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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A OBRA DE DEUS?

A bíblia demonstra que somente a palavra de Deus pode executar a sua obra, pois tudo que foi criado, obras visíveis e invisíveis, existem por intermédio da palavra de Deus (Hb 11.3). Toda e qualquer obra realizada por Deus, criativa ou redentora, só pode ser executada por meio da sua palavra "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is 55.11).
"Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?" (Jo 6.28)
Há no coração dos homens uma disposição interna em realizar algo para Deus. Deste desejo têm surgido inúmeras religiões com inúmeros serviços e sacrifícios com intuito de agradar a Deus, porém, esquecem que o serviço não torna o homem agradável a Deus.
A pergunta que persiste pelos séculos e incomoda os homens acaba ecoando também entre muitos cristãos: - Qual é a obra de Deus? Como posso executá-la?
Esta mesma pergunta foi feita pelos judeus que seguiam a Cristo quando lhes prometeu alimento que concede vida eterna “Que faremos para executarmos as obras de Deus?" (Jo 6.28).
Ora, se o alimento para a vida eterna estava sendo oferecido por Cristo, sem dinheiro e sem preço, por que inquiriram sobre o que fazer para executar as obras de Deus?
Observamos neles uma grande inversão de valores. A ordem divina é que o homem coma do suor do seu rosto, e neste quesito os judeus buscavam um dádiva de Deus. Com relação a salvação, que é uma dádiva, queriam trabalhar pelo alimento celestial.
A multidão seguia a Cristo porque se fartaram com pães e peixes. Foram voluntariosos, destemidos, empreendedores e obstinados em seguir a Jesus, porém, estavam enfatuados quanto ao que estava sendo oferecido: buscavam somente sustento para o corpo.
Jesus estava ciente que o povo estava em seu encalço somente por causa dos pães e que não haviam considerado a sua pessoa, que é o pão que dá vida ao mundo. Seguiam a Cristo em busca de um milagre, pura e simplesmente, ou seja, trabalhavam por uma comida perecível.
Jesus estava oferecendo ‘comida’ que é para a vida eterna, gratuitamente, conforme o que foi anunciado por Isaias, mas não ouviram de bom grado “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi” (Is 55.1-3).
Do mesmo modo que Isaías orienta os trabalhadores a não gastarem o produto do trabalho naquilo que não podia satisfazer, Jesus orienta os seus seguidores a trabalharem pela comida que permanece “Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou” (Jo 6.26-27).
E o que é necessário ‘fazer’ para conseguir o alimento prometido? Basta ter fome e sede! Não precisa ter dinheiro! Não depende do produto de qualquer labuta! Basta inclinar os ouvidos e ouvir que a aliança se estabelece, sendo concedidas as firmes beneficências.

A Obra de Deus

Os idealizadores da pergunta: “Que faremos para executarmos as obras de Deus?" (Jo 6.28), eram homens carnais, pois ainda não haviam crido em Cristo. Buscavam-no somente porque comeram pães e peixes a fartar, mas não estavam dispostos a considerar a doutrina de Cristo.
Jesus alertou-os para que deixassem de labutar pela comida que perece (pães e peixes), pois estavam seguindo o Mestre somente porque comeram pão a fartar. Ou seja, estas coisas seriam acrescentadas naturalmente, porém, aquele era o momento de buscar o reino dos céus e a sua justiça "Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Lc 12.31).
Eles não compreendiam as coisas espirituais (1 Co 2.14). Após uma breve análise da pergunta é possível demonstrar que estavam equivocados em quererem executar as obras de Deus.
O primeiro erro embutido na pergunta deles consiste na ideia de que é possível ao homem executar a obra de Deus. Seguiam o mesmo erro dos seus pais que foram resgatados do Egito, visto que eles também propuseram fazer a obra de Deus, como se lê: "E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos" (Êx 24.7).
Uma mente carnal entende que Deus quer que o homem execute a sua obra, pois não compreendem que ao homem compete somente descansar na promessa d’Ele. Basta qualquer homem dar ouvido à palavra do Senhor para que Deus realize a sua obra, que é: “Creia naquele que ele enviou”.
Observe a resposta e como Jesus corrige o foco da pergunta dos seus inquiridores: “A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” (Jo 8.29).

Jesus demonstra que:
a) a obra é de Deus, e;
b) a obra é específica, ou seja, não compete ao homem realizá-la.

A obra de Deus consiste em que os homens ‘creiam n’Aquele que Ele enviou’, o Verbo encarnado. É por isso que a palavra do Senhor é anunciada em todos os tempos, para que creiam n’Ele, pois a obra de Deus (fé) vem somente pelo ouvir, ‘... e o ouvir pela palavra de Deus’ (Rm 10.17).
A bíblia demonstra que somente a palavra de Deus pode executar a sua obra, pois tudo que foi criado, obras visíveis e invisíveis, existem por intermédio da palavra de Deus (Hb 11.3). Toda e qualquer obra realizada por Deus, criativa ou redentora, só pode ser executada por meio da sua palavra "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is 55.11).
Quando Moisés pegou o livro da aliança e leu aos ouvidos do povo era para que confiassem em Deus, pois por intermédio da palavra de Deus teriam vida "E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem" (Dt 8.3).
Quando Jesus multiplicou os cinco pães e os dois peixes, Ele tinha o fito de dar a entender ao povo que o homem não terá vida por intermédio do pão material, antes só terá vida por intermédio da palavra de Deus.
Desde Moisés o povo andava atrás de alimento para sustento do corpo físico, pois ainda não haviam compreendido que a vida que Deus quer conceder aos homens é proveniente da palavra que sai da boca do Senhor.
Por labutarem por coisas pertinentes a esta vida o povo de Israel ficavam focados somente no que viam e não confiavam em Deus: rejeitaram ouvir a sua palavra, depois rejeitaram o Verbo encarnado "E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos" (Ex 20.19). O que era para vida entenderam que lhes traria morte! Que falta de confiança! Enquanto Deus oferece vida em abundância através da sua palavra, buscavam somente alimento para sustento da carne.
Como não creram na palavra que saiu da boca de Deus, Deus enviou o seu Filho Unigênito, o Verbo de Deus encarnado para que, por intermédio d’Ele os homens obtivessem vida "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16; Jo 1.4).
Cristo foi enviado por Deus na condição de pão vivo para que os homens obtivessem vida (Jo 6.51), e Jesus levou a efeito este objetivo, anunciando a palavra de Deus "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 6.38); "Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6.40; Jo 5.24).
Após a multiplicação dos pães Jesus concita os seus seguidores a deixarem de trabalhar pelo alimento que perece, antes deviam trabalhar pela comida que permanece, e que tal comida haveria de ser concedida de graça “... a qual o Filho do homem vos dará” (Jo 6.27). Cristo anunciou ser o pão da vida, entregue para que os homens obtivessem vida.
Enquanto Jesus é o alimento que concede vida aos homens, o seu sustento era fazer especificamente a vontade do Pai e realizar a sua obra "Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (Jo 4.34).
Somente Cristo pode realizar a obra de Deus! Por quê? Porque Ele é a palavra encarnada que faz o que é aprazível ao Pai (Is 55.11). Jesus veio para que os homens cressem nos escritos do Pai, a obra de Deus por excelência, e para isso, anunciou aos homens as palavras de Deus: fez a sua vontade e obra "Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?" (Jo 5.47); "Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida" (Jo 3.34).
Após esta análise, conclui-se que a obra de Deus é específica, e consiste em que os homens creiam no Verbo de Deus “A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” (Jo 6.29).
Neste sentido profetizou Isaías, demonstrando que Deus haveria de conceder aos homens a paz, ou seja, aquela que excede a todo entendimento, uma vez que Deus haveria de realizar nos homens (em nós) todas as suas obras "SENHOR, tu nos darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras" (Fl 4.7; Is 26.12).
Deus estabeleceu a paz em Cristo. É Deus que realiza a obra redentora, pois os que creem são obras d’Ele, ‘... feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas’ (Ef 2.10).
Conclui-se através do que o apóstolo Paulo escreveu que, tanto ‘a obra de Deus’ quanto às ‘boas obras’ são proveniente de Deus, por intermédio de Cristo.
Após regenerado, compete aos cristãos andarem nas boas obras certos de que Deus já as preparou para este objetivo. Em Cristo toda a jactância é excluída! (Rm 3.27)
O cristão é obra de Deus conforme se lê: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).
E como os cristãos foram criados? O apóstolo Tiago responde: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas" (Tg 1.18). Deus gerou de novo os que creem por intermédio da sua palavra, pois toda obra de Deus só existe e se sustêm pela sua palavra.
A obra de Deus decorre da sua vontade concretizada através da sua palavra! Ele assim o fez para constituir as suas novas criaturas em louvor da sua glória e graça (Ef 1.6 e 12).
Qualquer que ouve a palavra da verdade, o evangelho da salvação que é poder de Deus para todos que creem, recebe de Deus poder para ser feito filhos de Deus, deixando de ser filho de Adão (Jo 1.12; Rm 1.16), e é selado com o Espírito Santo da promessa.
Tudo é por graça somente, pois o cristão é salvo por meio da fé (evangelho) que uma vez foi dada aos santos (Jd 1.3; Ef 2.8). A verdade do evangelho, também denominada fé, é dom de Deus, o que dispensa as obras e a jactância (Ef 2.9).
Se alguém convocar para fazer a obra de Deus, muito cuidado, pois é bem provável que quem faz este convite não compreenda ainda qual é a obra de Deus.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A PUREZA E A IMPUREZA SEXUAL

Por: Adaylton de Almeida Conceição

Como já comentamos, a impureza sexual é um dos pecados mais dominantes de nossa sociedade. Já que é tão comum e aceito por tantas pessoas quase como uma norma de vida, é necessário que, como cristãos, nos conscientizemos com uma orientação clara da Palavra de Deus.
Vamos repetir alguns conceitos e concluir esta parte sobre este tema, apresentando uma serie de textos bíblicos que ilustram de forma clara este tão importante assunto.

1- DEUS CRIOU O HOMEM E A MULHER E É O AUTOR DO SEXO (Gen; 1;27. 28; 2;20-25).
Portanto, o sexo e a relação sexual, dentro do marco do propósito de Deus, que é o casamento, é puro e santo. Segundo o relato bíblico, a mulher foi feita de uma parte física do homem. Assim que existe, desde o principio, uma afinidade natural entre os dois sexos. Deus colocou entre os dois uma atração mutua. Isto é normal e constitui uma lei natural em toda a raça.
Evidentemente, esta atração entre os sexos foi estabelecida por Deus tanto para a felicidade do ser humano, como também para a procriação da raça. Visto que é uma relação tão dinâmica e tão poderosa, para evitar abusos e conseqüências tristes, Deus mesmo determinou certos limites bem claros que devemos respeitar inquestionavelmente.

2- AS RELAÇÕES SEXUAIS SÃO RESERVADAS UNICAMENTE PARA A VIDA MATRIMONIAL.
A passagem referida em Gênesis deixa claro que a relação normal é de monogamia. Dentro do matrimonio a relação sexual é pura, normal, prazerosa, legitima não é suja ( I Cor. 7.2-5, 10-17). A mesma deve ser livre de impurezas e de atitudes abusivas, egoístas e anormais. No casamento, o corpo de cada parte do matrimonio está sob a potestade da outra parte (se aplica a ambos os sexos). Deve-se disciplinar sexualmente. A continência não é impossível ao homem nem à mulher. Veja I Cor 7.2-4: “mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido. O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher”.

3- TODA RELAÇÃO SEXUAL FORA DO CASAMENTO ESTÁ PROIBIDA E SERÁ JULGADA POR DEUS.
Em I Coríntios 6.9 diz: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas”. Em Efésios 5.3,5, lemos: “Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Colossenses 3.5: “Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria”. Veja também Gálatas 5.19; I Tess. 4.1-7 e Mateus 19.9).
Pelos textos apresentados, fica claro que até mesmo as relações sexuais entre noivos são proibidas. Cristo condenou até mesmo os desejos impuros, as paixões desordenadas, determinadas olhadas e as intenções codiciosas ou sugestivas ( veja Mateus 5.27-28).
Vejamos o que nos ensina o apóstolo Paulo em I Coríntios 6.13-20:
vers. 13 = Nossos corpos são para o Senhor.
... Mas o corpo não é para a prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
vers. 15 = Nossos corpos são membros do corpo de Cristo. Fornicação: Nem em pensamento!
“Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum.”
vers. 18 = Fugir da fornicação. (Do ato, da ocasião, do pensamento e da intenção, dos lugares de tentação, das amizades ou outras coisas que promovem a imaginação ou que despertam e impulsa a ceder diante da tentação: Revistas, livros ou filmes pornográficos ou sugestivos, alguns programas de TV, vestimentas sugestivas, piadas, etc. etc.
“... Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.”
vers. 20 = Glorificai a Deus em vosso corpo e em vosso espírito os quais são de Deus
“Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”

4. DEUS CONDENA TODO ABUSO OU USO ANORMAL DO SEXO (Rom. 1.26,27)
Ler com atenção Romanos 1.18-32. Especialmente os versículos 24-32; Ap. 21.8, 27. Reconhecemos que todo que qualquer pecado corrompe o homem, mas a impureza sexual corrompe ao ser humano mais rápido que qualquer outro pecado. O sangue de Cristo limpa de todo pecado quando os mesmos são confessados (I Cor. 6.9-11; II Cor. 2.5-11; I Jo. 1.9).

Esta é parte de uma palestra apresentada pelo Prof. Pastor Adaylton de Almeida Conceição (Psicanalista-Sexólogo)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

VIVER A SEXUALIDADE

A sexualidade afeta todo o ser, toda vida de uma pessoa, pois o ser humano é sexuado. A sexualidade é uma dimensão intrínseca da pessoa humana, não se pode prescindir da sexualidade.
Por outro lado, a própria experiência mostra como o modo de viver a sexualidade afeta todo o ser e a forma de agir. A forma de assumir a sexualidade afeta o corpo, as emoções, os sentimentos mais íntimos, as relações interpessoais, a maneira de ver a vida, o mundo, em definitivo, a felicidade. Sexualidade e felicidade estão intimamente relacionados.
Hoje em dia, o ser humano assume a sexualidade sem tê-la pensado, sem realizar uma decisão baseada na reflexão. A sociedade leva o ser humano, de uma maneira automática, a viver a sexualidade aprendendo por osmose. Ao deixar a infância, o ser humano incorpora à sua vida a função sexual tal qual a percebe ao seu redor.
Sexo e Sexualidade.
Certamente, o sexo desperta mais interesse, e ao mesmo tempo, mais confusão do que qualquer outro aspecto da vida humana.
Em nível puramente biológico, o sexo é um mecanismo mediante o qual os humanos, tal como qualquer outra espécie animal e vegetal evolucionada, se reproduzem. O processo consiste em levar a célula reprodutiva masculina (espermatozóide) até a célula reprodutora feminina (o óvulo) o qual fecundada.
O conceito se sexualidade: É a capacidade de expressar sentimentos e emoções profundas como o amor que enriquece o espírito e condiciona muitos aspectos do comportamento afetivo do individuo. A função sexual não é outra coisa que a integração harmônica do sexo (puramente biológico) com a sexualidade (que se manifesta mediante a atitude psicológica frente ao sexo e implica, ao mesmo tempo, a expressão de sentimentos).
Enquanto que a sexualidade se limita exclusivamente aos órgãos genitais, é uma resposta instintiva e tende à repetição, a sensualidade abre uma gama ampla de possibilidades que junto com o despertar da imaginação logra inovadores efeitos em quem sabe como utilizá-la.
Algumas pessoas costumam atribuir a sensualidade à mulher e a sexualidade ao homem. Porém, a verdade é que ambos têm uma um pouco de cada uma delas em sua personalidade, tal como os dois compartilham o masculino e o feminino no seu ser.
A sensualidade, longe de ser um simples instinto, é algo que se aprende, na maioria das vezes, por imitação. Porém, para poder ser sensual necessita estar em harmonia com teu interior, ter confiança em si mesmo e sentir-te bem com tua forma de ser.
A sensualidade é uma postura diante da vida e uma forma de nos relacionarmos com os demais em todos os aspectos, não necessariamente buscando um encontro sexual. O interessante é que qualquer pessoa pode ser sensual caso se proponha. A única coisa que necessita é ter sua auto-estima alta e saber expressar-se através dos sentidos de maneira certa. Com estas duas ferramentas, provocarás reações nas pessoas que te rodeiam.
Despertando o desejo.
Uma pessoa sensual é aquela que provoca atração ou reação nos sentidos de outra. Porém, para cativar a tua companheira ou companheiro não só é necessário que saibas utilizar teus sentidos, também deves ter em conta outros aspectos de tua pessoa que conformam o conceito de sensualidade: tua forma de ser, de vestir-te, falar e mover-te.
Tua forma de ser denota quem realmente é e de onde provém. É importante que aprenda a conhecer-te e logres confiança em ti mesmo para chegar a ser uma pessoa sensual.
Saber mover-se é toda uma arte. Se teus gestos são bruscos são e secos, seguramente inspirarás mais apatia e torpeza que amor.
Não esqueça que tua imagem exterior é a primeira coisa que as pessoas vêem e quão interessante seja tua maneira de ser, o que diga, ou tua forma de vestir: se não combinas este conjunto de coisas com os gestos adequados, nunca despertarás a curiosidade nos demais.

Prof. Dr. Adaylton de Almeida Conceição (Psicanalista-Sexólogo)

O MÉDICO DOS MÉDICOS

Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.

Boa noite a todos!

Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade!
Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos.
Que médico mais excelente poderia existir?
Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher.
Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem.
Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo!
Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças, porque delas é o reino de Deus!”
Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas.
Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença.
Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias.
Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento? O poder de seu amor.
Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento!
Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história!
A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença.
Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso.
Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber!
O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes! Ele fez isso por nós!
Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna!
No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa! Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu!
O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver!
Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele.
Seu nome é Jesus.
A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão!

A Verdadeira História do Natal

Ao entrar no Shopping ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, que apontavam diretamente para um imenso pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos... Ao lado da árvore estava uma manjedoura com um boneco de uma criança, ao seu lado um casal... Um pouco mais distante, estavam alguns bonecos de homens trajados rudemente... Do outro lado do pinheiro havia uma casa toda coberta de pequenas lâmpadas, ao seu lado um trenó puxado por renas, e dentro da casa um homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas... um gorro vermelho na cabeça... um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, trouxe-me à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal...
Sinceramente percebemos que cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história’: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes... Então demos conta que no nascimento de Jesus, o Cristo, as circunstâncias também não eram diferentes... O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes! Aliás, o único que O Aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!
O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda Honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição... Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis-magos do oriente, que o fazem presenteando-O com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente símbolos da Realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do Sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da Sua morte propiciatória (João 19.39).
Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque Ele é o Sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam Sua majestade e dão crédito às Suas palavras de Vida, Poder, Graça e Amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra... perfume utilizado nos rituais pós-morte... No nascimento de Jesus, prenuncia-se a Sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifico; e no Seu sacrifício, o Rei estende Seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações...(Apocalipse 5.9).
É Natal, uma das datas mais esperadas em todo o planeta. A noite do dia 24 e o dia 25 de dezembro são celebrados com muita alegria, troca de presentes, mensagens com palavras lindas, confraternizações, festas (com bebidas e comidas a vontade), etc.
Mas afinal de contas, o que deu vida ao Natal? Nos cansamos em ver papais noéis pra todos os gostos, enfeites mui belos, árvores exuberantes, mas, e o dono da festa? Onde está ele? Onde está o seu nome? Onde está uma reunião verdadeiramente voltada para o aniversariante?
O Natal é para celebrar o evento mais belo da história até então, o nascimento de um divino menino, Filho do Deus Altíssimo, Jesus Cristo! Ele é a essência do Natal! Ele é o aniversariante! Ele é que merece o destaque, e não um papai Noel pagão e de origem mercantilista que não tem nada a ver com a história!
Irei neste tratado abordar algumas questões referentes a esta data, dentre elas a origem da data 25 de dezembro, o “papai Noel”, as árvores de Natal, os presépios e outros pormenores, para enfim podermos chegar a uma conclusão cativa a doutrina bíblica e a um coerente passado histórico.

Termo e a data do Natal

Natal, termo proveniente do latim “natális”, derivada do verbo “nascor, nascéris, natus sum, nasci”, significando nascer, ser posto no mundo. Pode significar também, como adjetivo, o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. A palavra conhecidíssima que designa o Natal em inglês (Christmas), de origem católica, deriva das palavras latinas “Cristes maesse”, significando em inglês “Christ's Mass”, ou seja, missa de Cristo.
O Natal é celebrado desde o século IV pela Igreja Ocidenteal, e desde o século V pela Igreja Oriental. Na análise histórica acha-se a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C., sendo que na parte Oriental do Império Romano comemorava-se o nascimento de Cristo em 7 de janeiro (que veio a ser a data de comemoração adotada pela Igreja Ortodoxa). Vários papas haviam oficializado a data de 25 de dezembro, mas historicamente o que teve mais força em seu edito foi o Papa Leão I em 440, por ocasião do Concílio de Constantinopla.
É bem verdade que a data 25 de dezembro deriva de festividades pagãs, isso é um fato histórico irrefutável. Com a conversão do Império Romano ao Cristianismo em 313, na figura do Imperador Constantino, a Igreja passou por uma dura mudança e paganização, absorvendo diversos costumes e adaptando muitas festas e ídolos a fé cristã. No pacote destas adaptações veio também a adoção da data 25 de dezembro para o nascimento/aniversário de Cristo, para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao “nascimento do deus sol invencível” (Natalis Invistis Solis), em comemoração ao solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro e era um período conhecido pela alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era também a data em que se comemorava o nascimento do misterioso deus persa Mitra, o “Sol da Virtude”; comemoração regrada com orgias e embriaguez.
Realmente o nascimento de Cristo não se deu no mês de dezembro do nosso atual calendário. O nono mês judaico, o de Quisleu, que corresponde aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano, era um mês tipicamente frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Esta verdade é confirmada pelos profetas Esdras e Jeremias, que afirmavam não ser possível ficar de pé do lado de fora devido ao frio desta época: “Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas. Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora” Esdras 10:9,13a e “Ora, o rei estava assentado na casa de inverno, pelo nono mês; e diante dele estava um braseiro aceso” Jeremias 36:22. Portanto, com esses fatos evidenciados acima, seria impossível que a passagem de Lucas 2:8, que fala de “pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho” seja uma cena que se passasse durante o mês de dezembro do nosso calendário. Destaque-se ainda que Jesus foi morto com aproximadamente trinta e três anos e meio e entre 22 de março e 25 de abril, ficando assim incompatível a data de seu nascimento para o mês de dezembro, principalmente para o seu final.
Agora vem a pergunta: é pecado se comemorar o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro? A resposta é claro que é uma NÃO! Partindo da verdade de que a real data do nascimento de Cristo não é conhecida e de que nunca será possível estabelecê-la com precisão, devido à falta de registros históricos para tal, qualquer outra data é aceita como celebração, pois afinal de contas não é a data em si que conta, mas o seu real significado. A Bíblia simplesmente não proíbe a comemoração do nascimento de Cristo. Pecado era a comemoração a um ídolo morto, a um “deus sol invencível” sem vida e que nunca existiu. Mitra passou, seu nome fora apagado, no dia 25 de dezembro seu nome nem é lembrado pela humanidade, muito menos pelos cristãos, mas o nome de Jesus sobreviveu, venceu ao nome de Mitra, mostrando que Ele (Jesus) é que é o verdadeiro DEUS Invencível! Jesus foi real, foi tocado (1 Jo 1:1-3). Além do mais temos que nos lembrar que o ídolo é morto (Salmo 115), é um nada (1 Co 8:4), portanto não tem poder para fazer o bem nem para fazer o mal (Jr 10:5). Temer comemorar o Natal de Cristo no dia 25 de dezembro é o mesmo que estar dando poder para os ídolos.

“Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação debaixo das suas asas” Ml 4:2.

“Eu, Jesus, <...>, sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã” Ap 22:16.

Portanto, se a data tradicionalmente recaiu no dia 25 de dezembro, aonde todo o mundo cristão se volta para comemorar o nascimento de Cristo, e não há base bíblica para não se relembrar o nascimento de Cristo, não é pecado comemorar o nascimento do Salvador do mundo e o amor de Deus para com o homem.
Leve-se em conta ainda o fato do próprio Deus ter instituído festas e celebrações para os judeus por fatos históricos e bênçãos recebidas de sua Mão (ver Êx 23:14-19), como as festas da Páscoa, Pentecoste e dos Tabernáculos, além da festa dos pães asmos e a da colheita das primícias; festas estas que ocupavam 76 dias do ano dos israelitas, aonde os mesmos tinham que deixar seus trabalhos e dedicarem-se exclusivamente ao culto a Deus. Logo se deduz não ser nenhum pecado celebrar o nascimento de Cristo, que diga-se de passagem é um fato muito mais importante do que os que Israel comemorava.

O papai Noel

Aqui abordamos um ponto em que os cristãos (protestantes) verdadeiramente contrariam a prática dos católicos e do resto do mundo. O papai Noel não passa de um mito, uma figura pagã divinizada, que toma o lugar de Cristo e que passa a ser o alvo das atenções no Natal.
Antes de nos aprofundarmos mais um pouco cabe uma breve história desse personagem. A inspiração com certeza partiu de São Nicolau Taumaturgo (281-350), Arcebispo de Myra, província de Lícia, aonde hoje se situa a Síria. Ele aparentemente assistia ao Concílio de Nicéia em 325. Nos Estados Unidos ele é conhecido por Santa Claus. Reza a tradição histórica que após herdar uma fortuna considerável de seus pais, Nicolau a doou toda, optando pela vida religiosa, tendo sempre como característica uma singular bondade e atenção para com as crianças. Ainda na Idade Média fora declarado santo pela Igreja Católica Romana, aonde o nome de São Nicolau se popularizou, acabando por se tornar o padroeiro da Rússia e da Grécia (países de maioria Ortodoxa). No mais, o certo é que pouco se sabe a respeito de Nicolau, e que verdadeiramente ele não teve nenhuma contribuição para que o papai Noel fosse quem é hoje.
O papai Noel como o conhecemos hoje não passa de um personagem mitológico. As renas puxando o trenó que voa e a entrada pela chaminé foram tradições criadas pelo professor de literatura grega de Nova Iorque, Clemente Clark Moore, que lançou em 1822 o poema “Uma visita de São Nicolau”, escrito para seus seis filhos. O papai Noel gordo, de barba branca, vestido de vermelho com detalhes brancos, cinto preto e o gorro, é resultado original do cartunista cativo nos Estados Unidos, Thomas Nast, aonde em 1862 realizou a primeira ilustração do papai Noel como o conhecemos hoje, alcançando o auge na Revista Harper's Weeklys, em 1886, na edição especial de Natal. A partir daí a figura do papai Noel caiu nos braços do marketing em diversos setores, mas é inegável que quem popularizou mundialmente a figura do Noel como a conhecemos hoje foi a Coca-Cola, quando em 1931 a multinacional encomendou ao artista Habdon Sundblom uma remodelação do Santa Claus de Thomas Nast para torná-lo ainda mais chamativo e popular. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu e se consumou, de uma propaganda da Coca-Cola, o Papai Noel que a gente conhece hoje. Até então, o Noel era representado costumeiramente no mundo todo vestido com uma roupa de inverno marrom, que era (e que ainda é) a típica roupa para o frio.
O papai Noel, como fora dito no início, não passa de um mito e de uma grande mentira. Dá-se a ele atributos divinos, como a onisciência (de saber todos os pedidos das crianças) e a onipotência (o de realizar todos os pedidos). Ele vem para roubar a atenção de Cristo, ensinar as crianças a serem materialistas, além de poder fazer com que as crianças percam a fé nas palavras de seus pais e em seres sobrenaturais quando vierem a descobrir que ele não passa de uma invenção.
A figura do papai Noel está estritamente ligada ao mercado de consumo, às vendas do final de ano. Não que seja errado se presentear alguém por ocasião do Natal, mas é justamente nessa ocasião em que muitas pessoas se endividam. O que se vê hoje é que a maioria esmagadora das famílias não passa o Natal sem comprar algo para seus familiares ou outrem.
O Natal pode ser perfeitamente celebrado sem a figura do papai Noel! Sem ele o Natal permanece, mas sem Cristo o Natal nem existiria!
O triste é vermos cristãos evangélicos vestindo o gorro do papai Noel com muita alegria, batendo fotos sorridentes ao lado do “bom velhinho”, sinceramente não consigo imaginar como pessoas que dizem ter o conhecimento da verdade se deixam levar por uma fantasia que ataca ensinos bíblicos e sem respaldo histórico. Um crente que age assim está concordando em se celebrar o “Natal do Noel”, ou seja, está concordando com o erro, além de não deixar de ser um participante. Um crente deste com certeza é um “aborrecedor de Deus” (Rm 1:30), e peca não somente por fazer, mas também por consentir com os que fazem (Rm 1:32).

A Árvore de Natal

Aqui tratamos mais uma vez (como fora no caso do papai Noel) de uma tradição um tanto recente no meio cristão. Existem muitas teorias a respeito da origem da árvore de Natal, umas apontando esse símbolo como de origem pagã, enquanto outras a consideram inofensiva aos cristãos.
Alguns mais extremistas e sem sabedoria remetem a origem da Árvore para a Babilônia e o Egito pagãos. É bem verdade que a história tem evidências que povos pagãos da antigüidade usavam árvores para muitos fins idólatras e místicos. Muitos cristãos com aversão ao uso de árvores no Natal vêem em Jr 10:2-4 uma condenação ao uso de árvores; mas se esquecem que Deus falava em relação aos ídolos (verso 11).
A verdade é que a árvore de Natal como a conhecemos hoje se originou indiscutivelmente na Alemanha. A Enciclopédia Britânica explica o seguinte: “A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feita de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal”.
Reza a tradição e registros históricos que no século XVI o reformador Martinho Lutero, ao caminhar pela floresta olhou por entre os pinheiros para um céu muito estrelado, dando a impressão de haver um colar de diamantes enfeitando as árvores. Tomado pela beleza daquela magnífica cena, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Ao chegar colocou entusiasmado o pequeno galho do pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era a cena que ele vira lá fora e acabara de representar em sua casa. Queria com isso o reformador demonstrar para as crianças como estaria o céu na noite em que Cristo nasceu. A figura dos presentes em baixo da árvore veio tempos a frente, relacionada com a idéia mercantilista já comentada acima. Foi a partir do século XIX que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século XX, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina
Trata-se de um elemento essencialmente secundário ao Natal. Não faz parte da doutrina bíblica e nem pode ser associado aos ídolos (lembrando que eles não tem poder algum) e ao paganismo, nem a Bíblia dá margens para proibir-se o seu uso no Natal. A Bíblia, na verdade, faz inúmeras menções a árvores, às vezes comparando-nos com árvores (Mt 7:17-19), outras comparando o Reino dos Céus a uma árvore (Mt 13:31,32), além de que iremos comer no céu do fruto da árvore da vida (Ap 2:7 e 22:2,14), mostrando que a árvore é usada como símbolo de coisas boas, afastando todo e qualquer sentido maléfico para com essa criação de Deus. Portanto é uma opção de conveniência de cada um. O que não pode é se dar um valor especial à árvore de Natal, nem relacioná-la diretamente com o nascimento de Cristo, haja vista não haver nenhuma correspondente entre eles. Use-se apenas como enfeite e decoração comemorativa ao nascimento de Jesus, sem misticismo e idolatria alguma, como usamos plantas e rosas para enfeitar nossos lares e ambientes de trabalho, além das próprias igrejas. Lembrando apenas que a verdadeira comemoração e enfeite está dentro de cada um de nós, em nossos corações ligados a Cristo e ao que Ele fez por nós.

Presépios

O presépio (do lat. praesepio) é de origem católica e de uso majoritário pela mesma, salvo algumas exceções evangélicas e a própria igreja ortodoxa. O presépio tem sua origem idealizada a partir das imagens, pinturas e representações teatrais semi-litúrgicas realizadas durante a missa. Fora posto em prática originariamente por São Francisco de Assis, em 1223, quando por ocasião (segundo a tradição católica) quis celebrar o Natal de um modo mais realista possível e, com a permissão do Papa Honório III, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. O sucesso dessa representação franciscana com o Presépio foi tão grande que logo se espalhou por toda a Itália, introduzindo-se nas casas nobres européias e de lá descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX.
O presépio em si é condenável por ser incentivo a idolatria, além de ser usado na igreja católica como próprio objeto de culto. Os presépios retratam em sua maioria o evento do nascimento de Cristo de forma errônea, mostrando os “três” Magos do oriente (que a Bíblia não diz que eram três) adorando ao Jesus recém-nascido ainda na manjedoura, sendo que do relato de Mt 2:1-11 se deduz claramente que Cristo fora encontrado pelos Magos dias após o seu nascimento e não mais num estábulo de animais, e sim em uma casa (verso 11), diferentemente dos pastores que chegaram a ver Jesus no dia do seu nascimento e ainda na manjedoura (cf. Lc 2:16).
Além do mais, devemos seguir o conselho de Deus em Dt 4:16: “Para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”. Também Jr 10:14: “Todo o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida é mentira, e nelas não há espírito”.

Conclusão

O Natal é uma data importante, pois nela se comemora o nascimento de Cristo, do Salvador da humanidade, da Luz que veio dissipar as trevas. É um fato importante e que teve o cuidado de ser eternizado nas Sagradas Escrituras nos evangelhos de Mateus e Lucas.
Não podemos fazer que nem os Testemunhas de Jeová e muitos cristãos com filosofias e doutrinas modernas que negam comemorar e relembrar o nascimento de Cristo. Já ouvi esse ano mesmo um irmão condenar piamente o Natal; dizia ele: “Feliz Jesus irmão!”, mas não dizia “feliz Natal”, pois pensava ser errado e pagão. Não que dizer “feliz Jesus” seja errado, mas o extremismo infundado em se condenar uma frase tradicional e que milhões de cristãos a dizem, é algo totalmente insano.
Se o Natal hoje é comemorado em sua maioria de forma errada e anti-bíblica, não podemos condená-lo por isso. O nascimento de Cristo não foi paganizado! É uma oportunidade que temos para mostrar o verdadeiro Natal bíblico para milhões de pessoas que não sabem o que estão comemorando e de que estão comemorando de forma errada. Lembremo-nos que João usou o termo “logos” em João 1 para descrever Jesus, justamente para corrigir um mal pensamento em relação as divindades da cultura Greco-romana da época, quem viam no termo “logos” uma divindade inalcançável e que não poderia assumir a forma corporal/humana; João apresentou um Jesus “logos”, que estava no princípio com Deus e que era o próprio Deus, além de ter sido homem como ele. Lembremo-nos ainda de Paulo ao evangelizar os idólatras atenienses com a figura popular entre eles do DEUS DESCONHECIDO. O erro que existe hoje sobre o Natal não o invalida nem o torna impuro.
No demais cabe lembrar que o nascimento de Jesus não é um simples fato, é algo divino, que desafia nossa limitada concepção humana. É muito mais do que um feriado, é Deus provando seu amor para com uma humanidade pecadora e inconstante. É muito mais do que uma festa religiosa, é um passo importantíssimo de um projeto para a redenção de toda a humanidade. É muito mais do que um simples nascimento, é uma jovem simples e virgem recebendo a graça de conceber um filho pelo divino poder do Espírito Santo.
No nascimento de Jesus profecias se cumpriram com exatidão. Miquéias escreveu cerca de 720 anos antes de Cristo que: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” Mq 5:2. Isaías profetizou com cerca de 700 anos de antecedência que uma virgem daria à luz ao Messias: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” Is 7:14. A palavra Emanuel significa ‘Deus conosco’. Deus realmente estaria conosco através de seu Divino Filho Jesus Cristo. Deus passou a habitar entre nós por meio de Jesus!
Muitas outras profecias se cumpriram, demonstrando que Jesus era (e é) o Messias tão esperado por Israel, o Salvador de Toda a Humanidade! “E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” Lucas 2:10,11. O doutor Lucas deixou a incredulidade tão comum dos médicos e nos concedeu um dos mais detalhados registros do nascimento de Jesus! Leiam os primeiros capítulos do Evangelho que leva o seu nome e se maravilhem!
O Natal não é uma oportunidade para se desfrutar dos prazeres da carne, mas é sim para se comemorar e relembrar o nascimento de Cristo; festejar a chegada da Luz que dissipou as trevas e nos trouxe paz; se regozijar com o amor do Todo-Poderoso para com nós; e renovar a bem-aventurada esperança da volta de Jesus, não como um bebê, mas sim como Rei e Juiz! (Tito 2:13). Sabendo que o Apóstolo Paulo escreveu em Rm 14:17: “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
Encerro desejando a todos um Feliz Natal CRISTÃO. Que a Graça, Luz e Esperança que o menino Jesus trouxe ao mundo possam reinar na vida de todos! Não somente agora, mas que possa durar por todo o 2008 que se avizinha, e que possa se tornar eterno! Que o Senhor Jesus possa entrar na vida de todos que o queiram receber!
“O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Isaías 9:2,6. Aleluia! Glória a Deus!

Este é o Natal! Este é o Jesus da Bíblia!

É tempo de Louvor ao Único que merece toda a honra, toda a glória e toda a adoração!

Em Cristo!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ilustrações sobre evangelismo

As ilustrações sobre evangelismo são edificantes e servem para despertar e motivar pessoas para a grande tarefa de evangelizar o mundo.

1 - Os Pescadores

Ora, aconteceu que existia um grupo de pessoas que se chamava "Os Pescadores". Eles organizaram um clube.
E eis que havia um grande número de peixes nos rios da região.
Mês após mês e ano após ano, esses pescadores se reuniam em seu clube para falar acerca da vocação para pescar.
Falavam também da abundância de peixes e da metodologia apropriada para pescar.
Faziam também contínuas pesquisas em busca de novos e melhores modos de pescar.
Patrocinavam dispendiosas conferências e congressos para discutir a arte de pescar, para promover a pesca e para debater o tema da pescaria.
Grandes centros foram criados e cursos eram oferecidos a respeito das necessidades dos peixes, a cultura dos peixes e onde encontrar peixes.
Os que ensinavam nesses cursos tinham doutorados em Peixologia, mas tinham pouca experiência em matéria de pescar peixes.
Eles somente ensinavam aos outros como pescar com técnica.
E aqueles que eram enviados para pescar faziam exatamente o mesmo que faziam os que os tinham enviado.
Organizavam mais clubes.
Analisavam o peixe e discutiam o que era necessário para apanhar peixes.
Mas uma coisa eles não faziam:
Não pescavam nada.

2 - Eu não sei o caminho

Um menino viera com seus pais morar no subúrbio de uma de nossas cidades.
Em seus passeios pelo bairro, foi longe demais e não conseguiu descobrir o caminho para casa.
Não lembrava o nome do bairro e nem da rua em que morava.
Quem poderia ajudar o menino?
Fazia tempo que estava perambulando pelas ruas.
Até que, vindo uma senhora, o menino tomou ânimo para pedir-lhe ajuda.
"Preciso ir para casa mas não sei o caminho. A senhora pode me ajudar?"
"Escute aqui, menino", disse a senhora, "se você precisa de uma informação ou ajuda de minha parte, então limpe primeiro o seu nariz, lave o rosto, tire as mãos do bolso, fale direito, e, antes de tudo, peça licença para falar comigo, ouviu?"
"Isto é muito complicado", respondeu o menino.
"Neste caso prefiro andar perdido e achar o caminho sozinho".
Pode ser que essa senhora tenha desejado oferecer ao menino uma lição de boas maneiras com o melhor propósito.
Entretanto, as exigências daquela senhora pareciam muito complicadas.
Na situação espiritual ocorrem episódios idênticos.
Quanta gente há que está perdida pelas estradas do mundo!
E, à beira do caminho, surgem pessoas que, em lugar de oferecerem informações seguras, preferem dar lições de boas maneiras e de boas obras.
Desta forma o caminho para o céu, tão simples e claro em Jesus Cristo, é complicado pelos milhares de falsos guias.

3 - Como conhecer Jesus?

Quando o Dr. W. Arn estudou os novos convertidos dos Estados Unidos, ele descobriu que 70 a 80% deles tornaram-se membros de igrejas porque foram convidados por parentes e amigos.
(Revista Atos - Abril-Junho/2002)

4 - Vejo no seu rosto

Há muitos anos atrás alguns exploradores estavam à procura de ouro em Montana, quando um deles encontrou uma pedra anormal.
Quebrando-a, viu que tinha ouro.
Trabalhando avidamente, os homens depressa conseguiram uma grande abundância do precioso metal.
Com um desenfreado prazer gritaram:
Eureka!!! Encontramos ouro!!! Estamos ricos!!!
Antes de ir à cidade buscar mantimentos, concordaram em não dizer a ninguém o que se passara.
Enquanto na cidade, nenhum deles abriu a boca sobre o achado.
No entanto, quando estavam para voltar para o campo, um grupo de homens juntou-se a eles e estavam prontos a segui-los.
"Encontraram ouro," disse alguém do grupo.
"Quem vos contou?" indagaram os exploradores.
"Ninguém!" afirmaram. "As vossas caras mostraram!"
É como quando alguém descobre Cristo.
A alegria dos pecados perdoados e de uma nova relação com Ele é demonstrada na face dessa pessoa e na sua vida transformada.
Claro que aqueles mineiros queriam manter silêncio sobre a sua descoberta, mas nós cristãos devemos estar ansiosos de contar aos outros a nossa experiência. Achar a Cristo é a maior descoberta da vida, e a nossa alegria aumenta quando a partilhamos com os outros.
Como crentes o nosso maior gozo deve ser "encontrar e contar".

5 - Fale com Deus

Uma senhora crente procurou o pastor da sua igreja.
Ela era casada e seu marido não era cristão.
Contou ao pastor o seu drama, suas dificuldades.
"Ah! pastor..., tenho falado tanto de Cristo e não consigo fazer meu marido aceitar Jesus como seu Salvador..."
"Minha irmã" - disse o pastor - "fale mais com Deus a respeito do seu marido e menos com seu marido acerca de Deus."

6 - Vamos dar as mãos

Certo fazendeiro soube que sua filha de três anos estava perdida num trigal da sua fazenda.
Chamou os amigos e durante dois dias procuraram por toda parte, mas não puderam encontrá-la.
Finalmente pediu ao delegado local, que, convocando todos os homens deram as mãos formando uma grande fileira e, caminhando juntos, praticamente, varreram o trigal.
Poucos momentos de procura e encontraram a garotinha, no entanto já morta.
Em seu exame, o médico concluiu que a morte ocorrera há uma ou duas horas antes. O fazendeiro, pai da menina, então, lamentou:
"Oh Deus! Porque não nos demos as mãos bem antes?"
Quem dera igrejas e os pastores nos déssemos as mãos, logo e antes que seja tarde, para numa grande fileira, procurarmos e encontrarmos as ovelhas que estão perdidas no trigal deste mundo!

7 - O campo é o mundo

Algumas igrejas lembram o homem que bombeava continuamente seu poço de petróleo.
Um dia, seu vizinho vendo jorrar tanto petróleo, perguntou-lhe:
"Vejo seu poço jorrando óleo o dia inteiro, mas nunca vi você vender um barril sequer. O que está havendo aqui?"
A resposta: "Muito simples. É que todo o óleo que produzimos se destina exclusivamente a manter a bomba em funcionamento".
Muitas igrejas são assim.
Dissipam todo o seu potencial em seus trabalhos internos.
Não tem, por isso, tempo e energia para sair ao campo e fazer a obra de evangelização ou de missões.
(Cesar Thomé - O Jornal Batista)

8 - Luz do mundo

Os coelhos são criaturas tímidas que saem das suas tocas de manhã, tentam evitar tudo, comem e saltam, regressando à sua toca ao anoitecer.
Os coelhos parecem dizer:
"Ufa! Conseguimos sobreviver a outro dia".
Os cristãos de toca são assim.
Almoçam apenas com outros cristãos no trabalho e relacionam-se exclusivamente com outros crentes na sua igreja.
Evitam conviver com descrentes e nem sequer pensam em aceitar um convite para ir a uma das suas festas.
Não admira que os descrentes pensem que ser cristão seja algo tão distante. (www.nossopaodiario.net/)

9 - Viajando nos meus joelhos

"Viajando nos meus joelhos, na noite passada, eu fiz uma jornada para atravessar a terra e os mares.
Não fui por navio e nem por avião.
Eu viajei nos meus joelhos.
Eu vi muitas pessoas escravizadas pelo pecado.
Jesus pediu-me para que eu fosse, pois havia almas para serem salvas.
Mas eu disse:
"Jesus, eu não posso atravessar a terra e os mares"
Ele, então, respondeu-me, rapidamente:
"Sim, você pode ir, viajando nos seus joelhos.
"Ele me disse:
"Enquanto você ora, eu atenderei a necessidade deles.
Você clama e eu responderei.
"É bom estar interessado em salvar almas, as que estão perto e as que estão longe.
E assim eu fiz.
Ajoelhei-me em oração.
Desisti de algumas horas de lazer e com o Salvador ao meu lado, viajei nos meus joelhos.
À medida que orava, vi almas sendo salvas e pessoas perdidas sendo transformadas.
Eu vi a força dos obreiros de Deus sendo renovada, enquanto eles trabalhavam no campo.
Então, eu disse:
"Sim, Senhor, eu farei a tua obra.
Eu quero agradar o teu coração.
Eu ouvirei o teu chamado e imediatamente irei."
"Viajando nos meus joelhos.""
(Jornal Aleluia - Agosto/2005)

10 - Quem é o responsável?

Conta-se que numa aldeia, cortada por um rio turbulento, surgiu um alvoroço. "Socorro um menino está morrendo no rio!..."
As mães correndo em direção à voz, cheias de temores, pensavam:
"Será meu filho?
"Um rapaz, ótimo nadador, amarrou a corda na cintura e jogando a outra extremidade em direção a multidão, gritou:
"Vou buscá-lo. Segurem a corda"
Mergulhando nas águas revoltas do rio, nadou em direção à criança, que já desaparecia levada pela correnteza.
O povo observava apavorado.
Quando, afinal, o jovem conseguiu agarrar a criança nos braços, houve um grande alivio por parte da multidão.
"Puxem a corda".
Gritou o herói exausto.
Para horror de todos, viram que ninguém havia segurado a corda.
Cada um pensou que o outro iria fazê-lo.
Resultado: duas vidas pereceram nas águas turbulentas daquele rio.
Assim é o trabalho missionário: alguém precisa levar a salvação.
O missionário pode se jogar neste rio turbulento e se expor a perigos e dificuldades, mas se não houver quem segure a corda, o resgate dos perdidos será muito difícil. Não importa se estamos dentro do rio, ou se estamos segurando a corda, importa que façamos bem aquilo que fomos chamados a fazer."

11 - O Beija Flor

Conta-se que um dia teve início um incêndio numa floresta.
Um pequenino pássaro que lá habitava, o beija-flor, decidiu enfrentar o fogo que ameaçava destruir tudo.
O beija-flor descia até o rio, enchia o seu pequenino biquinho de água e, voando bem alto, deixava que aquelas gotas caíssem sobre o intenso fogo.
Sem mostrar nenhum desânimo, esse pequeno pássaro prosseguia na sua dura tarefa, enchendo o seu bico de água e derramando sobre o fogo.
Observando a labuta do beija-flor, um dos animais da floresta gritou:
"Ei beija-flor!, o que você acha que vai fazer com essas poucas gotas d'água? Desista!
Você não vai conseguir apagar o fogo!"
O beija-flor então respondeu:
"Bem, eu estou fazendo a minha parte."

12 - Folheto evangelístico leva pecador à salvação

"Estudei no Seminário de Cianorte, PR, nos anos de 1970 a 1974.
Entendo que evangelismo é algo que todo cristão deve fazer.
'Faz parte da vida cristã e é uma forma de obedecer ao "Ide" de Jesus.
Sempre gostei do trabalho de distribuição de folhetos.
Cheguei a ter um estoque de mais de 60 mil folhetos.
Muitos deles eu recebia de instituições estrangeiras.
Em 1972, quando era seminarista, certa vez eu
 estava num local chamado "Três Vendas", na zona rural, entre Araruna e São Lourenço, nas proximidades de Cianorte, PR.
A estrada passava pelo meio de duas lavouras de café.
Poderia ser um dia comum, como muitos outros, mas para quem tem o coração disposto na seara, sempre há alguma coisa a fazer.
Vendo um senhor que caminhava por ali, retirei do bolso um folheto com o título "Onde você passará a eternidade" e lhe entreguei aquela mensagem escrita, dizendo:
"É a Palavra de Deus".
O homem pegou o folheto e me disse:
"Olha o que eu faço com a Palavra de Deus" e jogou o folheto para cima.
Eu lhe disse: "a decisão é sua".
Veja bem, a Bíblia é bem clara quando afirma que a Palavra de Deus jamais volta vazia.
Um vento carregou o folheto e o fez cair na peneira de um lavrador que trabalhava do outro lado da estrada, colhendo café.
Aproximadamente um mês depois dessa data, fui à congregação que ficava na zona rural de São Lourenço.
Iniciado o culto, senti que alguém desejava dar um testemunho e franqueei a palavra.
Um homem veio à frente e me disse:
"Naquele dia em que o senhor entregou o folheto a um homem, ele o jogou para cima, um vento levou o folheto à minha peneira. Quando o li, comecei a chorar. Ajoelhei-me ali mesmo e aceitei a Jesus. "
O pastor Décio de Azevedo batizou esse senhor que havia verdadeiramente se convertido através da leitura de um folheto".
(Pr. Sebastião Raimundo Gouveia - Jornal Aleluia - Outubro/2005)

13 - Você é Capaz!

Duas crianças brincavam num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra criança, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a bater no gelo com todas as suas forças.
Conseguiu, por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
"Como você conseguiu fazer isso? È impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!"
Nesse instante, alguém que passava pelo local comentou:
"Eu sei como ele conseguiu.
"Todos perguntaram:
"Pode nos dizer como?"
"É simples" - respondeu o homem -
"Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que ele não seria capaz."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O CRISTÃO E A SEXUALIDADE

Pr. Adaylton de Almeida Conceição

Deus é o autor da criação do homem. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1.27).
Nosso desejo é reafirmar que tudo o que Deus criou foi bom, e em Gênesis 1.31, diz: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”.
Quando fazemos esta afirmação, surgem muitas perguntas: “se Deus é o autor ou o criador do sexo, porque existem tantos problemas quando se fala de sexo? Por que? Por que?"
Que barbaridade um Pastor falar sobre sexo com a sua congregação! O que falarão os demais? Será que o sexo é algo tão mal assim? O que diz a Bíblia sobre este tema? Haverá necessidade de um Pastor falar de sexo com a sua igreja?
Eu sei que estas e outras perguntas surgem quando um Pastor se propõe a falar sobre a sexualidade com sua congregação. A maioria dos cristãos aceita as informações sobre o sexo e acham que devem continuar recebendo-as da televisão, do Big Brother, revistas mundanas, de filmes e livros que nem sempre traduzem as verdades bíblicas.
Em minhas atividades pastorais como conselheiro, e também nas áreas profissionais como Psicanalista e Terapeuta Familiar, tenho escutado muitos casos de cristãos, que são tremendamente infelizes em sua vida conjugal, por nunca terem sido orientados sobre sua sexualidade.
Entendo que há uma grande necessidade de que Pastores e líderes das Igrejas evangélicas, Seminário e Institutos Bíblicos, levem esse tipo de informação e formação à comunidade cristã, baseado nos princípios bíblicos.
Alguns Pastores e lideres dizem: “Em minha congregação não necessitamos disso, pois nós não temos esta classe de problemas”. Que hipocrisia! É um sinal de que esse obreiro não conhece as necessidades do seu rebanho.

A BÍBLIA E A SEXUALIDADE
A Bíblia não é um manual de sexologia, mas contém muita informação sobre como deve ser a nossa conduta sexual.
Na Bíblia, muitas das restrições sobre a atividade sexual tinham por objeto assegurar a procriação. O livro de Levítico nos dá uma série de mandatos sobre a menstruação. Dois versículos significativos dizem o seguinte: Levítico 15.19 “Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficará na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar será imundo até a tarde”. Levítico 19.28 “Quando ela ficar limpa do seu fluxo, contará para si sete dias, e depois será limpa”.
Assim, os esposos que seguissem este regime recomeçariam suas relações sexuais quatorze dias depois do início da menstruação. É muito provável que ambas as partes depois de tal período de abstinência, estivessem altamente motivados.
O ciclo menstrual é o período mais provável de ovulação, e conseqüentemente, a época em que a esposa tinha mais possibilidade de ficar grávida. Não nos surpreende que I Crônicas 27.23 diga: “Não tomou, porém, Davi o número dos de vinte anos para baixo, porquanto o Senhor tinha dito que havia de multiplicar Israel como as estrelas do céu”.
O Apóstolo Paulo, quem às vezes tem sido acusado de ter sido um solteirão velho e rude, discutiu contra aqueles que favoreciam o celibato e disse: “pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade; pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações de graças”. I Timóteo 4.2-4.

Prof. Adaylton de Almeida Conceição
(Psicanalista-Sexólogo)

sábado, 20 de novembro de 2010

ARREBATAMENTO OU RAPTO DA IGREJA

Adaylton de Almeida Conceição.

Conforme nos referimos no ponto anterior, a vinda de Jesus será precedida de apostasia (2 Tes. 2.3). A apostasia é o abandono da fé e da doutrina, como vemos em 2 Timóteo 2.17,18. Esta apostasia só pode ocorrer na igreja. O mundo não tem de que apostatar, por si mesmo já é apostata.
Enquanto o arrebatamento é uma doutrina do Novo Testamento que jamais se menciona no Velho Testamento (porque a Igreja como tal era um mistério não revelado no A. T.), a Segunda vinda está firmemente assentada no Antigo Testamento. Não devemos confundir o “arrebatamento” com a “Segunda vinda de Cristo”. São dois eventos separados por um período de tempo.
Provavelmente uma das primeiras profecias sobre a Segunda vinda de Cristo está em Deuteronômio 30.1-3. Nesta profecia sobre a reunião de Israel novamente em sua terra, se prega que Israel se converterá ao senhor espiritualmente e que então o Senhor o faria voltar do seu cativeiro.
Os Salmos ainda que constituem o livro de adoração do Antigo Testamento, freqüentemente se referem à Segunda vinda de Cristo (veja Sal. 1 e 2)
A trilogia formada pelos Salmos 22,23 e 24 apresenta a Cristo como o Bom Pastor que daria sua vida pelas suas ovelhas (Jo. 10.11). O Salmo 24 descreve a situação milenial. “do Senhor é a terra” (v.1).
Na revelação do Novo Testamento sobre a Segunda vinda de Cristo, se introduz um novo fator com a revelação do “arrebatamento“ da Igreja. No antigo Testamento as predições da primeira e Segunda vinda de Cristo se misturam com freqüência, como se os profetas tivessem dificuldade para distingui-las.
Creio que a dificuldade que há hoje em dia em separar o arrebatamento da Segunda vinda de Cristo depois da Grande Tribulação, é que no Novo Testamento, devido a terminologia similar para definir a vinda de Cristo “pelos seus” e a vinda de Cristo “com os seus”, nem sempre é tão claro qual o acontecimento que se tem em vista; e em cada caso se deve chegar a uma decisão sobre a base do contexto.

O ARREBATAMENTO OU RAPTO DA IGREJA.
A vinda de Cristo está relacionada com três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana:

JUDEUS – GENTIOS e IGREJA DE DEUS. ( I Coríntios 10.32).
É muito importante que compreendamos esta divisão da raça humana, pois isto é um ponto de grande importância no que diz respeito à relação entre Cristo e a Igreja.

l. Para os JUDEUS (Israel), Jesus verá como seu Messias e Libertador, depois de prová-los e expurgá-los mediante a Grande Tribulação (Rom. 11.26. Mat. 23.37,39).
2. Para os GENTIOS ( as nações em geral) Jesus virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para julgá-los e depois reinar sobre eles com vara de ferro, isso é, com justiça e paz (Mat. 25.31-46. Sal 2; 96.13; ap. 19.11-16).
3. Para a IGREJA. Ainda que Cristo estabelecesse sua Igreja sobre a terra, sabemos que ela não permanecerá aqui para sempre, pois Jesus Cristo, seu fundador e dono, prometeu que a levaria para Si. Assim que, para a Igreja, Jesus virá como noivo, a fim de levá-la para Si (Jo. 14.1-3,18; Mat.25.1-13).
É importante recordar que não estamos afirmando que Jesus virá três vezes, mas que sua vinda se relaciona com três grupos de povos ( I Cor. 10.32).

PRIMEIRO Ele virá para os Seus, para depois vir com os Seus. A primeira fase é o arrebatamento ou rapto da igreja.
A Segunda fase é a volta de Jesus em glória, sua revelação pública, sua manifestação e aparecimento visível aos judeus e às nações em geral. Do arrebatamento até Sua revelação plena, ou seja, sua Segunda vinda, haverá um período de sete anos. Muitos fatos estupendos acontecerão durante esse período, ou semana de anos.
Ainda sobre esse período de tempo, podemos ver num estudo de Daniel 9.27 comparando com Apocalipses 11.3, as “testemunhas” profetizam por três anos e meio, surgindo imediatamente a Besta para matá-los (Ap. 11.7). Essa besta que surge em Apocalipses 11.7 atuará durante três anos e meio, isto é, quarenta e dois meses (Ap. 13.5), o que dará um total de sete anos.

O ARREBATAMENTO
Jesus vem secretamente para a Igreja. Enquanto que na revelação final Ele virá para Israel e as nações em geral. Passemos a ver alguns acontecimentos que terão lugar entre as duas fases da vinda de Jesus.
1. NO CEU. Haverá o sinal dos toques de trombetas para a reunião geral dos fiéis ( I Cor. 15.51,52). Antes, Jesus dará ordem com “voz de arcanjo” (I Tes. 4.16). No último toque, os mortos em Cristo ressuscitarão e os vivos serão transformados. Irão todos juntos ao encontro do Senhor nos ares ( I Cor. 15.52; I Tes. 4.17). Nesta fase de sua vinda, Jesus não vem à terra. O mundo não tomará conhecimento disto a não ser depois, quando notar a ausência dos cristãos. É um acontecimento secreto, reservado apenas para os que são Dele. Compare João 12.28 e Atos 22.9, quando muitos atos aconteceram da parte de Deus e o mundo não participou.
2. NOS ARES. Jesus vem nas nuvens. É mais uma “saída” do Senhor, porém desta vez não será para nascer numa manjedoura, mas para levar aqueles que creram em sua Palavra.
3. NA TERRA. Primeiro a ressurreição dos fiéis, depois a transformação dos vivos ( cristãos) . Tudo isso será num instante, tão rápido que escapará à visão humana (I Cor. 15.52). Será tão rápido que não haverá tempo para preparação de última hora.

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É PÓS TRIBULACIONAL.
Aqueles que espiritualizam as profecias sobre os reinos futuros sobre a terra, têm uma tendência de misturar as profecias sobre o arrebatamento e as profecias sobre a Segunda vinda de Cristo e considerá-las como um só evento, o que os leva a considerar o arrebatamento como um acontecimento pós-tribulacional. Mas notamos que:
a- O arrebatamento ocorrerá quando o Senhor vier para os Seus santos (Jo. 14:2,3); na Sua vinda, Cristo virá com os Seus santos, os quais foram levados para a glória no arrebatamento (Judas 14; Zac. 14:5).
b- O arrebatamento pode acontecer a qualquer momento, enquanto que a vinda de Cristo não acontecerá até cerca de 7 anos depois do arrebatamento. No arrebatamento o Senhor virá secretamente, em um piscar de olhos (I Co. 15:52); na Sua vinda Ele virá publicamente e todo olho O verá (Ap. 1:7).
c- No arrebatamento Ele virá para livrar a igreja (I Tess. 1:10); na Sua vinda Ele virá para livrar Israel (Sl. 6:1-4).
d- No arrebatamento Ele virá encontrar a Sua igreja nos ares, pois se trata do Seu povo celestial (I Tess. 4:15-18); na Sua vinda Ele voltará para a terra (o Monte das Oliveiras), para Israel, pois é o Seu povo terrenal (Zac. 14:4,5).
e- No arrebatamento, é o próprio Senhor Quem reunirá os Seus santos (I Tess. 4:15-18; II Tess. 2:1); na Sua vinda os ímpios serão tirados do mundo, pelos anjos, para julgamento e os que crêem (aqueles que se converteram por meio do evangelho do Reino, que será pregado durante a tribulação) serão deixados para desfrutar de bênçãos sobre a terra (Mt. 13:41-43; 25:41).
f- No arrebatamento Ele virá para livrar Seus santos (a igreja) da ira vindoura (I Tess. 1:10); na Sua vinda Ele virá para derramar a ira (Ap. 19:15).
g- No arrebatamento Ele virá como Noivo, para receber Sua noiva, a igreja (Mt. 25:6-10); na Sua vinda Ele virá como o Filho do Homem em juízo sobre os que O rejeitaram (Mt. 24:27,28).
h- No arrebatamento Ele virá como a "Estrela da Manhã" que aparece logo antes do dia raiar (Ap. 22:16); na Sua vinda Ele virá como o "Sol de Justiça", que é o próprio amanhecer (Mal. 4:2).

Ainda podemos observar que:
As descrições da Segunda vinda de Cristo em todas as passagens ensinam que sua vinda é PESSOAL. Isso quer dizer que Cristo vem pessoalmente à terra. As mesmas passagens ensinam que a Segunda vinda é CORPORAL. Ainda que a deidade de Cristo é onipresente e pode está no céu e na terra ao mesmo tempo, o corpo de Cristo é sempre local e agora está à destra de Deus Pai. Sua vinda à terra, será corporalmente, assim como subiu corporalmente. Isso é apoiado por Zac. 14.4 e At. 1.11. O contraste entre o arrebatamento e a Segunda vinda de Cristo é que não há evidencia de que no arrebatamento o mundo verá a gloria de Cristo, e a Segunda vinda será visível e gloriosa (Mat. 1.11).

Prof. Pr. Adaylton de Almeida Conceição (Th.B.Th.M.Th.D)