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VIDAS

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quinta-feira, 24 de março de 2011

FESTAS BÍBLICAS

Citaremos as 3 (três) festas bíblicas e seu significado. Festas que não são celebradas pela igreja a mais de 1700 anos, e são mandamentos perpétuos do Eterno.

FESTA DE PESSACH OU FESTA DE PÁSCOA

A Festa de Pessach celebra a vida. Comemorar Pessach é obedecer ao Eterno, a sua Palavra e aos seus mandamentos - e perceber a extensão espiritual e vivê-la. Pessach ocorre no décimo quinto dia do mês de Nissan, na estação da primavera. É comemorada de acordo com o direcionamento bíblico por um período de sete dias. Destes, o primeiro e o último dia são considerados como Yom Tov (Dia Festivo – festas) nos quais nenhum trabalho é realizado. Nos outros dias que se seguem um trabalho leve é permitido.
No relato bíblico do livro de Êxodo, Pessach surge com a intervenção carinhosa de Elohim para libertar seus filhos da escravidão do Egito. Segundo a tradição bíblica judaica, Pessach comemora a saída do povo judeu da nação do Egito. De fato, a cerimônia de Pessach segue uma ordem pré-estabelecida pela Torah e pela tradição bíblica. A Torah ordena: “Conservareis, de geração em geração, como instituição perpétua”. Êxodo 12.14. A ideia básica do Seder é a obrigação que cada um tem de reviver e recriar a experiência da noite em que os nossos irmãos judeus partiram do Egito. A simbologia do Seder é para judeus e gentios.
Para nós a Páscoa é realizada como a obra perfeita para toda a humanidade - Yeshua HaMashiach quando foi entregue como “O Cordeiro Perfeito” derramando o seu sangue em favor de toda humanidade, para nos livrar da morte e perdoar os nossos pecados. “... pois Yeshua, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. Pelo que celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co 5.7b,8). O apóstolo João quando viu Yeshua disse: “... Eis o Cordeiro de Elohim, que tira o pecado do mundo”! (Jo 1.29b). O Cordeiro Pascal torna-se símbolo do preço pago por Elohim pelo resgate de Israel e do mundo inteiro. Assim sendo, somos ordenados a cumprir o estatuto perpétuo) como nos ensinam as Escrituras Sagradas: comendo pães ázimos e ervas amargas para que possamos lembrar quão amargo é viver na escravidão e no sofrimento do Egito (símbolo do mundo e do pecado). Fazendo assim, estaremos obedecendo ao mandamento. “Naquela noite comerão a carne assada ao fogo, com pães ásmos e ervas amargas”. (Ex. 12.8) Além de celebrarmos Pessach, devemos fazer com que esta mitzvah seja conhecida por todos - assim nos ordena o Eterno: “Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. Quando vossos filhos vos perguntarem: que cerimônia é esta? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Eterno, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os Egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo se inclinou e adorou”. (Êxodo 12.24, 26,27).
Podemos com toda liberdade, e sem nenhum preconceito, restaurar as raízes bíblicas judaicas da nossa fé, saboreando as comidas simbólicas do Seder que têm como intenção ajudar, aos que foram chamados para serem santos, a obedecer às Escrituras Sagradas, e a vivenciar o sofrimento e a redenção do povo de Elohim.
São aproximadamente 1700 anos que a Igreja não comemora esta importante festa bíblica, como se deve. É uma festa que fala de libertação, que simboliza a “passagem” das trevas para A luz, a “Luz do Senhor”. É a única festa bíblica que traz o juízo de D’us sobre os espíritos malignos que atuam na vida do homem e potestades que atuam nas cidades.
Celebraremos Pessach dia 19/04/2011, na Sede do Logos & Rhema.


FESTA DE SHAVUOT OU FESTA DE PENTECOSTES

“CHAG HA'SHAVUOT" significa "Festa das Semanas"; o término da contagem de sete semanas (Sefirat Ha' Omer) que se inicia no segundo dia de Pessah (Páscoa). Ou "Festa da Ceifa" e Yom Ha' Bikurim, ressaltando seu caráter agrícola.

O que significa OMER?
OMER é uma antiga medida agrícola. No segundo dia de Pessah costuma-se levar ao templo uma oferta de um OMER de cevada recém colhida, em comemoração "SEFIRAT OMER", a contagem dos 49 dias entre Pessah e Shavuot (Pentecoste).
Em Pessah comemoramos a libertação do povo Judeu do cativeiro no Egito. Porém, a liberdade física não é um fim em si, mas sim, um meio para um fim maior; a liberdade espiritual. E esta é associada à entrega da Torá ao povo de Israel no Monte Sinai, em "Shavuot". O Êxodo marcou o nascimento dos judeus como um povo, enquanto que a revelação no Sinai forneceu ao povo recém-nascido a substância moral e ética que o sustentaria através dos tempos.
A liberdade não tem sentido se não for acompanhada do COMPROMISSO. Se não há lei e disciplina, deveres e obrigações, a liberdade transforma-se em anarquia.
E nós, como seguidores de Jesus, celebramos também a constituição da "Igreja", que deve ser para todos nós uma grande alegria celebrar "Shavuot". Atos 2.1-2; Atos 2.5; ;Atos 2.41.

FESTAS DAS SEMANAS

A base Bíblica para celebrarmos Shavuot encontra-se na Torah – cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada – através dos seguintes mandamentos: “E proclamareis nesse mesmo dia, e haverá para vós convocação de santidade, nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações”. Levítico 23.21

FESTA DE "SUCOT" OU TABERNÁCULOS

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor que proclamareis, são santas convocações. São estas as minhas festas”. (Levítico 23.1-2). As festas são estatutos perpétuos estabelecidos e ordenados por D'us. Podemos citar: Páscoa (Pessach) Levítico 23.4-8, Pentecostes (Shavuot) Levítico 23.15-22, Tabernáculos (Sucot) Levítico 23.33-43. Convocar o povo à festejar e proclamar as santas solenidades do Senhor é papel nosso como Igreja fundada por Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo. Em hebraico o termo convocação significa “chamar para reunião”.
Por isso, o povo se reúne, com alegria e ações de graça, em agradecimento à Deus por tudo que Ele tem feito a nosso favor. Através desta festa, somos estimulados a proceder de maneira reta e santa diante de D'us, pois só há colheita se houver plantio. Isto quer dizer que vivemos dentro de um ciclo anual que só se torna completo quando todas as etapas são bem executadas. Assim, somos compelidos a viver em obediência e santidade ao Senhor durante todo o ano, para que a colheita seja bem sucedida. Duas ordenanças devem ser observadas neste período festivo:

A Sucah

“Celebrareis esta Festa ao Senhor durante sete dias cada ano. É estatuto perpétuo pelas vossas gerações: no sétimo mês a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas”. Levítico 23.41-42. A palavra Sucah significa: cabana, tenda ou uma construção frágil e temporária; seu teto é feito de ramos, palha, arbustos ou ripas de madeira soltas, para que as estrelas sejam vistas; por ele infiltram chuva, vento e a luz do sol. Base bíblica para convocação de não judeus celebrarem a Festa dos Tabernáculos “Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva”. Zacarias 14.16-17.

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