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VIDAS

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

CEM ANOS DE ENSINAMENTOS EQUIVOCADOS

“A HISTÓRIA DE JACÓ”

SUPERAÇÃO DESDE O VENTRE. AQUILO QUE A TRADIÇÃO, A HISTÓRIA E A BÍBLIA SAGRADA NOS MOSTRAM, MAS OS PÚLPITOS NÃO ENSINARAM.

...E aquele obreiro, durante a pregação, vira-se para o seu líder e diz em alto e bom som: Eis aqui um “Jacó”, um verdadeiro suplantador. Isto, no mínimo, nos moldes atuais, lhe renderia uns dois anos de “banco”.
Mas o que aquele obreiro estava dizendo, na realidade, segundo os estudos e a própria bíblia sagrada era que o seu líder era um que suplantava a todos os obstáculos que lhe surgiam com perseverança, altivez e atitude.
Da origem hebraica do nome Jacó que sugere calcanhar, da tradução que quer dizer suplantador (de superação) até a Israel, o príncipe que lutou e venceu, a história de Jacó, ou melhor, dizendo o nome Jacó, nos sugere uma das mais bonitas histórias da bíblia sagrada e nos dá margem a pensamentos quase que poéticos ao associarmos as situações acontecidas a textos da bíblia sagrada e fatos e acontecimentos do nosso cotidiano.
A negativa de seguir ao seu irmão Esaú após o reencontro nos reporta ao salmo primeiro: “Não anda segundo o conselho dos ímpios, no caminho dos pecadores.”
A sabedoria que lhe foi administrada pelo senhor quando do uso de galhos verdes de amendoeira, que ao serem raspados e colocados diante das ovelhas prestes a dar criar geravam ovelhas fortes mas malhadas, negras e salpicadas e que iriam, fazer parte do rebanho de Jacó, poderíamos até conjecturar estar aí o princípio do descobrimento do código genético, as cadeias de DNA.
A servidão de Jacó, a obediência em todos os graus de autoridades que lhe eram apresentados, ou seja, mãe: FAÇA O QUE EU MANDO. Pai: vai-te para a terra de teu tio. Tio: por ela então trabalharás mais sete anos... etc.
A sua imensa fidelidade, quando da sua declaração, após o episódio de Betel, quando prometeu que o senhor seria o seu Deus e lhe daria o dízimo de tudo. Alguns dizem ser uma fidelidade condicional, posto que existem muitas condições na declaração, tais como :
-Se tu fores.
-Se tu me abençoares.
-Se tu me deres.
Mas para quem havia passado a noite dormindo sobre um travesseiro de pedra, era um nítido sinal que aquele homem não tinha nada e que a partir daquele momento tudo que lhe viesse à mão seria de providência divina, então nada mais justo que, a partir daquele momento, dentro da sua fidelidade, dar ao senhor o dízimo de tudo.
O seu reconhecimento e agradecimento à fidelidade do Senhor, quando na passagem do vau de Jaboque, declarou: menor sou eu que todas as beneficências e que toda a fidelidade que tiveste com o teu servo; porque apenas com meu cajado passei este Jordão e, agora me tornei em dois bandos.
Tal afirmação nos solidifica ainda mais. Saber tudo o que o senhor pode fazer por nós, apesar de toda e qualquer adversidade. O que nos leva a valorizar ainda mais os nossos ministérios e saber que se estiver à frente da obra do senhor, com a perseverança de Jacó em suplantar obstáculos, com a conformação de que até por vinte anos tenhamos que servir, por conta de um objetivo, e que por fim estivemos apenas municiados de nossos cajados, sem qualquer estrutura material, o senhor com a sua fidelidade pode nos transformar em vários bandos, para honra e glória de seu nome, e que finalmente estejam sobre nós as bênçãos de Abraão, de Isaque e de Jacó. Amém
Não bastasse tudo o que já dissemos, ainda temos um homem que por muitos e muitos anos manteve a família unida. Apesar de os seus filhos, propriamente falando, não serem “modelo” de filhos, mesmo assim o velho Israel ‘apascentou’ o seu rebanho até o final e manteve a família unida, como se pode ver até nos últimos capítulos do livro de Gênesis.
E ainda assim podemos observar o seu “cuidado” quando, ao abençoar os filhos de José, trocou as mãos, abençoando o menor adiante do maior. Dá-nos a alusão ao cuidado do patriarca para que não acontecesse aquilo que aconteceu a Jacó e a Esaú, ou seja, fossem trocadas as bênçãos pelo fato de o abençoador no momento não estar enxergando, tal qual aconteceu naquela ocasião. Enfim ao final dos seus dias executa aquele cântico maravilhoso, descrevendo e abençoando à sua moda a cada um de seus filhos. Descansa finalmente “o príncipe” nos braços daquele que o guardou toda a vida e o fez suplantar todos os obstáculos e pisar a cabeça do inimigo com seu calcanhar, como se tem conhecimento desde a criação, desde o Éden. E finalmente temos a tradição do povo judeu que tem uma preocupação ímpar quanto aos nomes dados às crianças, preocupação esta que se reflete em declarar bênçãos a todo o tempo. Isto posto, em hipótese alguma teríamos uma criança com um nome que significasse: enganado, mentiroso, trapalhão, etc.
E finalizando iríamos ao lugar comum de dizer que as bênçãos da bíblia sagrada se referem a Abraão (pai de muitas nações), Isaque (riso, sorriso, alegria) e Jacó (suplantador, o que transpõe obstáculos).
Que o Senhor que é pai de todas e muitas nações possa colocar em sua vida todo o riso e alegria possíveis para que você possa suplantar todos os obstáculos que se apresentarem.

Deus seja conosco.
A paz do senhor.

Pr. Roberto Camara


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