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VIDAS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. A VIDA ETERNA, DE RENÚNCIAS!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES QUE PUDEMOS JUNTAR COM O AUXÍLIO DA BÍBLIA SAGRADA

LIVRO DO PROFETA OSÉIAS
CAPÍTULO 4 - VERSÍCULO 6 : 
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”.
O comentarista bíblico, com muita propriedade, tece as seguintes observações: A falta do conhecimento pessoal de Deus destruía os israelitas, não porque tal conhecimento se achasse fora do alcance deles, mas porque os israelitas rejeitavam deliberadamente a verdade que Deus lhes revelara através dos profetas e de sua Palavra escrita. Não são poucos os crentes que, por não conhecerem a Palavra de Deus, estão sendo destruídos pelos costumes mundanos. Ao invés de guiar o povo pelos caminhos da verdade e da justiça, os sacerdotes diziam apenas o que estes queriam ouvir. A classe sacerdotal não lhes censurava os pecados. Por causa disto, Deus castigaria tantos os líderes espirituais quanto o povo.
O espírito de prostituição, quer associado ao vinho velho, quer ao vinho novo (mosto), destruía o juízo e o discernimento dos caminhos de Deus. O vinho novo não fermentado (i.e., tirosh), em si, não deixa de ser uma benção. Esta palavra tirosh, no hebraico, geralmente se refere ao produto não fermentado da videira. Note-se que este tipo de vinho é o que Deus diz ser uma “benção”. (IS-65:8)
“Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto em um cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há benção nele, assim farei por amor de meus servos, para que não os destrua a todos“.
Os sacerdotes empregavam linguagem piedosa para enganar o povo, e desviá-lo da genuína adoração. Os falsos mestres sabem como empregar a linguagem bíblica para comunicar ensinos antibíblicos. Os crentes devem ouvir cuidadosamente o que se prega para que tenham condições de avaliar se os conceitos enunciados expressam realmente a verdade da Palavra de Deus.
Fazendo uso da hermenêutica, sem, no entanto, termos necessidade de uma exegese apurada, podemos comparar os acontecimentos de aproximadamente 700 anos antes de Cristo, o que quer dizer há quase três mil anos, com os dias de hoje sem que tenhamos necessidade de adequar quaisquer das colocações da época.
Segundo o comentarista: "...os israelitas rejeitavam deliberadamente as verdades que Deus lhes revelara através de seus profetas e de sua Palavra escrita."
O “pouco caso”, nos dias de hoje por qualquer tipo de ensino que queira se implantar nas Igrejas é notório. Mesmo, os poucos restantes, Homens de Deus extenuando-se para explicar uma das verdades mais claras da Bíblia Sagrada, ou seja: “A Fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus” o que quer dizer que a única forma que tem o cristão de edificar e aumentar a sua fé é “ouvindo” a Palavra de Deus. Onde temos possibilidade de ouvir a verdadeira Palavra de Deus?
Em cultos genuínos, em seminários, nas EBDs, enfim em toda a atividade verdadeiramente de ensino do verdadeiro Evangelho. É percebida a “olhos nus” a rejeição pelo ensino da Palavra em nossos dias. Temos a moda do “Evangelho Light”. Aquele que não exorta quando é preciso. Aquele que não ensina, portanto não edifica.
Muito comum também nos dias de hoje o “Evangelho da Auto-Ajuda”. Deus vai fazer, Deus quer fazer, Deus pode fazer, DEUS TEM QUE FAZER. Todas estas máxima são totalmente verdadeiras, desde que a recíproca, ou seja, o comprometimento também seja uma realidade.
“Estoura o cartão de crédito" que Deus vai fazer.
“Olha papa mulher do próximo” que Deus depois perdoa.
“Fala mal do irmão” que Deus não leva em conta.
“Bate pesado no Ministério" única e exclusivamente para fortalecer o seu “EU” porque tem mais tempo de Ministério, chegou lá no começo, conta com a benevolência do líder máximo, etc, etc, etc.
Sobe na plataforma (não altar, pois que já não mais existe fora de nós e sim está em cada um...) como verdadeiro artista de Jesus. Exorta, intimida, INTIMA. Se você não fizer isto........ (levante as mãos, dá a mão para o seu irmão) Se você não disser aquilo..... (glorifica, dá Glória à Deus, diga Aleluia!)
Parece-nos uma estória (é com "e" mesmo) que conhecemos tipo: Set! Junto! Morto! Anda!
A verdadeira adoração é como a autoridade, não se impõe, ADQUIRE-SE.
Situações como esta são uma constante em nossas Igrejas, nos dias de hoje e “passam batidas” aos olhos das lideranças, como se fossem o mais normal de tudo. Ovelhas que chegam machucadas, assustadas e que na continuação saem arrasadas, pois que, aquilo que vieram buscar, aquilo que estavam precisando, a maior das necessidades não lhes foi dada e sim uma saraivada de “pancadas” dadas por alguém que estava por conta só de “massagear” o seu “ego” e constatar que EU SOU O BOM, EU SOU A BOA, EU ESTOU COM TUDO.
Eu sou o bom, eu sou a boa PASSAGEIRO(A) para o INFERNO.
Eu estou com tudo PRONTO para passar a Eternidade com o Cão.
Voltando à nossa linha de raciocínio, os Sacerdotes da época, tal como hoje, eram coniventes com os descaminhos do povo e ainda “lhes passavam as mãos” sobre as cabeças, pois tal como hoje, repito, estavam mais interessados nas ofertas e dízimos, no número de pessoas do que apresentar-lhes o caminho da verdade e da justiça, pois isto poderia ir de encontro ao que o povo estava praticando e causar um “desconforto”, então melhor deixar como está.
O “espírito de prostituição” que campeava na época não era diferente dos dias de hoje e cabe aqui salientar que este mesmo espírito de prostituição não é só o “finalmente” da coisa em si. Todo o preparo e todas as situações que envolvem pensamentos e atitudes contrárias à doutrina de Deus é consequentemente “prostituição”. O olhar, o pensamento, ”a maquinação”, a palavra tendenciosa e porque não dizer maliciosa e de segundas intenções e muito mais, tudo isto é prostituição. E aí vem a melhor parte: A associação ao vinho, fosse ele qual fosse, o velho ou o novo. Existem estudiosos que se atém na orientação que o Apóstolo Paulo deu à Timóteo: “Não tomes somente água, mas mistura com um pouco de vinho, por conta da tua enfermidade do estômago. Estas palavras são motivo para ouvirmos: Se até Paulo mandava Timóteo tomar um pouco de vinho, porque eu também não posso tomar? “O meu povo peca por não ter conhecimento....” (e por conveniência). Paulo aconselhava ao discípulo a misturar vinho à água que bebia, pois as fontes em volta da cidade e que por conseqüência a abasteciam das águas necessárias eram muito ALCALINAS (continham álcalis, um elemento químico tal qual o nosso “cloro” de hoje que é acrescentado à água que bebemos mas em quantidade controlado, em grande quantidade fazendo com que a água fosse imprópria para beber tal a sua alcalinidade, de tal maneira que o “suco de uva” adicionado à água servia para “quebrar” esta alcalinidade que fazia “mal” ao estômago de Timóteo). E tal como hoje, ou hoje como ontem já não sei mais... as pessoas eram dadas ao vinho, justamente aquilo que a palavra condena.
....”Não seja dado ao vinho....”.
E vai aqui um grifo nosso. A intervenção de Jesus Cristo pelo seu povo, diante do Pai, acredito eu, deve ser tão grande, pois que se fossemos comparar as proporções, observadas todas as condições de qualidade e quantidade, as “anomalias” que hoje acontecem, em todos os campos, sejam eles humanos, profissionais, familiares, eclesiásticos, enfim todos eles, ultrapassam as de Sodoma e Gomorra em muito... de tal modo que, a meu ver, repito, o Senhor Jesus está a todo tempo pedindo ao Pai: Pai, ainda não. Vamos dar-lhes mais um tempo... Pai eu sei como eles são, Eu estive lá, alguns deles ainda tem chance, mas fico com medo do versículo de Ezequiel que diz: Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti: eis que vem. Vem a tua sentença, ó habitante da terra.
Dentro ainda do mesmo contexto, ou seja, o conhecimento, vemos nos dias de hoje uma verdadeira campanha, uma renhida batalha para desestabilizar e até mesmo achincalhar a personalidade dos teólogos. Vemos diversos pregadores, e muitos deles famosos, usar como “muleta” em suas pregações os estudantes de teologia. Sendo mais explícito, tais pregadores tentam dar consistência às suas pregações dizer que: O conhecimento não significa intimidade com Deus. Não basta ter só conhecimento, tem que ter espiritualidade. Não se pode julgar um irmão por que não teve acesso ao conhecimento. E por aí vai, mal sabendo este pregador que se ele tivesse tido oportunidade ou mesmo interesse em aumentar os seus conhecimentos, num seminário teológico, nem que fosse à nível básico, teria aprendido com a matéria chamada Ética (ministerial, pastoral, cristã.) que não se deve, ainda mais do alto de um púlpito, apontar e enumerar defeitos de ninguém, quanto mais, talvez, até de um próprio colega de “ministério”. Ouve-se muito hoje frases que contém as indicações: Porque os teólogos isto, os teólogos aquilo, não se levando em conta que estes mesmo teólogos são os responsáveis por eliminar de nossas Igrejas as afirmações tais como: "O cego por nome Bartimeu.." (bartimeu não é nome, mas uma indicação de Filho de Timeu - prefixo BAR, no aramaico)
-"Não cai uma folha da árvore se Deus não mandar? O cair é do homem, o levantar é de Deus?"
-"Vamos ficar todos no mesmo Espírito de Oração?" (espírito?)
-"Vamos ler em PRIMEIRA SAMUEL."
-"Abra sua Bíblia em PRIMEIRO AOS CORÍNTIOS."
-"A sombra de Pedro curava."
-"Paulo caiu do cavalo."
E aconteceria como se lê no Evangelho de João: Não haveria livros suficientes para se narrar todas as aberrações (não sejamos tão drásticos), ou melhor dizendo, todos os enganos à respeito da Bíblia Sagrada, se os nossos competentes e ungidos Homens de Deus aproveitassem o tempo em que estão “descendo a lenha” nos teólogos e fossem se informar à respeito de eventuais dúvidas ou incertezas que surgissem durante as preparações de suas pregações, preparações estas que particularmente acho que não existem pois as dúvidas que as vezes nos surgem à respeito das Escrituras Sagradas, surgem quando estamos lendo os textos que vamos fazer uso para as nossas pregações. Assim sendo os nossos Homens de Deus sobem às plataformas, fazem uso do púlpito, executam sermões contagiantes quanto às suas palavras bem postadas, enaltecendo a vida cristão, comprovando que Jesus Cristo é a razão de nosso viver, mais às vezes se deixam trair, porque acontece com eles o que está na Bíblia Sagrada quando diz: "Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus."
Gostaríamos de enfatizar que se tivessemos incentivado aos nossos irmãos a buscarem o conhecimento, a nação protestante não estaria hoje, tão refém de homens inescrupulosos, que pregam as maiores heresias, jamais vistas, adeptos de uma teologia da prosperidade que mandam dar a casa, o carro, a moto, todo o salário, enfim aquilo que eles conseguem fazer as grandes massas pensar que com aquele ato estarão “negociando” com Deus uma vida material melhor a partir daquele ato, induzido, e totalmente errôneo. Dou graças ao Senhor por nossa Escolas Bíblicas que nos ensinaram,logo em nossos primeiros passos, que com Deus não se faz escambo (se você não sabe o que é, vá procurar, porque talvez você esteja errando até hoje ao tentar fazer escambo com o Senhor). Notório é em nossos dias que quando somos descobertos nos bancos de nossas Igrejas, somos apontados (nós os teólogos) e durante todo o tempo da pregação ouvimos questionamentos à nós direcionados do tipo: Tem que tomar cuidado com o que vou falar porque está entre nós o teólogo Fulano de tal. Digo isto para os teólogos de plantão. E em outras situações inventando perguntas das mais escabrosas como se fossemos os verdadeiros escritores da Bíblia Sagrada e tivéssemos obrigação de saber tudo aquilo que foi escrito num compilado de milhares de anos (como temos vontade, nesta hora, de “mandar” o irmão ler Deuteronômio 29:29, mas...) com apenas quatro anos de uma cadeira de seminário. Cadeiras estas que forem usadas em dias frios, quentes, com chuva com sol, com fome, com sono, cansados por um dia de trabalho terrível, com preocupações, com toda a espécie de dificuldade possível e imaginável, mais com a gratificante certeza de a cada dia estarmos nos aproximando mais e mais do Senhor. O quatro anos de seminário, além das aulas normais, nos dá uma revelação, que comprovei pessoalmente e conversando com diversos amigos que já haviam cursado o seminário em outros tempos. O primeiro ano é uma fascinação,tudo é novidade,tudo é alegria, nada é empecilho, procuramos e buscamos estar sempre prontos para qualquer atividade até mesmo as extra-curriculares. Evangelismos em lugares distantes, cultos nos lares, visitações das mais variadas, nada nos tira a alegria e entusiasmo a destarte de toda e qualquer dificuldade. Chegamos à conclusão que o inimigo de nossas almas não tem nenhuma preocupação conosco, naquela ocasião, porque ainda não oferecemos verdadeiro perigo ás suas ações. Ele percebe que estamos somente maravilhados com o fato de estarmos cursando uma faculdade que “fala” das coisas de Deus e que muitos de nós irão parar no meio da caminhada, consequentemente como já dissemos não oferecemos nenhum perigo “às astutas ciladas do diabo”. Ao ingressarmos no segundo ano aí sim o inimigo se volta para nós com uma voracidade nunca vista,pois ele se da conta de que aqueles que passaram adiante já não são só soldados,mas aspirantes á uma graduação e que se seguirem adiante certamente lhe darão muito “trabalho” e é aí que vemos, como se diz no popular “o bicho bater a rabiola”. São tantas lutas, tantos obstáculos, para tentar nos desestimular e fazer desistir que muitos chegam a ter uma percepção prematura e vislumbrar que realmente são pura e simplesmente tentativas do inimigo de nos desviar de nossos objetivos. O “caído” tenta de todas as formas possíveis e imagináveis nos fazer desistir nos atacando em todos os campos possíveis das nossas vidas. No campo familiar, profissional, espiritual, sentimental, matrimonial (pois muitos entre nós são casados), enfim qualquer “brecha” que ele tiver vai tentar nos atacar. Do terceiro ano em diante as coisas ficam menos rigorosas. Não vamos dizer que ficam mais fáceis porque ele não desanima e não dá trégua, mas estamos sendo treinados á cada dia para lhe resistir e vencer cada obstáculo que ele nos impõe.Vem nesta hora as lembranças do início do curso, dos amigos que ficaram pelo caminho,alguns até que tiveram suas vidas ceifadas e deixaram saudades, outros que mudaram de cidade, deixaram suas igrejas, enfim toda a sorte de situações,dais quais nos damos contas e nos fortalecemos mais ainda.Chega então o quarto ano: Provas, trabalhos, TCC, formatura, festa, diploma, padrinhos, patronos, etc.
É um misto de muita euforia e apreensão porque estamos sentindo “um gostinho” de que tudo aquilo está próximo de terminar. As amizades, os compartilhamentos, as experiências espirituais tais como o sentir a presença do Espírito do Senhor em nossa sala de aula durante uma oração conjunta, os testemunhos de vitória dos companheiros, que nos fazem sentir como se fossem nossos, enfim uma série de fatos que vão com certeza deixar saudades. Por fim o curso termina. O grande dia, a formatura, a entrega do “canudo”, a presença dos amigos, dos pastores, da família, das esposas, dos filhos, dos pais, a festa.
Quatro anos de grandes lutas coroados com uma imensa vitória. Mas nos dias seguintes um vazio. Graças ao Senhor não chegamos a nos constranger muito, pois várias oportunidades aparecem, começando “tudo de novo”. São cursos extras, doutorado, mestrado, aulas que somos convidados a ministrar em escolas bíblicas e um eterno buscar do conhecimento, pois aquilo que aprendemos apesar de ter sido tão pouco ante a imensidão das coisas do nosso grande Deus, nos faz estar á todo tempo pesquisando e querendo saber mais e mais ````À respeito deste maravilhoso livro que é a Bíblia Sagrada e à respeito da Teologia desde Gênesis l:l até Apocalipse 22:20.
Você meu caro leitor, que nesta hora deve estar se questionando: Como um homem que se diz teólogo, pode ter errado na hora de falar à respeito dos livros da Bíblia, será erro de impressão? Uma nova tradução? Muito bem porque você reparou. Minha tradução não é diferente da sua não. Você está certo. Você não viu errado.
Não meu irmão. A explicação é bem clara. Fazendo uso da homilética, que é uma das matérias que aprendemos no seminário eu quero deixar um alerta para você que está lendo este simples relato. A Palavra de Deus nos diz em João 8:32: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Assim, ainda mesmo sem conhecê-lo, faço votos de que você conheça esta verdade pura e maravilhosa que é a Palavra de Deus e ela possa libertá-lo de todo e qualquer embaraço que possa se lhe opor durante a sua vida.
E para encerrar quero fazer uso do Livro de Apocalipse, o grande livro da Revelação que não termina no Capítulo 22 e versículo 20 e sim no versículo 21 que é um versículo que eu como servo do Senhor, que por sua grande misericórdia me concedeu a graça de concluir um curso de bacharel em teologia, o que me ajudou a ser hoje um Ministro do Evangelho quero deixar para que seja uma constante em vossas vidas. Que todos os que lerem estas simples palavras possam ter incrustados no coração o texto que diz: A GRAÇA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEJA COM TODOS VÓS. AMÉM - Apocalipse 22:21
por Pr. Roberto Camara

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