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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Devocional - 29/06/2017

Vimos ali gigantes. (Nm 13.33)

Sim, eles viram gigantes, mas Josué e Calebe viram a Deus! Os que duvidam dizem: "Não poderemos subir". Os que creem dizem: "Subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela." Os gigantes representam, para nós, as grandes dificuldades; e os gigantes estão à espreita em toda parte. Estão na família, na igreja, na vida social, e até em nosso próprio coração; ou nós os vencemos, ou eles nos devorarão, como disseram aqueles homens a respeito dos gigantes de Canaã.
 
Disseram os homens de fé: "Como pão os podemos devorar". Em outras palavras: vencendo-os, ficaremos mais fortes do que se não houvesse gigantes para vencer.
 
Portanto, se não possuirmos a fé vitoriosa, seremos devorados, consumidos pelos gigantes que há em nosso caminho. Tenhamos o mesmo espírito de fé que havia em Josué e Calebe; vejamos Deus; Ele tomará conta das dificuldades. — Selecionado
 
É quando nos encontramos no caminho do dever que surgem os gigantes. Quando Israel avançou, pareceram os gigantes. Quando eles voltaram para o deserto, não encontraram nenhum.
 
Há uma ideia muito comum de que o poder de Deus na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades e dos conflitos. O fato, porém, é que o poder de Deus sempre traz um conflito e combate. É de se pensar que em sua viagem missionária a Roma Paulo estivesse, por alguma poderosa manifestação de Deus, livre das tempestades e dos inimigos. Mas, ao contrário, sua viagem foi uma luta dura e longa contra as perseguições dos judeus, contra violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno, e quando foi salvo, foi salvo nadando até à ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.
 
Era isto próprio de um Deus todo-poderoso? Sim, exatamente. E Paulo nos diz que, quando colocou o Senhor Jesus Cristo como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito; aliás, um conflito que nunca terminou, uma pressão que foi persistente, mas da qual ele sempre saiu vitorioso pela força de Jesus Cristo.
 
A linguagem em que ele descreve isto é a mais eloquente. "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
 
Que luta incessante! É impossível expressarmos em nossa língua a força das expressões do texto no original. Há ali cinco figuras seguidas. Na primeira a ideia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a uma distância razoável para que ele se livrasse. A tradução literal poderia ser: "Somos apertados de todos os lados, mas não esmagados".
 
A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, no entanto, avança; há luz suficiente para mostrar-lhe o próximo passo.
 
A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só: o divino Defensor está ao seu lado.
 
A quarta figura é ainda mais vivida e dramática. O inimigo o alcançou, feriu e derrubou. Mas não foi um golpe fatal: ele é capaz de levantar-se novamente. A tradução poderia ser: "derrubado, mas não derrotado".
 
A quinta figura vai mais além, e agora parece ser a própria morte: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus". Mas a vida de Jesus vem em seu auxílio, e ele vive na vida de Cristo, até completar o seu trabalho na terra. Sim, lugares difíceis são a própria escola da fé e do caráter. — Selecionado
 
 

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