Pesquisar este blog

VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

domingo, 8 de julho de 2018

PÁSCOA E BATISMO


Páscoa e Batismo


O ditado mais importante dos rabinos sobre a Páscoa é: “em toda geração, cada pessoa deve se ver como se tivesse saído do Egito”.


Isso corresponde ao conceito do Novo Testamento que cada pessoa deve se ver como se tivesse participado da morte e ressurreição de Yeshua (Jesus). Na verdade, o significado do batismo na água é participar vicariamente da morte, do sepultamento e da ressurreição de Yeshua (Romanos 6.4-5).



Por que o Novo Testamento escolheria o batismo na água como sua declaração de fé? Aos olhos de Deus, o êxodo do Egito e a ressurreição do Messias são um único e mesmo evento. Ambos os eventos ocorreram na mesma data.



João 20.1 – “No primeiro dia da semana … de madrugada, sendo ainda escuro...”



Êxodo 14.27 – “Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer…”



Aproximadamente às 5 horas da manhã do terceiro dia após a Páscoa, quando ainda estava escuro, o povo de Israel atravessou as águas do Mar Vermelho. Naquela exata hora, no terceiro dia depois da Páscoa, Yeshua ressuscitou dos mortos e saiu do túmulo.



Os filhos de Israel simbolicamente foram batizados nas águas do Mar Vermelho (I Coríntios 10.2). E todo cristão batizado participa simbolicamente da Páscoa de Israel (I Coríntios 5.7). As águas do Mar Vermelho e as águas do Batismo foram projetadas por Deus para ser uma experiência igual - tanto poderosa quanto libertadora. Pela morte e ressurreição de Yeshua, todo crente participa de sua própria libertação pessoal do Egito.



Páscoa e o Fim dos Tempos



Os rabinos também têm um ditado que diz: "a última redenção será como a primeira". Com isso, eles querem dizer que a vinda do Messias no fim dos tempos será semelhante à história do Êxodo do Egito.



Em “Páscoa: A Chave para Abrir o Livro do Apocalipse”, Dan Juster descreve muitos paralelos entre o livro de Apocalipse e o livro de Êxodo. As duas testemunhas (Apocalipse 11) são paralelas a Moisés e Arão. O faraó é paralelo ao anticristo. As pragas da tribulação são paralelas às pragas do Êxodo.



Israel permaneceu no Egito na terra de Gósen durante as Dez Pragas. O Senhor os protegeu. Por essa proteção, Deus demonstrou sua santidade e poder como testemunho para os egípcios. Assim será na tribulação: ficaremos protegidos pela graça de Deus como testemunho da verdade do evangelho para o mundo inteiro. Haverá “luz em Gósen” (Êxodo 8.23) no meio das trevas deste mundo.



Páscoa e Sionismo



É emocionante celebrar a Páscoa no Estado moderno e restaurado de Israel, após 2.000 anos de exílio. O reajuntamento de nosso povo à terra de Israel é um milagre ainda maior do que o próprio Êxodo.



Jeremias 16.14-15 – “Portanto, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que não se dirá mais: Vive o Senhor: que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas sim: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais.”



Que bênção incrível temos por ver esses diferentes níveis de revelação e milagres trabalhando juntos em um único plano!



A Testemunha da Páscoa



Hoje, em Israel, muitas famílias que celebram a Páscoa terão um parente que é crente em Yeshua. Ore para que tenham a graça do Espírito Santo, ao verem membros de suas próprias famílias que acreditam em Jesus e celebram a páscoa. Que o povo de Israel veja o cordeiro da Páscoa como um símbolo do Messias! Que os cristãos de todo o mundo vejam o significado de aliança e profecia na Páscoa!



Revertendo a Maldição



Dois mil anos atrás, nossos antepassados amaldiçoaram a si mesmos e a nós, rejeitando Yeshua e proclamando:



Mateus 27.25 – “E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.”



Pense no poder dessa maldição: Jerusalém e o Templo foram destruídos. Nosso povo foi expulso para o exílio e sofreu em todos os países.



No entanto, o sangue de Yeshua não foi concebido como uma maldição. Quão mais forte será o poder do sangue quando for proclamado pelo nosso povo como uma bênção? Romanos 11.15 faz a mesma pergunta: “...qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?” O mesmo poder que dispersou e destruiu operará para reajuntar e restaurar. Haverá ressurreição dos mortos, a unidade da Igreja, o ajuntamento dos santos e o Reino de Deus na terra.



Nós, judeus messiânicos em Israel, nos posicionamos com uma só voz para reverter a maldição. Nós proclamamos que o sangue de Yeshua estará sobre nós e sobre nossos filhos para o bem e não para o mal. Nós proclamamos o poder desse sangue para trazer bênçãos ao povo de Israel e ao mundo inteiro. Por favor, junte-se a nós para fazer esta declaração.

 Asher Intrater

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você é muito bem-vindo. Deixe seu comentário para podermos ir melhorando.