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VIDAS

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE

INTRODUÇÃO

Tiatira estava situada aproximadamente a uns 60 Km ao sudoeste de Pérgamo. É o menor povoado entre os sete mencionados como destinatários das cartas em Apocalipse.

Esta cidade começou como um povoado de guarnição, estabelecida pelos soldados macedônios de Seleuco I, um dos quatro generais de Alexandre o Grande.Estava situada na fronteira de Mísia, em poder de Roma desde o ano 190 a.C.

O inicio da religião em Tiatira é difícil de ser definido, pode ser que a mensagem do evangelho chegou ali como fruto do trabalho missionário do Apóstolo Paulo em sua terceira viagem, quando ficou por um período de dois anos em Éfeso, dando oportunidade a que toda a Província romana da Ásia ouvisse o evangelho (Atos 19.10). Uma moeda da cidade apresenta ao herói Tirimnos, nú montado sobre um cavalo, com um machado de guerra na mão. Acontece que, Apolo, o deus-sol, foi adorado sobre esse nome, Tirimnos. A religião de Tiatira era sincretista, no sentido que vários deuses eram honrados ao mesmo tempo, como é indicado pelas moedas da cidade.

Graças à “pax romanas”, aquele longo período de paz universal, lograda pelo domínio do império romano, Tiatira gozava de muita prosperidade porque era um centro de comunicação.

Atos 16.14 menciona uma mulher desconhecida que levava o sobrenome “Lidia”. Era de Tiatira, “uma vendedora de púrpura”, provavelmente prosélita à religião judia antes de escutar o evangelho através de Paulo.

É interessante notar que, o Senhor manda a carta mais longa de todas à igreja situada na aldeia menor e insignificante. Ele se apresenta em termos singularmente severos. Os versículos 18-19 indicam o que o Senhor detectou nesta e os versículos 20-23 indicam o que o Senhor detestou nesta igreja.

Esta talvez seja a carta entre as que encontramos no capitulo 2 de Apocalipse, pois enfrentamos o problema de ter pouca informação direta de Tiatira e que nos enfrentamos com uma série de quatro questões: 
1) Qual era a situação da Igreja em Tiatira? 
2) Quem era Jezabel 
3) O que ensinava? 
4) O que querem dizer as promessas que são feitas à igreja de Tiatira?

Tudo indica que o problema de Tiatira estava em uma ameaça que vinha de dentro da própria igreja. Havia um movimento interno, contrário à sã doutrina, dirigido por uma mulher a quem João chama Jezabel, que propunha chegar a um acordo com os princípios do mundo. A resposta do Cristo Ressuscitado foi inequívoca: O cristão não deve ter nada que ver com os acordos espúrios, contrários à Palavra de Deus.

A CARTA

V. 18 = “Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente”.

“Isto diz..” . O pecador indiferente das coisas espirituais, jamais poderá conceber a ira do “manso Carpinteiro de Nazaré”.

Apolo - deus sol
“...o Filho de Deus” (ho huios tou theou). Aqui Jesus se apresenta designando-se a si mesmo por este título como em João 11.4, e como afirma sob juramento em Mateus 26.63. “O Verbo de Deus” aparece em 19.13.Pela primeira vez nas cartas vemos que o nome daquele que fala é dado de forma explicita. A cidade ostentava um templo especial dedicado a Apolo, o “deus sol”.

“Seus olhos são como chama de fogo” (tous ophthalmous autou hös phloga puros). Esta frase fala da onivisibilidade de cristo, nada fica oculto aos seus olhos. Tudo indica que a mensagem parece ser tomada da mensagem angelical contida em Daniel 10.6, “o seu corpo era como o berilo, e o seu rosto como um relâmpago; os seus olhos eram como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés como o brilho de bronze polido;...” . Tudo parece indicar um discernimento penetrante sobre o verdadeiro caráter de cada cristão. Os olhos como chama de fogo pode significar duas coisas: A ira ardente contra o pecado, e a terrível penetração dessa olhada que despoja os disfarces e penetra até o mais intimo da pessoa.

v. 19 = “Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras”.

Depois de declarar seu pleno conhecimento, tal como o fez em 2.2, onde Cristo quer dizer que conhece as reais condições espirituais de cada um, a carta continua em termos dos mais altos louvores. O amor, a lealdade, o serviço, a constância da igreja em Tiatira convida a uma felicitação. Devemos observar que estas qualidades vão juntas. O serviço é a manifestação do amor, e a firme constância do produto da lealdade. O serviço, aqui neste texto é “diakonia” que indica toda classe de serviço prestado pela iglesia (aos pobres, enfermos, necessitados, como expressão do amor cristão), e não apenas o serviço prestado por um “diácono”, cujo título é derivado do vocábulo utilizado aqui neste texto.

O “amor” e a “fé” são a motivação do crente verdadeiro, enquanto que o “serviço” e a “paciência” são os dois resultados.

Notamos aqui nas qualidades uma espécie de paralelo com a igreja de Éfeso. Ali eles não toleravam a maldade, porem lhe faltava amor; Tiatira tinha amor, porém tolerava a maldade.

Muitas igrejas começam com muito entusiasmo, mas com o passar do tempo, vão diminuindo o fervor e a dedicação ao Senhor.

A advertência

V. 20 “Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos”.

Depois das palavras de animo e alento, Cristo tem que ocupar a maior parte do tempo expondo uma triste situação na igreja. É como se fosse uma igreja que qualquer pessoa que ali chegasse ficaria admirado com sua manifestação de fé, serviço, amor e sua aparente firmeza. Porém, apesar de tudo isso faltava-lhe algo essencial. Aos olhos humanos, tudo estava bem, mas aos olhos divino, havia algo que mereceu uma dura repreensão.

É possível que uma igreja esteja cheia de membros e visitantes, porque seus membros veem para passar uns bons momentos, desejar estar tranquilos e desejam aplacar sua consciência religiosa; pode ser que algumas igrejas não passem de um clube cristão-evangélico, onde se paga uma taxa em forma de dízimo e umas contribuições em forma de oferta para que o Clube continue funcionando. Essas pessoas não sentem que ali é onde se alimentam espiritualmente e onde aprendem através da Palavra de Deus a afastarem-se e livrar-se do pecado.

“toleras...” (apheis). Sabemos que este é um nome simbólico para uma mulher proeminente na igreja de Tiatira. Nesta igreja havia um permissivismo indulgente. Essa tolerância era devido a uma personalidade influente. A igreja tinha se esquecido do principio bíblico de 1 Timóteo 2.12-14.

“Jezabel” Se Lídia (Atos 16.14) teve sua parte na fundação desta igreja, outra mulher foi responsável pelo fracasso desta igreja. O nome, que é um epíteto por uma mulher de destaque na igreja, significa “desonesta”, “perjúrio”,

No Antigo Testamento, Jezabel era filha de Etbal, rei de Sidom (I Re. 16.13). Ao assassinar seu predecessor chamado Feles, ele usurpou o trono. A filha havia recebido o caráter feroz e sanguinário de seu pai (I Re. 18.17).

Tendo se casado com Acabe, como rainha, tinha direito para influenciar no governo segundo seus caprichos, I Re. 16.31.

Jezabel era adultera e feiticeira (2 Re. 9.22). Introduziu muita maldade em Israel (I Re. 21.25). Destruia aos profetas do Senhor (I Re. 18.4,13) mantendo a seu serviço os profetas pagãos (I Re. 18.19). Sendo assim, a carreira dessa mulher incluía imoralidade, feitiçaria e a matança dos servos de Deus. Era responsável pelo colapso moral e religioso de Israel, desviando o povo do verdadeiro caminho de Deus.

É pouco provável que este seja um nome real de uma pessoa, pois dificilmente alguém poria este nome em sua filha, pois conheciam a história da verdadeira Jezabel e o desastre que provocara à nação de Israel.

“… se diz profetisa”. Ele mesmo se autodenominava “profetisa”, não era alguém que Deus havia chamado e colocado na igreja. Nos dias de hoje, muitas vezes vemos aqueles “autoconvocados” para o ministério. Falam bonito, tem conhecimento, influencia seus ouvidos, mas não foram chamados pelo Senhor. Alguns até filhos de grandes líderes, mas sem o selo de aprovação do dono da Obra.

“…profetisa”. Através da Bíblia vemos que havia profetisas que ministravam entre os israelitas, Miriã em Ex. 15.20, Débora em Jui. 4.4, Hulda em 2 Re. 22.14. O uso do termo no N. T. se encontra em Lucas 2.36, Ana. Na igreja primitiva, as filhas de Felipe o evangelista profetizaram. Atos 21.8-9

“ensina” . Essa mulher ocupava um lugar de destaque na igreja de Tiatira. Ela é acusada de centralizar seus ensino em duas coisas: comer carne oferecida a ídolos, e cometer imoralidades.

Um dos grandes problemas na igreja primitiva, e que os cristão se enfrentara a diário, era o de carne oferecida aos ídolos. Quando uma pessoa fazia um sacrifício em um templo grego, o que se queimava no altar era a menor parte da vitima. O sacerdote recebia uma parte e o ofertante outra parte do animal. Essa parte era comida pelo ofertante e compartilhado com seu amigos.

O problema se complicava pois até mesmo a carne vendida no açougue podia ser que antes se houvesse consagrado a um ídolo.

A igreja não tinha a menor dúvida concernente a abstenção de comer coisas oferecidas a ídolos, pois essa havia sido uma das condições que foi apresentada à Igreja Cristã em Atos 15.29.

A proibição de comer carne sacrificada aos ídolos tinha um alcance muito grande pois contribuía para isolar os cristãos das ocasiões sociais com os não cristãos; quase que não podiam participar das festas ou de um banquete, nos quais pudesse participar os pagãos, pois certamente a comida havia sido previamente oferecida aos ídolos.

Aqui era onde entrava Jezabel. Lhes dizia aos cristãos que não tinha porque isolar-se da sociedade ou excluir-se dos grupos.

A outra parte do ensino de Jezabel não está tão clara. Se diz que ensinava às pessoas a cometer fornicação (v. 20). Sabemos que há uma ligação muito estreita entre a idolatria e a imoralidade. Isso também está diretamente ligada às doutrinas dos agnósticos, que ensinavam que com as experiências sexuais, se obtinham conhecimento, o que para eles era um meio de se obter a salvação.

Pode ser que o ensino de Jezabel fosse que os cristãos não tem necessidade de ser exclusivos em seu culto a Jesus Cristo e, sobre tudo, que não tem porque negar-se a dizer “César é Senhor”, queimar uma varinha de incenso.

A pretensão do Cristianismo não é que Jesus Cristo é um dos salvadores, nem sequer que é o principal de todos eles, mas que é o ÚNICO SALVADOR.

v. 21. “e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.”

O tempo é um tesouro. No Tribunal humano, uma confissão pode produzir castigo, porem nunca na área espiritual. O Senhor é longânimo para conosco, é paciente e não deseja que ninguém se perca.

v.22 “Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela”.

Um leito de enfermidade em contraste com o leito do aldultério. Aqui provavelmente esteja em foco o adultério espiritual; inclusive o comer coisas sacrificada aos ídolos e a fornicação. “Adulteram com ela”,no grego denota participação com ela em seus adultérios, no sentido de permiti-la ou anima-la a fazer. O castigo dela é diferente dos demais; enquanto ela será lançado num leito de enfermidade, seus filhos serão mortos (v.23), enquanto que os que participam nos pecados com ela serão lançados em grande tribulação. Mais uma vez encontramos a longanimidade divina, dando oportunidade ao “arrependimento”.

v.23 “e ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras”.

A falsa doutrina de Jezabel havia produzido uma prole de indivíduos contaminados por heresia e agregados à “família de infiéis”. Eles seguem os ensinos de sua mãe.

“ferirei de morte” (apoktenö em thanatöi) – É um hebraismo que significa “matar com pestilência” (veja Ex. 5.3).

Thánatos (morte) tem dois aspectos, físico e espiritual. Ao Senhor não lhe faltam os meios para castigar aos rebeldes.

“e todas as igrejas saberão”. O que expressa que todas estas cartas se destinam à igreja universal em todas épocas e lugares. Será tão palpável e visível como castigo de Deus que toda a Igreja o reconhecerá como obra de Deus.

“saberão que eu sou aquele que esquadrinha”. Implica uma cuidadosa investigação, não é por achismo ou suposição.Se usa em Ro. 8.27 em relação ao Pai; em I Co. 2.10 em relação ao Espírito Santo; em Ap. 2.23 em relação ao Filho.

“rins” (nefrus) Literalmente “rins”. Os antigos consideravam os rins como o centro das emoções, e o coração era o da inteligência.

“coração”. Algumas vezes esse termo indica os “pensamentos” e outras vezes “emoções”. Mas emquase todas as vezes que ocorre no N.T. está em foco a alma, o homem interior, em contraste com a pessoa física e seus atos, pois podem ser vistos por outros homens.

“a cada um”. O juízo de Deus sempre é perfeito. A pessoa não poderá esconder-se entre os membros da igreja, cada um é responsável de separar-se da má doutrina disseminada na igreja.

v. 24. “Digo-vos, porém, a vós os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei;”

Aqui Cristo se dirige a todos os fiéis que não se contaminaram com a malévola influencia de Jezabel.

“esta doutrina”. Não no sentido de pensamento bem formulados e ordenados, mas de conceitos falsos da profetisa que eram uma mistura confusa de filosofias e ideias raras concernente à vida humana.

“profundezas” (bathós). Segundo Tertuliano, Hipólito e Irineu, este era um termo favorito dos agnóstico e seus ensinos das coisas esotéricas. O agnosticismo, que cresceu muito no segundo século, costumava usar este termo, desdenhando aos demais que não o conheciam.

Deus tem Suas coisas profundas. E as revela a seus filhos dedicados os quais estão abertos ao ensino do Espírito Santo, I Co. 2.10.

“outra carga vos não porei;”. (ou-allo baros) Aparentemente uma referencia ao Concilio de Jerusalém (Atos 15.25), onde se utiliza a mesma ‘baros’ e se faz menção sobre os dois pontos nov. 20 (fornicação e idolatria), sem mencionar os outros,como afogados, etc. Era importante continuar observando as regras simples que haviam sido ditadas pelo Concílio de Jerusalém sobre a conduta das igrejas de origem gentío.

v. 25 mas o que tendes, retende-o até que eu venha.

“Redende-o”. (kratesate). Nos últimos dias desta dispensação, os crentes fiéis à Palavra de Deus nescessitam um esforços especial. Estão os que querem tira-la e substitui-la com falsa doutrina e comrpomisso com o mundo.

“... até que eu venha”. É importante observar o caráter escatológico dos últimos versículos desta carta. A”parousia” ou o segundo advento de Cristo está em foco.

Como aplicação podemos dizer que essa vinda envolverá o juízo, e que poderá acontecer em qualquer período da história eclesiástica.

v. 26 Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações”.

Govet diz que nem todo crente é conquistador, mas só aqueles que aguentam as aflições e as tentações desta vida. O fiel cumprimento das obras que Cristo tem para cada crente, é a prova de seu caráter cristão, Ef. 2.10.

As obras de Cristo são as que Ele entrega à seus filhos obedientes. O termo “até o fim”, nos fala de sua vida terrena. O crente é imortal, nesta vida, até que tenha terminado o prazo de vida que o Senhor lhe concedeu. A autoridade está relacionada com a vida durante omilenio Ap. 20.4,56.

v. 27-29  “e com vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro, assim como eu recebi autoridade de meu Pai, também lhe darei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito dia às igrejas”.

A carta de Tiatira termina com uma série de grandes ameaças e grandes promessas.

Aos fiéis se faz uma promessa dupla:

A primeira parte procede do Salmo 2.8-9 “Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão.Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”. Para os judeus, este era um Salmo messiânico, referente ao Messias conquistador que destruiria aos gentios e estenderia o domínio de Israel até o último da terra. Também tem sido uma das maiores inspirações missionárias da igreja cristã.

A segunda parte é a promessa da estrela da manhã.

A estrela era um antigo símbolo de senhorio (ver Numero 24.17 e Mateus 2.2). Também convém observar que o próprio Cristo em Ap. 22.16 é identificado como “a estrela resplandecente da manhã”. Para os povos antigos, a estrela da tarde simbolizava a morte, mas a estrela da manhã simbolizava vida e imortalidade.

O próprio Apocalipse chama a Cristo de: “a resplandecente estrela da manhã” 22.16. A promessa da estrela matutina e a promessa do próprio Cristo.

CONCLUSÃO.

Uma das coisas que aprendemos nesta carta é que a direção da igreja é dado aos ministros chamados por Deus e capacitado para o ministério. Lamentavelmente, em alguns casos, o ministério tem sido como um bem pessoal, familiar, e tratado como uma herança, o que tem levado a que muitos ocupem pastorado sem nunca terem sido chamados por Deus. As vezes bons filhos de pastores, bons ensinadores, mas sem o chamado pastoral. A Igreja deve ser dirigida com base nos ensinos baseado na PALAVRA DE DEUS.

O verdadeiro líder é aquele que tem autoridade sem ser autoritário.
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Pr. Adaylton de Almeida Conceição (Th.B.Th.M.Th.D.) RIP

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