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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

OS SETE PRIMEIROS DIAS DA HISTÓRIA

Pr. Adaylton de Almeida Conceição

Segundo a Geologia, a vida precedeu à luz, desenvolvendo-se nas profundezas dos mares. “E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” A geologia também diz que primeiro houve uma luz química, não uma luz solar. “ Disse Deus. Seja a luz, e foi a luz”. Deus disse isso no primeiro dia, e o sol só apareceu no quarto dia. Assim a ciência confirma a Palavra de Deus.

O PRIMEIRO DIA – Gen. 1.3
O SEGUNDO DIA – Gen. 1.6
O TERCEIRO DIA – Gen. 1.11
O QUARTO DIA – Gen. 1.14
O QUINTO DIA - Gen. l.20
O SEXTO DIA – Gen. 1.24-27.

1- PRIMEIRO DIA (Gênesis 1.3)
“E disse Deus. Haja luz. E houve luz”.
A luz é criação de Deus, totalmente oposta às trevas.

2- SEGUNDO DIA (Gênesis 1.6)
“E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas”. Aqui, a palavra hebraica “rakia”, significa simplesmente “expansão” ou “espaço”. Assim se refere a esse espaço ou expansão que separa as nuvens que estão nas regiões mais altas dos mares e tudo o que está embaixo. A isto o chamamos “atmosfera”.

3- TERCEIRO DIA (Gênesis 11)
“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi”.
Aqui neste versículo, podemos considerar a origem da vida em sua forma mais baixa.
São especificadas três classes de vida vegetal:
a. A erva,
b. A erva que dá semente.
c. A árvore que dá fruto.

A primeira é um organismo mais simples; a segunda já é mais complexa, tendo um ramo, e se propaga através de suas sementes; a terceira é mais complexa, pois tem ramos de madeira, e por isso pode elevar-se do chão, e dar fruto que contém a semente para sua propagação.

4- QUARTO DIA (Gênesis 1.14)
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”.
Notamos que no primeiro versículo de Gênesis, temos uma declaração que estabelece a criação dos céus e terra. Portanto, aqui não se refere a criação dos corpos celestes, porque não se emprega a palavra “criar”, mas indica seus ofícios de utilidades para a terra.

5- QUINTO DIA (Gênesis 1.20)
“E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a faze da expansão dos céus”.
Sabemos que a maioria das vidas está nos mares e rios. A fecundidade dos peixes é algo grandioso que o homem não pode nem imaginar. É o fiel cumprimento da Palavra de Deus.

6- SEXTO DIA (Gênesis 1.24-27)
“E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie, e répteis, e bestas feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi...”.

A CRIAÇÃO DO HOMEM.
Gênesis 1.26: “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra”.
No sexto dia da criação, depois de concluir sua ação criadora, Deus sentiu a necessidade de algo mais pessoal, algo inteligente e que pudesse ter comunicação direta com Ele.
Numa época completamente remota, num passado desconhecido, a Divindade propôs a criação de um ser que pudesse desfrutar de comunhão com Deus e, para ser seu representante aqui na terra. Esse ser foi o HOMEM. Foi criado à IMAGEM e SEMELHANÇA de Deus.
IMAGEM, do hebraico “tselem”, significa a expressão da realidade. O homem possui uma natureza trina, pois é constituído de Espírito, Alma e Corpo. “E o mesmo Deus de Paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicenses 5.23). Possui uma natureza espiritual que o coloca em contacto com Deus “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” ( I coríntios 2.11).
A imagem é a substância espiritual e inseparável da alma e não pode ser separada do homem vivente.
A Palavra “SEMELHANCA”, corresponde ao caráter moral, que pode separar-se da substancia ou essência e que foi perdida na queda do homem através do pecado original. Ele continuou tendo a alma, mas sem o caráter moral divino (I João 3.2; Salmo 17.15).

IMAGEM e SEMELHANCA, não são termos para compreender-se materialmente, mas espiritualmente.
O sacrifício de Cristo na cruz foi para restaurar a semelhança através do novo nascimento (regeneração). “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”, (João 3.3). “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também em si todas as coisas”. (Filipenses 3.20,21)
O homem foi criado para ser perfeito, puro e maravilhoso. “Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções.” (Eclesiastes 29)
Deus deu ao homem todo poder sobre as coisas criadas (céu, terra e mar). Através da ciência, a tecnologia, podemos ver o poder dominante do homem. O homem com esse poder e sabedoria, deu nome a todos os seres viventes da terra. Era um conhecimento intuitivo. O homem era perfeito em todos os aspectos: físico, moral e espiritual.
Para todas as coisas criadas, foi empregado uma simples palavra, porém quando chegou a hora de criar o homem, Deus mudou seu método de povoar o universo. Ele colocou Suas próprias mãos em ação, para imprimir um contacto pessoal no novo ser que estava criando. Assim que o homem leva em si, a marca de Deus, a impressão digital de Deus.
Deus coroou a sua obra criadora, com a criação do HOMEM. Assim que o homem foi como a coroa da criação de Deus.

AS CORTINAS DO TABERNÁCULO

De acordo com o texto bíblico contido em Êxodo 26.1-14, lemos que o Tabernáculo do Senhor tinha quatro tipos de cortinas, constituídas de diferentes materiais e com significados muito particulares e representativos.

1. Peles de animais marinhos (Ex. 26.14).
Era a cortina exterior, e mais visível, sem forma ou medida específica. Era para proteger dos raios solares abrasadores e das tempestades do deserto. Não tinha parecer nem formosura, em nenhuma beleza exterior para atrair o olhar dos homens. Era de cor cinzenta. Um tipo de Jesus visto pelo mundo; sem forma, ou beleza e formosura. Is. 53.2,3. O Tabernáculo era todo glorioso por dentro, com tábuas revestidas de ouro e lindas cortinas, porém as mesmas só eram vistas pelo ungido sacerdote de Deus que estava dentro do Lugar Santo. Jesus também foi desprezado pelo povo, sendo para eles o “carpinteiro” e “nazareno”. Só quem o conheceu e o conhece pode desfrutar da beleza interior de Cristo.

2. Peles de carneiro tintos de vermelho. (Ex. 26.14)
Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. Esta é figura da consagração até a morte. O carneiro foi usado para o sacrifício, especialmente na consagração do sacerdócio (Lev.8). Simboliza substituição (Gen. 22.13, 23). Como o cordeiro representa a Jesus manso e humilde, submisso até a morte, assim o carneiro fala do vigor e a força do Senhor. O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Moriah. Tipo de Jesus (I Pe. 3.18; I Cor. 15.3,4; Gl. 1.4; Rm. 5.8; Is. 53.6; Jo. 3.16). Substituto que morreu no lugar do pecador. A pele do carneiro nos lembra a separação da igreja de Deus.

3. Pelos de cabras (Ex. 26.7-13).
Estavam relacionadas comas coisas comemorativas da expiação. A oferta diária para expiação do pecado era uma cabra (Nm 28.15); e para o dia das expiações, a cabra era a vitima escolhida (veja Lev. 9.15; Lev. 16). A cortina dupla colocada sobre a porte pode indicar que a única base para aproximarmos a Deus é o afastamento do pecado. Eram feitas de onze cortinas e colocadas por baixo das cortinas das peles de carneiro. Cobriu o Tabernáculo, descendo pelos lados até o chão. Cinco formavam uma peça para cobrir o Lugar Santíssimo. Ligados por colchetes (de cobre). Cinco formavam uma peça para cobrir o Lugar Santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas..

A oferta pelo pecado opera duas coisas:
a- Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina. Seu governo e Sua pessoa.
b- Substituição – reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a sentença condenatória. A graça reina! Os benefícios desta oferta pelo pecado reservam-se apenas para o indivíduo que requer pessoalmente a libertação da sentença da morte, reconhecendo Jesus como o seu substituto que tomou o seu lugar no castigo divino (Gálatas 2.20).
O Tabernáculo, tipo não só de Jesus, como também da Igreja, foi completamente coberto por esta cortina de pelos de cabras. Assim o sacrifício de Jesus cobre completamente os que são dEle. Mt. 23.21. O homem é perdoado! Os pecados esquecidos!

4. As cortinas de linho fino, retorcido.
Estas cortinas só eram visíveis ao sacerdote do Lugar Santo. Representam as glorias de Cristo na ressurreição e de seus santos. O linho fino retorcido fala de pureza e justiça. Eram cortinas interiores, colocadas debaixo dos pelos de cabras. Assim que as várias cortinas formaram “um Tabernáculo”. 
a- Bordadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos querubins (Ex. 26.1-6).
b- Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbitos de largura quando unidas. Uma largura de 20 cúbitos cobriu o Lugar Santo e formou o teto; a outra, de 20 cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou cobriu a parede dos fundos. Só a parte do teto apareceu a vista.
c- O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus. Linho branco representa a perfeição de Cristo como Homem (Hb. 7.26).
d- Significado das cores:
1-AZUL – Cristo o celestial, de natureza divina;
2-PÚRPURA – Cristo o Rei;
3-ESCARLATA – Cristo o Sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor escarlata. Foi esmagado para fornecer o corante;
4-BRANCO – Cristo o Puro, Imaculado.
e- Significado dos querubins: A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são seres majestosos, domadores das forças da Natureza, engenheiros do Universo, executores da Vontade de Deus Ap 7 a 19; Mt. 13.41,42. São anjos. I Pe. 3.22. Assim representam a divindade de Jesus, o Filho do Homem. Na Palavra observamos os querubins de 4 faces: Ezequiel 1.5-10; 10.15; Ap. 4.7-8.
1-Face de leão – tipo de poder e gloria real.
2-Face de boi – Tipo de força para trabalhar e servir
3-Face de homem – Simboliza a simpatia e inteligência.
4-Face de águia – Voando as alturas; tipo do poder, a suprema percepção das coisas celestiais.

Todas representam Cristo como apresentado nos quatro Evangelhos:
a- Mateus apresenta Jesus como o leão da tribo de Judá, o Rei de Israel.
b- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo a humanidade.
c- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, amoroso e exemplo perfeito.
d- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando ao lugar de onde saiu, o seio do Pai.

Prof. Adaylton de Almeida Conceição 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Hospital do Homem

O Governo do Estado de São Paulo investiu R$ 2 milhões na compra de equipamentos de ultrassom, urologia, litotripsia (que destrói o cálculo renal através de ondas de impacto).
O Hospital do Homem ocupa uma área de 1,1 mil m².
A unidade reúne especialidades médicas como andrologia, patologias da próstata e urologia, além dos núcleos de alta resultabilidade (check-up) e de ensino e pesquisa.
O departamento de patologias da próstata é dividido em dois setores: diagnóstico e tratamento das DST, prostatites (infecções da próstata causadas por bactérias e vírus) e prevenção do HIV e HPV; e tumores (câncer e hiperplasia benigna da próstata).
Já na área de urologia, o Centro conta com profissionais de nefrologia (hipertensão renovascular e transplante renal), endocrinologia, neurologia (disfunções da vesícula, uretrais e incontinência urinária) e urologias geriátrica e plástica.

AJUDE A DIVULGAR, MESMO QUE VOCÊ NÃO RESIDA NA CAPITAL, POIS É PÚBLICO, E POR DESCONHECER OS SERVIÇOS, O USO TEM SIDO PEQUENO E NÃO JUSTIFICA O INVESTIMENTO

O Hospital do Homem funciona onde é o Hospital Brigadeiro, Av. Brigadeiro Luis Antonio, 2.651 - Jd. Paulista - São Paulo/SP
Telefones: (11)3289-2421; (11)3289-2421; (11)3289-2421; (11)3289-2421; Fax: (11)3284-8650

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

45 lições

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.


"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.

É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

“Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. Pode ficar bravo com Deus. Ele suporta isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DEUS E O CASAMENTO

“Se Jeová não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmos 127.1).

Realmente não há possibilidade de se estabelecer um casamento nas bases de Deus, se não sabemos o que é que o arquiteto tem para dizer acerca de pedir. Se queremos entender o plano de Deus para a família, devemos começar pelo segundo capítulo de gênesis. Ali encontraremos os detalhes sobre a instrução da primeira família (veja Gênesis 2.18-32).

A Solução da solidão

A criação do homem e a instituição da família ocorreram no sexto dia da semana da criação. A Palavra de Deus nos diz que no sétimo dia Ele descansou de toda obra que fizera. Mas, antes de descansar, “viu que tudo o que havia feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1.31). Contudo, em Gênesis 2.18, vamos encontrar o primeiro “não é bom”. Deus declara que não é bom que o homem esteja só. Creio que quando Deus disse isto, Adão gritou: “Amém, Senhor!”.
O casamento foi instituído por Deus para resolver o primeiro problema da raça humana: “A Solidão!” Imagine Adão em um ambiente perfeito, mas solitário. Ele teria perfeita comunhão com Deus e a companhia dos animais e das aves. Mas, a Bíblia nos diz: “Mas para Adão não se achou adjutora que estivesse como diante dele”. (Gênesis 2.20) Então o Criador tomou a iniciativa de solucionar o problema, criando outro ser semelhante ao homem, ainda que muito diferente deste.
Olhe o primeiro título que Deus deu a mulher foi “ajudadora”, pois esta é sua função básica. Esta palavra comunica a ideia de alguém que complementa outra pessoa, isto é, Eva seria absolutamente necessária para a realização total de Adão. E Deus une, “que lhe fora idônea”, isto é, alguém completamente adequado física, emocional, intelectual e espiritualmente para o homem.
Eva foi criada para ser a parte que faltava na existência da origem de Adão. O casamento começou a partir de uma necessidade básica de companheirismo e complementação. No plano de Deus o casamento foi instituído para que as duas pessoas possam viver completando um ao outro. Logo, quando vocês estão suprindo as necessidades físicas, emocionais, intelectuais e espirituais de seu conjugue estão sendo um. E quando não supres a necessidade de seu conjugue está só, como se fosse solteiro.
No versículo 22 de Gênesis 2, vemos como foi formada a mulher. O Senhor fez da costela de Adão uma linda mulher – uma companheira criada especialmente por Deus para o homem.
É interessante notar que a mulher foi tirada do lado de Adão, ou seja, de sua costela, para revelar sua dependência do homem. Ela não foi tirada da cabeça pois não é sua função dominá-lo; nem de seu pé pois não foi criada para ser pisada por ele, mas de seu lado, de sua costela, para revelar a responsabilidade e dever de marido em protegê-la e cuidá-la.

Uma só carne

Afim de que em nossos próprios matrimônios possamos compreender o significado do conceito de uma só carne, necessitamos compreender o plano original de Deus para o matrimônio quando Ele estabeleceu esta relação no jardim do Éden. O quadro do matrimônio segundo o propósito original de Deus se encontra em Gênesis capítulos 1 e 2. Deus criou à sua própria imagem e semelhança (Gênesis 1. 27). Adão estava integralmente realizado, contendo dentro de si mesmo todos os atributos que agora conhecemos como masculino e feminino (Gênesis 2.27; 5.2). Depois Deus pôs Adão em um sono profundo e tirou de uma costela ou “câmara” em Hebreu. Este vocábulo indica uma capacidade ou recipiente (Gênesis 2.21,22). Desta capacidade, Deus formou uma mulher e apresentou-os a ambos. Porém, agora eram DUAS pessoas, que juntas se fizeram UMA só, na qual Deus seguiu chamando Adão (Gênesis 5.2). Foi Adão quem chamou a sua esposa Eva. Ou seja, foi Adão que lhe deu o seu nome (Gênesis 3.20).
Adão e sua mulher foram criados para se complementarem e realizarem um ao outro.Gênesis 2. 18 diz que Eva era uma ajudadora idônea para seu marido. A expressão ajudadora idônea representa um auxílio ou ajuda, e deriva de uma raiz Hebreia que significa “rodear”. Juntos se fortaleceram e criaram uma unidade mais forte que qualquer um dos dois seriam individualmente, em uma forma muito parecida de quando os metais se combinam para formar uma reação mais forte. Posto que teriam a mesma natureza de Deus, era natural para eles serem amorosos e dadivosos um com o outro. O resultado de duas pessoas que se dão ativamente um ao outro, preferindo completamente ao outro, é a integridade e unidade da vida em uma só carne.

O Homem e a Mulher

A palavra “ishah” em Hebreu significa “mulher”, enquanto “ish” quer dizer “homem”. Alguém comentou que quando Adão viu a mulher que Deus havia criado para ele, então exclamou: ah!. Assim a palavra “ishah” pode indicar que a mulher se origina do homem, depende dele e o complemento.
Vemos que com as três palavrinhas de Gênesis 3.22 “e lhe trago”, temos o casamento. Foi Deus quem instituiu a família e foi Ele quem fez o primeiro casamento no o horto do Éden. E quando Adão viu sua noiva, disse: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Estas palavras na língua original comunicam uma tremenda expressão de êxtase e alegria. “Finalmente encontrei que me completa, que supre todas as minhas necessidades”

Quatro colunas de um lar harmonioso

Gênesis 2.24-25. “Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e serão uma só carne. E estavam ambos nus e não se envergonharam”.
Neste texto temos quatro colunas que são as bases de um casamento feliz. Cada uma destas colunas é extremamente necessária para que haja harmonia e felicidade no lar.

a. “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe”.
Ali está a primeira coluna. Para que o novo relacionamento fortaleça há necessidade de um “deixar” emocional por parte dos recém-casados. É fundamental que tanto o homem como a mulher corte ao cordão umbilical, rompam os laços de dependência emocional, proteção e sustento material. Contudo, depois de uma nova vida de casados assumem as funções de marido e esposa. Este “deixa” é tão importante que Deus o mencionou antes de falar na união matrimonial. Isto não quer dizer que os recém-casados devem abandonar ou deixar de respeitar ou honrar seus pais, mas que eles necessitam dar outro enfoque à vida, com o cuidado de suprir as necessidades um do outro. Isto quer dizer que se não estiverem dispostos a deixar, seja seus pais ou seus desejos pessoais, nunca poderão desenvolver a experiência de “se unirem”, que Deus planejou para o casal.

b. A segunda coluna está contida nas palavras “e se unirá à sua mulher”. A palavra “unir” significa “consolidar” e indica a natureza permanente do casamento. As duas pessoas estão unidas, apegadas uma na outra. Por isso é que qualquer classe de separação é dolorosa. No plano de Deus, o casamento era uma instituição permanente, “Até que a morte os separe”. Não até que a sogra os separe, não até que a amante os separe, nem até que a profissão os separe, nem até que o desacordo os separe, mas a morte.

c. Aos olhos de Deus, a união matrimonial é inseparável e isto nos leva a terceira coluna, expresso nas palavras: “E serão uma só carne”. Casamento significa unidade no sentido mais completo da palavra – espiritual, mental, emocional e física. É um processo que acontece durante toda a vida do casal. Unidade não significa conformidade ou uniformidade, porque o casamento une duas pessoas com diferentes bases, sentimentos, hábitos, dons e habilidades. Esta unidade não pode acontecer da noite parar o dia.
“Ser uma só carne” se refere à experiência sexual. Nós casamos no Registro Civil para cumprir com a lei. Casamos na Igreja diante do povo para suplicar as bênçãos de Deus e para dar testemunho público. Casamos na cama através do ato conjugal. Isto é a consumação do casamento. Esta experiência é reservada somente para duas pessoas que “deixaram” e “se uniram”.

d. Somente depois que o homem e a mulher “deixam” seus pais e assumem o compromisso de se unirem e tornarem uma só carne é que vem a intimidade. Esta é a quarta coluna do casamento. Ela está expressa nas palavras “e estavam ambos nus, e não se envergonhavam”. Na lista das prioridades Deus, a intimidade está em último lugar, porque antes dela o casal deve “deixar”, depois “unirem-se” e depois “serem uma só carne”. Esta ordem é importante e não pode ser mudada. A nudez de Adão e Eva não era simbólica, mas real.

Pr. Adaylton de Almeida Conceição
O autor é Professor, Jornalista, Teólogo e Psicanalista. Ex-Assessor Geral e Conselheiro da UNOY .
Amigo e Mestre. 
R.I.P.

O PERIGO DAS DROGAS

Por: Prof. Adaylton Almeida Conceição

O uso ilícito de drogas nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e internacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, entre os que figuram a falta de informação fidedigna sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo de drogas; ao caráter limitado das atividades preventivas (quase que inexistentes em nosso país), falta de um trabalho junto às comunidades, e a falta de consciência sobre a magnitude do problema dos estupefacientes. Geralmente destinas esse trabalho à área de saúde, onde se visa apenas o tratamento de álcool e drogas, esquecendo-se da prevenção.
A prevenção do uso indevido de drogas – mediante a sensibilização, a educação e a ação é fundamental para lograr deter o uso indevido de drogas e a criminalidade associada à mesma. Para aquelas pessoas que se iniciou no uso indevido de drogas, a educação brinda um caminho para uma intervenção e um tratamento com êxito, para sensibilizá-las sobre os riscos e perigos do uso indevido e continuado de drogas, e lhes ajuda a deixar seu uso.
Nos Estados Unidos da América, George Gallup, fez uma pesquisa e pediu aos adolescentes que mencionasse qual era a principal ameaça para sua geração. A resposta foi a seguinte:
1) O abuso de drogas - 35% ;
2) O desemprego -16%;
3) O abuso do álcool; e
4) A pressão dos amigos.
Por que um perigo de tamanha magnitude comumente é ignorado por nossos governantes Municipais, Estaduais e Federais?

O que é uma droga?
As drogas, “são quaisquer substâncias químicas, sólidas, líquidas ou gasosas que, ao serem usadas pelo indivíduo, alteram seu estado de consciência.” O resultado direto da droga se apresenta no cérebro do usuário, produzindo uma intoxicação, um estado mental alterado e, supostamente, “agradável”.
Hoje há diferentes classificações para designar a um “adito”. O que é um adito ou um dependente? O que significa adição? “Se uma pessoa orienta sua vida ao redor de determinada droga, se sente que não pode viver sem ela e se sofre sintomas físicos quando a droga lhe é retirada, poderia ser classificado como um adito”.
Podemos dizer que, “a adição é uma compulsão irresistível de usar uma droga cada vez com mais freqüência e em quantidades maiores, mesmo conhecendo os sérios efeitos físicos ou psicológicos e o dano extremo que resulta nas relações pessoais e no sistema de valores da pessoa”. O que diferencia a vítima, é o tipo de droga e o ambiente onde se usa.

Informando
Uma das melhores maneiras de prevenir o uso de drogas é assegurando-se de que a população esteja bem informada sobre o assunto. Até agora tem sido muitos os modelos de prevenção que têm colocado muita ênfase na informação e a mudança de atitudes, partindo de uma relação simplista e ingênua. Tal relação supõe que o incremento da informação sobre as substâncias e seus efeitos negativos, conduzirá ao fortalecimento das atitudes e, portando, das condutas positivas. Mas como se sabe, a informação por si só não conduz à mudança de conduta. Às vezes não é suficiente. Pensar que a conduta responde à racionalidade e que a pessoa simplesmente ao conhecer os riscos e seus custos mudará de atitude, é como omitir outros aspectos chaves que influenciam sobre o comportamento, tais como: nível emocional, história de aprendizagem, expectativa pessoais e sociais, etc.

Informar não é educar
Lamentavelmente, as campanhas costumam ser ações isoladas e fora do contexto, dirigidas a uma população heterogênea e realizadas à margem dos grupos organizados da comunidade, com um planejamento e direção centralizada, com uma grande mobilização de meios publicitários, propagandísticos e orçamentários.
Este tipo de ação costuma ter uma eficácia limitada já que seu impacto é de escassa duração. Os cidadãos não estabelecem relações causa-efeito e as mensagens correm o risco – por estar fora do contexto – de não ser efetivas. Se, além disso, as campanhas se limitam a dar informação simplistas do tipo negativo como: “Não às drogas“ ou “ A droga mata”, fica uma lacuna entre o informado e o que o público necessita saber sobre o tema.
Atualmente, nossa maior preocupação é de como conseguir que as pessoas – os grupos e as comunidades – adotem comportamentos saudáveis, principalmente no que se refere ao hábito de consumir drogas, em virtude dos problemas sociais que está causando. A tarefa não é fácil, já que implica na coordenação dos recursos teóricos e empíricos de diferentes disciplinas e profissionais e, sobre tudo, a adoção de mudanças políticas e sociais.
Se aceitarmos que a opção de consumir drogas não é uma opção exclusivamente individual, mas que o ambiente onde vivemos fomenta tais opções, a Educação para a Saúde não deveria ser apenas a de “fazer palestras”, como geralmente vem sendo feito em nosso país. As palestras tem sua importância e servirão como antecedentes a fim de sensibilizá-los para uma mudança de atitude. Também deveriam aplicar-se determinadas técnicas pedagógicas ou psicológicas orientadas ao individuo ou ao grupo. A Educação para a Saúde teria que ser uma tarefa de reestruturação ambiental e pessoal, o que permitiria que fosse mais fácil fazer opções saudáveis.
A chave para controlar o tráfico e o abuso de drogas, é reduzir a demanda, portanto a prevenção e a educação devem ser os pilares principais neste trabalho.

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O autor é Professor, Jornalista, Teólogo e Psicanalista. Ex-Assessor Geral e Conselheiro da UNOY (Escritório das Nações Unidas para a Juventude).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Que é a Igreja?

Igreja. Vemos e ouvimos esta palavra por toda a parte, mas seu significado é freqüentemente muito diferente daquilo que se pretendia originalmente. Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um belo edifício religioso em uma praça qualquer. Outros a usam para descrever uma organização religiosa mundial, completa com regiões, distritos e dioceses. As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus. Nesta postagem examinaremos o significado de “igreja” na Bíblia.

Igreja: O que significa?
Igreja é um edifício construído com blocos e cimento? Não. É um edifício construído com pedras vivas. "Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; na qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" (Efésios 2:19-22).
A palavra grega traduzida como "igreja" significa literalmente "chamado para fora, chamado", e assim se refere a um grupo de pessoas chamado para sair fora do pecado do mundo para servir ao Senhor. A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto impessoal. É um corpo constituído de componentes vivos. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode falar (Mateus 18:17). Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal do mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estude João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2; Colossenses 1:1-2).
Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo, da "Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8; 1 Coríntios 6:19-20).

A Igreja Universal e a Igreja Local
Algumas vezes a Bíblia usa a palavra "igreja" no sentido universal, isto é, para falar de todo o povo que pertence a Cristo, não importando onde ele possa estar. Jesus falou da igreja deste modo: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18). Ele não está falando apenas de uma congregação local, nem está falando de uma organização ou instituição mundial. Ele está falando de pessoas, pedras vivas, construídas sobre Jesus Cristo, a fundação sólida. Paulo falou da igreja, neste mesmo sentido universal, quando escreveu: ". . . Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo" (Efésios 5:23). Jesus é cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles lavados e purificados de seus pecados. (Efésios 5:26)
Freqüentemente, a palavra "igreja" é usada para descrever uma congregação local ou assembléia de santos. Note uns poucos exemplos: ". . . à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos . . ." (1 Coríntios 1:2); " E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mateus 18:17); ". . . saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles" (Romanos 16:5). Igrejas locais são o resultado da pregação do evangelho. Quando as pessoas obedecem a palavra e se tornam cristãos, elas começam a se reunir com outros irmãos na fé.

A Igreja: Organismo, não Organização.
A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece. (João 14:15, 23)
Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Colossenses 1:8, 24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são blocos ou pedras usados na construção da igreja. (1 Coríntios 3:10-15)
Muitas igrejas sugerem que a "igreja universal" é constituída de todas as congregações locais do mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num corpo local. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus primogênitos "arrolados nos céus". (Hebreus 12:23)

Descrições Bíblicas da Igreja que Pertence a Jesus
A Bíblia não usa um único nome exclusivo para a igreja. É errado, portanto, insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como "a igreja". (Atos 8:1; 9:31; Romanos 16:1)
Freqüentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é freqüentemente chamada "a igreja de Deus" (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5, 15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de "igrejas de Cristo" (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a "igreja dos primogênitos arrolados nos céus". (Hebreus 12:23)
Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.
O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nossa cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).
O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31). A idéia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo. (João 18:36) Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente. (Colossenses 1:13) Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade e inocência (Marcos 10:14-15) e sua santidade. (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21)
A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).
O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna. (João 10:27-28)

Nomes Humanos Causam Divisão
A divisão religiosa em nossa sociedade é vergonhosa. Muitas pessoas estão confusas num mundo com muitos nomes diferentes de igrejas. Alguns destes nomes honram certos homens, enquanto outros ressaltam pontos doutrinários específicos.
A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). "Não há salvação em nenhum outro . . . nome" (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10). Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que deveríamos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merece nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus são parte da igreja que pertence a Jesus.

­por Dennis Allan