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VIDAS

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS













Pr. Adaylton de Almeida Conceição.

Texto bíblico: Mateus 25.1 – 13

Sobre esta parábola, temos muitas interpretações.

1- Foi dada a Israel, ilustrando os resultados para aqueles que aceitam ou recusam ao “noivo”, que é o Messias, o Cristo. Jesus teria ilustrado que Israel não se tinha preparado convenientemente para receber o Messias, e que isso equivalia a recusá-lo. Logo, aqueles convidados que não se tinham preparado convenientemente, teriam que ficar fora das festividades do reino.

2- Outros dizem que a parábola foi apresentada principalmente à igreja e que no seio da própria igreja alguns estarão prontos para a "parousia" ou vinda de Cristo, mas que outros não estarão prontos. Os que estiverem prontos serão “arrebatados”, ou seja, tirado deste mundo para o céu; enquanto que aqueles que não estiverem prontos, serão deixados para o período da grande tribulação. Essa é a chamado teoria do “arrebatamento parcial”

Jesus estava ensinando no templo sobre sua vinda (texto de Mateus 24), quando expos esta parábola. Ela ensina a grande necessidade da preparação do crente para a vinda do senhor. Tudo indica que a falta de preparação ou condições das virgens insensatas foram as que as deixaram fora do reino.

A - O PROPÓSITO DAS VIRGENS

Mat. 24.1 = “Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.”

“VIRGENS”. Alguns pais da igreja, que favoreciam o celibato, tentaram tirar proveito do termo: “virgens”, compreendo-o num sentido literal; ensinando que havia um privilegio especial para aqueles que levassem uma vida celibatária. É possível que o termo tenha alguma relação com a pureza necessária da igreja, mas vemos que também as insensatas são chamadas virgens.
Na parábola das dez virgens, Jesus usou uma ilustração de algo muito comum a seus ouvintes: a cerimonia de um casamento judeu, principalmente a parte da noiva, nos tempos bíblicos. A noiva bem vestida, acompanhada de virgens esperava na casa de seus pais a chegada do noivo. Todas as virgens conduziam lâmpadas acesas e uma reserva de azeite para os imprevistos (pois era comum o atraso dos casamentos). Os casamentos geralmente se realizavam quase sempre à noite. O atraso era maior quando o noivo vinha de longe. O noivo da parábola chegou à meia noite.
O noivo era chamado “esposo” (v.1). Porque entre os hebreus o noivado era a primeira parte do casamento, e apesar de que os noivos viviam em casa de seus pais e não tivessem nenhum contato marital, o noivado só podia ser desfeito com o divorcio. Por isso Maria é chamada “desposada” com José antes que vivessem juntos (Mat. 1.18), ou seja, eram noivos aguardando a segunda parte do casamento quando aconteceu o milagre da encarnação de Jesus.
“Tomando suas lâmpadas” (v.1). Cada qual era responsável por si mesma; todos aqueles que buscam as coisas espirituais devem tomar suas próprias decisões e devem preparar-se pessoalmente. Era impossível, depois da chegada do grande dia, no momento da crise, quando era a chegada do noivo, que alguém viesse pedir azeite emprestado a outro. A preparação espiritual é uma questão individual.
O propósito das virgens era sair ao encontro do esposo (v.1). Alguém previamente indicado, ao aparecer o esposo, dava o aviso: “aí vem o esposo”. Todas as virgens, com suas lâmpadas acesas saiam a encontrar a comitiva do noivo. Essas virgens eram conhecidas da noiva. Ao sair ao encontro do noivo com muita alegria, estavam anunciando que tudo estava pronto e que por parte da noiva não faltava nada, só esperava a chegada do noivo.

B - A DIFERENÇA ENTRE AS VIRGENS.

Inicialmente não se via nenhuma diferença entre elas, todas eram virgens, todas tinhas lâmpadas, todas estavam esperando o noivo.

1. A diferença não estava na aparência exterior, estava na alma, no caráter, e só foi visto depois da chegada do noivo. Por isso é que Jesus nos adverte no versículo 13. “Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.” No momento inesperado da chegada do noivo ficou claro que daz dez virgens, cinco eram prudentes, precavidas, sábias, vigilantes. Cinco eram insensatas, inconsequentes, negligentes. Tinham conhecimento do que ia acontecer mas não tinhm sabiduria para vigiar, velar e para preparar-se.

2. O azeite das lâmpadas (v;3). As lâmpadas representa a vida espiritual do crente. O azeite através da Bíblia é símbolo do Espirito Santo em sua missão de ungir, iluminar, suavizar, purificar, curar e proteger.
As virgens insensatas se criam espertas e prpradas para o encontro com o noivo, mas não estavam. Ainda que conduziam lâmpadas, não se tinham procupado com o combustivel que mantem a lampada acesa, o azeite,; ignoravam a natureza do uso da graça, não viam necessidade da mesma, decrararam ser uma coisa que na verdade não eram, e justamente nisso é que consistia sua insensatez.
“As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.” (v.4) Essas outras virgens tambel levavam lampadas, mas, além disso, não se esqueceram do azeite que era necessario para que as lampadas continuassem brilhando intensamente, e só assim suas lampadas teriam utilidade para que pudessem encontrar o noivo. A sabedoria desse grupo ficou demostrada por sua preparação.
“E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.” (v.5) Não sabemos o porque da demora de Cristo, mas podemos estar seguros de que nisso há propositos e significações que não nem reais. Pelo menos um desses propositos é que Deus está demostrando, atravez da historia da humanidade, a necessidade do homem voltar-se para Deus, pois só nele o homem estará completo. Mas essa demora nos leva a cabeçear e a dormir. Os prudentes compreende que esta vida está cheia de alegria apocalipticas, e que a qualquer momento Cristo pode aparecer.
“E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram. Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!” (v. 6, 7) A meia noite... um clamor... aí vem o esposo! O autor deste evangelho escolheu com maestria os seus símbolos. O clamor soou à meia noite. A noite fria e larga, e a hora das trevas já tinham chegado. Ninguém esperava que a cerimonia nupcial começasse tão tarde. A meia noite é hora de dormir, e não para cerimonias nupciais. Porem o noivo disse que viria em hora inesperada.
Suas lâmpadas. No grego a expressão é mais enfática. “As próprias lâmpadas delas”.. Esse versículo destaca a preparação individual. As prudentes, cada uma de por si, se prepararam cuidadosamente. Não poderiam arrumar as lâmpadas das insensatas, ainda que quisessem faze-lo. O cristianismo oferece uma salvação universal, é necessário que essa salvação seja aplicada individualmente. Durante o dia, tanto as virgens prudentes como as insensatas se assemelham: somente na hora da meia noite, quando soar o clamor é que se poderá fazer a diferença entre elas. “Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” Mat. 24.44..
“e prepararam as suas lâmpadas” v. 7. Isso significa que as colocaram em ordem, arrumando a tocha ou pavio, fazendo brilhar a luz.

“E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.” V.8,9

Essa negativa na resposta das virgens prudentes pode parecer desumana e anticristã, mas o autor deste evangelho queria ilustrar que as palavras de Jesus, nesta parte, ensina uma lição central, enfocada sobre a experiência humana, a necessidade da preparação. Todos os detalhes desta parábola são acrescentados com a finalidade exclusiva de enfatizar essa grande lição.
Por todos estes motivos, esta parábola ilustra a importância do individualismo no que concerte ao plano salvífico.
“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.“ v. 10. As virgens insensatas aceitaram o conselho. A indicação parece mostrar que elas realmente encontraram o azeite, mas o ensino claro da parábola é que isso só veio a acontecer muito tarde. A porta já tinha fechado. Alguns creem que originalmente a parábola terminava aqui. Vemos as cinco virgens insensatas do lado de fora. Do lado de dentro estava a alegria da boda. Aqui vemos que tremendo e espantoso é o gráfico de alguém quase salvo, porém perdido.” Elas clamaram dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos a porta.” Mas era muito tarde.
“Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço.” V.12. Vemos que a oração fervente, quando se usa no tempo certo pode fazer muito efeito; porém segundo entendemos por esta parábola, pode chegar um momento em que a oração, por mais fervorosa que seja, quando a porte se fecha, quando a morte separa o corpo da alma, nada poderá fazer.
Segundo o texto, as insensatas eram como desconhecidas, alheias, não havia mais lugar para elas.
A grande lição que temos aqui é que o momento da preparação é AGORA. Não devemos permitir que o sono espiritual domine nossas vidas. Até as virgens prudentes cabecearam e dormiram (v.5). A trombeta soará a qualquer momento anunciando a chegada do Senhor Jesus. No relógio de Deus é quase meia noite.

Pr. Adaylton de Almeida Conceição (Th.B. Th.D. Phy)

PARA REVISAR

1- Qual é a interpretação da parábola das “Dez Virgens” e sua reação com a igreja?

2- Comente a relação da parábola com a igreja.

3- Onde se encontrava Jesus quando pronunciou a parábola das Dez virgens?

4- Segundo o costume judeu, como era tipificada a presença das Dez Virgens?

5- Por que ao noivo se chamava “esposo”?

6- Qual era a distinção ou diferença entre as Dez virgens?

7- O que representa as lâmpadas na parábola das Dez Virgens?

8- Qual a relação entre o fato de que as virgens adormeceram a Igreja e Jesus?

10- Faça um breve resumo da Parábola das 10 Virgens.

Explique a relação do individualismo com a parábola das Dez Virgens

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