de sua autoria: a vitória sobre Amaleque, Êx 17.14, e o itinerário dos israelitas desde o Egito às planícies de Moabe, fronteira ao Jordão e a Jericó, Nm 33.2, O cântico comemorativo das obras do Altíssimo e do seu favor para com Israel, foi escrito e composto por ele, Dt 31.19, 22, 30; 32.44. Moisés também escreveu e cantou o hino de louvor a propósito da destruição de Faraó e do seu exército, e da passagem do Mar Vermelho, Êx 15.1-18, 21. A parte que trata das leis, compõe-se de três corpos distintos. O primeiro chama-se o livro do pacto, e compreende os dez mandamentos, lei fundamental da nação e os regimentos nela baseados, Êx caps. 20-23. O segundo corpo de leis, regula o serviço do santuário, Êx caps. 25 a 31 e 35 a 40; o Levítico e a maior parte do livro de Números. Toda esta legislação revelou-a Deus a Moisés, Êx 25.1 e seg. O terceiro corpo de leis contém as proclamações que Moisés fez à nova geração dos hebreus nas vésperas de sua entrada em Canaã, recordando o modo por que Deus os conduziu, e reproduz várias porções da lei com o fim especial de mostrar-lhe a sua espiritualidade e pondo em relevo as feições mais importantes da vida religiosa, nas circunstâncias especiais em que o povo ia entrar, e ao mesmo tempo modificado os pormenores referentes às novas exigências da vida na terra de Canaã. Moisés escreveu esta mensagem e mandou aos levitas que pudessem o livro ao lado da Arca da Aliança do Senhor para lhes servir de testemunho, Dt 31.9, 24-26. Segundo se lê nestes livros, as passagens espalhadas em todo o Pentateuco são de sua autoria. Todo o Antigo Testamento, quando fala da lei, sempre a dá como obra de Moisés, escrita em um livro, Js 1.7,8; Ed 6.8; Ne 8.1,18. São muito freqüentes e explicitas as referências à lei de Moisés, Js 1.7-8; 8.31-35; Jz 3.4; 1 Rs 2.3; 2 Rs 18.6,12; cp. Dt 24.16; 2 Rs 21.7,8; Dn 9.11,13; Ed 3.2; 6.18; 7.6; Ne 8.1,18; Ml 4.4. Uma das feições particulares desta legislação, a lei de um só altar, esteve em desuso durante o cativeiro ou retenção da arca pelos filisteus depois que o Senhor abandonou a Silo, 1 Sm 4.11,21,22; 6.1; 7.2; Sl 78.60; Jr 7.12-15; 26.6. Enquanto durou este período o povo sob a direção de Samuel, sacrificava onde podia, 1 Rs 3.2-4, como seus pais haviam feito nos tempos antigos, antes do pacto entre Jeová e os israelitas, de que a lei e a arca serviam de monumento. Mais uma vez este regime esteve em vigor, quando os piedosos israelitas, que habitavam o reino do norte, se viram privados de subir a Jerusalém para adorar o Senhor. Teriam de escolher entre abster-se inteiramente de sacrificar, ou adorar a Deus como o havia feito Abraão. Isaque e Jacó. Tomaram o segundo alvitre. Todos os outros casos de sacrificar, fora do santuário central, obedeciam à lei, que expressamente estabelecia que em qualquer lugar em que Jeová se manifestasse, aí se oferecia o sacrifício, Êx 20.24; Jz 2.1,5; 6.19-24; 13.15-22. O reino do norte reconhecia a autoridade da lei de Moisés. Os profetas Oséias e Amós que trabalhavam entre as dez tribos, apesar de não falarem em nome de Moisés, referiam-se constantemente às leis do Pentateuco e empregavam a sua linguagem.

Autoria do Pentateuco

Negam alguns que o Pentateuco seja obra de Moisés. As principais objeções consistem em que o livro contém fatos que se deram após a sua morte e que, portanto, não poderiam ser escritos por ele. Lê-se em Gn 12.6: “Era então o cananeu o que habitava a terra”, cp. 13.7. O sentido que dão a esta passagem é que os cananeus já não ocupavam a terra em vida do escritor. Mas não é isso que ele diz; senão que o cananeu era o habitador da terra, quando Abraão ali esteve e que a terra lhe estava prometida. Gn 14.14 diz: “Que Abraão foi em alcance destes reis até Dã.” Dizem que no tempo do patriarca esse lugar se chamava Laís e que o nome de Dã só lhe foi dado no tempo dos juízes, Jz 18.29. Resta saber, porém, se o Dã de Gênesis é o mesmo Dã do livro dos Juízes. Se é, então devemos supor que o nome de Dã, que era o mais familiar, supor que o nome de Dã, que era o mais familiar, substituiu o antigo Laís no curso de repetidas transcrições. O texto hebreu não existe em sua absoluta pureza primitiva. Em Gn 36.31, diz-se: “Antes que os filhos de Israel tivessem rei”, como se à monarquia que principiou em Saul já existisse quando o autor escreveu o livro. Mas os reis de Edom referidos nos vv. 32-43, reinaram antes de Moisés; este diz somente que os descendentes de Esaú já tinham reis, ao passo que os israelitas, aos quais se havia prometido rei, ainda o não tinham, Gn 17.6,16; 35.11. Diz o Dt 1.1: “Estas são as palavras que Moisés disse a todo o Israel na banda daquém do Jordão”, isto é, na parte oriental como se o escritor estivesse em Canaã. Mas a expressão citada não tem este sentido. Abraão, Isaque e Jacó falaram daquela região como situada aquém do rio, que ficou sendo conhecida como este modo. Ainda mais: aquela região não era Canaã, a terra prometida. Moisés ainda estava aquém do rio. Qualquer que fosse o lado do rio em que o povo estivesse, designavam as montanhas Abarim ao oriente do Mar Morto, como as montanhas daquém, e ultimamente denominavam o país entre o Jaboque e o Arno na Peréia, a região daquém. Admite-se geralmente que os versículos 5-12 do cap. 34 do Dt, onde se fala da morte de Moisés e em que é comparado com os profetas que o precederam, 5, 10, não foram escritos por sua mão. Isto, porém, de modo algum pode servir de argumento para negar-lhe a autoria do Pentateuco, no seu todo.

Fraquezas e Falácias da Teoria Wellhausiana

1. A teoria Documental tem sido caracterizada por uma espécie sutil de raciocínio em círculos; tende a postular sua conclusão (“a Bíblia não é uma revelação sobrenatural”) como sua premissa básica (“não pode existir algo chamado revelação sobrenatural”). Aquela premissa, é claro, era um artigo de fé para toda a liderança intelectual na época do iluminismo (l’Éclaircissement na França, die Aufklärung na alemanha) do século dezoito; estava implícito na filosofia prevalecente do deísmo. Infelizmente, porém, tornou impossível qualquer consideração justa das evidências apresentadas pelas Escrituras da revelação sobrenatural. Além disso, tornou-se absolutamente obrigatório descobrir explicações racionalistas e humanistas para cada aspecto ou episódio no texto das Escrituras que tem algo de milagroso ou que testifica a manifestação de Deus. Mas esta tentativa de tratar objetivamente como dados literários do ponto de vista de preconceito antisobrenaturalista se destinava ao fracasso desde o início. É como a tentativa do daltônico de julgar as grandes obras-primas da pintura. A primeira falácia, portanto, era petitio principii (tomar a questão.
2. Alegava-se que a teoria de Wellhausen se baseava na evidência do próprio texto, mas a evidência do texto é consistentemente evadida quando vai claramente contra as teorias. Por exemplo, os documentaristas insistiam, “Os livros históricos do Antigo Testamento não demonstram que reconhecem a existência da legislação P ou do código mosaico escrito antes do fim do exílio”. Quando veio a resposta a esta declaração, demonstrando que numerosas referências à Lei Mosaica e às instruções P foram descobertas nos livros históricos, veio da parte deles a ré[plica: “Ah, bem, estas referências são interpoladas posteriores feitas por escribas sacerdotes que reeditaram estes livros depois do Exílio”. Isto quer dizer que o mesmo corpo de evidência ao qual se apela comprovar a teoria, se rejeita quando entra em conflito com a teoria. Ou, em outras palavras, cada vez que a teoria é desafiada pelos próprios dados que ela alega explicar, então o time capacitado para eliminar dificuldades, Redator e Interpolador Ltda., recebem a chamada de socorro. Táticas ilusórias como estas dificilmente poderiam justificar a confiança e integridade dos resultados.
3. Os documentaristas pressupõem que os autores hebraicos são diferentes de quaisquer escritores conhecidos em toda a história da literatura pelo fato de só eles não possuírem a capacidade de empregar mais do que um nome para Deus; mais do que um só estilo de escrita, seja qual for a diferença no assunto tratado; mais do que um entre vários sinônimos da mesma ideia; mais do que um tema típico ou círculo de interesse. Segundo estas teorias, um autor único como (citando um exemplo brasileiro) Rui Barbosa não poderia ter escrito pesquisas literárias, como Ensaio sobre Swift, reportagens vivas e cintilantes da atualidade da época, como em Cartas da Inglaterra, e ainda a grande obra de polêmica religiosa, que é sua versão de “O Papa e o Concílio”. Se tivesse sido um hebreu antigo, decerto suas obras já teriam sido mutiladas, dentro da hipótese das fontes múltiplas, A,B e C! A estrutura inteira da divisão das fontes foi construída sobre pressuposições exclusivistas que não são demonstradas na literatura de nenhuma outra nação e de nenhum período.
4. Preconceitos subjetivos se revelam no tratamento das Escrituras hebraicas como evidência arqueológica. Por demais freqüentemente a tend6encia tem sido considerar a tendência tem sido considerar qualquer declaração bíblica como sendo suspeita e indigna de confiança, embora que a própria antiguidade do Antigo Testamento (mesmo pelas datas atribuídas pelos críticos) deveria recomendá-lo para ser considerado como documento arqueológico. No caso de qualquer discrepância, na comparação com uma fonte pagã, mesmo sendo de data posterior, automaticamente a informação pagã tem a preferência como testemunha histórica. Quando não há outras evidências disponíveis de fontes não israelitas ou de algum tipo de descoberta arqueológica, então, então a declaração bíblica não é levada a sério a não ser que possa ser encaixada com a teoria. Não faz diferença para eles o grande número de informações bíblicas que, rejeitadas como não históricas pelos peritos do século dezenove tem sido confirmadas pela evidência arqueológica posterior (como a historicidade de Belsazar, os Heteus e os Horeus), a mesma atitude de preconceito prejudicial contra a Bíblia tem persistido, sem a mínima justificativa. (Seria uma ingenuidade supor que os relatórios pagãos do Egito, da Babilônia e da Assíria – em contraste com as Escrituras hebraicas com seus elevadíssimos padrões morais – eram livros de tendências propagandistas ou preconceitos partidários). W. F. Albright tem o crédito de ter dirigido uma boa parte dos seus esforços eruditos no sentido de reabilitar a reputação do Antigo Testamento como registro do passado no qual se pode confiar. Em numerosos livros e artigos, demonstrou, repetidas vezes que a narrativa Bíblica tem sido vindicada contra seus críticos, pela descoberta arqueológica recente.
5. A escola de Wellhausen começou com a mera suposição (a prova da qual não tem sido alvo de muitos esforços da parte deles) que a religião de Israel era de origem meramente humana como qualquer outra, e que precisava ser explicada como mero produto da evolução. Não fazia diferença para eles que nenhuma outra religião conhecida (a não ser aquelas que surgiram da fé dos hebreus) tem chegado ao monoteísmo genuíno; os israelitas também devem ter começado com animismo e politeísmo cru, exatamente como as demais culturas antigas. A evidência esmagadora em contrário, desde o Gênesis até Malaquias, que a religião israelita era monoteísta desde o começo até o fim tem sido evadida nos interesses dum dogma preconcebido: que não pode existir aquilo que se chama religião sobrenaturalmente revelada. Por este motivo, todas as narrativas simples e diretas em Gênesis e no restante da Torá que descrevem as experiências de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés tem sido sujeitadas a uma reanálise cínica, procurando demonstrar que um retoque monoteístico foi aplicado àqueles antigos dignatários politeístas pelos assim-chamados “Deuteronomistas” ou a escola Sacerdotal de época posteriores.
6. Quando por meio de manipulação engenhosa do texto, se produz uma “discrepância” ao interpretar uma passagem fora do contexto, não se aceita nenhuma explicação que reconciliaria a dificuldade, mas, pelo contrário, a suposta discrepância precisa ser explorada para “comprovar” diversidade de fontes. (Cf. a discrepância que Pfeiffer imaginava ver (IOT 328) entre duas narrativas do assassinato de Sísera. Segundo ele, Juízes 5.25-27 diz que Jael o matou com seu martelo e estaca de tenda enquanto bebia leite; Juízes 4.21 diz que o fez enquanto Sísera dormia. Na realidade, 5.25-27 não declara que estava bebendo no momento do impacto, mas seria inútil dizer isto a Pfeiffer, pois já d ividiu as “narrativas discrepantes”entre J e E).
7. Embora literaturas semíticas antigas demonstrem numerosas instâncias de repetição e de duplicação pelo mesmo autor na sua técnica de narrativa, é somente a literatura hebraica que não tem licença de empregar tais repetiçõesou reduplicações sem trair uma autoria diversa. É instrutivo estudar a literatura sectária das cavernas de Cunrã, para perceber até que época os israelitas continuavam a empregar a repetição com o propósito de enfatizar. Por exemplo, compara-se placa I com placa IV do Manual de Disciplina, onde os requisitos para se entrar na comunidade monásticas são esclarecidos de tal maneira que convidaria os serviços peritos do divisor de fontes documentárias.
8. Com auto-confiança altamente questionável, a escola de Wellhausen presumiu que críticos europeus modernos, que não tem em mãos nenhuma outra literatura antiga hebraica com a qual possam fazer comparações (pelo menos, quanto ao período bíblico), podem fixar a data da composição de cada documento, com exatidão científica. Supõem também que podem ter a liberdade de emendar o texto ao substituir palavras mais comuns pelas palavras raras ou incomuns preservadas no texto massorético, que eles não entendem, ou que não acham cabíveis no contexto. Como estrangeiros, vivendo numa época e numa cultura totalmente diferentes, se sentiam competentes para lançar do descarte ou reembaralhar frases ou até versículos inteiros quando seus conceitos ocidentais de consistência ou de estilo foram ofendidos.
9. Supuseram, além disto, que estudiosos vivendo 3.400 anos após o evento pudessem (mormente na base de teorias filosóficas) reconstruir com mais segurança a ordem dos acontecimentos da época do que os próprios autores antigos (que viviam dentro de 600 ou 100 anos daqueles eventos, mesmo pelas datas avançadas que os próprios críticos dão).
Em resumo, é muito duvidoso se a hipótese de Wellhausen mereça a posição de respeitabilidade científica. Há tantas alegações forçadas para pleitear a causa, tantos argumentos em círculo, tantas deduções questionáveis tiradas de remissas não substanciadas, que é absolutamente certo que sua metodologia nunca subsistiria num foro jurídico. Quase nenhuma das leis de evidência que se respeitam em procedimentos legais se obedece entre os arquitetos da Teoria Documental.
O criticismo bíblico compreende duas seções distintas: (1) Baixo Criticismo, consistindo do (a) Criticismo textual, que é uma busca em torno da história do texto, até se determinar a sua maior aproximação com o texto original, e (b) o Criticismo linguístico, que compreende o exame das raízes, o significado das palavras e o idioma; (2) O Alto Criticismo que consiste (a) da crítica literária, que procura resolver os problemas de datas em que determinado livro foi escrito e o seu autor, e (b) da crítica histórica, que investiga a sua credibilidade.
O termo Alto Criticismo (ou Alta Crítica) é usado, muitas vezes sem qualquer cuidado, pelos controversistas, como sinônimo de radicalismo literário. O chamado alto crítico bem pode ser ultra-conservador, defendendo apenas de sua concepção da natureza do Velho Testamento. Logo, deve se aplicar o termo adequadamente. É, entretanto, no campo da crítica histórica que a pendência tem persistido. A negação da credibilidade do Velho Testamento, no tocante a sua autoria e inspiração divina, tem inevitavelmente levado a oposição dos que creem na autoridade e inspiração das Escrituras; e os dois campos tem terçado as suas armas com o máximo de mestria.
A crítica do Pentateuco é a tarefa mais importante que qualquer estudante do Velho Testamento pode enfrentar, porque desta depende todo o resto dele. Extremamente difícil, requer paciência e habilidade, para que os argumentos pró e contra sejam devidamente pesados e o valor real finalmente determinado. Entretanto, muitos que de julgam sábios tem oferecido um testemunho pobre da sua capacidade para tal tarefa. Alguns tem colecionado uma multidão de fatos desconexos, sem capacidade para coloca-los em ordem e demonstrarem o seu valor na debatida questão; e o estudante comum fica impossibilidade, por sua vez, de forma uma oposição segura.
A opinião dos Judeus e cristãos, por mais de dois mil anos, sempre foi unanimemente em favor da autoria mosaica do Pentateuco, e foi somente entre 1650 e 1750, um século, portanto, de crítica moderna, que as primeiras dúvidas foram levantadas por Hobbes, Peyrerius, Spinosa, Richard Sinon e Lc Clere. Para facilitar o estudo, dividiremos o assunto em diversas seções, chamando a atenção do estudante para o fato de que apenas daremos os pontos principais de cada escola.

A posição atual

A compreensão obtida mediante esses criticismos acerca da hipótese Graf-Wellhausen, juntamente com as pesquisas contínuas de seus defensores, tem dado em resultado uma modificação considerável sobre a antiga teoria. Os pontos se vistas evolucionários simples da história e da religião de Israel, foram postos de lado. A autenticidade básica dos relatos sobre os patriarcas é reconhecida por muitos estudiosos, visto que a luz da arqueologia tem iluminado o pano de fundo desses relatos. O ambiente egípcio do ciclo de José e o relato do Êxodo tem sido confirmados por considerações arqueológicas, literárias e lingüísticas (cf. A. S. Yahuda, The Language of the Pentateuch in its Relation to Egypitian, 1931; C. H. Gordon, The World of the Old Testament, 1958, pág. 139).
O papel de Moisés (q. v.) como o grande legislador e a personagem dominante da religião de Israel, tem sido confirmado.
Embora não abandonaram a teoria documentária tem sido modificada por eruditos contemporâneos. O desenvolvimento de cada documento é excessivamente complexo e geralmente se considera que representa a ‘escola’ inteira e não um único autor. O desenvolvimento dos vários documentos não é consecutivo, mas antes, paralelo, visto que em cada um deles se podem encontrar elementos antigos, como indica o uso de elementos pentateucais pelos profetas (cf. Aalders, op. cit., págs. 111-138). Dissecações minuciosas de versículos e atribuição positiva de suas porções a diversas fontes geralmente tem sido abandonadas. Essas modificações, na hipótese documentária, podem ser contempladas pelos conservadores como um boletim médico, e não como um obituário. A teoria Wellhauseniana ainda está muito viva e permanece um desafio constante à erudição ortodoxa, que algumas vezes se tem contentado em consolar-se com as reações contra a hipótese documentária sem produzir uma completa introdução para o Pentateuco, que afirme de modo positivo a evidência em favor da unidade básica da lei, ao mesmo tempo que leve em consideração as indicações de diversidade sobre a qual a teoria documentária se baseia.
Os estudos de Aalders tem palmilhado sobre um terreno novo e apontam para o caminho por onde se deve prosseguir. De particular interesse são seu reconhecimento de elementos pós-mosaicos e não-mosaicos no Pentateuco (por exemplo, Gn 14.14; 36.31; Êx 11.3; 16.35; Nm 12.3; 21.14,15; 32.34 e segs.; Dt 2.12; 34.1-12), e sua consciência do fato que nem o Antigo nem o Novo Testamentos atribuem a obra inteira a Moisés, embora ambos os Testamentos atribuem-lhe porções substanciais. Os grandes códigos legais, por exemplo, são creditados especificamente a Moisés (exemplo, Êx 20.2-32,33; 34.11-26; Dt caps. 5-26; cf. Dt 31.9,24), como o é também o itinerário dos israelitas, em Nm 33.2. No que diz respeito às histórias do Gênesis sobre os gentios, Moisés pode ter sido ou não aqueles que as compilou, baseando-se em suas formas orais ou escritas. As evidências acerca da edição pós-mosaica no Pentateuco se encontram nas referências citadas acima e especialmente na menção de documentos antigos tal como ‘o livro das guerras do Senhor’ (Nm 21.14). É difícil datar a redação final do Pentateuco. A sugestão de Aalders de que isso teria tido lugar algum tempo entre os reinados de Saul e Davi é crível, embora se deva fazer algum desconto no tocante à modernidade do vocabulário e do estilo.

A Mensagem Religiosa do Pentateuco 

‘O Pentateuco deve ser definido como um documento que dá a Israel sua compreensão, sua etiologia da vida. Aqui, por meio de narrativa, poesia, profecia e lei, a vontade de Deus concernente à tarefa de Israel no mundo é revelada’ (A. Bentzen, Introduction the Old Testament, 1952, II, pág. 77). Um registro de revelação e resposta à mesma, o Pentateuco testifica sobre os atos salvadores de Deus, o qual é Senhor soberano da história e da natureza. O ato central de Deus, no Pentateuco (e, de fato, no Antigo Testamento) é o Êxodo do Egito (q.v.). Ali Deus irrompeu na consciência dos israelitas e se revelou como o Deus redentor. A compreensão obtida por essa revelação permitiu-os a, sob a liderança de Moisés, re-avaliarem as tradições transmitidas por seus antepassados e ver nelas os primórdios das revelações do trato de Deus que desabrocharam tão brilhantemente no livramento da escravidão egípcia.
Tendo-se exibido poderosa e abertamente como Senhor, no êxodo, Deus levou os israelitas a perceberem que Ele era o criador e sustentador do universo, bem como Aquele que dirige a história. A ordem observada é importante: o conhecimento do Redentor levou ao conhecimento do Criador; a compreensão sobre o Deus da graça conduziu à compreensão sobre o Deus da natureza. A exibição de controle sobre a natureza, o que se evidenciou nas pragas, na travessia do Mar Vermelho, e no sustento no deserto, bem pode ter influenciado os israelitas para que vissem Deus como o Senhor tanto da natureza como da história.
A graça de Deus é revelada não apenas em Seu livramento e orientação, mas igualmente na transmissão da lei e na iniciação da aliança firmada. O compromisso de obediência assumido por Israel, seu juramento de lealdade a Deus e à Sua vontade, foi a resposta de Israel: porém, até mesmo essa resposta é o Dom da graça de Deus, pois é Ele que embora livre de qualquer obrigação, fixou as condições da aliança e proveu o sistema de sacrifício como meio de transpor o abismo entre Ele mesmo e o Seu povo. A graça de Deus exige em total reconhecimento de Sua Soberania, uma obediência completa à Sua vontade em toda esfera da vida, Essa exigência é graciosa porque envolve o que é bom para Israel, o que a ajudaria a realizar seu verdadeiro potencial, e a levaria a descobrir o que não poderia faze-lo sem a revelação divina.
Qualquer que seja a origem do Pentateuco, atualmente aparece como um documento que possui uma rica unidade interna. Trata-se do registro da revelação de Deus na história e de Sua soberania sobre a história. Testifica tanto sobre a resposta de Israel como de seu fracasso em corresponder à altura. Testifica sobre a santidade de Deus, que O separa dos homens, sobre Seu amor gracioso, que liga a Ele de conformidade com Suas condições.

Conclusão

Após abordarmos alguns conceitos e definições tanto da Baixa Crítica quanto da Alta Crítica, encontramos em nossa interpretação que Moisés NÃO é o autor do Pentateuco.
Ele não é o autor TOTAL. Como vimos a escrita sendo utilizada muitos anos antes dele tanto na Fenícia, como na Arábia, e nas escavações arqueológicas foram encontradas a Pedra Roseta, e o Código de Amurabe, delimitando assim que a escrita já existia antes de Moisés, por certo Moisés, compilou materiais acerca da criação do mundo, da criação do homem, mensagens estas que também eram passadas de forma auricular de pais para filhos, pois este era um costume utilizado no período mencionado.
Outra condição para que mencionemos o fato de Moisés NÃO ter escrito todo o Pentateuco é a narrativa da sua própria morte no último capítulo de Deuteronômio, o que pode ser atribuído a Josué ou a algum contemporâneo.
Porém, se atentarmos para a qualificação do homem Moisés, estudante das melhores universidades do Egito, com um conhecimento amplo em muitas ciências usadas naqueles tempos, poderíamos avaliar que Moisés reunia todas as qualificações necessárias para escrever e organizar todo o Pentateuco com a Revelação do Espírito Santo de Deus. Gostaria de mencionar o Dr. Russel Shedd que diz: “Ninguém pode afirmar com absoluta certeza quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cf. especialmente Jo 5.46,47; Lc 16.31; 24.44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição”.

Bibliografia

HOFF, Paul. O Pentateuco. 6a Impressão. Belo Horizonte (Venda Nova), MG, Editora Vida, 1995.
FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. 4a Edição, Rio de Janeiro, RJ. JUERP. 1966.
Archer Jr., Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento? Edições São Paulo – SP. Vida Nova. Reimpressão: Agosto 1991.
DAVID, John D. Dicionário da Bíblia. Trad. J. R. Carvalho Braga. 19 Ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1996.
A Bíblia Vida Nova. Editor responsável Russel P. Shedd. São Paulo, Ed. Vida Nova, 1995.
A Bíblia Sagrada – com referências e anotações de Dr. C.I. Scofield. São Paulo - SP. Imprensa Batista Regular, 1986.
GILKEY, Langdon B. “Cosmology, Ontolgy, and the travail of Biblical Language”, Concordia Theological Monthly. Março de 1962, Vol. 33, págs. 142-154.
SELLIN, Ernest. Introdução ao Antigo Testamento. Vol. 1. Trad. D. Mateus Rocha. São Paulo, Ed. Paulinas, 1977.
DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. Editor em Port. R.P. Shedd 2a Ed. São Paulo – Editora Vida Nova, 1995.
Pr. Josué Alves de Brito Júnior